Atividade 7ºanos. Geografia (Profº Carla)
E.E. Pedro Nunes Rocha
Formação do território brasileiro
Os contornos do nosso país, tal como o vemos hoje em um mapa, não foram sempre os mesmos. Observe:
Para melhor ocupar sua colônia sul-americana, o governo português resolveu dividi-la em grandes faixas de terra, que foram chamadas de capitanias.
Nessa época, as capitanias tinham contornos bem diferentes dos iniciais e o território brasileiro já possuía um traçado próximo do atual.
Em 1821, as capitanias passaram a se chamar províncias e, em 1889, estados, nome que conservam até os dias atuais.
Os limites territoriais do Brasil, definidos em 1904, valem ainda hoje. A divisão dos estados, porém, sofreu mudanças.
Os mapas mostram o território brasileiro em cinco momentos diferentes ao longo do seu processo de formação, que duraram quatro séculos. Isso significa que, em diversas ocasiões, o Brasil incorporou e também perdeu terras e os limites de seu território variaram.
Ao compararmos o território do Brasil no século XVI com o atual poderemos perceber que o território aumentou. O território brasileiro não se formou de uma hora para outra.
Foi um processo longo. Dele fazem parte à lenta ocupação do território pelos portugueses, as lutas entre eles e os povos nativos, a disputa pela terra com invasores e a busca de riquezas.
Atividade:
Após leitura e análise dos mapas realize uma produção de texto abordando toda a história da formação do território brasileiro.
Atividade 7ºanos.
Geografia (Profº Carla)
E.E. Pedro Nunes Rocha
Revisão do 1ºBimestre
Pesquisa:
Pesquisar em diferentes sites os conceitos de :
-Território
-Fronteira
-Limite
-Cidades gêmeas
-Cidades gêmeas brasileiras
A pesquisa deverá ser realizada no caderno de geografia, tirar uma foto e mandar no e-mail da professora: carla.bordini@gmail.com
-Identificar na foto o nome, número e a série.
Começamos nosso 2º Bimestre, peço o engajamento e a dedicação de vocês. Juntos venceremos as dificuldades!
1ª Semana: Suspensão das atividades - Conselho de Classe/ série
2ª Semana
3ª Semana
4ª Semana
5ª Semana
Leia o texto a seguir:
A transição de feudalismo para o capitalismo ocorreu no século XV na Europa. Esse momento marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Lembre-se que o feudalismo foi um modelo econômico, político, social e cultural baseada na posse da terra (feudos) que vigorou na Europa Ocidental a partir do século V. A sociedade feudal era estamental marcada pela imobilidade social.
Nesse período, a Igreja Católica era uma instituição muito poderosa que regia a vida das pessoas. Com o passar do tempo, ela foi perdendo seus fiéis, sobretudo pelas novas descobertas que foram ocorrendo no campo da ciência.
O capitalismo é um sistema econômico baseado na posse de terra e de bens. Ele surge no século XV, com a crise do feudalismo e segue até os dias atuais.
Claro que o capitalismo que surge nesse momento, é bem diferente do qual temos hoje em dia. Para elucidar, veja abaixo as três fases que passou o capitalismo:
· Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) – do século XV ao XVIII
· Capitalismo Industrial ou Industrialismo – séculos XVIII e XIX
· Capitalismo Financeiro ou Monopolista –século XX e XXI
·
Diversas mudanças nos campos social, cultural, econômico, político foram marcando uma nova fase na Europa. Elas resultaram na crise do sistema feudal que esteve baseado numa economia agrária e de subsistência, dando início ao pré-capitalismo ou “capitalismo comercial”.
Essa primeira fase do capitalismo vigorou do século XV ao XVIII e foi determinada pelo sistema mercantilista, por isso, é também chamada de "Capitalismo Mercantil". Ele visava o acúmulo de riquezas e de capital, e ainda, a comercialização de bens com vistas a aumentar o lucro.
