LIVE SOBRE - Gerenciamento e Execução – Engenharia Geotécnica

ANTONIO EDUARDO POLISSENI

LUIZ ANTONIO NARESI JUNIOR

hjk-hskc-oob (2020-11-11 at 09:35 GMT-8)

LIVE ARQUIVADA


https://drive.google.com/file/d/1DLQw0nLvek8Z4X2yj_yVaeBuBXov9elP/view


Dia 11/11/20 ( quarta-feira) , as 14h a nossa apresentação na disciplina CCI 062- ANÁLISE DE RISCO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 

( TEMA : RISCOS GEOTÉCNICOS EM OBRAS DE ENGENHARIA: CAUSAS , CONSEQUÊNCIAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA RECUPERAÇÃO) .



LIVE SOBRE - Gerenciamento e Execução – Engenharia Geotécnica / Tema: Gerenciamento e Execução – Engenharia Geotécnica Horário: das 20h45 às 22h15 Convidado: Eng° Luiz Antônio Naresi Junior – Engenheiro da PROGEO Engenharia

Ocorreu nos dias 22 e 23 de outubro de 2020 será realizada mais uma edição da Semana de Engenharia Civil (SEMEAR) da Faculdade Metodista Granbery (FMG). Este ano o evento será em novo formato com palestras on-line.

A Semana contará com duas palestras por noite e será mediado pela empresa júnior, CONCEPT JR., na plataforma Google Meet.

Estão convidados para a SEMEAR os alunos da Faculdade, assim como de outras instituições, professores e profissionais já atuantes no mercado.

Os interessados que desejarem receber a certificação, será feito, ao final de cada palestra, a validação da participação para envio do certificado.

Confira abaixo a programação completa:

Curso de Engenharia Civil abordará o tema “Gestão e Execução de Obras” na SEMEAR

Nos dias 22 e 23 de outubro será realizada mais uma edição da Semana de Engenharia Civil (SEMEAR) da Faculdade Metodista Granbery (FMG). Este ano o evento será em novo formato com palestras on-line.

A Semana contará com duas palestras por noite e será mediado pela empresa júnior, CONCEPT JR., na plataforma Google Meet. Estão convidados para a SEMEAR os alunos da Faculdade, assim como de outras instituições, professores e profissionais já atuantes no mercado.

Confira abaixo a programação completa e não fique de fora!

- Dia 22 de outubro de 2020: 

Tema: Gerenciamento de Projetos aplicado em obras

Horário: das 19h às 20h30

Convidado: Eng° Lidian Marques - Gerente de Planejamento e Controle da Inter Construtora

Tema: Engenharia de Avaliações: Um mercado a ser explorado

Horário: das 20h45 às 22h15

Convidado: Eng° Guilherme Maranhão - Sócio da Maranhão Engenharia e Assessoria

- Dia 23 de outubro:

Tema: Gerenciamento e Execução – Engenharia de Poços de Petróleo 

Horário: das 19h às 20h30

Convidado: Eng° Janaína Vilella – Engenheira da PETROBRAS

Tema: Gerenciamento e Execução – Engenharia Geotécnica

Horário: das 20h45 às 22h15

Convidado: Eng° Luiz Antônio Naresi Junior – Engenheiro da PROGEO Engenharia

"Gerenciamento e Execução – Engenharia Geotécnica "

RESUMO:

O elevado grau de incerteza que caracteriza o Gerenciamento e a Execução de Obras Geotécnicas, devido à quantidade de variáveis, situações que por mais investigadas ou até mesmo pela falta de conhecimento e

complexidade que a engenharia geológica e geotécnica, pode muitas vezes acarretar problemas que afetam o conceito básico do projeto e até mesmo da estabilidade prevista inicialmente em projeto e como consequência afetar a segurança da obra implicando até mesmo na viabilidade econômica e técnica.

Neste conceito, surge a importância do gerenciamento de riscos para poder programar a execução de uma obra geotécnica que for concebida como ferramenta importante na identificação de possíveis eventos não previstos, 

estudo e mitigação das possibilidade e incertezas que obras geotécnicas envolvem e torna-se

instrumento no controle desde a contratação, no desenvolvimento do projeto de maneira a evitar a probabilidade de desvios de conduta, técnicos, segurança, ambientais e econômicos, visando a garantia da qualidade final da obra e durabilidade e segurança das pessoas e do patrimônio.

Deslizamentos com risco de acidentes com pessoas e ao patrimônio.

INTRODUÇÃO:

Entre a contratação da obra e a conclusão de um projeto, muitos podem ser os imprevistos e acontecimentos capazes de mudar os rumos de sua execução. 

Por isso, dentro da gestão de projetos geotécnicos, e o gerenciamento de riscos deve figurar como uma das principais preocupações dos gerentes e engenheiros envolvidos no processo da contratação até a entrega a obra.

Os insucessos empresariais associados ao desprovimento de uma gestão de riscos não costumam ser divulgados porém existem e trazem consigo perdas financeiras, processos criminais onde se comprovada omissão, negligencia, imperícia ou até mesmo imprudência na execução.

Os riscos do projeto geotécnico podem influenciar nos objetivos previstos para escolha de um projeto de fato eficiente, de forma a debater, negativa ou positivamente, sob as soluções técnicas apresentadas.

Para um problema detectado em uma obra geotécnica para uma mesma seção podem existir diversas soluções, desde apenas executar o retaludamento do talude introduzindo uma nova geometria, como aplicando biomantas, execução de telas metálicas contra quedas de blocos, execução de solo grampeado seguido ou não de concreto projetado, até mesmo situações mais conservadoras onde irá em determinada situação garantir a segurança de pessoas e patrimônios executando cortinas de concreto armada atirantadas. 

O planejamento começa pela escolha da correta contenção, onde a escolha técnica e econômica passa a fazer a diferença.

ANÁLISE TÉCNICA E ECONÔMICA DE ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

PUBLICADO NA REVISTA: FUNDAÇÕES E OBRAS GEOTÉCNICAS 

Engº Luiz Antonio Naresi Junior – Comercial da Progeo Engenharia Ltda, Belo Horizonte/MG – naresi@progeo.com.br

DSc. Marcos Porto – Coordenador da UNICID – Universidade de São Paulo - INBEC

Engº Thiago Abdala Magalhães – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG – thiagoabdala@hotmail.com

DSc. Crysthian Purcino Bernardes Azevedo – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG – purcino@etg.ufmg.br

RESUMO: Este artigo tem como objetivo desenvolver uma análise técnica e econômica de estruturas de contenção de maciços de terra com a visão das metodologias executivas e do orçamento envolvido a cada um dos tipos a serem estudados. Para isso, será realizada uma revisão bibliográfica dos tipos de soluções geotécnicas de contenções empregadas quando da implantação de empreendimentos de diversas naturezas. Para cada uma das técnicas que serão objeto de estudo do trabalho, serão apontadas as suas respectivas especificidades executivas e de orçamento, avaliando as vantagens e desvantagens da utilização destes métodos, de modo a compará-los e então, concluir sobre utilização de cada um dos métodos estudados.

PALAVRAS-CHAVE: estruturas de contenção, geotecnia, orçamento.

1 INTRODUÇÃO

As contenções são estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água, cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou equipamentos adjacentes, propiciando uma configuração de estabilidade ao maciço. São cada vez mais importantes para a implantação de empreendimentos de diversas naturezas, tais como: obras de infraestrutura rodoviária, ferroviária e hidroviária, obras de arte especiais, áreas de mineração, industriais, comerciais e residenciais, especialmente em áreas urbanas, onde há uma escassez cada vez maior de áreas para se construir. Além disso, as contenções se aplicam, muitas vezes, a obras emergenciais de prevenção ou recuperação após deslizamentos de terra. 

A escolha correta da solução a ser empregada é essencial para a segurança estrutural e a viabilidade econômica da mesma. Para isso, é necessário se estabelecer uma interface entre os conhecimentos geotécnico, estrutural, orçamentista e de produção a fim de se obter uma solução segura e com o melhor custo-benefício. Erros de dimensionamento, de projeto e/ou execução podem implicar em consequências muito sérias, danificando patrimônios, interrompendo vias e até mesmo perda de vidas humanas. Assim, as estruturas de contenção devem prezar pela segurança estrutural, otimização dos custos, duração por toda a vida útil da obra e pela geração do menor impacto ambiental possível.

Existem hoje muitas técnicas de contenção de terra sendo aplicadas no Brasil e a escolha do da técnica a ser utilizada envolve muitas variáveis, tais como o local da obra, o tipo de solo, estabilidade local e global do maciço, custo econômico, impactos ambientais, prazos executivos, altura da estrutura, cargas atuantes, localização do lençol freático, área disponível para a implantação e disponibilidade de mão-de-obra e equipamentos necessários, entre outras. Além disso, é importante lembrar que as estruturas de contenção devem se integrar o máximo possível com o meio circundante. Neste artigo, serão analisados alguns dos principais tipos de estruturas de contenção utilizados no Brasil, a saber: cortina atirantada, muro de flexão, solo grampeado, muro de gabião e contenção com tela de alta resistência.

O agravamento e aumento das ocorrências de deslizamentos nas grandes cidades estão diretamente relacionadas ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de áreas de risco sem o devido amparo técnico e aparelhamento urbano necessários. Assim, as estruturas de contenção se apresentam como soluções técnicas de engenharia de grande importância no processo de urbanização e criação de infraestrutura, despertando grande interesse pela realização deste trabalho de modo a contribuir com a escolha, concepção e execução destas estruturas.

O objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma análise técnica e econômica de diversos tipos de contenção de maciços de terra. Para alcançar-se o objetivo geral proposto será necessária a obtenção dos seguintes objetivos específicos:

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

Contenção é todo elemento ou estrutura destinado a contrapor-se a empuxos ou tensões geradas em maciço cuja condição de equilíbrio foi alterada por algum tipo de escavação, corte ou aterro (RANZINI, Stelvio M. T. et NEGRO JR, Arsenio. 1998). Assim, as estruturas de contenção são implantadas nos taludes, naturais ou não, a fim de garantir a sua estabilidade, seja oferecendo resistência à movimentação ou a ruptura, ou ainda reforçando o maciço de modo a resistir a solicitações que possam levar a instabilidade. Serão apresentadas cinco tipos de estruturas de contenção muito utilizadas no Sudeste brasileiro, as quais serão objeto de estudo daqui em diante neste artigo.

2.1.1 SOLO GRAMPEADO

Define-se solo grampeado como o resultado da introdução de chumbadores em um maciço de solo em corte, associado à aplicação de um revestimento na face do talude (ABRAMENTO et al., 1998). Segundo Mitchell e Villet (1987), a técnica de solo grampeado ou “soil nailing” se originou, em parte, da técnica utilizada na execução de apoios de túneis e galerias chamada NATM (New Austrian Tunneling Method) aplicada à Engenharia de Minas. O primeiro experimento com uma estrutura em solo grampeado em verdadeira grandeza foi realizada na Alemanha (STOCKER et al., 1979).

Nos Estados Unidos, SHEN (1981), sugere a existência do solo grampeado desde a década de 1960, porém a primeira aplicação registrada é de 1976, numa escavação para as fundações do Good Samaritan Hospital, em Oregon.

No Brasil, a utilização de contenções em solo grampeado tomou impulso apenas a partir da década de 1980. Os primeiros resultados de estudos em solo grampeado no Brasil tiveram início com a realização de um projeto executado pela FUNDAÇÃO GEO-RIO em 1992, no qual pretendia-se conhecer o comportamento mecânico e a natureza dos esforços induzidos nos grampos em um talude natural em solo residual não saturado, tipicamente tropical.

