20º DOMINGO DO TEMPO COMUM -ANO A
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
1ª Leitura: Isaías 56,1.6-7
Salmo Responsorial 66(67) R- Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
2ª Leitura: Romanos 11,13-15.29-32
Evangelho de Mateus 15,21-28
Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia.
22 Uma mulher Cananéia, vinda daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!” 23 Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24 Ele tomou a palavra: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25 Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: “Senhor, socorre- me!” 26 Ele lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27 Ela insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28 Diante disso, Jesus respondeu: “Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!” E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.
O assunto de hoje é a palavra de Deus ofertada aos pagãos. A maioria dos cristãos veio do povo pagão. Na primeira leitura, Deus diz a Isaías que “minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (v.7). O assim chamado “povo de Deus” não vai ficar sozinho da adoração a Deus. Todos os pagãos são chamados a prestar-lhe culto e a receber seus dons e a felicidade eterna.
Na segunda leitura lemos aquela frase maravilhosa que tanto nos anima: “Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (V. 29). Ou seja, Deus nunca vai voltar atrás depois que nos chama para uma vocação, para uma vivência em seu reino. “Agora alcançastes misericórdia”. Todos temos essa grande oportunidade da salvação e da felicidade eterna, sejamos nós bons ou maus. Aos maus, é claro, é necessária a conversão e a renovação dos costumes, a fim de que sejamos sempre agradáveis a Deus. Tenha certeza: Deus nunca desiste de nós. Nunca!
O Evangelho mostra que a cananeia, mesmo rejeitada socialmente, confiou na misericórdia de Jesus e foi atendida em seu pedido feito com muita humildade. Humildade essa que deve primar em nossas orações diárias. Não merecemos nada de Deus. Tudo o que recebemos dele é gratuito, é de graça, e talvez por isso receba o nome de “graça”. A cananeia sabia bem disso.
Confiemos sempre em Deus, por pior que esteja nossa situação, como neste tempo de pandemia. Ele nunca nos faltará, se formos pessoas de oração constante e perseverante e se estivermos lutando contra nossos vícios, pecados e más tendências.