COLUNA SOCIAL

Matéria Publicada em 29/09/2011 na Revista Infra Estrutura Urbana, Projetos, Custos e Construção.

1) Cortina de injeção para barragens

Perfuração seguida de injeção de calda de cimento é usada para consolidação de barragens

Por Rodnei Corsini

Em barragens, as cortinas de injeção de cimento deixam as rochas mais compactas, tornando-as mais estanques. A técnica é usada em rochas fraturadas de baixa resistência e, geralmente, as injeções são compostas de uma ou mais linhas de furos dispostos ao longo do pé do montante da barragem, igualmente espaçados, executados com perfuratrizes. Normalmente os furos têm profundidades de 5 m a 10 m, podendo receber injeção de calda de cimento simultaneamente. É comum, ainda, iniciar por furos mais afastados uns dos outros e, em um segundo momento, injetar os furos intermediários. Confira detalhes de execução da cortina.

1) Perfuração

Os furos são abertos normalmente com perfuratrizes rotopercussivas, em diâmetros com no mínimo 2 ½". Durante a perfuração, o material escavado é expulso do furo − a presença de detritos poderá, na fase de injeção, impedir a entrada de calda de cimento. É comum que sejam feitos furos exploratórios para conhecimento da estrutura do maciço. A análise é repetida depois da execução das injeções para verificar a eficácia do procedimento.

2) Lavagem dos furos

Antes de executar a injeção, os furos devem ser lavados com jatos de ar ou água limpa até que se eliminem os detritos perceptíveis. Se a calda de cimento não for injetada logo após a lavagem, o furo deverá ser protegido para impedir a entrada de sujeira.

3) Injeção do cimento

A injeção da calda de cimento é executada por meio de obturadores. Os equipamentos de injeção devem contar com um circuito de retorno para que a calda de cimento circule ao longo da tubulação. Isso evita a obstrução dos tubos e, ao mesmo tempo, permite o controle da pressão no furo. O conjunto de injeção é formado por agitador e misturador de calda, bomba injetora e obturadores. Para a injeção, são indicados tubos com diâmetros internos maiores que 25 mm.

4) Métodos de injeção

Costuma-se, normalmente, adotar o método ascendente para injeção da calda de cimento. Caso a obturação esteja inviável − por conta de características da rocha (fraturada ou alterada, por exemplo), a injeção deve ser descendente − método em que os trechos injetados são perfurados novamente após a cura, tornando a fixação do obturador possível. Nos dois métodos, a injeção é executada em trechos de 3 m − para completar o processo é preciso esperar a cura de cada trecho injetado. A calda é composta de água e cimento e, eventualmente, bentonita, areia ou produtos químicos. O cimento pode ser do tipo Portland ou pozolânico.

Registros da injeção

Para cada furo injetado, deve ser executado pela contratada o boletim de perfuração e de injeção. Neles, é recomendável que sejam indicados itens como:

 Perfuração: número do furo, diâmetro, profundidade, ocorrências durante a perfuração e eventuais dados de ensaios;

 Injeção: número do furo, trechos injetados, traços da calda, pressões empregadas e ocorrências observadas.

Colaboração: Luiz Antonio Naresi Junior, engenheiro e consultor.

2)  Ranking Nacional - 25 Maiores Construtoras - Outubro 2010

 

3) COLUNA SOCIAL1) Aniversário da Jaqueline 29/05/2010 :  http://picasaweb.google.com.br/fotosaresi/NIVERDAJAQUELINE#

4) Coluna Social: Japir de Souza Guimarães - http://colunasocial.wordpress.com/2008/06/13/japyr-de-souza-guimaraes

5) QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010

ECONOMIA

Oton Nascimento, Edson Tavares, Delano e Wilson durante reunião em Anápolis

Norte-Sul terá 2 bitolas entre Anápolis e Uruaçu

Trilhos terão larguras diferentes para comportar tréns da Norte-Sul e da centro-atlântica

Paulo Nunes Gonçalves, de Anápolis

O trecho entre Anápolis e Uruaçu da Ferrovia Norte-Sul terá bitola mista (distância entre os trilhos), uma delas de 1 metro para a circulação dos trens da ferrovia Centro-Atlântica e a outra de 1,6 metro para os trens da Norte -Sul.

A informação foi dada ontem pelo engenheiro Wilsom Tadashi Shimura, superintendente de estudos e projetos da Valec.

Durante reunião no Porto Seco de Anápolis, da qual participaram o engenheiro Luiz Antonio Naresi, também da Valec; Delano Cavalcanti Calixto, diretor técnico da Goiás Parcerias, Oton Nascimento, secretário de Planejamento, e o superintendente do Porto Seco de Anápolis, Édson Tavares.