É um processo de contenção, permanente ou provisória, que consiste na aplicação de tela metálica ancorada no solo por meio de chumbadores, em espaçamentos previamente calculados, e revestida com concreto projetado. É um método de reforço “in situ” utilizado para a estabilização de taludes escavados ou naturais.

Os chumbadores, ou grampos, são compostos em geral, por barras de aço introduzidos no terreno em furo previamente executado por perfuratriz, envolvidos por calda de cimento em todo o seu comprimento e ancorados na superfície, devendo resistir basicamente aos esforços de tração, cisalhamento e momentos fletores. Os grampos não são protendidos e a mobilização dos esforços se dá a partir das movimentações da massa de solo. 

A distribuição dos chumbadores, isto é, a configuração da malha de chumbadores na face do talude a ser estabilizado depende, principalmente, da geometria do talude, das propriedades mecânicas do solo e das propriedades mecânicas dos próprios chumbadores.

A tela metálica deve ser aplicada em todo o talude com trespasse especificado em projeto. O concreto projetado de revestimento também deve ser especificado em projeto e deve ter resistência suficiente para resistir os esforços solicitantes oriundos da movimentação da massa de solo. Além disso, devem ser previstos dispositivos de drenagem eficazes de modo a dissipar as poro-pressões da contenção. 

Este método vem sendo empregado em taludes com diversas configurações, devido à sua facilidade executiva e eficiência. No entanto, sua aplicação apresenta maior viabilidade na estabilização de taludes de baixa inclinação, ainda que de grandes alturas. A utilização deste método em taludes de altas inclinações ou com profundas cunhas de deslizamentos requer a aplicação de chumbadores de grandes diâmetros e comprimentos, e em espaçamentos pequenos.

Figura 1 – Contenção em solo grampeado

2.1.2 CORTINA ATIRANTADA

Cortinas são contenções ancoradas ou apoiadas em outras estruturas, caracterizadas pela pequena deslocabilidade (RANZINI et al, 1998). As estruturas deste tipo podem ser construídas em concreto armado, concreto projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados, e ancoradas por meio de tirantes introduzidos em solo/rocha e protendidos com carga de trabalho apropriada, que transmite o esforço externo de tração para o terreno, através do bulbo. 

Este tipo de contenção pode ser de caráter provisório ou permanente. Sua aplicação é recomendada para cortes em taludes de grandes alturas e empuxos de terra e/ou solos com baixos parâmetros de resistência. Em certas circunstâncias é o único sistema de contenção exequível, podendo ser utilizada para conter solos, acima do N.A.. É necessário levar em consideração que esta solução pode interferir com terrenos vizinhos. As perfurações para instalação dos tirantes podem provocar recalques, as injeções para fixação dos mesmos e a protensão destes podem introduzir esforços horizontais nas fundações adjacentes. 

Figura 2 – Contenção em cortina atirantada

Aplicação de um tirante de cordoalha para carga de trabalho de 35 t.

2.1.3 GABIÃO

Os muros de gabiões (do italiano gabbioni = gaiolões) são muros de gravidade constituídos pela superposição de gaiolões de malhas de arame galvanizado cheios com pedras cujos diâmetros mínimos devem ser superiores à abertura da malha das gaiolas (RANZINI, Stelvio M. T. et NEGRO JR, Arsenio. 1998). 

As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade (Barros, 2005).

Esta solução é encontrada no mercado brasileiro em diferentes tipos e configurações. Os principais tipos são: colchão reno, saco e caixa. Os gabiões tipo caixa são os mais indicados para a construção de muro de contenção e são fornecidos em diversas dimensões, de acordo com a disponibilidade de cada fabricante. 

É uma peça com formato de paralelepípedo, constituída de telas em malha hexagonal de dupla torção que formam a base, as paredes verticais e a tampa. As paredes verticais laterais são presas à tela de base e às demais paredes por processo mecânico de torção ou por um fio em espiral contínua, o que garante perfeita união e articulação entre as telas. (Belgo Bekaert Arames, 2014)

No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos, com altura igual a 0,5 metros, que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões de compressão são mais significativas. Para muros muito longos, gabiões com comprimento de até 4,0 metros podem ser utilizados para agilizar a construção.

Figura 3 – Contenção em gabião

2.1.4 TELA DE ALTA RESISTÊNCIA

A contenção de taludes com utilização de telas metálicas de alta resistência vem sendo largamente empregada em taludes de grandes alturas e/ou com grande instabilidade. Esta técnica constitui uma contenção passiva, na qual as telas metálicas de alta resistência são fixadas por meio de chumbadores no talude. Geralmente, tem tido grande utilização na contenção de desplacamentos e quedas de blocos de rocha, no entanto, também pode ser utilizada na contenção de materiais de diversas naturezas.

Aplicação de tela metálica de alta resistência com apoio de guindaste

As telas de alta resistência são confeccionadas em malha hexagonal de dupla torção com arame de baixo teor de carbono revestidos com galvanização pesada com elevada resistência à tração e baixos níveis de alongamento e podem ou não serem fornecidas com camada adicional de PVC, aumentando a resistência à corrosão da malha.

As telas metálicas são ancoradas no talude por meio de chumbadores introduzidos no maciço, em diâmetros e comprimentos específicos para cada projeto, e por placas de ancoragem apropriadas. O perímetro de aplicação da malha é delimitado e reforçado com cabos de contorno fixados na ancoragem. Geralmente, as telas metálicas são aplicadas conjuntamente com biomantas de controle de erosão. São encontradas diversos tipos de telas no mercado, cada uma possuindo características de resistência e utilização próprias, dependendo do fabricante. As telas são comercializadas em rolos, facilitando o transporte e aplicação.

Figura 4 – Contenção em tela de alta resistência

Os riscos geológicos estão associados à zona de deslizamento em corte de estradas principalmente ao longo da rodovia Rio Santos, na região da Costa Verde próximo a cidade de Angra dos Reis. Estes deslizamentos estão associados em geral à declividade do terreno e o risco torna-se mais evidente devido ao intenso trânsito de veículos nessa rodovia.

2.1.5 TERRA ARMADA

A técnica de contenção chamada de Terra Armada ou Solo Armado consiste na introdução de fitas metálicas no maciço de solo. As fitas, que podem ou não serem nervuradas, são conectadas a painéis de concreto, que constituem a face do maciço (ABRAMENTO et al. 1998). 

A técnica foi desenvolvida em 1963, pelo engenheiro e arquiteto Henry Vidal, estando sob proteção de patente até o início da década de 1990. O primeiro muro em Terra Armada foi construído na França em 1965. Após isto, vários muros foram criteriosamente instrumentados e analisados de forma a validar esta metodologia, que hoje está sob domínio público e tem sido progressivamente utilizada no Brasil.

Visita Técnica com os alunos da disciplina do curso de Pós Graduação em Engenharia Geotécnica da PUC Minas.

Basicamente, esta solução envolve três materiais na consolidação do maciço: o solo, que envolve as armaduras e ocupa um espaço chamado “volume armado”; as armaduras em aço galvanizado ou alumínio flexíveis, que trabalham a tração e deve apresentar boa resistência a corrosão, sendo geralmente nervurada de modo a aumentar o coeficiente de atrito solo-reforço e melhorar a transferência de esforços; e as placas rígidas pré-moldadas de concreto ou flexíveis metálicas em formato cruciformes, que formam o paramento externo e prendem a armadura por meio de parafusos. 

A solução tem sido utilizada principalmente em obras rodoviárias e ferroviárias, geralmente nos aterros de encontros de pontes e viadutos, onde não se tem espaço para as chamadas saias, ou nos perímetros urbanos, onde os espaços são muito restritos e os prazos de execução das obras bastante curtos. Aterros em indústrias para contenção de encostas ou muros de arrimo são também aplicações comuns deste sistema. Devido à sua alta capacidade de suportar carregamentos, as contenções em terra armada são ideais para muros de grande altura, ou que estejam sujeitos a sobrecargas excepcionais. 

Figura 5 – Contenção em terra armada

3 ORÇAMENTO

3.1 MODELAGEM

Para efeito de comparação e detalhamento, serão propostos três modelos simulados, abordando todos os tipos de contenções aqui tratados. Para cada uma delas, será realizado um orçamento global de contenção para uma altura de 3,0 metros, de 6,0 metros e de 9,0 metros. Será admitido que todas as soluções aqui tratadas são de possível execução para a situação de contenção proposta. 

Para todas as contenções foram adotadas as soluções de projeto mais usuais na prática, considerando solo em características medianas de resistência e permeabilidade, tais como:

Peso Específico: 𝛾 = 18 kN/m³;

Ângulo de Atrito Interno: ϕ = 30º;

Coesão: c = 10 kPa

O nível d’água foi admitido inferior ao nível de implantação da contenção, não interferindo na mesma, e, portanto, não foram consideradas poro-pressões atuantes nesse maciço. As dimensões e especificações das soluções adotadas para efeito de orçamento são aquelas mais usuais nos projetos geotécnicos das soluções estudadas. Ressalta-se que todo projeto de contenção deve ser objeto de estudo especifico, sendo as características de projeto determinadas para cada solução.

Figura 6 – Talude típico suposto

3.2 ORÇAMENTOS

Para efeito de comparação, os orçamentos foram realizados com base na relação de custos de serviços dos sistemas SICRO2 do DNIT, mês de novembro de 2014, e SINAPI da Caixa Econômica Federal, mês de janeiro de 2015, ambos com preços de referência para o estado de Minas Gerais e preferencialmente nesta ordem. Na falta de preços nos sistemas dos órgãos acima mencionados foram adotados preços obtidos em empresas referenciadas na área.

Os custos referentes à instalação e manutenção de canteiro foram desprezados desta análise por tratar de itens presentes a todas as contenções. Os custos referentes à mobilização de pessoal e equipamentos também foi desprezada por envolver a especificidade de cada projeto e ser um item comum a todas as soluções estudadas. O custo indireto dos serviços, formulado pelo BDI, foi também desprezado por incidir sobre o preço direto de todas as soluções aqui comparadas. Então, de modo a comparar e analisar as soluções, os orçamentos serão realizados por metro linear de contenção.

3.2.1 SOLO GRAMPEADO

Para a execução de contenção em solo grampeado a geometria original do talude foi mantida, minimizando a movimentação de terra. Os chumbadores foram considerados com comprimento unitário de 8,0 metros para a contenção com altura de 3,0 metros e 12,0 metros para as contenções com 6,0 e 9,0 metros. A malha dos chumbadores foi adotada com 2,0 metros de espaçamento, assim como a malha, alternada a esta, de drenos barbacãs. Para o revestimento em concreto projetado foi adotada a espessura de 0,10 metros. Os drenos sub-horizontais profundos foram colocados a cada 5,0 metros com comprimento unitário de 15,0 metros. (Figura 7):

Figura 7 – Seção transversal típica da solução em solo grampeado

O preço orçado para a execução desta solução em um talude com 3,0 metros, 6,0 metros e 9,0 metros de altura foi de R$ 2.016,98, R$ 4.585,46 e R$ 6.589,46, respectivamente, para cada metro linear de contenção. 

