Atividade 6ºanos. Geografia (Profº Carla)
E.E. Pedro Nunes Rocha
Paisagem Natural e Humanizada
As paisagens podem ser naturais ou humanizadas. Paisagem é o aspecto de algo em determinado momento. Tal como uma imagem, a paisagem é estática.
Paisagem Natural
Paisagem natural é sinônimo de natureza. Esse tipo de paisagem não sofre modificação antrópica, ou seja, através da intervenção humana.
Ela sofre, sim, alguma modificação, mas essa é propiciada por questões naturais, como a variação de temperatura e a pluviosidade, por exemplo.
Cataratas do Iguaçu
Paisagem Humanizada
Em alguns casos, a natureza pode estar ausente na paisagem humanizada. Essa também é chamada de paisagem modificada ou artificial. Isto ocorre em decorrência da ação humana.
Há casos em que a natureza pode existir com um aspecto modificado, transformado ou, muitas vezes, deteriorado ou deformado.
Cidade de São Paulo
Para quê humanizar a paisagem?
A paisagem do nosso país difere muito daquela da altura de sua descoberta, quando os índios eram os únicos habitantes.
Para satisfazer as tendências ou necessidades humanas, em virtude da chegada de novos habitantes, o homem precisou intervir construindo casas.
Com o crescimento demográfico não só as casas como outros imóveis precisaram ser construídos e, com o desenvolvimento do Brasil, foram surgindo estradas, pontes e túneis.
vemos a ação de humanizar a paisagem é necessária. Infraestruturas são criadas com o objetivo de atender convenientemente o setor social, econômico, turístico.
A questão que se coloca, todavia, é a sua ocorrência de forma desenfreada e sem respeito ao meio ambiente.
Entenda melhor sobre as diferenças entre a Zona Rural e a Zona Urbana.
Consequências
Sem esquecer os benefícios que o homem obtém da humanização da paisagem, há consequências graves decorrentes da sua falta de planejamento e do total desrespeito ao meio ambiente.
Nas favelas, por exemplo, o perigo de desmoronamento em alturas de grandes chuvas, pode ser resultado da alta densidade demográfica.
Saiba mais sobre o processo de Favelização no Brasil.
Entre outros problemas, a falta de saneamento básico nesses locais é um dos fatores que propicia a poluição das águas.
O desmatamento de florestas com o objetivo de abrir espaço para zonas agrícolas pode resultar na extinção de espécies e, entre outros, aumentar a poluição.
E a Paisagem Cultural. O que é?
Uma vez que cultura é o conjunto de hábitos e de práticas sociais de um grupo, os espaços geográficos mudam seguindo a tendência cultural.
Surge daí outro conceito de paisagem (a paisagem cultural), cujo aspecto transmite a cultura de uma determinada sociedade. Note que a paisagem cultural é também um tipo de paisagem modificada ou humanizada.
As aldeias indígenas são uma forma fácil para perceber em que consiste a paisagem cultural.
Após leitura e análise das imagens responda:
1) Quais são as diferenças entre: paisagem natural, paisagem humanizada e paisagem cultural?
2) As paisagens do lugar onde você vive são naturais, humanizadas ou culturais? Justifique.
3) Explique por que a paisagem de uma aldeia indígena é considerada cultural.
Atividade 6ºanos.
Geografia (Profº Carla)
E.E. Pedro Nunes Rocha
Revisão do 1ºBimestre
Paisagem e memória
As paisagens fazem parte do nosso cotidiano, por onde passamos vemos diversos tipos de paisagens. Além das paisagens que temos contato existem também aquelas paisagens que estão na nossa memória, das quais nos lembramos e temos boas lembranças.
Atividade:
Faça um desenho de uma paisagem que esteja na sua memória e uma produção de texto narrando o que você vivenciou nessa paisagem.
Copiar a atividade no caderno de geografia, desenhar em uma folha avulsa, colar o desenho no caderno e realizar a produção de texto também no caderno.