Muitos fatores contribuíram para essa transição, por exemplo, o surgimento de uma nova classe social, a burguesia. Os burgueses foram contribuindo para o aumento e aceleração da economia mercantil através do surgimento da moeda.
Sendo assim, o escambo que antes era praticado no sistema feudal, foi perdendo lugar para um novo modelo econômico baseado no comércio.
Nessa fase, o Renascimento, movimento artístico e cultural que teve início na Itália, foi inserindo uma nova visão do lugar do homem no mundo. Ele esteve vinculado ao humanismo, que por sua vez, estava inspirado no antropocentrismo (homem no centro do mundo).
Além disso, o cientificismo a partir de diversas descobertas e invenções, foi primordial para que a Igreja enfraquecesse seu poder, que no sistema feudal era indiscutível, e que aos poucos, foi perdendo muitos fiéis.
Um exemplo significativo foi o sistema heliocêntrico (Sol no centro do universo), proposto por Copérnico, em detrimento do sistema geocêntrico (Terra no centro do Universo), disseminado pela Igreja.
Nessa fase, o crescimento das cidades fortaleceu ainda mais o comércio (Renascimento comercial e urbano), donde as feiras livres se tornaram essenciais para que terminasse definitivamente o sistema feudal do medievo.
As grandes navegações demonstraram essa nova postura do homem moderno, com a exploração de novas terras no continente americano, resultando ainda mais na expansão do comércio.
Reponda:
· O que você entendeu sobre o Feudalismo e o Capitalismo?
*copiar as questões e responder no caderno de Geografia. Tirar foto e mandar no whatsapp da professora. (992911652)
Obs: não é necessário copiar o texto, somente as questões.
Capitalismo
Capitalismo é definido por diversos autores com conceituações diferentes. O sociólogo Karl Marx enxergava como um sistema onde o tempo de trabalho era transformado em lucro e depois em capital, sendo o tempo de trabalho pertencente ao trabalhador e o capital ao burguês. A filósofa Ayn Rand define-o como sistema social baseado nos direitos individuais, onde todas as propriedades devem ser privadas, portanto, um sistema de livre mercado (sob esta perspectiva, não seria aplicado de forma pura em nenhum país). Já o economista Ludwig von Mises demonstra que o Capitalismo surge da precisão de trabalho e de bens de consumo, que no Feudalismo se tornou escasso.
Revolução Comercial
A Revolução Comercial foi a transformação da economia europeia a partir do século XV, durou aproximadamente dois séculos. Conforme o doutor em Economia André Biéler, especificamente, desde o século XI ao XII houve uma onda de transformações na antiga sociedade medieval, desmantelando quadros de sua economia feudal.
Invasões turcas no leste da Europa interromperam o tráfico mercantil continental outrora estabelecido entre Bizâncio e o Mar Báltico, originando uma nova comunicação entre o Oriente e o Ocidente, pelo Mediterrâneo. O tráfico movimenta-se pelos rios Pó e Ródano e transpassa a Europa chegando às costas do Norte, passando pelas vias do Reno, do Escaut e do Mosa. Por sua passagem, vilas comerciais se desenvolvem, primitivas indústrias nascem e portos se alargam. Florescem as cidades de Veneza, Gênova, Pisa, Marselha, Ruã, Hansa e Lubeck. Nos portos e cidades mercantis de Flandres e Lyon, e ainda em Genebra, uma nova economia se forma, constituindo uma burguesia de negócios e prosperidade, que buscou independência e constituiu comunas, cidades medievais emancipadas através de cartas de autorização dos reis.
A burguesia urbana vira uma classe social privilegiada e procura resguardar seus privilégios. As profissões passam a se organizar em corporações, cada vez mais regulamentadas, criando monopólios, freando o surto econômico e tornando cada vez mais descontentes os trabalhadores, em quase toda a região da França, Itália, Inglaterra e Alemanha.