Na reunião, os técnicos da Valec anunciaram uma série de atualizações no projeto da estação de transbordo de Anápolis, feito há oito anos. De acordo com Édson Tavares, a principal alteração está em colocar o trajeto da ferrovia passando por um pátio que vai contemplar a Estação Aduaneira e a Plataforma Logística Muldidal, que inclui o Aeroporto de Cargas e o entreposto da Zona Franca de Manaus. Pelo projeto original, a ferrovia passava por fora até do Porto Seco.

“Será construído também um terminal de conteiners e várias linhas, todas com bitola mista, para facilitar a operação de cargas dentro do pátio”, relatou Édson Tavares, lembrando que serão construídos ainda três terminais distintos - um para biodíesel e etanol, um para grãos e outro para as demais cargas.

As adaptações vão incluir também a construção de uma elevatória no cruzamento da ferrovia com a GO-330, próximo do Laboratório Teuto, com os carros passando por cima da ferrovia.

O engenheiro Wilsom Shimura não precisou um prazo para o reinício das obras da Norte-Sul no trecho urbano de Anápolis, que está paralisado desde o ano passado, devido ao surgimento de nascentes em parte do túnel que passa sob o trevo do Daia. Mas sobre as adptações, o engenheiro acredita que em no máximo 60 dias as obras serão iniciadas.

O superintendente do Porto Seco considerou a reunião proveitosa, destacando o anúncio das bitolas mistas até Uruaçu como de grande importância para toda região. “Isto significa que os trens da Ferrovia Centro-Atlântica poderão chegar até Uruaçu, fazendo uma ligação direta dessa região com o Sul e o Sudeste do país”.

A reunião de ontem foi acertada pelo secretário de planejamento, Oton Nascimento, durante uma reunião com o diretor de engenharia da Valec, Jorge Mesquita, ocorrida no início deste mês, no Rio Janeiro. De acordo com o secretário, os técnicos consideraram válidas as observações feitas no projeto original, reconhecendo que hoje a demanda por logística tem uma nova dimensão.

6) sábado, 12 de setembro de 2009

Abertura do evento pelo Prefeito de Belo Horizonte Eng. Márcio Lacerda

Aconteceu nesta terça-feira, 1º de setembro, a abertura oficial do Minascon/Construir Minas 2009. A solenidade reuniu o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior; o presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC) da Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos; o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc) Nacional, Ney Fernando Perracini de Azevedo, e de Minas Gerais, Iocanã Pinheiro de Araújo Moreira; o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais, Gilson Carvalho de Queiroz Filho; o diretor do SEBRAE Minas, Afonso Maria Rocha; o diretor da Tambasa, Gerson Bartolomeu; e o presidente da GL events, Arthur Repsold. Também estiveram presentes demais representantes do setor, além de autoridades estaduais e municipais.

Presidente do CREA - MG - Eng. Gilson Carvalho de Queiroz Filho

O presidente da CIC Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos, foi o primeiro a se pronunciar. De acordo com o dirigente, o Minascon/Construir Minas é um evento de máxima importância por subsidiar o trabalho e o desenvolvimento do setor. Camargos disse que o Brasil assiste hoje ao crescimento da confiança de empresários, situação estimulada pelos diversos programas de estímulo recentemente implantados pelo Governo Federal, como o "Minha Casa, Minha Vida".

Na oportunidade, também foram lançados os Guias de Sustentabilidade pelo Sindicer - Sindicato da Indústria de Cerâmica, e o Siprocimg - Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento de MG.

Abertura do evento

O vice-presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, enfatizou os esforços de Minas Gerais na tentativa de minimizar os impactos da crise e o crescimento da construção. "Este evento é o que soma para o setor", afirmou. Encerramento os pronunciamentos oficiais, o prefeito Márcio Lacerda destacou as ações da administração municipal na tentativa de conter a retração do segmento e promover melhorias em longo prazo. "Um encontro como esse, com articulação nacional, vai contribuir efetivamente para o desenvolvimento da construção", garantiu.

O evento foi finalizado com uma conferência magna, proferida pelo jornalista econômico da Globo News, George Vidor.

Eng. Reuter, Jornaista George Vidor e Eng. Luiz Naresi no final do evento na confraternização.

Ele fez um balanço da situação econômica brasileira, comparando-a com a mundial. Avaliou a atual crise como a mais grave dos últimos 50 anos e provavelmente também dos próximos 50. "Mas a crise foi menos demorada do que se esperava e isso é uma amostra de que o Brasil tem um excelente poder de recuperação de sua economia".