Tirar uma foto da atividade e enviar no e-mail da professora: carla.bordini@gmail.com
-Identificar na foto o nome, número e a série.
Começamos nosso 2º Bimestre, peço o engajamento e a dedicação de vocês. Juntos venceremos as dificuldades!
1ª Semana: Suspensão das atividades - Conselho de Classe/ série
2ªSemana
3ª Semana
4ª Semana
5ª Semana
As Coordenadas Geográficas formam um sistema de localização que se estrutura através de linhas imaginárias, traçadas paralelamente entre si nos sentidos norte-sul e leste-oeste, medidas em graus. Com a combinação dessas linhas, criam-se “endereços” específicos para cada ponto do mundo, permitindo a sua identificação precisa.
Essas linhas imaginárias são chamadas de paralelos e meridianos, e suas medidas em graus são, respectivamente, as latitudes e as longitudes. Os paralelos cortam a Terra horizontalmente, no sentido leste-oeste, enquanto os meridianos cortam a Terra verticalmente. A junção dessas linhas é o fator responsável pela existência das coordenadas geográficas.
O principal paralelo é a Linha do Equador, pois representa a faixa da Terra que se encontra a uma igual distância dos polos norte e sul. Já o principal meridiano é o de Greenwich e foi escolhido a partir de uma convenção, realizada na cidade de Washington D.C., nos Estados Unidos, no ano de 1884. Essas duas linhas representam o marco inicial da contagem das latitudes e das longitudes.
Por esse motivo, tudo o que se encontra exatamente sobre a Linha do Equador possui uma latitude 0º, aumentando à medida que se desloca para o norte e diminuindo à medida que se desloca para o sul. Assim, as latitudes são a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à Linha do Equador. Suas medidas vão de -90º até 90º.
Da mesma forma acontece com o Meridiano de Greenwich em relação às longitudes. Tudo que estiver sobre essa linha possui 0º de longitude, aumentando à medida que nos deslocamos para leste e diminuindo à medida que nos deslocamos para oeste. Por isso, as longitudes são a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Meridiano de Greenwich. Suas medidas vão de -180º até 180º.
Observação: É a partir das longitudes que são traçados os fusos horários.
Diante desse conceito, podemos concluir que as latitudes negativas estão sempre se referindo a lugares localizados no Hemisfério Sul, também chamado de Austral ou Meridional. As latitudes positivas, obviamente, referem-se a lugares posicionados no Hemisfério Norte, também chamado de Boreal ou Setentrional.
Já as longitudes negativas fazem referência a pontos posicionados no Hemisfério Oeste ou Ocidental, enquanto as longitudes positivas são relativas a pontos localizados no Hemisfério Leste ou Oriental.
O mapa a seguir fornece as coordenadas geográficas globais estabelecidas a partir da combinação das latitudes e das longitudes.
As coordenadas geográficas permitem a localização dos diferentes
pontos no mapa
Acima, temos a representação de cinco pontos diferentes. Observando as suas latitudes e longitudes, podemos, então, descrever as coordenadas geográficas de cada um deles, indicando os seus hemisférios (Norte: N. Sul: S. Leste: E. Oeste: W).
Ponto A:
Latitude: -20º ou 20ºS
Longitude: -60º ou 60ºW
Ponto B:
Latitude: -40º ou 40ºS
Longitude: 0º
Ponto C:
Latitude: -20º ou 20ºS
Longitude: 90º ou 90ºE
Ponto D:
Latitude: 0º
Longitude: 0º
Ponto E:
Latitude: 40º ou 40ºN
Longitude: 120º ou 120ºE
Observe que todos os pontos da superfície localizam-se em pelo menos dois hemisférios. O território brasileiro, nesse caso, encontra-se em três hemisférios: uma pequena parte no norte, uma grande parte no sul e todo ele no oeste.
As coordenadas geográficas são importantes elementos de localização.