3.2.2 CORTINA ATIRANTADA

Para a contenção em cortina atirantada foi proposta a solução ilustrada na figura abaixo, com a locação da cortina sobre o eixo central do talude original, de modo a minimizar a movimentação de terra e facilitar a execução. Os tirantes foram considerados com comprimento unitário de 10,0 metros para a contenção com altura de 3,0 metros e 18,0 metros para as contenções com 6,0 e 9,0 metros, incluindo o trecho ancorado. Os espaçamentos entre tirantes foram adotados iguais a 2,0 metros. A espessura da cortina foi adotada com 0,25 metros. Os barbacãs foram espaçados a cada 2,0 metros (Figura 8):

Figura 8 - Seção transversal típica da solução em cortina atirantada

O preço orçado para a execução desta solução em um talude com 3,0 metros, 6,0 metros e 9,0 metros de altura foi de R$ 3.772,68, R$ 11.341,25 e R$ 17.035,85, respectivamente, para cada metro linear de contenção. 

Cortina Atirantada é uma técnica de contenção que consiste na execução de uma “cortina” de contenção seja ela de concreto armado, projetado, parede diafragma ou perfis metálicos cravados, concomitantemente com a perfuração, aplicação, injeção e protenção dos tirantes. Este tipo de contenção pode ser de caráter provisório (subsolos) ou definitivo.

Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida ou solo que apresenta pouca resistência á sua estabilidade. 

O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando a retirada do solo em etapas, a fim de não por em risco a estabilidade do solo. No caso de perfis metálicos, a inserção de tirantes da-se após o cravamento dos mesmos e escoramento. O atirantamento é dividido em quatro etapas: Perfuração, instalação dos tirantes (monobarra ou cordoalha de aço), injeção da nata de cimento e protenção dos tirantes.

3.2.3 GABIÃO

Para a contenção em gabião foi formulada uma solução onde a largura total foi maior ou igual à metade da altura. O gabião especificado é do tipo caixa. Foi necessária, neste caso, a escavação de parte do talude, de modo a permitir a execução e posicionamento das gaiolas metálicas. Para isso, a escavação foi prevista, avançando além do eixo final do aterro com a mesma geometria inicial do talude, de maneira a conferir segurança à escavação. O muro foi previsto com inclinação de aproximadamente 5º em relação a vertical. (Figura 9):

Figura 9 - Seção transversal típica da solução em gabião

O preço orçado para a execução desta solução em um talude com 3,0 metros, 6,0 metros e 9,0 metros de altura foi de R$ 1.028,20 , R$ 3.254,06 e R$ 7.578,73, respectivamente, para cada metro linear de contenção. 

Mostrando o gabião do tipo saco, para servir de fundação para o gabião tipo caixa

3.2.4 TELA DE ALTA RESISTÊNCIA

Para a contenção em tela de alta resistência mantida a geometria inicial do talude. Após a regularização manual do talude, as eventuais depressões ou imperfeições devem ser preenchidas com concreto projetado. Os chumbadores foram considerados com comprimento unitário de 8,0 metros para a contenção com altura de 3,0 metros e com 12,0 metros para a contenção com alturas de 6,0 e 9,0 metros. 

Os espaçamentos entre os chumbadores foram considerados igual a 2,0 metros. Os drenos sub-horizontais profundos, com comprimento unitário de 15,0 metros, foram espaçados a cada 5,0 metros. A manta geotêxtil para controle da erosão deve ser instalada anteriormente à instalação da tela de alta resistência. Além disso, foram previstos cabos de aço de contorno, ancorados no talude, para melhor fixação da tela. (Figura 10):

Figura 10 - Seção transversal típica da solução em tela de alta resistência

O preço orçado para a execução desta solução em um talude com 3,0 metros, 6,0 metros e 9,0 metros de altura foi de R$ 3.499,88 , R$ 8.069,61 e R$ 11.742,70, respectivamente, para cada metro linear de contenção. 

3.2.5 TERRA ARMADA

Para a contenção em terra armada foi proposta a solução apresentada na figura abaixo. Foi necessária, neste caso, a escavação de parte do talude, de modo a permitir a execução do reaterro compactado e armado. Para isso, a escavação foi prevista, avançando além do eixo final do aterro com a mesma geometria inicial do talude, de maneira a conferir segurança à escavação. O aterro armado foi previsto com largura de 70% da altura do paramento (Figura 11):

Figura 11 - Seção transversal típica da solução em terra armada

O preço orçado para a execução desta solução em um talude com 3,0 metros, 6,0 metros e 9,0 metros de altura foi de R$ 2.347,97 , R$ 4.691,14 e R$ 8.383,78, respectivamente, para cada metro linear de contenção. 


4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados finais dos orçamentos encontram-se apresentados para as contenções com 3,0, 6,0 e 9,0 metros de altura (Figura 12, 13 e 14):

Figura 12 – Custos por metro de contenção H= 3,0 m

Figura 13 – Custos por metro de contenção H= 6,0 m

Figura 14 – Custos por metro de contenção H= 9,0 m

A comparação econômica entre as soluções estudadas está apresentada na Figura 15.

Figura 15 – Contenções: Custo por metro linear (R$) x Altura

A solução em solo grampeado se mostrou bastante econômica nas diferentes alturas de contenções estudadas, sendo uma das com menor custo linear. Além disso, destaca-se a possibilidade desta solução em se adaptar às condições locais, minimizando a movimentação de terra e maximizando a produtividade da execução. Outro aspecto interessante é a utilização de equipamentos leves e de fácil manuseio, que facilitam a mobilização e execução. A deformabilidade da contenção propicia resistência a recalques totais ou diferenciais. No entanto, não se apresenta como um solução técnica adequada em algumas situações, como em caso de solo argilosos, nos quais há pouco atrito solo x grampo grandes pressões hidrostáticas e em situações de grandes carregamentos. Além disso, nas situações onde os deslocamentos possam causar algum dano às estruturas adjacentes esta solução deve ser avaliada com cautela, devido a sua deformabilidade. A inclinação na qual a solução é executada, confere maior estabilidade ao mesmo tempo em que minimiza os movimentos de terra e as perdas por reflexão do concreto projetado. A utilização desta técnica se restringe a taludes sem presença de nível d’água ou ainda com rebaixamento do lençol anteriormente à execução da contenção. 

A contenção em cortina atirantada se mostrou a mais onerosa dentre as técnicas deste estudo nas diferentes alturas propostas. Esta solução se mostra inviável para pequenas alturas, nas quais outras soluções podem atender com eficácia por menores custos. No entanto, para grandes alturas de contenção, onde as cargas de empuxo do maciço são elevadas, a cortina atirantada se apresenta como uma solução geotécnica eficaz, resistindo a elevados carregamentos com pequena deslocabilidade e com altos fatores de segurança. É uma contenção que necessita de grande movimentação de terra, equipamentos pesados, de mão de obra especializada e de diversos materiais, implicando em uma obra complexa e com custo elevado. Além disso, uma contenção em cortina atirantada com grande altura pode exigir fundações mais complexas, como estacas, o que encarece esta solução. Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com grande carga a ser contida ou para solos que apresentem pouca resistência a estabilidade.

A utilização do muro de gabião como contenção se mostrou econômica, devido principalmente à simplicidade dos equipamentos e materiais envolvidos. Esta não é, no entanto, uma solução tecnicamente indicada para grandes alturas de contenção por não suportar grandes carregamentos. Destaca-se ainda que a durabilidade de uma contenção em gabião é bastante reduzida se comparada às demais aqui estudadas. Sua utilização se mostra competitiva para pequenas alturas e na utilização de soluções mistas de gabião e outra(s) estrutura(s) de contenção. As principais vantagens desta técnica são a elevada permeabilidade, que alivia empuxos hidrostáticos, a extrema flexibilidade, que permite a adaptação da estrutura às movimentações do maciço, e se integram facilmente com o meio ambiente. Além disso, a execução deste tipo de contenção é facilitada pelo fato de que o material de enchimento pode ser obtido no local da obra, a construção é predominantemente seca, pode ser executado com presença de água e por não necessitar de mão de obra especializada.

O uso de telas de alta resistência como contenção se mostrou onerosa, principalmente devido ao alto custo dos materiais e a necessidade de utilização de equipamentos e mão de obra especializada. Ainda assim, esta solução apresenta-se eficaz para contenção de grandes áreas, devido a sua praticidade executiva e grande resistência de contenção. Outro aspecto importante para esta solução é a capacidade de conter materiais de todas as características, incluindo os de 3ª categoria, sendo a mais utilizada neste caso. No entanto, ressalta-se que existem no mercado diversas configurações de telas, que podem implicar em custos menores ou maiores, viabilizando ou não esta solução. As principais vantagens desta técnica são o seu custo benefício para contenções de grandes áreas, dispensa a utilização de drenos superficiais tipo barbacãs, pode ser executada em presença de nível d´água, boa estética por ser praticamente invisível, rapidez de execução.

A contenção em terra armada apresentou custo por metro linear reduzido nas diferentes alturas de talude estudadas, se mostrando mais onerosa com o aumento da altura de contenção, justificado principalmente ao grande aterro do tardoz do paramento. É uma solução indicada para contenção de aterros construídos, devido sua metodologia executiva. Destaca-se que esta solução tem sido bastante utilizada devido a simplicidade e a rapidez de construção, já que maior parte do processo executivo ocorre por trás do paramento, sem andaimes e sem interrupções do fluxo de tráfego. As estruturas podem ser construídas a poucos centímetros das divisas e podem facilmente ser projetadas para seguir alinhamentos curvos dos traçados. A grande área de fundação e a flexibilidade do maciço possibilita suportar recalques diferenciais significativos, permitem adotar, em relação à ruptura do solo de fundação, coeficientes de segurança menores que os das fundações comuns. A articulação das escamas permite que elas se movimentem umas em relação às outras com deformações diferenciais da ordem de até 1:75. As principais vantagens desta solução geotécnica são: a elevada resistência interna do maciço, que confere ao conjunto significativa capacidade de resistir às cargas estáticas e dinâmicas, a confiabilidade da estrutura, que pode ser facilmente monitorada, a adaptabilidade, podendo ser utilizada em faixa de domínio estreita; taludes naturais instáveis; condições limite de fundação com expectativa de recalques significativos, e o aspecto estético, podendo atender a diversas exigências arquitetônicas. Devido a sua metodologia executiva, esta solução se torna competitiva para contenções de aterros, sendo pouco utilizada em outros casos devido à necessidade de grande movimentação de terra. As principais vantagens da aplicação dos de terra armada resultam da sua facilidade de montagem, mesmo em obras de grande altura, rapidez de execução, eliminação de andaimes, escoramentos e terraplanagens, elevada flexibilidade dos paramentos, não requer mão-de-obra especializada; requerem uma menor área de preparação; necessitam de menos espaços na frente da estrutura para operações de construção.

5 CONCLUSÃO

A escolha correta da solução a ser empregada é essencial para a segurança estrutural e a viabilidade econômica da mesma. As estruturas de contenção devem prezar pela segurança estrutural, otimização dos custos, duração por toda a vida útil da obra e pela geração do menor impacto ambiental possível.

Dentre as inúmeras técnicas de contenções existentes hoje, o engenheiro geotécnico deve ser capaz de diagnosticar os problemas existentes em cada situação, avaliar os riscos envolvidos e apontar a melhor solução geotécnica para aquele caso. A escolha da estrutura de contenção envolve muitas variáveis, tais como o local da obra, o tipo de solo, estabilidade local e global do maciço, custo econômico, impactos ambientais, prazos executivos, altura da estrutura, cargas atuantes, localização do lençol freático, área disponível para a implantação e disponibilidade de mão-de-obra e equipamentos necessários. Avaliando todas estas variáveis, o engenheiro deve optar por aquela solução que resulte em melhor custo econômico, assegurando a total segurança e durabilidade da estrutura de contenção.