Eng. reuter / Eng. Luiz Naresi trocando idéias a respeito do projeto de qualificação profissional apresentado pelo Eng. Reuter após o evento aos colegas de profissão no coquetel de confraternização.

Após participação no 15º CBENC( CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHEIROS CIVIS ) paralelo ao evento MINASCON, o Eng. Reuter fez contato com diversas pessoas ligadas à construção civil, enviando uma minuta do projeto, na função de presidente da SERCAP, realizando em conjunto com a FUNDEP, uma gestão de qualificação na área profissional.

Após analise da minuta apresentada abaixo, solicitou, que quem estiver interessado em se tornar um apoiador dele, enviar sugestões e contatos para trocas de ideias bem como divulgar o programa.

Apresento como apoio ao mesmo a minuta abaixo :

"GESTÃO DE QUALIFICAÇAO PARA EMPRESAS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PÚBLICA / PRIVADA

Com um cenário atual, demonstrando a falta de profissionais especializados na indústria da construção civil e apresentando um crescente número de funcionários com idade avançada nas empresas, a SERCAP, através de seu presidente, associou-se à FUNDEP para gerar um projeto com o objetivo de adequar o quadro funcional dessas empresas, proporcionando uma modificação desta realidade.

Visando o aprimoramento técnico do quadro de funcionários destas empresas que trabalham na área de engenharia e arquitetura, o projeto abrange desde o setor gerencial ate o operacional oferecendo cursos de especialização MBA, técnicos profissionalizantes e de certificação na área operacional (ex. pedreiro, carpinteiro, bombeiro, pintor e etc.).

Na SUDECAP, por exemplo, estamos passando por um processo de reestruturação de empregados que estão aposentados. A proposta da SERCAP é: se o funcionário for necessário no seu setor, que seja incluído neste projeto, adequando-o a realidade atual, através de qualificação específica em sua área de trabalho. O aposentado, cujo, seja “desnecessário o emprego”, conforme decreto n.º. 13.614/2009, será também qualificado para uma melhor inserção no mercado, quando cessar o vinculo com a SUDECAP. Isto evitará incorrer em estatísticas que comprovam problemas psicológicos e sociais a este funcionário, que tanto já contribuiu para esta empresa.

A idéia vai mais além; Cada empresa, pública ou privada, tem hoje no seu quadro de colaboradores aquele elemento antigo de confiança, que tem a experiência e conhecimentos práticos na empresa, sendo considerado o “braço direito”, imprescindível no trabalho. Quando participar deste projeto, estará unindo a “este valor”, a técnica, o aperfeiçoamento e consequentemente, elevando o seu nível profissional, o da empresa, e porque não dizer do BRASIL...uma nação onde organizações investem em treinamento e desenvolvimento das pessoas, visando maior qualificação e otimização de resultados e processos.

Não podemos esquecer dos jovens funcionários que também irão se aprimorar, e criarão um vinculo maior com a empresa.

Estaremos trabalhando em parceria com os sindicatos e entidades de classe para uma divulgação da grade de cursos a todos os interessados.

Formaremos parcerias público/privada para gerir o projeto, sem ônus para o beneficiado.

Reuter Ferreira Junior

Presidente da Associação dos Servidores da

SUDECAP (Superintendência de Desenvolvimento da Capital)

reuter@pbh.gov.br"

7) Retirado do site: http://oriundi.net

Storie di Famiglia

Família Naressi - Carolina Naressi

sexta-feira - 11/01/2008

Carolina Carlota Marcon (Veneza - Itália = 15/03/1870 - 29/09/1959 + Taubaté - SP)

Ângelo Naressi  (Treviso - Itália = 10/05/1868 ou 1869 - 10/02/1940 + Taubaté - SP)

Casados em 10/02/1889

A biografia de Carolina Naressi, nascida em 15/03/1870, na Província de Veneza na Itália, pode ser inserida entre as de muitos outros membros de uma Colônia numerosa que contribuíram para o crescimento do Brasil: a dos imigrantes Italianos.

As dificuldades de trabalho em sua terra natal levaram a Família Pietro e Teresa Maria Marcon, junto com seus filhos, incluindo-se a jovem Carolina então, a dar o grande salto para o desconhecido, emigrando para o Brasil e desembarcando no Porto de Santos por volta de 1887, com destino à cidade de Taubaté, para morar e trabalhar na Fazenda do Quilombo, na opulenta lavoura cafeeira do Vale do Paraíba daquela época.