1)Assinale a alternativa que não representa uma função das coordenadas geográficas:
a) localizar os hemisférios de uma determinada área
b) estabelecer noções relativas de distância
c) empreender a proporção entre uma área territorial e sua representação cartográfica
d) encontrar a exata posição de um determinado ponto no mapa
2)Criada em 1884, essa linha imaginária foi fruto de uma convenção para designar a “hora inicial”, o ponto a partir do qual se medem os fusos horários e as coordenadas geográficas. Dessa forma, tudo o que se encontra a leste de sua localização tem horas e longitudes positivas e, consequentemente, tudo o que se encontra a oeste tem horas e longitudes negativas.
O texto acima faz referência:
a) à Linha do Equador
b) à Linha Internacional de Data
c) ao Trópico de Câncer
d) à Linha Internacional dos Fusos Horários
e) ao Meridiano de Greenwich
(3ºBimestre) – 6ºAnos A e B
Tema: Estações do ano
Assista o vídeo a seguir:
Link do vídeo: https://youtu.be/aMT9MoVC8x8
Caderno do aluno volume 3
Páginas 23 e 24, responder as questões de A até
E.
Considerando a ESCOLA como ponto de referência, e utilizando somente os pontos cardeais e colaterais, podemos destacar que:
a) O teatro localiza-se a LESTE da escola.
b) O estádio de futebol localiza-se a NORTE da escola.
c) A lanchonete localiza-se a SUDOESTE da escola.
c) A igreja localiza-se a SUDESTE da escola.
2) Qual é a linha que divide a Terra em dois hemisférios, Norte e Sul?
a) Meridiano de Greenwich.
b)Equador.
c)Trópico de capricórnio.
d) Trópico de Câncer.
3)Assinale a alternativa que não representa uma função das coordenadas geográficas:
a) localizar os hemisférios de uma determinada área
b) estabelecer noções relativas de distância
c) empreender a proporção entre uma área territorial e sua representação cartográfica
d) encontrar a exata posição de um determinado ponto no mapa.
4) Sobre o sistema de coordenadas de localização, julgue os itens a seguir:
I. ( ) A Linha do Equador não exerce função sobre os sistemas de localização, sendo irrelevante para se precisar os graus de latitude.
II. ( ) As longitudes são equivalentes aos meridianos e as latitudes são equivalentes ao paralelos.
III. ( ) O ponto situado nas coordenadas Latitude -15º e Longitude -20ºencontra-se nos hemisférios austral e ocidental.
IV. ( ) O território brasileiro encontra-se em dois hemisférios diferentes.
O ordenamento correto das questões acima é:
a) F-V-V-F
b) V-F-F-V
c) F-V-F-V
d) V-V-V-F
5) (UFRN)
Analise a figura abaixo e assinale a opção que corresponde, respectivamente, às coordenadas geográficas dos pontos X e Z.
a)
X: 60º de Latitude Sul /15º de Longitude Oeste
Z: 30º de Latitude Sul / 90º de Longitude Leste
b)
X: 15º de Latitude Norte / 60º de Longitude Leste
Z: 90º de Latitude Norte / 30º de Longitude Oeste
c)
X: 60º de Latitude Norte / 15º de Longitude Leste
Z: 30º de Latitude Norte / 90º de Longitude Oeste
d)
X: 15º de Latitude Sul / 60º de Longitude Oeste
Z: 90º de Latitude Sul / 30º de Longitude Leste
Tema: Biomas brasileiros
Leia os textos a seguir e analise as imagens:
Biomas brasileiros
Biomas brasileiros são conjuntos de ecossistemas cujas características variam de acordo com a região compreendida. Em todo seu território, o Brasil possui seis biomas.