Com a realização deste trabalho, buscou-se apresentar a metodologia executiva, os insumos necessários, bem como os custos envolvidos em cada uma das técnicas estudadas, podendo ser diferentes para cada projeto. A análise técnica, avaliando as necessidades e riscos de cada projeto, deve sempre preceder a análise econômica.

Entende-se ter colaborado com o meio técnico apresentando as principais necessidades, mecanismos de funcionamento e execução e custos envolvidos pela execução das estruturas de contenção estudadas, de modo a facilitar o engenheiro na concepção de soluções para os problemas reais de nosso cotidiano.

6 AGRADECIMENTOS

A todos que direta ou indiretamente participaram da execução deste trabalho, especialmente à Escola de Engenharia de UFMG e a Progeo Engenharia Ltda pela colaboração.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABMS/ABEF, (1997). Fundações: Teoria e Prática. Pini, São Paulo, SP, 2 ed.,751p. 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8964: Arames de aço de baixo teor de carbono, revestidos, para gabiões e demais produtos fabricados com malha de dupla torção. Rio de Janeiro, 2013

BELGO BEKAERT ARAMES. Gabiões Belgo – Informe Técnico. 2014

CORSINI, Rodnei. Sistema de contenção utiliza paramento de placas pré-moldadas fixado a tiras metálicas enterradas no maciço compactado. Revista Infraestrutura Urbana – Projetos, custos e construção. Edição 23. Novembro/2012. Disponível em: < http://www.infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/23/artigo276269-1.aspx>. Acesso em: 25/03/2015.

FEIJÓ, Rogério Luiz. Monitoração de uma Escavação Experimental Grampeada em Solo Residual Gnáissico Não Saturado [Rio de Janeiro] 2007 XIX, 157 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, D.Sc., Engenharia Civil, 2007) Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE.

GEOBRUGG. Tecco: Sistema de Estabilização de Taludes. Manual do sistema. Edição: 07/AR/DF. 14 de Junho 2004.

JOPPERT JUNIOR, Ivan. Fundações e contenções em edifícios: qualidade total na gestão do projeto e execução. São Paulo: PINI, 2007.

MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotecnia. 2ª edição. São Paulo. Oficina de Textos, 2010. 

Prefeitura do Recife. Diretrizes Executivas de Serviços para Aterros Reforçados. DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DE GEOTECNIA SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS. Documento nº VOL.3/ ES-C05. Ano 2004.

Terra Armada Sustainable Technology. Portfólio de produtos. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.terraarmada.com.br/produtos.php?x=249752> Acesso em: 31/03/2015.

https://www.researchgate.net/publication/323265952_Analise_Tecnica_e_Economica_de_Solucoes_para_Estabilizacao_de_Taludes/link/5a8afc2a458515b8af963dfc/download

O gerenciamento de obras geotécnicas pode ser visto como ameaças ou oportunidades, por isso o seu gerenciamento deve ser proativo é essencial em qualquer projeto para aumentar as taxas de sucesso, uma vez que não adianta apenas identificar os problemas, mas dar a solução em tempo e a hora e ainda ter a remuneração justa pela execução dos serviços gerenciando os eventos.

Essa gestão geotécnica acaba sendo de de riscos, no entanto, não é apenas uma ferramenta ou metodologia a ser utilizada em uma gama restrita de atividades em limitados segmentos empresariais ou organizações públicas, deve estender-se a qualquer atividade de curta ou longa duração. A experimentação da aplicação do gerenciamento de risco em empreendimentos reais é

altamente recomendável para que se possa, por exemplo, encontrar respostas aos desafios

impostos pelos nossos clientes.

No âmbito da engenharia civil, a construção de obras geotécnicas está relacionada com um

elevado grau de incerteza devido à complexidade e variabilidade geológica.

Desta forma, impõe riscos a todas as partes envolvidas como também àqueles não diretamente envolvidos no projeto.

Barreira dinâmica contra queda de blocos

Construção e montagem da da Barreira

Montagem de uma das primeiras barreiras dinâmicas executadas no Brasil

Como fazer o gerenciamento de obras Geotécnicas ?

1) Conhecimento do serviço :

Identificar o tipo de obra, compreender e analisar o projeto.

Fazer o levantamento de quantitativos independente da planilha existente para verificar todos os detalhes. 


1.1 Objeto:

Compreender o tipo de obra para a busca de recursos corretos a serem aplicados a execução das atividades.

1.2 Escopo de fornecimento :

Verificar no local da execução da obra o que os clientes iram fornecer, se existe acesso, se é possível chegar via terrestre, aérea, fluvial, se existe fornecedor de concreto no local, alojamento pronto, canteiro de obras, local para montagem de canteiro, analisar se passa dentro de propriedades privadas, particulares, se existe permissão para acessar o local da obra, qual a rotina de trabalho diária efetiva para se poder produzir.

1.3 Localização da Obra:

Estudar com os recursos atuais existentes, mapas, google earth, a localização das obras ou da obra de determinado local para poder analisar os locais de alojamento, pontos de apoio, fornecedores mais próximos, elaborar planos de emergência para a rotina da obra.

1.4 Prazo de execução:

Verificar se existe prazo de execução informado no contrato em função do porte da obra, 

2 Declaração de concordância:

É o gestor a partir do momento que analisado os projetos e as condições impostas pelo meio, público, privado e federal dar ciência deque esta de acordo com a solução técnica e concordar com a solução técnica comercial proposta, aceitando as condições da licitação, ou em tempo discordar tecnicamente ou comercialmente de algum processo que achar equivocado, não exequível tecnicamente ou até mesmo que não se aplique como rotina conservadora de uma obra.

3 Declaração de visita aos locais da obra:

Umas das coisa mais importante na gestão de gerenciamento e execução de obras e tomar conhecimento do problema em campo, e sentir as verdadeiras necessidade e dificuldades da obra geotécnica que se irá executar.

A visita a campo é uma oportunidade única de conhecimento de fato dos problemas e das dificuldades, sendo neste momento, uma forma de se tomar decisão da gestão e execução da obra se e factível da forma apresentada em projetos e nos memorias descritivos anexos aos projetos e da condição técnica e comercial, uma oportunidade para visualizar equipes, equipamentos, soluções e definir metas e estratégias tanto técnicas quanto comerciais.

4 Plano de Trabalho

Deve ser definido as estapas de execução da obra:

Exemplo: No caso se a obra for a execução de um solo grampeado para contenção de taludes, deve-se definir as fases executivas.

ü Mobilização;

ü Montagem do canteiro;

ü Serviços topográficos;

ü Escavação mecanizada;

ü Escavação manual;

ü Perfuração para grampos, chumbadores;

ü Injeção de calda de cimento para chumbadores;

ü Aplicação da tela metálica;

ü Concreto Projetado;

ü Aterro compactado;

ü Montagem de armação e forma;

ü Concretagem;

ü Concreto Projetado

ü Drenagem;

ü Desmobilização.

4.1 Logística das atividades

4.2 Prazo de Mobilização

4.3 Estratégia de mobilização

4.4 Estrutura da equipe

4.5 Cronograma físico

4.6 Histogramas

5 Metodologias executivas

6 Plano de ataque, plano de escavação, plano de concretagem, plano de protensão, etc

6.1 Sequência executiva dos serviços

6.2 Jornada de trabalho

7 Capacidade técnica da empresa

7.1 Registro no CREA

7.2 Atestados

8 Contratos semelhantes

9 Planejamento Executivo para Implantação de cortina atirantada dupla e divulgação a equipe de execução 

9.1 Caso real de obra

Futuros engenheiros conferiram na prática os cuidados necessários para execução de uma obra de contenção de grande porte. A troca de experiência com profissionais da MRS possibilitou aos acadêmicos entender a importância do planejamento, da confiabilidade e dos cuidados com a segurança em uma estrutura ferroviária.

VÍDEO DO YOUTUBE

Vídeo da obra

Caso de Obra:

Execução de paliçada provisória com estaca de eucalipto com manta de bidim para impedir a queda de finos carreada da escavação preservando o meio ambiente

Planejamento e Execução:

É provável que você já tenha ouvido frases como “obra não se termina, abandona-se”, “obra é dor de cabeça” ou “obra sempre atrasa e sai mais caro”.

Mas, por incrível que pareça, essas frases são mitos. 

Elas só se tornam verdade se a etapa de planejamento de obras não for realizada com o cuidado que merece.

Esse trabalho consiste em listar e planejar tudo o que envolve a obra. 

Porém, não basta colocar as informações no papel, o planejamento deve ser seguido e o acompanhamento deve ser realizado durante toda a obra, e atualizado sempre que necessário.

Qual a importância do planejamento para o bom andamento das obras?

O planejamento é importante para ter em mãos uma série de informações. Ele permite saber, por exemplo:

qual o prazo estimado;

qual o custo aproximado;

quais os possíveis riscos e ações que podem ser necessárias;

quando comprar os materiais e insumos essenciais para a obra;

quando contratar determinados serviços;

quantos profissionais atuarão diretamente na obra;

qual será o método construtivo utilizado.

Portanto, ao fazer um planejamento e segui-lo, atualizando-o sempre que o realizado for diferente do planejado, é possível identificar possíveis problemas, atrasos e gargalos, antes que esses tomem grandes proporções e a obra saia do controle.

Também é possível evitar falta de materiais no dia a dia da obra, assim como o tempo ocioso dos profissionais, situação que pode ocorrer quando os profissionais alocados na obra não receberam o devido direcionamento sobre as atividades ou quando estão sem as ferramentas, equipamentos e materiais necessários.

Definição de um canteiro de obras.

Estrutura modelo de Canteiro de Obras

Como ter um planejamento de obras completo e profissional?

Para ter um planejamento eficiente e completo, o ideal é contratar profissionais que possam tanto realizar a etapa de projeto e planejamento, quanto acompanhar o processo de execução da obra. 

Procure encarar essa contratação como um investimento, não como um custo, àquele famoso ditado popular que diz que “o barato sai caro”, sabe? 

Esse sim é verdade!

Conhecimento e experiência no assunto são determinantes para que a obra seja bem projetada, planejada, gerenciada e, consequentemente, tenha custos menores.

Logo, ninguém melhor que um profissional da área para tomar decisões e verificar a execução para garantir que as normas técnicas sejam cumpridas e o uso dos recursos sejam otimizados.

Vale destacar, por fim, que um planejamento eficaz é aquele em que as informações relevantes a cada membro da equipe estão facilmente disponíveis à todos.

Quais profissionais devem constar no planejamento de obras?

Equipe de Obra

Além dos responsáveis pela elaboração do projeto, planejamento e gerenciamento, há outros profissionais que são fundamentais em uma obra.

A importância da harmonia junto a fiscalização da obra sendo reciproco mútuo o respeito e interagindo como se fosse uma só equipe, trabalhando a favor da segurança do trabalho, respeito ao meio ambiente, a conduta do contrato e das normas técnicas.

A quantidade dependerá das definições do planejamento, do porte da obra e das atividades que serão desempenhadas. Entretanto, os profissionais mais comuns em campo nas obras são:

Arquiteto, engenheiro ou mestre de obras, responsável pelo gerenciamento; pedreiro (alguns dedicados à estrutura, outros ao acabamento, pintura etc.);

Ao contratar os profissionais e definir quantos e quais serão necessários, a dica é escolher os mais experientes e qualificados e que continuam investindo em capacitação. 

A opinião de pessoas que já tiveram experiências com estes profissionais também conta bastante, então não deixe de buscar essas informações.