No século XIV, as corporações se apossam do poder político que patrícios e nobres exerciam. Os campos são levados a produzir mais, para o seu consumo e para a comercialização, tornando a terra mais valiosa, e o proprietário da terra acaba liberando seus servos, porque taxas e concessões lhes são obstáculos; havendo liberação de servos nos mais desenvolvidos países da Europa. A emancipação ligeira dos antigos servos os leva para as cidades, onde a mão-de-obra do proletariado passa a se inflar. A rigidez das corporações reduz o emprego. Assim, o servo que se acha em liberdade se vê privado de atividade remunerada. De 1340 a 1453, a Guerra dos Cem Anos se torna responsável por mais transformações: A nobreza perde seu prestígio e o povo cada vez mais toma entendimento dos seus direitos.
Os historiadores que apontam o século XV como as primícias do Capitalismo ressaltam o desenvolvimento do sistema bancário, que durante a maior parte da Idade Média pouco foi desenvolvido, e era controlado especialmente por judeus e árabes. Há ainda o pagamento de salários para trabalhadores, propriedade privada (no Feudalismo, era comum que os servos fossem privados de direitos de propriedade conforme os desejos dos nobres), e mais concorrência de mercado. Para estes historiadores, o Capitalismo é dinâmico, não se estabiliza. Eles ainda o diferenciaram do Mercantilismo, que era um sistema econômico de intervencionismo do Estado Nacional, visando seu enriquecimento através de poder, destacando-se a exploração das metrópoles de suas colônias. É possível concluir que o Capitalismo está ligado às ações de indivíduos no mercado, podendo coexistir com o intervencionismo econômico governamental (ser controlado por ele), como na Era Mercantilista, que ocorreu principalmente no século XVII.
Revoluções Industriais
Nas Revoluções Industriais ocorridas nos séculos XVIII e XIX, o desenvolvimento do Capitalismo gradativamente diminuiu a pobreza e a vulnerabilidade por onde foi exercido em medida significativa. Como explicado pelo economista Ludwig Von Mises, as autoridades governamentais européias não encontravam soluções para aqueles pobres que haviam se tornado párias na sociedade.
Antes da Revolução Industrial, os privilégios e monopólios vigentes no sistema social tradicional eram tantos que o comércio era submisso às licenças e cartas patentes, restrição e proibição de competição, tanto interna como externa. As pessoas à margem do sistema paternalista governamental eram muitas. Quando a colheita chegava, os pobres ganhavam pouco por um trabalho ocasional nas fazendas; sendo costumeiramente dependentes da caridade privada e da assistência pública. Milhares de jovens alistavam-se nas forças armadas para fugirem da pobreza, mas muitos morriam, outros tantos voltavam mutilados ou gravemente doentes. Milhares de outros viviam como mendigos, andarilhos, ladrões e prostitutos. As autoridades só conheciam uma alternativa: mandá-los para asilos ou casas de correção. O governo dava apoio ao preconceito popular contra a introdução de novas invenções e de dispositivos que economizassem trabalho, pois achavam que eles reduziriam o emprego.
Novos empreendedores que não seguiram a ética das corporações de indústrias primitivas de beneficiamento abriram fábricas com o intuito de gerar riqueza para si mesmos, o que aumentou as ofertas de emprego; possibilitando a amenização do combate governamental às novas fábricas, pois viram que os antigos párias da sociedade agora trabalhavam para o seu sustento. Os novos homens de negócio eram em sua maioria oriundos da mesma classe social que os seus operários, e suas fábricas produziam em massa, tendo seus produtos consumidos pelas classes mais baixas, o que incluía seus trabalhadores. Enquanto as fábricas produziam roupas para pessoas de modestos recursos, os ricos preferiam seus alfaiates e costureiras. Antes da Revolução Industrial, uma das diferenças entre ricos e pobres era que os primeiros andavam calçados e os segundos costumavam andar descalços. Através da Revolução Industrial, o pobre passou a usar os sapatos produzidos das indústrias de produção em massa, e os ricos sapatos exclusivos feitos artesanalmente.