Biomas brasileiros são regiões que compreendem grandes ecossistemas constituídos por uma comunidade biológica com características semelhantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui seis biomas:
Tipos de biomas no Brasil
1. Bioma Amazônia
O bioma Amazônia compreende uma área na qual se encontra a maior floresta tropical do mundo. A Floresta Amazônica estende-se por nove países da América do Sul, sendo sua maior porção localizada no Brasil, ocupando cerca de 40% do território. É o maior de todos os biomas brasileiros. Caracteriza-se pela presença de diversos ecossistemas e por deter grande biodiversidade na fauna e na flora. Esse bioma compreende uma região constituída pela maior bacia hidrográfica do mundo: a Bacia Amazônica.
Fauna e Flora
Os principais representantes da fauna são onça-pintada, boto-cor-de-rosa, arara-azul, capivara, tatu e cobras, como a cascavel e a jararaca. A flora é constituída por aproximadamente 30 mil espécies das quase 100 mil existentes na América Latina. Entre as espécies de plantas mais conhecidas, destaca-se a vitória-régia, característica dos igapós.
Hidrografia
O bioma Amazônia compreende uma região que abrange a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta. O Rio Amazonas é o principal e o maior em volume de água do mundo, recebendo vários afluentes.
Clima
Compreende uma região de clima quente e úmido, apresentando umidade do ar elevada durante todo o ano. O índice pluviométrico também é elevado, sendo mais de 2000 mm de chuvas provenientes da própria floresta.
Vegetação
A vegetação do bioma Amazônia divide-se em: mata de terra firme, mata de várzea e mata de igapó. As matas de terra firme compreendem os estratos mais altos, portanto, não são inundadas. As matas de várzea representam áreas inundadas durante alguns períodos do ano. Já as matas de igapó constituem os estratos mais baixos da vegetação e apresentam-se inundadas praticamente durante todo o ano.
Solo
O solo da Amazônia é arenoso e apresenta uma camada de húmus resultante da deposição de floras, frutos e restos de animais. Apesar disso, apenas cerca de 14% do território pode ser considerado fértil para práticas agrícolas.
2. Bioma Cerrado
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma da América Latina e do Brasil. Conhecido como savana brasileira, apresenta grande biodiversidade e compreende uma área de elevado potencial aquífero. Esse bioma caracteriza-se por apresentar diversas fitofisionomias em virtude dos vários contatos geográficos que possui com outros biomas. Ao norte, limita-se com o bioma Amazônia; a leste e ao nordeste, com a Caatinga; ao sudoeste, com o Pantanal; e a sudeste, com a Mata Atlântica.
Fauna e flora
O Cerrado possui uma grande variedade biológica. Apresenta cerca de 837 espécies de aves, 185 espécies de répteis, 194 espécies de mamíferos e 150 anfíbios. Os principais representantes da fauna do Cerrado são tucano, tamanduá-bandeira, lobo-guará, onça-parda, veado-campeiro, entre outros. Apesar da grande variedade, a fauna do Cerrado não é totalmente conhecida, principalmente em relação ao grupo de invertebrados.
Em relação à flora, estudiosos estimam que há cerca de dez mil espécies de vegetais que já passaram por identificação. Muitas espécies são usadas para fins medicinais e para alimentação. São representantes da flora do Cerrado: ipê, cagaita, angico, jatobá, pequi, barbatimão, entre outros.
Hidrografia
O Cerrado abriga nascentes dos principais rios brasileiros, compreendendo, segundo o IBGE, nove das doze bacias hidrográficas existentes no Brasil. Além de abrigar tantas bacias hidrográficas, o Cerrado localiza-se numa região em que existem grandes aquíferos, como o Guarani e o Bambuí. Por isso, esse bioma é considerado berço das águas.
Clima
O clima do bioma Cerrado é predominantemente tropical sazonal, apresentando duas estações bem definidas: invernos secos e verões chuvosos. O período de seca tem início no mês de maio e termina no mês de setembro. Já o período chuvoso inicia-se em outubro e finaliza-se em abril. A média pluviométrica é de 1500 mm, e a temperatura média anual é de 22ºC, variando ao longo desses períodos.