Além da seriedade em seu ofício, um bom profissional utiliza os materiais e recursos disponíveis com maior economia e proporciona um resultado de maior qualidade. Mesmo que o valor do trabalho dele seja superior ao de outros, o custo final tende a ser inferior.

Como você pôde ver, uma construção ou reforma apresenta diversos detalhes e requer cuidados específicos, principalmente no que diz respeito ao planejamento de obras. Essa é uma das etapas mais importantes, pois pode resultar em uma obra bem-sucedida, econômica e no prazo correto, ou em uma obra atrasada, sem qualidade e com custo alto.

Então, que tal economizar tempo, dinheiro e energia nesse processo? Entre em contato com o Studio Ideação e descubra como podemos ajudar você.

ABERTURA DE ACESSO PARA EXECUÇÃO DE CAMINHO DE SERVIÇO PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS RAIZ 

Retroescavadeira chega a frente, a segregação homem máquina será garantida e executada, com sinalização vertical impedindo o trafego simultâneo de homem com a maquina de terraplenagem, sendo feita uma sinalização de corrente de plastico para limitar os trabalhos sendo autorizado pelo operador da maquina em contato visual se alguém for atravessar a plataforma de trabalho.

Retroescavadeira conquistando o caminho e serviço

Abertura do caminho de serviço coma regularização da pista para permitir a execução das estacas raiz na plataforma de trabalho.

Planejamento após a execução das estacas raiz da perfuração rotopercussiva dos tirantes passantes da cortina dupla.

Perfuratriz sobre estera, perfurando a plataforma ferroviária para a aplicação dos tirantes.

Lado esquerdo da plataforma ferroviária

Perfuratriz sobre estera, perfurando a plataforma ferroviária para a aplicação dos tirantes.

Lado direito da plataforma ferroviária

Vista da plataforma ferroviária com os tirantes passantes instalados e a proteção com calda de cimento da bainha do furo para garantia da tripla proteção contra a corrosão.

Detalhe do planejamento da execução da estaca raiz para execução das estacas em plataforma reduzida

Perfuratriz sobre esteira executando o furo para aplicação da gaiola de aço e injeção da estaca com calda de cimento

Onde não se conseguiu gerar uma estrada de serviço natural sendo executada a plataforma mínima de trabalho será feito uma contenção provisória para garantia do acesso do equipamento e a segregação mínima de 0,50 m a 1,0 m para passagem de pessoas sinalizando antes e depois para impedir o trabalho simultâneo de homens e equipamentos.

Execução da paliçada provisória para garantia da plataforma de trabalho mínima para aplicação da perfuratriz hidráulica sobre esteira para execução das estacas raízes e dos tirantes.

Execução da paliçada de eucalipto com estacas de eucalipto de 15 a 20 cm para permitir o aterro provisório da estrutura para receber o aterro que servirá de plataforma de trabalho para execução das estacas raízes e tirantes da obra, para servir de contenção provisória para o aterro que teve de ser conquistado para a execução da obra.

Detalhe da colocação provisória das estacas de eucalipto para confecção da paliçada provisoria.

Detalhe da proteção com geotêxtil bidim op 30 para evitar o carreamento do fluxo do material do aterro para permitira a execução da plaatforma sem que o material argiloso utilizado para aterro fuja durante a chuva entre a paliçada provisória.

Detalhe da plataforma de trabalho conquista para execução das fundações e dos tirantes de contenção.

Vista da plataforma sendo executada com estacas de eucalipto do lado da plataforma ferroviária servindo de morto pela ausência de ficha minima com cabos de aço transpassando o aterro e servindo de tirantes para evitar a contra flecha da paliçada provisória.

Escoramento adicional as estacas de eucalipto provisórias para evitar a contra flecha do aterro no caminho de serviço.

Treinamento de segurança e realização de DDS - Diálogo Diário DE Segurança especial para alinhamento das informações da obra

Projeto de andaime complementar feito para complemento do caminho de serviço na ausência de plataforma de trabalho

Resultado do andaime planejado para execução das estacas raíz

Detalhe da perfuratriz sobre esteiras furando diretamente contra plataforma enquanto se complementa a de andaime.

Escavação da 2a linha de tirantes em nichos alternados

Aplicação e Injeção dos Tirantes no Furo

Armação dos nichos alternados com engaste da ferragem superior

Execução de fechamento de formas com agulhamentos e escoramento da 2a linha de concretagem

Detalhe do caminho de serviço para permitir a entrada do caminhão de concreto e da bomba de injeção e concretagem da 2a linha de tirantes

Desforma da cortina e proteção dos barbacãs para aterro de tardoz da contenção com material pétreo e drenante a fim de evitar a colmatação dos drenos e garantira a eficiência do aterro de tardoz mesmo que com chuva caso ocorra agilizando o atendimento da emergência.

Detalhe da protensão dos tirantes para carga ativa de 35 t após a cura do concreto armado.

resultado final da cortina atirantada no 1o nível de serviço.

Vista da obra durante sua execução

Equipe de fiscalização da obra.

Todas as imagens desse trabalho possuem direitos autorais e precisam ser informadas a sua fonte.

Rotina de um engenheiro gestor de obras em canteiro de obras (trecho) / Gestão de Obras

https://revistaoe.com.br/luiz-naresi-sobre-a-rotina-de-um-engenheiro-gestor-de-obras/

Quem é Engenheiro de obras (Trecho) é aquele que executa obras de média duração entre 3 a 6 meses, responsável em fazer cumprir o contrato, poderá seguir esta rotina básica:

- Ter conhecimento pleno de um projeto, da obra a ser executada:

1) Planta Baixa

2) Seções

3) Topografias

4) Sondagens

5) Geotecnia

6) Fundações

7) Arquitetônico

Estudar todo o projeto antes nos permite entendimento da obra para planejamento, entendimento do escopo do serviço, conhecimento do contrato, sendo necessário e básico para se edificar qualquer obra de engenharia.

Isso é importante para que se possa tomar decisões corretas para dimensionamento de equipes, prazo de obra, custo programado de obra e para acerto correto nas decisões do dia a dia.

O Planejamento de uma obra é fundamental para elaboração de um cronograma acertivo, onde as produções dos eventos vem da expertise de cada empresa abordando linearmente todas as atividades da obra, desde a contratação, mobilização, serviços. Para isso é importante que se tenha em mãos antes da execução da atividade este planejamento, quanto mais detalhado melhor. 

Nele o engenheiro deverá ter o histograma de equipes para todas as atividades da obra contemplando as atividades do dia, da semana e do mês. 

O engenheiro deve diariamente estar acompanhando a produção real e ajustando ao planejado todas as atividades para aquele período perseguindo a meta real planejada sempre na expectativa de otimizar os resultados seja de prazo e qualidade, sempre sendo orientado por sua gerencia e mantendo a sua equipe direta informada dos eventos na busca de cumprir as metas traçadas. 

O engenheiro é geralmente um líder de sua equipe e lidera várias células de serviços distintos que fazem parte do objetivo de edificar a obra contratada seja ela qual for. Para isso deve saber separar suas equipes e definir os chefes das equipes para distribuidor os trabalhos. 

Para cada equipe é importante definir diretrizes claras e objetivas que não deixem duvidas as seus líderes diretos.

As equipes devem ter foco para atuar conforme o trabalho que o engenheiro repassou a ela. Lembrando que o engenheiro acaba sendo reconhecido pela sua equipe como um chefe ou cliente direto. 

O Engenheiro deve ter a capacidade de sentir na sua equipe que esta liderando com pessoas de expertises distintas, e perceber quais as pessoas de mais confiança, demonstrar respeito a todos agindo como um líder e não como um chefe, conversando com cada um com calma e respeito, passando as atividades planejadas por escrito e garantindo entendimento verbal da atividade planejada e ate mesmo adotando medidas mais rígidas e enérgicas sempre que for necessário de forma integra e correta sem expor as pessoas a falta de respeito ou ofensas, lembrando que o sucesso da obra dependera da boa formação e adequação da equipe durante a formação dela logo nas primeiras semanas. 

Devemos lembrar que o engenheiro é como se fosse um técnico do time, é o mesmo sempre deverá fazer ajustes quando for necessário para colocar ou substituir a posição de funcionários buscando a melhoria da obra adequando as atividade as pessoas mais eficientes. 

Como decorrência quanto mais pessoas boas jogando nas posições corretas teremos mais eficiência em uma obra.

Implantar o quadro de rastreabilidade do serviço:

•Os materiais são rastreados através dos registros utilizados em sua aquisição conforme descrito no manual do processo de compras.

• Os registros da execução dos serviços devem ser mantidos para possibilitar sua rastreabilidade.

Rotina de um Engenheiro Gestor de Obras

A rotina começa checando diariamente o seu ambiente de trabalho, escritório, áreas de vivencia, caminhos seguros, frentes de serviço, equipamentos, pessoal, se o local de trabalho esta limpo e organizado, perceber se as pessoas estão felizes e motivadas para trabalhar naquele ambiente de trabalho. 

É muito importante a gente trabalhar primeiramente onde a gente se sente bem, pois vivemos praticamente mais dias para o trabalho do que para a nossa própria família, então manter um ambiente motivado a todos é ótimo. 

A rotina de inspeção diária e muito importante, organização, harmonia, lixeiras bem dispostas e limpas, áreas externas livres de interferências, caminhos seguros, almoxarifados organizados e com seus materiais separados e etiquetados tenham uma organização específica de forma a se ter facilidade visual de se encontrar qualquer ferramenta ou material que se vá utilizar em uma obra , mesmo que seja um funcionário novo que não conheça muito a área. E promover ferramentas de fácil solução e "VER E AGIR" corrigindo imediatamente qualquer distorção encontrada.

Vídeo mostrando uma maneira fácil e objetiva de promover as correções e desvios em obras referentes a gestão de segurança.

É importantíssimo antes de se iniciar as atividades diárias que seja realizado um DSS (diálogo de segurança) onde em no máximo 10 minutos o engenheiro, líder de frente, encarregado ou técnico de segurança, descrevam com calma a rotina das suas principais atividades do dia , dos riscos envolvidos e das ações e atitudes que todos devem ter para garantir o trabalho seguro, minimizando os riscos de acidente e servindo de alerta para que ninguém se machuque na obra lembrando que a segurança do funcionário sempre deve estar em primeiro lugar a fim de minimizar o erro e cada qual ser responsável em 1o lugar pela sua própria segurança e ainda sempre que possível se preocupando com o colega do lado.

Equipe reunida para uma foto após o DDS especial em uma obra.

Antes de iniciar uma atividade na obra deverá ser realizado a análise preliminar de riscos conhecida resumidamente como - APR onde são identificados o maior número possível de riscos envolvidos nas atividades executadas em toda a obra do início ao fim e neste documento elaborado pela equipe responsável pela atividade são definidas as ações para minimizar ao máximo e até mesmo neutralizar quaisquer tipos de riscos.

Poderá ainda ser implantada a análise preliminar da tarefa - APT, que é um documento elaborado diariamente antes de cada tarefa com o objetivo semelhante da APR - Análise Preliminar de Risco, porém de forma simplificada e com visão somente da tarefa das atividades do dia.

Verificado todas as questões de segurança e meio ambiente da obra, atenção deverá ser dada a produção, de forma que se consiga a melhor produtividade possível (produzir ao máximo com menos recursos) sendo garantida a qualidade do serviço. 

Neste momento o engenheiro deverá ter conhecimento pleno do projeto e das especificações técnicas da obra / serviço que será executado.

Dentro o planejamento macro de toda a obra e do projeto, deverão ser elaborados planejamentos de rotinas com detalhamento para execução das atividades do dia.