O período é conhecido ainda pelas condições de insalubridade nas fábricas e a presença de crianças e mulheres nestes ambientes de trabalho precários. Essas pessoas estavam sendo oprimidas, antes de tudo, pela própria fome. Mulheres e crianças deixaram seus lares porque o trabalho dos homens não era suficiente para manter a subsistência da família, e as fábricas possibilitaram melhora em suas rendas, proporcionando mais comida em suas mesas. Os resultados foram um crescimento populacional superior ao de eras passadas, e aumento de riqueza na sociedade. Em 1770 a Inglaterra tinha 8,5 milhões de habitantes, e em 1830 a população era de 16 milhões. Esse aumento populacional se deve especialmente por causa da Revolução Industrial e desenvolvimento do Capitalismo. Os pobres dos países desenvolvidos passaram a viver de forma mais confortável que os nobres do mundo medieval, e as condições de trabalho foram se tornando melhores juntamente com a ascensão da qualidade de vida.
Atividade:
O capitalismo comercial, também chamado de mercantilismo, que vigorou após o fim do feudalismo é marcado pelo surgimento de uma nova classe social e a mudança no modo de produção. A terra perde sua centralidade como garantia de riqueza e prosperidade.
1)Qual classe social tem sua ascensão nesse período e qual o objetivo central do capitalismo comercial?
a) Burguesia e balança comercial favorável.
b) Burguesia e desenvolvimento do estado de bem-estar social.
c) Nobreza e globalização.
d) Nobreza e balança comercial favorável.
2)A economia de mercado prega a total liberdade de seus participantes, para o floxo de trocas de mercadorias e o mínimo de intervenção estatal.
Nesse modelo, a lei fundamental que deve regular toda a economia é a:
a) lei da oferta e procura.
b) lei do mais forte.
c) lei trabalhista.
d) lei do retorno.
(3ºBimestre) – 7ºAnos A e B
Tema: Fusos horários
Assista o vídeo a seguir:
Link do vídeo: https://youtu.be/bllmKLbQuEQ
Caderno do aluno volume 3
Páginas 24 e 25, responder as questões de A até F.
Avaliação de Geografia 7ºAnos A e B
3ºBimestre
1)Leia a notícia a seguir e assinale a alternativa correta.
Microsoft compra divisão de celulares da Nokia por cerca de R$ 17 bilhões
A Microsoft anunciou, no fim da noite de segunda-feira (2), que fechou a compra da divisão de aparelhos celulares da Nokia, além de patentes, por € 5,44 bilhões (aproximadamente R$ 17 bilhões), num momento em que as duas empresas lutam para recuperar a relevância no mercado de tecnologia [...].
O negócio põe nas mãos da Microsoft o fabricante mais relevante dos aparelhos que equipam seu sistema operacional para dispositivos móveis, o Windows Phone. As empresas iniciaram, em fevereiro de 2011, parcerias em telefones celulares [...].
A expectativa das empresas é que o negócio esteja concluído no primeiro trimestre de 2014. O acordo depende da aprovação dos acionistas e de órgãos de defesa da concorrência.
A Nokia, empresa de 148 anos, passa a se resumir, agora, basicamente a uma empresa de equipamentos de telecomunicações.
O negócio entre Microsoft e Nokia não é o primeiro a envolver um gigante da tecnologia e um fabricante de celulares. Em 2011, o Google anunciou a aquisição da Motorola Mobility, numa estratégia de impulsionar o uso de seu sistema operacional Android.
Folha de São Paulo, 03/09/2013.
O texto acima reflete uma das principais características do Capitalismo Financeiro, que é:
a) divisão de tarefas e atribuições entre diferentes empresas, a fim de dinamizar a economia e gerar empregos.
b) união voluntária entre duas empresas de ramos diferentes a fim de expandir o mercado consumidor.
c) fusão entre empresas, a fim de ampliar a produção e ampliar o alcance produtivo, prática conhecida como truste.
d) renovação do sistema produtivo, em que uma empresa compra outra a fim de abandonar o seu tipo de produto e ingressar em um novo ramo da economia.
2)A economia de mercado prega a total liberdade de seus participantes, para o floxo de trocas de mercadorias e o mínimo de intervenção estatal.