Vegetação
O Cerrado apresenta vegetações distribuídas em formações savânicas, formações florestais e formações campestres. As espécies variam entre plantas arbóreas, herbáceas, arbustivas e cipós, distribuindo-se entre estrato lenhoso e estrato herbáceo. Além das árvores de troncos tortuosos, que podem apresentar até 20 metros, há também cactos e orquídeas no Cerrado. A vegetação desse bioma apresenta tonalidades de verde, amarelo e tons amarronzados ocasionados pela descoloração causada pela incidência solar.
Solo
Os solos do Cerrado são antigos (Período Terciário) e caracterizam-se, principalmente, pela profundidade e drenagem. São bastante porosos e permeáveis, propiciando o processo de lixiviação (processo erosivo provocado a partir da lavagem da camada superficial do solo). Apresentam cores avermelhadas e dividem-se em latossolos e podzólicos. Os latossolos são avermelhados, possuem acidez e são pobres em nutrientes. Já os podzólicos ou argissolos apresentam coloração mais escura e são propícios a sofrer processos erosivos.
3. Bioma Caatinga
O bioma Caatinga compreende cerca de 11% do território brasileiro, ocupando boa parte da Região Nordeste até a porção norte de Minas Gerais. O nome dado a esse bioma tem origem indígena e significa “floresta branca”, denominação que remete às características dessa vegetação ao longo da estação seca. Considerado o bioma mais seco, a Caatinga apresenta baixos índices pluviométricos.
Fauna e flora
Segundo alguns estudiosos, a Caatinga é um bioma exclusivo do Brasil, por isso, a maioria das suas espécies é endêmica (ocorre somente numa determinada área). Entre os biomas brasileiros, é o que possui a botânica menos conhecida. As espécies mais características da sua flora são mandacaru, juazeiro, umbu, xiquexique, entre outras. A flora varia de acordo com características locais, como índice pluviométrico e particularidades do solo.
A fauna da Caatinga é rica em biodiversidade, contando com cerca de 178 mamíferos, 591 aves, 177 espécies de répteis, 79 anfíbios, 241 peixes e 221 espécies de abelhas. Os principais representantes desse bioma são jacaré-do-papo-amarelo, jiboia, ararinha-azul, cágado e soldadinho-do-araripe.
Hidrografia
A Caatinga é caracterizada por ter rios intermitentes, ou seja, rios que secam durante um período do ano. Se comparados aos intermitentes, são poucos os rios perenes nesse bioma. Um exemplo deles é o São Francisco. Os rios da Caatinga nascem nas cabeceiras das serras e chapadas. O lençol freático da região abrangida por esse bioma possui baixo nível de água em virtude da escassez de chuvas e do solo pouco permeável.
Clima
O bioma Caatinga compreende a região em que predomina o clima semiárido, o qual define as principais características desse bioma. Os níveis pluviométricos atingem cerca de 800 mm ao ano. O clima semiárido possui dois períodos, um de chuva e um de seca. Nos períodos chuvosos, os níveis pluviométricos alcançam os 1000 mm por ano. Já nos períodos de seca, esse índice cai para 200 mm por ano. A temperatura média anual fica entre 25º C e 30º C. Nessa região, ao longo do período de seca, algumas áreas são castigadas pela forte insolação.
Vegetação
A vegetação desse bioma apresenta características específicas, como queda das folhas durante o período de seca. Geralmente, as árvores são baixas e tortuosas, e a paisagem é composta por arbustos e cactos. Entre as principais características está o xeromorfismo, ou seja, adaptação das plantas para sobrevivência em regiões com pouca disponibilidade de água e clima seco por meio, por exemplo, de mecanismos de armazenamento de água. As raízes da vegetação, normalmente, cobrem o solo para conseguirem captar o maior volume de água possível.
Solo
Os solos da Caatinga variam de rasos a moderadamente profundos. São pouco férteis e, geralmente, ricos em minerais, porém pobres em matéria orgânica. São também arenosos e pedregosos, retendo pouca água. A coloração varia de tons de vermelho à cor cinza.
