História da Tecnologia
O avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios para o homem, dos quais o principal foi tornar o trabalho mais
fácil e mais produtivo. Interpretadas como motores do progresso, as inovações tecnológicas foram implantadas sem
cuidado com seus possíveis efeitos prejudiciais.
Nos últimos anos do século XX, o lado negativo do progresso tecnológico tornou-se objeto de reflexão nas
sociedades industrializadas, que se voltaram para a busca de tecnologias alternativas menos agressivas ao meio
ambiente.
Tecnologia é o conjunto de princípios, métodos, instrumentos e processos cientificamente determinados que se
aplica especialmente à atividade industrial, com vistas à produção de bens mais eficientes e mais baratos. O conceito
de tecnologia engloba, portanto, todas as técnicas e seu estudo. Assim, entende-se por inovação tecnológica a
aplicação de qualquer método ou instrumento, descoberto por meio da pesquisa sistemática, à coleta, fabricação,
armazenamento, transporte etc. de bens, cujos resultados sejam melhores do que os obtidos anteriormente.
Pode-se definir tecnologia também como a aplicação das descobertas da ciência aos objetivos da vida prática. De
fato, a ciência teve quase sempre um importante papel no desenvolvimento tecnológico, mas nem toda tecnologia
depende da ciência, pois a relação entre ambas atravessou diferentes estágios. No mundo clássico, tanto no
Ocidente quanto no Oriente, a ciência pertencia à esfera aristocrática dos filósofos que especulavam sobre as raízes
e a substância do conhecimento, enquanto a tecnologia dizia respeito à atividade dos artesãos. A partir da Idade
Média, alguns filósofos e cientistas defenderam a ideia da colaboração entre as duas disciplinas, com a formulação
de uma tecnologia científica e uma ciência empírica baseadas nos mesmos princípios fundamentais.
Determinantes sociais na evolução tecnológica
A evolução da tecnologia revela, a cada momento de sua história, uma profunda interação entre os incentivos e
oportunidades que favorecem as inovações tecnológicas e as condições socioculturais do grupo humano no qual elas
ocorrem. Pode-se dizer que há três pontos principais que determinam a adoção e divulgação de uma inovação: a
necessidade social, os recursos sociais e um ambiente social favorável.
A necessidade social determina que as pessoas desejem destinar recursos à aquisição de um objeto e não de outra
coisa. O objeto da necessidade pode ser uma ferramenta de corte mais eficiente, um dispositivo capaz de elevar
pesos maiores, um novo meio de utilizar combustíveis ou fontes de energia, ou ainda, já que as necessidades
militares sempre serviram de estímulo à inovação tecnológica, pode tomar a forma de armas mais potentes. Na
moderna sociedade de consumo, muitas necessidades são geradas artificialmente pela publicidade e pelo desejo de
ostentação. Seja qual for a fonte da necessidade social, contudo, é essencial a existência de uma quantidade
suficiente de pessoas que a manifestem, criando-se assim mercado para o produto desejado.
Os recursos sociais são igualmente indispensáveis para que uma inovação seja bem-sucedida. Muitas invenções
fracassam pelo fato de não haver recursos sociais indispensáveis para sua realização — capital, matérias-primas e
mão-de-obra qualificada. Os cadernos de Leonardo da Vinci, gênio do Renascimento, estão repletos de ideias para a
construção de helicópteros, submarinos e aviões, mas a maioria delas sequer chegou ao estágio do protótipo devido
à falta de algum tipo de recurso social. A disponibilidade de capital, por exemplo, depende da existência de um
excedente na produção, bem como de uma organização capaz de direcionar a riqueza disponível para canais
acessíveis ao inventor. Em suma, uma sociedade deve estar suficientemente aparelhada para que possa desenvolver
e aplicar uma inovação tecnológica.
Um ambiente social favorável é aquele em que os grupos sociais dominantes estão preparados para se empenhar na
defesa da inovação tecnológica. Essa receptividade pode se limitar a determinados campos, como a perspectiva de
aprimoramento das armas ou das técnicas de navegação, mas também pode tomar a forma de uma atitude
questionadora mais generalizada. De qualquer modo, não há dúvida de que a existência de grupos sociais
importantes interessados em incentivar o trabalho de inventores e de aplicar suas ideias foi sempre um fator
determinante da evolução tecnológica.
Em qualquer estudo histórico dessa evolução se torna inquestionável a existência de um elemento progressivo na
tecnologia que, em geral, evolui de forma cumulativa, à medida que cada nova geração herda da anterior um
estoque de técnicas — sobre o qual trabalhará se sentir necessidade e se as condições sociais permitirem. Embora
isso se tenha registrado no passado, e ainda na atualidade, não é porém intrínseco à natureza da tecnologia que tal
processo de acumulação deva ocorrer, e nem sempre assim se dá a evolução. O fato de muitas sociedades terem
permanecido estagnadas por longos períodos, mesmo quando se encontravam em estágios relativamente avançados
da evolução tecnológica, e de algumas terem chegado a regredir e a perder técnicas que receberam e acumularam,
demonstra a natureza ambígua da tecnologia e a importância fundamental de relacioná-la a outros fatores sociais.