Nesta atividade a presença e participação do chefe de produção e do encarregado da obra é fundamental, pois é este profissional que geralmente tem mais a experiência de como fazer as atividades especificas das frentes de serviço.

Quadro de gestão a vista.

O engenheiro deve como rotina acompanhar, orientar os encarregados de frente, verificar, conferir, checar todas as atividades das frentes de serviço da obra, garantindo assim que tudo esteja sendo realizado tudo conforme planejado e de acordo com o previsto em projeto, seguindo rigorosamente as especificações técnicas e com a qualidade da normas brasileiras regulamentadoras ou conforme o contrato, da melhor forma e com menor custo garantindo a execução da obra da forma como ela foi contratada, evitando proteger a empresa junto ao cliente de qualquer tipo de desgaste que possa não só primeiramente prejudicar a imagem do profissional e como consequência da própria empresa, evitando qualquer tipo de retrabalho por não cumprimento de qualquer que seja o detalhe contratual, seja técnico, de segurança, de planejamento, cronograma, meio ambiente e organizacional, pois o retrabalho tende a não ser remunerado e acaba tendo um custo adicional final superior ao contratado causando um prejuízo financeiro para a empresa e podendo até mesmo comprometer a qualidade e o prazo.

Verificar diariamente / semanalmente como está em relação aos recursos para evolução normal do histograma de mão de obra, materiais, equipamentos, ferramentas, garantindo em que nenhuma fase da obra ou frente de serviço seja impactada por falta de recursos materiais e pessoais.

A comunicação objetiva e de qualidade é importantíssima. Promovendo reuniões de alinhamento semanais com todos os lideres de equipe para definições com todos os seus pares internos interessados no bem comum do processo do projeto e da obra, bem como interagir de maneira ética, integra e transparente junto a seus clientes internos e externos.

Reuniões de alinhamento, integração e treinamento

Criar apresentações visuais claras e de boa qualidade contendo todos os problemas do dia a dia expostos, com objetivo de traçar soluções comuns com a participação da liderança, evitando ao máximo que ocorram qualquer surpresas não desejadas durante os eventos dos processo da obra.

Importante garantir o registro, com qualidade, dos principais fatos e evolução de uma obra. 

O relatório diário de obras e um documento importantíssimo, nele devem ser registrados as rotinas da obra bem como qualquer distorções não previstas que possa ocorrer . 

Um relatório final de obras contendo todas as informações de uma obra, projetos, cronogramas, ensaios, traços, fotos, tem grande valor, tanto para apresentar para os clientes bem como para acervo técnico e consultas futuras, sem falar que serve de aprendizado para melhoria continua das próximas obras.

Ter o sentimento de qual é o seu dever ? O que cada dia pede. E estar na obra agindo como se fosse o “dono da empresa”, e responsabilizar-se totalmente pelos resultados de uma atividade sob seu comando e ser exemplo de conduta não somente para a sua equipe como um exemplo de conduta para os seus colegas.

Pesquisar continuamente em relação a preços, controle de custo, buscando sempre a redução, é um fator fundamental para a melhoria do resultado de um empreendimento.

Pesquisar continuamente sobre novas tecnologias, processos, e novos equipamentos, com foco em maior produtividade e menor esforço físico para os funcionários e maior segurança do trabalho é um objetivo saudável a se buscar em uma obra.

O Engenheiro deve procurar estabelecer na sua equipe a importância da cultura de segurança e respeito ao meio ambiente

Implantar a cultura de segurança é essencial para a gestão da segurança do trabalho, mas principalmente para prevenção de acidentes. 

As leis em relação à segurança do trabalho nas empresas são bastante rígidas e o Ministério do Trabalho aplica multas e punições bem severas aos que não cumprem as medidas básicas de segurança. 

O mais importante e preservar as vidas humanas que estão em risco e os prejuízos com um acidente de trabalho são muito maiores que somente financeiros;

Além do trabalhador que perde a vida ou a saúde, sua família sofre, a reputação da empresa fica prejudicada e a confiança dos outros trabalhadores também é afetada.

Os engenheiros pelos motivos descritos acima já estão percebendo que mais do que atender à legislação, a atenção à segurança do trabalho deve ser uma medida estratégica que visa o fortalecimento da equipe e consequentemente o crescimento sustentável da empresa. 

O engenheiro deve motivar a sua equipe a tornar um ideal é que a segurança do trabalho se torne algo natural, onde as pessoas possuem a consciência de sua responsabilidade com sua segurança e dos outros. 

Buscar conscientização das suas equipes e a participação dos lideres de que essa atitude é fundamental para o sucesso de uma cultura organizacional da empresa.

O engenheiro deve estar motivado a cultura de segurança demonstrando que em uma organização ela representa as crenças, atitudes, normas e práticas de trabalho compartilhadas pelos funcionários e administração. 

O engenheiro deve estar motivando sua equipe a respeito ao meio ambiente, sempre buscando nos canteiro de frente uma forma simples de proteger os produtos químicos isolados em baias com acesso controlado.

Baia para principais produtos químicos instaladas no canteiro

Incutir na sua equipe de que todo funcionário desempenha um papel crítico na garantia da segurança de outros funcionários.

Essa deve ser a prática dos engenheiros junto a sua equipe, ainda mais nas que possuem muitas funções de risco, como construção civil, indústria, mineração, postos de gasolina, entre outros nichos.

Criar uma cultura de segurança no local de trabalho, requer uma abordagem de equipe e uma atitude proativa de todos para aprender com indicadores de condições inseguras.

Os programas de segurança baseados em comportamentos objetivam garantir que todos na organização adotem as melhores práticas no local de trabalho. 

Porém, a definição e os objetivos da cultura de segurança podem ser específicos para cada tipo de negócio, ainda que existam certos elementos críticos que são comuns em todas a categorias. 

Para uma cultura de segurança impecável, não se deve esquivar de fazer mudanças no sistema e criar práticas que encorajem comportamentos seguros. 

O retorno dos funcionários em relação aos riscos e comportamentos inadequados é extremamente importante para se estabelecer o que são hábitos seguros. 

É preciso aprender com erros, que oferecem oportunidades de aprendizado inestimáveis. E aumentando o engajamento dos funcionários, a identificação e remediação de riscos e riscos potenciais torna-se mais fácil e mais próxima de uma cultura de segurança ideal. 

Por isso eu gosto de motivar e animar os jovens estudantes a acreditar no seu potencial e seguir também a carreira de engenharia geotécnica e de fundações especiais, pois acredito no Brasil e na força da juventude, são mais motivos abaixo que lhe apresento a quantidade de inimagináveis possibilidades de serviço, trabalho que este campo da engenharia tem a oferecer.

O Engenheiro Geotécnico - Experiências e Vivências Práticas (Naresi) - Apresentação SIBRAGEO 2019

ENGENHEIRO GEOTÉCNICO, EXPERIENCIAS E VIVENCIA PRÁTICA - 

SIBRAGEO - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOTECNIA, DE 20 A 22 DE NOVEMBRO DE 2019.

Minhas Experiencias adquiridas como Engenheiro Geotécnico

Pode-se dizer que a carreira de engenheiro geotécnico existe há mais de 80 anos.

Os 15 Mandamentos da Engenharia Geotécnica ...

01º Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental, viverás fora de casa !

02º Não verás teu filho crescer, quando perceber ele já se mudou de casa !

04º Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera e ficara obeso e fará bariatrica.

03º Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

06º Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos, fara transplante capilar e passará tinta no cabelo;

05º A pressa será teu único amigo e as tuas refeições principais serão os lanches, quentinhas, bandecos, as pizzas e junk food em geral.

09º Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único, segurança, planejamento, produção, projetos.

07º Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho, em diversos momentos será chamado de louco; 08º Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás e sonhará com os problemas de obras;

11º A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te farás mais efeito; passarás a utilizar calmantes;

10º As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que entendem de Engenharia e as que não entendem. E verás graça nisso. 12º Happy Hours, congressos, palestras, simpósios, eventos serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.

15º E, o pior… Inexplicavelmente gostará de tudo isso!!!

13º Terás sonhos, com cálculos, taludes rompendo, acidentes e falhas geológicas, fornecedores, e não raro, resolveras problemas de trabalho neste período de sono. 14º Exibirás olheiras como troféu de guerra.

O marco inicial de sua história se deu em 1925, com a publicação do trabalho Erdbaumechanik, que lançou as bases do conhecimento em Mecânica dos Solos.

O livro foi escrito pelo austríaco Karl von Terzaghi, considerado o pai da Engenharia Geotécnica.

Ao longo do tempo, essa área do conhecimento cresceu, absorvendo a Mecânica das Rochas e a Geologia aplicada à Engenharia.

Hoje sou especializado em Geotecnia, Gerente Técnico Comercial da Progeo Engenharia professor da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e membro da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica), Clube de Engenharia de Juiz de Fora, Engenheiro Civil, Pós Graduado em Geotecnia, Engenharia de Segurança do Trabalho e Analista Ambiental.

O campo de atuação do engenheiro geotécnico vem se ampliando cada vês mais.

Geotecnia Ambiental

Uma das áreas que vem ganhando atenção é a geotecnia ambiental, com atribuições de investigação do nível de contaminação de solos, construção da infraestrutura de aterros sanitários e elaboração de projetos de tratamento dos terrenos – trabalho importante em tempos de expansão das fronteiras imobiliárias na direção de antigas regiões industriais de grandes centros urbanos.

Aterro Sanitário. Terreno com presença de resíduos sólidos.

Área com contaminação por combustíveis.

Nota: A geotecnia é uma das especialidades mais complexas da engenharia civil. Existem muitas outras atribuições que este profissional pode exercer que não foram contempladas no presente artigo.

Mistura de solo in situ: 

O processo de Mistura de solo in situ (Cutter Soil Mixing - CSM) consiste na construção de um painel impermeável in situ, de geometria igual à de uma parede diafragma, onde o solo é utilizado como material de construção.

Geoconfinamento de áreas contaminadas...

É uma tecnologia de controle de propagação de contaminantes para a superfície do solo, subsolo e águas subterrâneas, aplicada em aterros sanitários e áreas contaminadas.

Pode ser associada a outras soluções geotécnicas Tais como :

Sistemas de cobertura;

Painéis de geomembrana;

A construção de barreiras de baixa permeabilidade em um perímetro para isolamento / estabilização de uma massa contaminada inteira, pode ser executada por paredes diafragmas, misturas de solo de in-situ ou jet grouting, injeção de consolidação de calda de cimento dentre outras. 

Além da Construção Civil, o setor petrolífero do País tende a ser um pólo de atração de engenheiros geotécnicos, dada a expansão das atividades de exploração de óleo na costa nacional.

No segmento imobiliário clássico, os serviços desse profissional são solicitados principalmente nas etapas iniciais da obra. É ele quem coordenará as atividades de investigação do solo, terraplanagem, escavações, contenções, projeto e execução de fundações, entre outros.

Nas sondagens dos terrenos, o engenheiro geotécnico é responsável por identificar as camadas de solo da região, determinar suas propriedades mecânicas e geotécnicas - como a resistência e a deformabilidade, realizar a análise qualitativa dessas informações, estudar a hidrologia subterrânea e estabelecer as camadas seguras para apoio das fundações, entre outras atribuições.

ESCORAMENTO DE NICHOS ALTERNADOS EM CORTINAS ATIRANTADAS

Recalques e Deformações ...

É sua responsabilidade, também, realizar estimativas de deformações ou rupturas devido a escavações de terra ou aterro em obras de terraplanagem.