Nesse modelo, a lei fundamental que deve regular toda a economia é a:
a) lei da oferta e procura.
b) lei do mais forte.
c) lei trabalhista.
d) lei do retorno.
Ver Resposta
3)O capitalismo comercial, também chamado de mercantilismo, que vigorou após o fim do feudalismo é marcado pelo surgimento de uma nova classe social e a mudança no modo de produção. A terra perde sua centralidade como garantia de riqueza e prosperidade.
Qual classe social tem sua ascensão nesse período e qual o objetivo central do capitalismo comercial?
a) Burguesia e balança comercial favorável.
b) Burguesia e desenvolvimento do estado de bem-estar social.
c) Nobreza e globalização.
d) Nobreza e balança comercial favorável.
Ver Resposta
4)O neoliberalismo é uma das principais tendências do capitalismo contemporâneo. De acordo com as características do neoliberalismo, considere as afirmações abaixo como verdadeiras (V) ou falsas(F):
I. Privatização de empresas estatais
II. Livre circulação de capitais internacionais
III. Abertura econômica para a entrada de empresas multinacionais
IV. Forte intervenção do Estado na economia
V. Adoção de medidas contra o protecionismo econômico
Qual a alternativa correta?
a) V, F, V, F, V.
b) V, V, V, F, V.
c) F, V, V, V, F.
d) V, V, F, F, V.
Os avanços nas tecnologias de informação permitiram o controle remoto da produção e possibilitaram um salto no modo de produção capitalista. A segmentação da produção e a livre circulação de produtos em todo o mundo proporciona a diminuição dos custos e o maior acesso a bens de consumo.
A descrição acima expõe uma mudança ocorrida recentemente no modo de produção capitalista representado pela:
a) economia planificada.
b) segunda revolução industrial.
c) globalização.
d) manufatura.
Tema: Apropriação de Recursos Naturais e os Impactos Socioambientais Decorrentes
Leia o texto a seguir e analise as imagens:
O que é impacto ambiental?
O que é impacto ambiental? Trata-se de alterações no meio ambiente causadas pelas atividades humanas que podem ser negativas ou positivas, permanentes ou temporárias.
Impactos ambientais são alterações no ambiente causadas pelo desenvolvimento das atividades humanas no espaço geográfico¹. Nesse sentido, eles podem ser positivos, quando resultam em melhorias para o ambiente, ou negativos, quando essas alterações causam algum risco para o ser humano ou para os recursos naturais encontrados no espaço.
Apesar de possuir essas duas classificações, o termo impacto ambiental é mais utilizado em referência aos aspectos negativos das atividades humanas sobre a natureza. Isso ocorre em virtude do modelo de desenvolvimento da sociedade moderna, que se baseou na exploração intensiva dos recursos naturais do mundo, que são vistos como uma fonte inesgotável de matéria-prima e de energia para a produção dos mais diversos produtos.
Impactos ambientais
Entre os principais impactos ambientais negativos causados pelo desenvolvimento das atividades humanas, destacam-se:
Redução da biodiversidade de plantas e animais: Com o desenvolvimento das atividades humanas, principalmente após a Revolução Industrial, tornou-se cada vez mais comum a substituição da vegetação nativa por construções humanas. As vegetações dos mais diferentes biomas foram sendo substituídas por estradas, fazendas, indústrias e cidades, reduzindo, assim, o habitat de muitas espécies de animais e plantas. Com isso, muitas espécies já desapareceram ou correm risco de extinção caso sejam mantidas as formas atuais de apropriação da natureza.
Contaminação do ar, água, fauna e flora: As atividades humanas geram muitos resíduos, que se acumulam na natureza e causam a poluição e contaminação do ar, água, solo, fauna, flora e até mesmo do próprio homem.