Evolução histórica
O nascimento da tecnologia não pode ser dissociado do próprio surgimento do homem no planeta. Setenta mil anos
antes da era cristã, o homem de Neandertal já apresentava um grau de especialização que lhe permitia utilizar
materiais encontrados (pedra, osso, madeira, couro etc.) para auxiliá-lo na sobrevivência. Depois de vários milênios
de sociedades tribais dedicadas à caça, à pesca e à coleta de frutos, deu-se a primeira grande revolução tecnológica
da história, no final da última glaciação, de 15.000 a 20.000 anos antes da era cristã. Às vezes chamada de revolução
neolítica, essa fase marca a transição, ocorrida em algumas comunidades humanas mais favorecidas pela geografia e
pelo clima, do nomadismo selvagem característico do longo período do paleolítico para um modo de vida mais
estável, baseado na pecuária e na agricultura.
O homem do período neolítico conheceu uma série de transformações sociais e tecnológicas: aprendeu a domesticar
animais, descobriu que as sementes silvestres podiam ser plantadas e que a irrigação era benéfica às áreas
cultivadas. Desse período datam as culturas de trigo, milho, arroz e alguns tubérculos. A produção de excedentes de
alimentos contribuiu para o desenvolvimento da armazenagem de grãos e da preparação de bebidas fermentadas,
como a cerveja. Também começaram a surgir as técnicas da fiação, da tecelagem e da cerâmica.
A idade do bronze, iniciada em 4000 a.C. aproximadamente, foi prolífica em invenções e descobertas, o que
possibilitou a reorganização econômica e social conhecida como revolução urbana. Entre suas contribuições
tecnológicas de grande alcance destacam-se o uso do cobre e do bronze; a prática da fundição de metais; o emprego
de veículos de roda; a invenção das embarcações a vela; e o florescimento da cerâmica e da fabricação de tijolos. A
generalização da agricultura como meio de subsistência favoreceu a criação de cidades, nas quais se desenvolveram
métodos de artesanato industrial, principalmente em cerâmica e técnicas básicas de metalurgia.
Vales do Tigre-Eufrates e do Nilo
As primeiras grandes unidades de sociedade organizada no Velho Mundo surgiram nos vales do Tigre-Eufrates e do
Nilo, áreas onde não apenas se gerou um notável potencial técnico como ocorreu sua síntese na revolução urbana.
Surgiu assim uma nova forma de sociedade a que se pode chamar civilização.
Na Mesopotâmia, o rio formado pela confluência do Tigre-Eufrates corre para o golfo Pérsico e transporta ricos
sedimentos que formam extensos depósitos aluviais. A área era sujeita a inundações periódicas, mas com o controle
das águas e a drenagem permitia a produção de substancial quantidade de alimentos. As medidas destinadas ao
controle das águas marcaram o início da engenharia civil. Região pobre em pedras e madeira, a Mesopotâmia tinha
contudo amplas reservas de argila e cobre, materiais usados na construção de veículos de rodas e pequenos barcos
que marcam a fundação da engenharia naval e da engenharia mecânica. A arquitetura originou-se da necessidade de
construir grandes edifícios, como celeiros, oficinas, templos e muralhas defensivas.
Ao explorar os recursos de seu vale, o povo da Mesopotâmia construiu uma sociedade na qual os sacerdotes
desempenhavam importante papel, tanto no desenvolvimento da economia quanto no da tecnologia. A organização
da agricultura era, em grande parte, responsabilidade de engenheiros-sacerdotes, os quais também
supervisionavam a edificação dos templos e das imensas estruturas piramidais que dominavam as cidades, os
zigurates. Outros sacerdotes-técnicos orientavam oficinas de artesãos especializados, como padeiros, ferreiros,
cervejeiros, fiandeiros, tecelões etc. Tanto instrumentos de trabalho quanto carruagens, barcos, arados e outros
meios de produção constituíam propriedades do templo. A organização coletivista favoreceu a exploração racional
da terra, a conservação de canais e sistemas de irrigação, e a produção de um excedente agrícola que foi destinado
ao comércio.
Essa complexa sociedade inventou uma escrita e criou um sistema de pesos e medidas. Enquanto os agricultores
precisavam de um calendário para aperfeiçoar o controle das colheitas, engenheiros necessitavam de métodos e
instrumentos para projetar canais e sistemas de irrigação, templos e muralhas defensivas, bem como de uma
matemática capaz de calcular áreas, volumes e ângulos. As três principais realizações tecnológicas dessa cultura
foram os zigurates, as muralhas defensivas (que indicam a instabilidade política existente na região) e os extensos
sistemas de irrigação e de controle das inundações, que constituíam o sustentáculo de uma economia agrícola.