Bem como vistorias em pontes e viadutos a fim de monitorar possíveis patologias e recalques de fundação garantindo a segurança dos usuários e do patrimônio para escoamentos dos produtos e crescimento do pais.

Patologia das Fundações e Visita de Inspeção no local

Fundações e Contenções

O cálculo das fundações e contenções de uma construção, área onde solo e estrutura estão em permanente interação, também deve ficar sob responsabilidade de um engenheiro geotécnico.

Trabalhos com tirantes

EXPLICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DE UM TIRANTE DE CORDOALHAS DE ALTA CAPACIDADE DE CARGA DE TRABALHO 90 T

Aplicação do tirante ...

MONTAGEM DE UM TIRANTE

Aplicação do tirante montado em um furo de sondagem

Ele estará à frente do planejamento e execução das escavações e contenções do terreno, acompanhando com atenção as acomodações de solos decorrentes do serviço.

Geotécnico ...

Escolha adequada das contenções ...

Esse profissional escolherá, ainda, o melhor tipo de contenção para cada obra, além de cuidar da estabilização dos solos, no caso de terrenos acidentados,, garantindo o retorno da estabilidade no fator de segurança adequado seja com obras de retaludamento, contenções e soluções mistas.

Nas etapas de produção e execução dos projetos de um edifício, o calculista das fundações manterá, na maior parte do tempo, contato próximo com o arquiteto e, principalmente, com o calculista estrutural da construção. 

Perfuração com perfuratriz Wirth em grande Diâmetro para fundação Portuária. Créditos KCC.

O primeiro traça o desenho geral do edifício, o segundo projeta a estrutura e determina as cargas atuantes nas bases dos pilares - informações necessárias para que o projetista de fundações dimensione a base de apoio do edifício e escolha a melhor tecnologia para sua execução: radier, sapatas, tubulões, estacas pré-moldadas e hélice contínua, entre outros. 

Eventuais ajustes são tratados com o calculista estrutural, que negocia alterações no desenho com o arquiteto responsável.

E qual o caminho para chegar à Engenharia Geotécnica?

Acreditar do seu potencial e descobrir a geotecnia ...

Para quem acaba de sair da faculdade, o ideal, é sair para o mundo e buscar se empregar em obras que se possa começar a ter experiencia na prática e aprender com os mais velhos da área e com isso observando se adquire experiência nas obras e de preferencia, nunca querendo repetir o mesmo serviço, pois a partir do momento que você fica sem opção e passa a fazer o mesmo serviço novamente, aí você também passa a se tronar um especialista e sempre que possível fazer nova pós graduação canalizando seus anseios na polivalência sempre que possível ligada a geotecnia.

É muito difícil um engenheiro começar uma carreira geotécnica sendo um recém-formado, porém isso aconteceu comigo, logo que me formei arrumei um emprego na Geobras de engenheiro de fundações e fui trabalhar longe de casa, da minha família no Mato Grosso onde passei a observar novas culturas regionais e perceber com o Brasil e grande, passando a aprender em campo os ensinamentos dos livros e da faculdade.

Percebi que nessa especialidade, fazendo obras de fundação e na sequencia aprendendo a fazer contenções de encostas através da execução de cortinas atirantadas a experiência do profissional adquirida em obras me tornou um profissional muito mais valorizado pelo mercado. 

Percebi que na faculdade, o profissional aprende a calcular e projetar, porém a maturidade que um canteiro de obras e vivendo na vida prática o conhecimento enraizado se torna mais fácil do que a leitura de muitos livros, fazendo a gente tomar contato com as diversas metodologias construtivas, problemas e soluções, e aprendendo principalmente com os consultores.

O melhor profissional é aquele que estudou muito na faculdade amadurecendo na hora certa, porém quem aprende amassando o barro, descendo no tubulão, subindo em encostas, não temendo o desconhecido , inclusive errando bastante e principalmente não tendo a vergonha de aprender com os seus erros e até mesmo de seus próprios limites na sua área de atuação, buscando sempre que necessário os antigos professores, seu pai engenheiro que lhe motivou a começar e a escolha assertiva das empresas de fundação e geotecnia especializadas que na época eram muito poucas para somar esforços no objetivo na melhor solução técnica e financeira para o empreendimento. 

Turma de alunos dedicados durante uma aula sobre execução de micro estacas injetadas na Puc Minas em BH.

Em geotecnia tendo interesse em aprender e buscando as pessoas certas e a bibliografia correta não a limites para a especialização e o aprendizado.

A realização de cursos de atualização e pós-graduação em geotecnia é indispensável para se manter atuante na área geotécnica com as novas metodologias e software modernos .

Depois de uns cinco anos em canteiro, o engenheiro está apto a partir para um curso de pós-graduação ou mestrado. 

O mundo atual onde as exigências de saúde e segurança do trabalhador e meio ambiente estão cada vês mais visados clamo pelo bom senso do conhecimento na aplicação correta da lei sem abusos e falsas demagogias.

Treinamento prático na obra pelo Eng. Luiz Antonio Naresi Junior, formado em Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Juiz de Fora a sua equipe de campo.

Cursos de Especialização (lato sensu) em Geotecnia são mais raros no País, mas encontramos com facilidade quando procuramos pois os mais tradicionais são sempre mais requisitados, alguns cursos não tem reconhecimento junto ao CREA tendo sido necessário o reconhecimento da profissão junto a classe. 

Outra opção seria o Mestrado, por sua vez, é um grande treinamento e investimento na carreira de quem pretende ser inclusive professor.

Com os conhecimentos adquiridos na graduação, a gente acaba descobrindo que o que foi aprendido na pratica a muito já existia e apenas aprimora o seu trabalho final a cada dia numa melhoria continua da técnica e dos aprendizados adquiridos o que reflete diretamente na produtividade, segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente nos seus trabalhos e projetos finais. 

A participação em congressos e palestras também é importante para agregar ao conhecimento do profissional a experiência prática de outros colegas do ramo, sem falar que com o Networking agregado e o conhecimento dos colegas que fazemos em obras sempre nos trara novamente nestes eventos perto deles novamente somando e agregando conhecimento.

Escavação em túneis

A experiencia nos canteiro de obra e a base teórica somados prática irá compor os fundamentos da carreira do engenheiro geotécnico e de fundações pesadas.

Por isso, o profissional deve focar sua formação básica em disciplinas como geologia, mecânica dos solos e obras de terra, fundações, estabilidade da construção e estruturas de aço e concreto armado, dentre outras atividade multidisciplinares.

Com a expertise adquirida no dia a dia e conhecimentos agregados das pós graduações e eventos, essas ferramentas somadas, será mais fácil lidar com os desafios e os problemas antes insolúveis que surgirão no nosso cotidiano.

Liberação de taxa admissível da Base de Tubulões e Fundações

Apesar de tanto esforço e vivenciá, vale a pena ser geotécnico.

Não existe rotina, todos os dias você aprende e tem que utilizar o seu potencial intelectual e toda a sua experiência e conhecimento para resolver os problemas cotidianos e a sensação de realização pessoal acaba sendo muito grande, independente do valor agregado adquirido.

O que um engenheiro geotécnico deve ter no seu Currículo 

Atribuições: investigação de solos, elaboração de projetos de fundações, contenções e escavações, supervisão de serviços de terraplanagem, perícias técnicas

Formação: graduação em engenharia civil e pós-graduação (especialização ou mestrado) com disciplinas da área 

geotécnica (mecânica dos solos, estabilidade das construções, estruturas metálicas e de concreto armado)

Experiência: de dois a cinco anos trabalhando em canteiros

Aptidões: afinidade com cálculos estruturais, estabilidade das estruturas, mecânica dos solos, entre outros

AFINAL DE CONTAS, O QUE FAZ UM ENGENHEIRO GEOTÉCNICO ?

A Engenharia Civil possui diversas áreas de atuação. 

A especialização é um artifício que os profissionais podem utilizar para se valorizar, podendo então, contribuir para a sociedade através da prestação de serviços com maior segurança, confiança e qualidade.

Podemos citar, como campos de trabalho da engenharia civil: Obras e Construção Civil, Estruturas, Geotecnia, Transportes e Tráfego, Hidráulica/Hidrologia e Saneamento.

A Geotecnia é a área de estudo da engenharia civil que busca apresentar soluções às construções que necessitam de conhecimento aprofundado e específico na ciência dos solos e das rochas. É útil quando, em uma construção, surgem problemas de engenharia que não podem ser solucionados com os conhecimentos básicos aprendidos na graduação.

Para trabalhar na área, você deve possuir graduação em Engenharia Civil e posteriormente realizar (no mínimo) o mestrado em geotecnia. Nada impede que você trabalhe em obras geotécnicas sem possuir a pós-graduação, desde que a construção tenha baixa complexidade.

A construção de túneis é a obra de engenharia geotécnica que mais representa a aplicação das escavações. É também um dos tipos de obra mais perigosas de se executar, uma vez que os serviços são realizados sob grandes massas de solo/rocha, submetidas muitas vezes a elevadas cargas (por exemplo, a escavação de um túnel para a implantação de uma rede de metrôs sob uma grande cidade), além das interferências que as escavações podem causar em fundações de edifícios altos e outras obras.

TRABALHANDO NO TÚNEL DE ADUÇÃO ESCAVADO EM ROCHA 120 M DE PROFUNDIDADE, PROMOVENDO INJEÇÃO DE CONTATO E DE COLAGEM BEM COMO ATIRANTAMENTO DAS ESCAVAÇÕES EM ROCHA PARA AUMENTAR A RIGIDES DAS MESMAS NA USINA HIDRELÉTRICA DE SERRA DA MESA PARA A CAMARGO CORRÊA EM 1996

1 – Escavações

Todas as obras de engenharia civil necessitam de algum tipo de movimento de terra: escavações, perfurações, corte, aterro, etc. De acordo com o volume e a complexidade dos serviços, o trabalho do geotécnico pode ser imprescindível para que os serviços sejam realizados com eficiência e segurança.

Em obras de edificações, por exemplo, as escavações são necessárias para planificar o terreno e preparar as aberturas necessárias para receber as fundações e instalações em geral.

Espalhamento de material para aterro. Perfuração de solo para concretagem de estaca. Escavação para construção de túnel.

PROCEDIMENTO PARA LIBRAÇÃO DE BASE DE FUNDAÇÃO EM TUBULÃO A AR COMPRIMIDO EM CONDIÇÕES HIPERBÁRICA

A construção de túneis é a obra de engenharia geotécnica que mais representa a aplicação das escavações. É também um dos tipos de obra mais perigosas de se executar, uma vez que os serviços são realizados sob grandes massas de solo/rocha, submetidas muitas vezes a elevadas cargas (por exemplo, a escavação de um túnel para a implantação de uma rede de metrôs sob uma grande cidade), além das interferências que as escavações podem causar em fundações de edifícios altos e outras obras.

Problemas típicos que correm na construção de tunnel liner

2 – Investigação e Análise Geotécnica

Nas sondagens de áreas, o engenheiro geotécnico é responsável por identificar as camadas do solo; determinar suas propriedades mecânicas, como a resistência e a deformabilidade; realizar a análise qualitativa dessas informações; estudar a hidrologia subterrânea e estabelecer as camadas e regiões seguras para a execução dos serviços.

Em obras de edificações, o engenheiro geotécnico pode, a partir das informações da sondagem, projetar as fundações – com ou sem cooperação de um engenheiro de estruturas.

Em alguns casos, através da análise pode-se constatar que o solo precisará receber um tratamento preliminar antes de iniciar a construção propriamente dita. É o caso de solos não adensados, solos moles e orgânicos, solos colapsíveis e solos expansíveis, entre outros.