Compactação, impermeabilização, redução da fertilidade e erosão do solo. As atividades agropecuárias, quando realizadas sem consciência ambiental, favorecem a compactação, a redução da fertilidade e a erosão do solo, que, a longo prazo, dificultam ou impossibilitam o desenvolvimento dessas atividades e causam danos, muitas vezes, irreversíveis para o solo. As massas asfálticas utilizadas nas cidades e estradas, por sua vez, impermeabilizam o solo, isto é, comprometem a infiltração da água, o que ocasiona alagamentos e dificuldades de abastecimento das águas subterrâneas.
Esgotamento dos mananciais: A maioria das atividades humanas necessita de uma grande quantidade de água, o que causa a exploração intensiva dos cursos d'água para abastecer indústrias, fazendas e cidades. Apesar de a água ser um recurso abundante no planeta Terra, a crescente demanda aliada à má utilização dos recursos hídricos já tem causado escassez de água ou crises de água (falta periódica de água) em locais que não sofriam com esse problema, como o Brasil, que, apesar de ter uma grande quantidade de canais fluviais, periodicamente tem tido problemas em relação à disponibilidade de água em seus mananciais.
Alterações climáticas: O desenvolvimento da sociedade capitalista tem causado grandes alterações no clima mundial. Acredita-se que ele tenha contribuído para a intensificação do efeito estufa e aquecimento global do mundo, uma vez que os gases emitidos pelas indústrias e automóveis contribuem para a conservação do calor na atmosfera, aumentando assim, o efeito estufa, e, consequentemente, a temperatura no planeta Terra.
Destruição da camada de ozônio: Os gases lançados na atmosfera, principalmente os CFCs, contribuem para a destruição da camada de ozônio, já que, como o gás ozônio é muito instável, a acumulação dos gases na atmosfera favorece a degradação de suas moléculas, que se ligam às moléculas dos gases poluidores, formando outras substâncias.
Atualmente, em virtude do comprometimento da vida no planeta, cresceu o debate, a nível internacional, sobre as questões ambientais mundias. É cada vez mais comum o estudo sobre os impactos ambientais para que haja conscientização da população e de governantes sobre a necessidade de se praticar um desenvolvimento sustentável, que promova o desenvolvimento econômico sem comprometer o meio ambiente e a oferta de recursos naturais para o futuro.
Com isso, diversas medidas (como o Protocolo de Kyoto e o Protocolo de Montreal) têm sido tomadas para reverter o quadro de degradação ambiental existente no mundo atual, aumentando, assim, a quantidade de impactos ambientais positivos. Essas medidas esbarram em interesses econômicos, principalmente de países desenvolvidos, que acreditam que esse desenvolvimento sustentável é inviável, pois essas medidas teriam um alto custo e limitariam a extração dos recursos naturais e de fontes de energia, diminuindo, assim, a produtividade e o desenvolvimento de suas economias.
As atividades humanas têm causado muitos impactos ambientais negativos no planeta Terra.
Atividade:
*Após leitura e análise das imagens faça um resumo no caderno de Geografia, abordando os principais impactos ambientais causados pelo ser humano.
Atividade 3 de Geografia 4º Bimestre
Professora: Carla Bordini
7ºAnos A e B
Leia o texto a seguir e analise o mapa:
Sistema Nacional de Unidades de Conservação(SNUC)
Unidades de conservação (UCs) são áreas naturais criadas e protegidas pelo Poder Público, municipal, estadual e federal. Elas são reguladas pela Lei nº 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). De acordo com o SNUC, unidade de conservação é definida como um espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.
Existem vários tipos de UCs, com diferentes nomes, diretrizes, finalidade e tipos de atividades permitidas na área. De acordo com as suas características e finalidades, são divididas em dois tipos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As primeiras possuem normas mais restritas e são mais voltadas para a pesquisa e conservação da biodiversidade. Nelas, exceto alguns casos previstos na lei, é admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Já as Unidades de Uso Sustentável são mais voltadas para visitação e atividades educativas e uso sustentável de seus recursos. Elas têm o objetivo de compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos naturais.
Responda:
O que é uma “Unidade de Conservação”?
Qual a diferença entre: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável?
Você considera importante a criação das “Unidades de Conservação"? Por que?