           

Carolina enfrentou todas as dificuldades encontradas por seus conterrâneos: a chegada a uma terra estranha, a diferença da língua e costumes e o trabalho árduo pela frente, mas, graças a acolhida recebida, soube vencê-las, integrando-se àquela que, pelo maior tempo de sua vida, seria a sua segunda pátria.

           

Casou-se com Ângelo Naressi, também italiano, no dia 10/02/1889, na mesma Fazenda do Quilombo, onde nasceram seus 02 (dois) primeiros filhos: Luiz Gonzaga e Alleone. O casal mudou-se para o bairro da Independência, tendo nascido os filhos Cecília, Santo, João Pedro, Arthur, José Sebastião e Maria Teresa, que vieram a compor a sua numerosa prole de 08 (oito) filhos.

Mudaram-se novamente, desta vez para a zona urbana de Taubaté, à Rua Rebouças de Carvalho, tendo Angelo se estabelecido comercialmente com um pequeno moinho para a industrialização do milho. Com o crescimento dos negócios, houve uma mudança, desta vez definitiva para a Rua Coronel Jordão, em uma chácara de extensa área, onde foi construída a casa da família - a de número 280, que já contava também com uma torrefação de café, ramo de negócios que subsistiu até 1951.

O casal deixou numerosa descendência, constituída de 8 filhos, 35 netos, 85 bisnetos, 76 tataranetos e 5 tetranetos.

Ângelo faleceu a 18/06/1940 e Carolina a 29/04/1959, estando ambos sepultados no Jazigo Perpétuo No. 03 da Família Naressi, no Cemitério Municipal de Taubaté.

O nome dado à rua que atravessa a antiga chácara, representa o justo reconhecimento do município a pessoa simples, trabalhadora, religiosa, mãe e esposa amorosa que foi Carolina Naressi.

Imigrantes da Itália para o Brasil - Provavelmente nascidos na região de Provincia de Treviso - Veneto - Norte da Itália

a) Angelo Naressi (38 anos) x Madalena Bincoleto (31 anos) chegaram ao Brasil casados em 07/04/1888, com os seguintes filhos :

a.1) Itália Naressi (04 anos) ;

a.2) Stella Naressi (07 anos) ;

a.3) Rosa Naressi (11 anos) ;

b) Giovanni Naressi (49 anos) x Luigia Naressi (47 anos) chegaram ao Brasil casados em 07/04/1888, com os seguintes filhos :

b.1) Adalgisa Naressi (06 anos) ;

b.2) Anna Naressi (11 anos) ;

b.3) Antônio Naressi (15 anos) ;

b.4) Teresa Naressi (20 anos) ;

c) Sebastiano Naressi (40 anos) x Gioseffa Naressi (30 anos) chegaram ao Brasil casados em 18/10/1888, com os seguintes filhos:

c.1) Angelo Naressi (03 anos) ;

c.2) Maria Naressi (04 anos) ;

c.3) Olivo Naressi (06 anos) ;

c.4) Nicolo Naressi (08 anos) ;

c.5) Angelo Naressi (10 anos) ;

d) Vito Naressi (38 anos) x Rosa Naressi (25 anos) chegaram ao Brasil casados em 21/03/1887, sem filhos

e) Caetano Narese (?? anos) x Caterine Bonyobane(?? anos) emigraram de Piazza Armerina - Sicilia - Itália vieram para o Brasil para em seguida morar na Argentina en San Miguel de Tucumman na Provincia de Tucumman chegaram em ??/??/1???, sem filhos

f) Salvador Narese(xx anos) x Micaela Heredia (xx anos) emigraram de Piazza Armerina - Sicilia - Itália vieram para o Brasil para em seguida morar na Argentina en San Miguel de Tucumman na Provincia de Tucumman chegaram em ??/??/1???

g) Agostino (Di Luigi) Naressi (2.4) , nascido em 1851 (chegou 43 anos ao Brasil vindo de Motta di Livenza, província de Treviso itália.

h) Luig Naressi (?? anos) x Josefina Catto (Marcon ou Marson?)filha de Luiz Catto e Catto Santa, nascida na Itália em * 1848 falescendo com 76 anos em Taubaté - SP em 22 de maio de 1924 + às 55:00 h,, no bairro da Independência  ,chegaram ao Brasil casados em 1887, com os seguintes filhos :

Luiz Antonio Naresi Junior

Juiz de Fora - MG

naresijr@uol.com.br

Redação revista eletrônica Oriundi

Foto: Acervo de família/Luiz Antonio Naresi Junior

Carolina e Ângelo Naressi, casal de imigrantes italianos que se radicaram em Taubaté, SP, tiveram oito filhos.