4. Bioma Mata Atlântica
O bioma Mata Atlântica ocupa cerca de 13% do território brasileiro e compreende a região costeira do Brasil, indo dos estados do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Esse bioma é composto por variados ecossistemas florestais e por uma biodiversidade semelhante à do bioma Amazônia. Hoje resta menos de 10% da mata nativa, que sofre com o intenso desmatamento, responsável pela extinção de diversas espécies desse bioma.
Fauna e flora
A fauna do bioma Mata Atlântica é semelhante à do bioma Amazônia, contando com aproximadamente 850 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 espécies de mamíferos e 350 espécies de peixes. Cerca de 39% dos mamíferos desse bioma são endêmicos. Os principais representantes da fauna são micos, tamanduás, tucanos, jaguatiricas, rãs, onças-pintadas, bichos-preguiça, entre outros.
A flora da Mata Atlântica conta com aproximadamente 20 mil espécies de vegetais, das quais 8 mil existem apenas nessa região. Cerca de 55% das espécies arbóreas e 40% das espécies não arbóreas são endêmicas, existindo apenas nesse bioma. Considerada uma das florestas com maior biodiversidade, a Mata Atlântica conta com o recorde de plantas lenhosas.
Hidrografia
A Mata Atlântica compreende a região onde se localizam sete bacias hidrográficas que se alimentam dos rios São Francisco, Paraíba do Sul, Paraná, entre outros. As águas dessa região abastecem cerca de 110 milhões de brasileiros.
Clima
O clima da Mata Atlântica é o tropical úmido. Apresenta temperaturas elevadas, altos índices pluviométricos e elevada umidade do ar, com escassez de períodos de estiagem. Em virtude de sua extensão, esse bioma também apresenta climas como tropical de altitude (Região Sudeste) e subtropical (Região Sul).
Vegetação
A vegetação do bioma Mata Atlântica é diversificada em decorrência de sua extensão. Apresenta vegetações ombrófilas (vegetações de folhas largas e perenes) e estacionais. É composta por árvores de médio e grande porte, cujas copas tocam-se, caracterizando uma formação contínua de florestas que podem alcançar até 60 metros de altura.
Solo
Os solos que compõem a Mata Atlântica são geralmente rasos e ácidos, extremamente úmidos e pobres em decorrência da pouca incidência solar, que é impedida de alcançar a superfície em virtude do estrato arbóreo que compõe esse bioma. A pouca profundidade do solo e os altos níveis pluviométricos propiciam processos erosivos e deslizamentos nas partes mais altas.
5. Bioma Pantanal
O bioma Pantanal é considerado uma das maiores planícies alagadas do mundo, compreendendo os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É o menor bioma em extensão territorial do Brasil, ocupando cerca de 2% do território nacional. É um bioma com grande biodiversidade, que vem sendo ameaçada pela ação antrópica. Esse bioma sofre influência de outros biomas, como Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
Fauna e flora
A fauna do bioma Pantanal apresenta uma característica incomum: espécies de outros biomas que se encontram ameaçadas aglomeram-se na região do Pantanal. Sua fauna é composta por 132 espécies de mamíferos, 463 espécies de aves, 113 espécies de répteis, 41 espécies de anfíbios e 263 espécies de peixes. Destacam-se, nesse bioma, o tuiuiú, o cervo-do-pantanal, a arara-azul, o jacaré-do-pantanal, entre outros.
A flora do Pantanal conta com cerca de duas mil espécies de plantas segundo a Embrapa. Muitas dessas espécies possuem fins medicinais. A maioria dessas plantas provém de outros biomas, tendo, portanto, raras espécies endêmicas. São exemplos da flora do Pantanal: vitória-régia, aguapé, orquídea, palmeira, figueira, entre outras.