Segmento Imobiliário ...

GEOTÉCNICO E AS CAMPANHAS DE SONDAGEM ...

3 – Taludes e Contenções

Para terrenos acidentados, o geotécnico pode projetar e construir muros de contenção ou taludes naturais, de acordo com a situação e as necessidades de utilização da área.

O geotécnico também apresenta soluções para a estabilização de encostas de risco e em erosão, através da análise da topografia, da ocupação do solo e das características do material encontrado no local. Os maiores problemas são referentes aos locais que foram ocupados de maneira inapropriada, devido ao crescimento urbano desordenado.

Encosta de risco, devido à ocupação inapropriada. Taludes com grama para proteção superficial. Contenção de solo com o método das estacas secantes.

A estabilização das encostas é realizada, de maneira geral, com o tratamento superficial do material, construção de elementos de drenagem e posteriormente uma solução com muros de contenção ou taludes naturais de terra – este último necessita de proteção contra a infiltração de águas pluviais, para evitar o colapso do conjunto.

Execução em Terra Armada

4 – Barragens e Obras Hídricas

O geotécnico apresenta soluções para a construção de barragens, principalmente quando construídas com terra. Toda a infraestrutura da construção de uma barragem é baseada em escavações e movimentação de terra, e o mais agravante ocorre quando é necessário desviar o curso d’água, necessitando maquinário capaz de enfrentar corte e aterro de solos saturados.

Barragem de terra. Canal com revestimento de concreto. Barragem de Concreto.

Canais construídos com ou sem revestimento também necessitam do geotécnico, uma vez que devem ser estudadas as características do solo sobre o qual será apoiado o canal, os métodos de escavação e a estabilização dos taludes.

TREINAMENTO DE PLANO DE PROTENSÃO PARA TIRANTES EM ENCOSTA

5 – Vias e Estradas

O geotécnico direciona os serviços de corte e aterro necessários à instalação do grade da rodovia, em especial, nos casos em que a rodovia passa por serras, chapadas, ou qualquer outra formação em aclive/declive. Nesses trechos, cabe ao engenheiro geotécnico garantir a estabilidade da formação, tomando providências para impedir deslizamentos de terra durante e após a construção da via.

FISCALIZAÇÃO DE BLOCOS INSTÁVEIS SOLTOS E LIBERAÇÃO 

DA OBRA PELA TÉCNICA DE CORDA DUPLA E NRT-35

Construção de Estrada em terreno acidentado. Estrada construída em região de alto aclive / declive. Motoniveladora realizando o serviço de espalhamento do material de base para estrada.

6 – Geotecnia Ambiental

Uma das áreas que vem ganhando atenção é a geotecnia ambiental, com atribuições de investigação do nível de contaminação de solos, construção da infraestrutura de aterros sanitários e elaboração de projetos de tratamento dos terrenos – trabalho importante em tempos de expansão das fronteiras imobiliárias na direção de antigas regiões industriais de grandes centros urbanos.

Aterro Sanitário. Terreno com presença de resíduos sólidos. 

Área com contaminação por combustíveis. 

Nota: A geotecnia é uma das especialidades mais complexas da engenharia civil. Existem muitas outras atribuições que este profissional pode exercer que não foram contempladas no presente artigo. 

7 - A IMPORTÂNCIA DA GEOTECNIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A geotecnia estuda o comportamento do solo e das rochas em decorrência das ações do homem. Não há construção sem um prévio estudo geotécnico

“O terreno é bom, não precisa fazer sondagem”.

Você pode já ter ouvido esta frase há alguns anos, o que é totalmente descabido. É fundamental saber as características do solo, e como entender seu comportamento. 

E a geotecnia é essencial para esse estudo.

Na engenharia civil, o solo é o suporte das obras, além de ser utilizado em aterros compactados para os mais diversos fins. É considerado um material heterogêneo, com propriedades variáveis. Além disso, é não-linear, ou seja, suas reações às tensões, principalmente à compressão, não são variáveis, podendo afetar enormemente seu comportamento; e anisotrópico, suas propriedades e materiais que o compõem não são iguais.

Para solucionamento dos problemas referentes à construção civil, o solo é o objeto de estudo do engenheiro geotécnico. Existem vários métodos de investigação de subsolos, mas no Brasil o mais comum é a sondagem SPT, também conhecida como sondagem a percussão.

A partir da sondagem, se obtém variadas informações, como o perfil do solo metro à metro, o nível do lençol subterrâneo – fator da resistência dos solos – , e a determinação da resistência do solo às tensões.

Em posse dessas informações, o engenheiro poderá tomar decisões de projetos e sua execução mais eficientes, precisas, seguras e econômicas, como o melhor posicionamento da edificação no terreno e suas fundações, por exemplo.

Importância da geotecnia

A geotecnia é o campo da engenharia civil que estuda os solos e rochas, e como esses reagem às ações do homem. Nos últimos anos, a causa ambiental tem gerado grande preocupação e, assim, a geotecnia e todas as suas vertentes, tem ganhado cada vez mais destaque na:

Trabalho mantendo as equipes treinadas e motivadas

Prevenção de desabamentos;

Prevenção de desmoronamentos;

Prevenção de deslizamentos;

Preservação dos lençóis freáticos;

Gerenciamento do problema do lixo;

Conter a ocupação de encostas.

Esses são alguns dos projetos que a geotecnia atua. A ideia é eliminar e minimizar essas situações de forma sustentável e segura para a população, sem degradar o meio ambiente. É essencial o estudo geotécnico de uma área, para evitar esses e muitos outros problemas.

“A geotecnia tradicional sempre trabalhou com a intervenção no meio ambiente, mas sem a preocupação específica de evitar ou remediar os problemas gerados pela ação antrópica, que é o que faz especificamente a geotecnia ambiental”, explica Fernando Marinho, professor da Escola Politécnica da USP, que acrescenta: “a área exige ação multidisciplinar. É o caso, por exemplo, da disposição de resíduos domésticos e industriais – assunto pesquisado pelas duas escolas: a atuação em conjunto com biólogos, químicos e geólogos é quase sempre necessária”.

As investigações geotécnicas que antecedem o projeto e o plano de obra, e se prolongam no período de obra e na própria operação do empreendimento, são de responsabilidade maior da Geologia de Engenharia, entendida como a área de estudo responsável pela interferência tecnológica do homem com o meio físico geológico.

A missão essencial da geotecnia é, oferecer ao projetista, o quadro completo dos fenômenos geológico-geotécnicos que podem potencialmente ser esperados da interação entre as solicitações próprias da obra que será implantada e as características geológicas (materiais e processos) dos terrenos que serão por ela afetados.

Assim, todo o esforço investigativo deve ser orientado, desde o primeiro momento, propondo, aferindo, descartando e confirmando hipóteses fenomenológicas, para que, ao final, tenha um quadro fenomenológico real.

Ao aplicar os estudos de geotecnia em suas obras, você conseguirá otimizar os custos da sua obra. 

Espero a expansão de mercado nos próximos anos e por isso a procura do curso nas grandes faculdades pela formação de engenheiros geotécnicos, mostram a preocupação com o atraso do Brasil na formação destes profissionais.

Enquanto algumas áreas de atuação enfrentam problemas devido ao excesso de mão-de-obra, outras sofrem com a falta de profissionais qualificados para atender à demanda, este sempre foi o caso da Engenharia Geotecnia, um ramo não muito conhecido da Engenharia Civil, mas que se mostra cada vez mais necessário para o desenvolvimento inteligente de um país compromissado e que queira desenvolver projetos com qualidade e mais seguros.

O engenheiro geotécnico não é geólogo, geógrafo ou especialista em agricultura. 

O engenheiro geotécnico deve buscar conhecimento na geologia, geografia, buscar o entendimento do solo, ser curioso ... A fim de lidar com interfaces multidisciplinares . 

A principal tarefa deste profissional é entender a influência das obras humanas sobre solos e rochas do ponto de vista da engenharia. 

Os locais que sofreram com os deslizamentos ocorridos por todo Brasil principalmente nas áreas serranas são exemplos claros de áreas que necessitam da aplicação dos conhecimentos geotécnicos.

O engenheiro geotécnico orienta como uma área deve ser ocupada antes de que possa ser edificada, aponta as razões que impeçam a sua ocupação com o conhecimento do que esta escondido ou abaixo do solo utilizando de sondagens elaborando perfis geológicos e geotécnicos onde funcionam como verdadeiro Raio X ou radiografias do solo para poder identificar algum problema envolvido durante a implantação do projeto na obra, trabalhando com três fatores: técnica, custos competitivos e prazos exequíveis. 

Existem soluções técnicas para estudar e garantir a segurança de cada encosta, ou fazer as devidas contenções com as escolhas corretas e viabilizar o uso seguro do local já existente.

A maioria das encostas habitadas jamais foi estudada, o serviço está muito atrasado e a tarefa pode levar décadas, mesmo que comecemos agora.

Além disso, o engenheiro geotécnico também pode trabalhar em obras de terra (barragens, aterros, cortes e escavações em solo ou rocha etc.), estruturas de contenção (muros, cortinas atirantadas, cortinas de estaca prancha, solos grampeados e solos reforçados), fundações de prédios, pontes, viadutos, túneis em solo ou rocha, entre muitas outras atividades. 

Deveríamos criar um setor Nacional para cuidar do problema dos escorregamentos de terra.

No entanto, no cenário atual, não haveria profissionais disponíveis para trabalhar, por isso investir em educação e conhecimento geotécnico.

Aproveitar da escassez de engenheiros geotécnicos para formação de mais colegas dispostos a enfrentar e aprender a arte da geotécnica e fundação especializada.

A grande quantidade de áreas que necessitam destes profissionais em diversos setores.

Os jovens estudantes não têm noção da demanda da ênfase em Geotecnia.

Se hoje o mercado está tão positivo, daqui a cinco anos vai estar muito melhor.

As empresas pedem indicações e nós não temos como ajudar, pois todos os profissionais, mesmo os recém-formados, já estão comprometidos.

Muitos alunos entram na universidade com a crença de que Engenharia Civil se resume a construir casas. 

Depois de conhecer a Geotecnia, muitos alunos pensam que não tem emprego, que não é um campo promissor.

Contudo, a média salarial de um engenheiro geotécnico recém-formado, sem mestrado, é de R$ 5 a 6 mil. 

Quase não há engenheiros geotécnicos disponíveis no mercado. 

Para desenvolver bem um país, precisa-se de engenheiros.

Na Coréia do Sul, um país que era mais atrasado que o Brasil há poucas décadas, atualmente 22% dos graduandos são engenheiros.

No Brasil, somente 8%. 

Deverá honrar valores ...

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Luiz Antonio Naresi Júnior é engenheiro civil com ênfase na área de Saneamento, possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Analista Ambiental pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), e em Engenharia Geotécnica pela UNICID (Universidade Cidade de São Paulo). É especialista em obras de Fundação Profunda, Contenções de Encosta, Obras de Artes Especiais, Projetos de Contenção, Infraestrutura Ferroviária e Rodoviária. Atualmente é sócio da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica), Professor do Curso de Pós Graduação das Disciplinas, Fundações Especiais e Contenção de encostas da PUC Minas e INBEC, diretor do Clube de Engenharia de Juiz deFora (MG) desde 2005, participa como voluntario pela ABMS como apoio a defesa civil de Belo Horizonte, Professor da Escalla Cursos para Mestre de Obras (CEJF / CREA/MG), consultor de fundação pesada e geotecnia, comercial e assessor da diretoria da Empresa ProgeoEngenharia Ltda . 

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