Hidrografia
O Pantanal compreende a bacia hidrográfica do Rio Paraguai. Os principais rios que alimentam a rede hidrográfica da região são: Rio Paraguai, Rio Cuiabá, Rio São Lourenço, Rio Miranda, entre outros. No período das cheias, boa parte da planície pantaneira alaga-se, fazendo com que o solo não seja capaz de absorver toda a água.
Clima
O clima predominante no Pantanal é o tropical com características de continentalidade. Apresenta períodos de seca e períodos de chuva. As temperaturas médias ficam em torno de 25º C, contudo há uma grande amplitude térmica, com temperaturas que podem alcançar máximas de 40º C e mínimas próximas a 0º C.
Vegetação
A vegetação do bioma Pantanal é muito diversificada em decorrência da grande influência de outros biomas e também por conta do encharcamento do solo durante um período do ano. É composta por matas, cerradões, savanas, campos inundáveis (brejos). O curso dos rios apresenta matas ciliares (floresta mais densa) que os acompanham. Normalmente, a vegetação é aberta e varia conforme o relevo. Nos terrenos alagados, é possível encontrar espécies aquáticas e, raramente, tapetes de gramíneas.
Solo
O solo que constitui o bioma Pantanal é originado da deposição de fragmentos rochosos provenientes de áreas de maior altitude. Apresenta baixa impermeabilidade e reduzida fertilidade. Isso ocorre porque esse solo apresenta excesso de água, o que dificulta a decomposição da matéria orgânica. No período de seca, os solos apresentam uma espécie de areia composta por restos de animais e vegetais, o que lhes dá um pouco de fertilidade.
6. Bioma Pampa
O bioma Pampa, conhecido também como Campos Sulinos, ocupa cerca de 2% do território brasileiro, abrangendo o território do estado do Rio Grande do Sul. O nome “pampa” tem origem indígena e designa uma região plana. A paisagem desse bioma é composta, em sua maioria, por campos nativos. O Pampa apresenta grande biodiversidade.
Fauna e flora
A fauna do bioma Pampa é bastante diversificada, contando com cerca de 500 espécies de aves, 100 espécies de mamíferos e uma grande variedade de insetos, que contribui para a existência de várias espécies de aves. Aproximadamente 40% das espécies são endêmicas. Os principais representantes da fauna são ema, perdiz, pica-pau, joão-de-barro, veado-campeiro, preá, entre outros.
A flora desse bioma conta com, aproximadamente, três mil espécies vegetais, com predominância de gramíneas, que alcançam cerca de 450 espécies. É possível encontrar também espécies de leguminosas e cactáceas. Como principais exemplos da flora, podemos citar: capim-forquilha, grama-tapete, babosa-do-campo, trevo-nativo, amendoim-nativo, entre outros.
Hidrografia
O Pampa compreende uma área constituída por duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica Costeira do Sul e a bacia hidrográfica do Rio da Prata. Os principais rios são: Rio Uruguai, Rio Santa Maria, Rio da Prata, Rio Jacuí, Rio Ibicuí e Rio Vacacaí. A hidrografia desse bioma apresenta elevado potencial hidrelétrico e é extremamente navegável.
Clima
O clima característico do bioma Pampa é o temperado do tipo subtropical frio, apresentando temperaturas médias em torno de 19º C. Esse bioma apresenta uma particularidade: as quatro estações são bem definidas.
Vegetação
A vegetação do Pampa ou dos Campos Sulinos é constituída, basicamente, por vegetação campestre normalmente uniforme, como as gramíneas. Aparenta um tapete herbáceo baixo que pode chegar até 50 centímetros. Há dois tipos de fitofisionomias: campos limpos e campos sujos. Os campos limpos caracterizam-se por não apresentarem arbustos, ao contrário dos campos sujos, onde esses arbustos são encontrados.
Solo
Os solos do Pampa são, geralmente, pouco férteis e propícios à erosão. Em virtude da prática agrícola (monocultura) realizada nessa área e da pecuária, uma grande parte desse bioma foi devastada, intensificando os processos erosivos, tornando os solos arenosos.
Atividade:
Após leitura dos textos e análise das imagens , faça um resumo no caderno de Geografia.
Abordar no resumo todos os biomas e as suas características principais.
Atividade 3 de Geografia 4º Bimestre
Professora: Carla Bordini
6ºAnos A e B
Leia o texto a seguir:
A Importância do Solo para a manutenção da vida
O solo corresponde a camada superficial da crosta terrestre, sendo muito importante para o desenvolvimento da vida na terra, visto que dele retiramos os alimentos necessários para nossa sobrevivência.
Note que utilizamos o solo não somente para a produção da alimentação, mas também como matéria prima para diversas construções.
Além disso, o solo possui importantes funções, desde o armazenamento e escoamento e infiltração da água na superfície, sendo um componente fundamental para o desenvolvimento de diversos ecossistemas.
Por esse motivo, o manejo adequado e a preservação do solo tornam-se tarefas essenciais, já que é um recurso natural não renovável, ou seja, é limitado, e a exploração desenfreada pode acarretar muitos problemas futuros.
A Lei Federal 7867 de 13 de novembro de 1989, implementou no Brasil o “Dia Nacional da Conservação Solo” que é comemorado todo dia 15 de abril.
A data alerta para a importância desse recurso tão importante para o desenvolvimento da vida na Terra, assim como a água, o ar, a fauna e a flora.
Composição e Tipos de Solo
O solo é um complexo composto de minerais e matéria orgânica oriundo de um lento processo decorrente da degradação de rochas e da decomposição de diversos animais e plantas.
Existem diversos tipos de solo, resultantes da ação de elementos como a água, o clima e o relevo. Assim, os principais tipos de solo, são classificados em:
Solo Orgânico
A Importância do Solo para o Ser Humano
Na vida humana, o solo participa quase que inteiramente pois dele retiramos os alimentos necessários para nossa sobrevivência.
Além disso, utilizamos esse recurso na construção civil, ou seja, na construção de casas, edifícios, dentre outros.
A Importância do Solo para os Animais
Para os animais, tanto quanto para os seres humanos, o solo é um recurso muito importante de desenvolvimento, pois é dele que eles retiram os alimentos para sobreviverem.
A Importância do Solo para a Agricultura
O solo é fundamental na composição do ecossistema terrestre, pois é dele que as plantas retiram todos os nutrientes necessários para se desenvolverem.
O tipo de solo é muito importante para as plantações e o desenvolvimento da agricultura. Nesse sentido, não são todos os solos que auxiliam na reprodução de plantas. Isso porque há solos pobres de nutrientes, os quais impedem o desenvolvimento da flora.
Para melhorar os problemas ambientais causados no solo, a produção sustentável de alimentos através da agricultura biológica tem sido uma boa alternativa.
Os alimentos orgânicos são produzidos pela ausência de produtos químicos (agrotóxicos, inseticidas, adubos químicos). O sistema de agricultura mais utilizado afeta não somente o solo, empobrecendo-o, mas também podem gerar diversas doenças nos seres humanos.
Poluição do Solo
A poluição do solo pode ocorrer de diversas maneiras, sendo que a ação humana tem sido um importante fator de degradação.
As queimadas, o desmatamento, o desenvolvimento de pastos (para animais) ou plantações e a contaminação dos recursos hídricos (água) geram diversos problemas ambientais, como a erosão, que afeta diretamente o solo, desequilibrando os ecossistemas.
Algumas medidas importantes devem ser tomadas, por exemplo:
diminuição de queimadas e do uso de agrotóxicos na agricultura;
reflorestamento de determinadas zonas;
não jogar lixo e produtos químicos (geralmente causado pelas indústrias) em locais inapropriados;
fazer a separação dos resíduos segundo a coleta seletiva.
Após leitura do texto responda:
O que é solo?
Qual a importância do solo para o ser humano, os animais e a agricultura?
Como ocorre a poluição do solo?Cite algumas medidas que devem ser tomadas para que isso não aconteça.