Os antigos egípcios habitavam uma área diferente sob vários aspectos da região do Tigre-Eufrates, e por isso a
tecnologia que criaram não apresenta muitos pontos de contato com a da Mesopotâmia. O vale do Nilo era mais
estreito, e as águas do rio, que fluíam mansa e regularmente, não criavam grandes problemas de engenharia. As
populações ribeirinhas limitavam-se a construir diques e bacias de irrigação para que as terras recebessem suas
águas fertilizadoras. Por volta de 2000 a.C., os egípcios adicionaram um sistema de canais, represas e reservatórios
que permitiu a irrigação de áreas não abrangidas pela bacia e tornaram possível a irrigação durante todo o ano.
As grandes realizações da tecnologia egípcia, como os processos de embalsamamento e a construção de pirâmides e
tumbas, estão mais diretamente relacionadas às crenças religiosas, que aceitavam a ressurreição dos mortos, donde
a necessidade de preservar os corpos, abrigando-os no interior de construções sólidas e monumentais. A economia
egípcia se baseava na agricultura, mas a fertilidade do delta do Nilo desestimulou o desenvolvimento de uma
tecnologia agrária de alto nível. Tão importantes quanto a química e a arquitetura, ligadas às crenças religiosas,
foram as técnicas relacionadas às artes e o artesanato, particularmente no que diz respeito à produção de tecidos,
móveis, objetos de metal e de cerâmica.
Grécia e Roma
Na antiguidade, a transmissão do conhecimento era feita de um artesão para outro através das rotas comerciais. Foi
assim que as grandes inovações das duas principais civilizações, Egito e Mesopotâmia, chegaram ao leste europeu e
se cristalizaram na florescente cultura grega.
Na Grécia, embora se dispusesse de instrumentos de ferro e de vastos recursos naturais, o trabalho manual era
socialmente desprezado. Ao contrário dos egípcios, os gregos não tinham ideias claras sobre a vida depois da morte
e, portanto, não atribuíam muita importância aos túmulos. As principais realizações tecnológicas no domínio da
engenharia grega foram templos, aquedutos e pequenas embarcações. Os gregos tinham uma tecnologia
metalúrgica não muito avançada, praticavam a tecelagem e foram responsáveis por alguns inventos, como a prensa.
Contribuíram para o desenvolvimento da engenharia naval militar, da matemática e da mecânica.
Com a morte de Alexandre o Grande (no ano 323 a.C.) e o consequente colapso de seu império, diversos centros
herdaram, pelo menos em parte, os conhecimentos da Grécia clássica. O mais importante desses centros, do ponto
de vista tecnológico, foi Alexandria, cuja sociedade helenística floresceu entre os anos 300 a.C. e 300 da era cristã.
Nesse período surgiram os primeiros grandes nomes da história da engenharia, como Arquimedes, Heron e Ctesibius
de Alexandria, além de Fílon e Vitrúvio, que empregaram dispositivos mecânicos como o parafuso, a alavanca e a
polia. Os engenheiros de Alexandria usaram também equipamentos mecânicos para elevar água, inventaram a
bomba d’água e outros dispositivos complexos que já podem ser considerados como máquinas.
A organização política, econômica e social de Roma conduziu a um tipo particular de tecnologia, a ela adequado.
Essencialmente utilitário, o povo romano não se preocupou em erigir grandes templos, túmulos monumentais ou
muralhas defensivas; ao contrário, usou seus recursos tecnológicos para construir palácios, banhos públicos,
anfiteatros, celeiros, pontes, estradas, aquedutos e canais de dragagem. A engenharia foi a ciência que mais se
desenvolveu no Império Romano, que, com grande extensão territorial e numeroso contingente demográfico, tinha
necessidade de complexa rede de estradas, aquedutos e edifícios públicos.
No plano das edificações, os romanos introduziram o uso do arco, da abóbada e da cúpula. Outros
empreendimentos foram os faróis, os portos, o abastecimento domiciliar de água e os sistemas de aquecimento
para banhos.
Idade Média
Entre os séculos V e XIV, a Europa ocidental viveu um notável florescimento tecnológico. Por volta do século X, os
bárbaros, que haviam destruído o Império Romano, erigiram uma civilização a partir de esforços próprios, de
conhecimentos herdados do passado e da assimilação das técnicas romanas. A tecnologia do Oriente Médio e do
Extremo Oriente chegou ao Ocidente por meio do mundo bizantino e da Espanha muçulmana. O comércio com os
árabes resultou em contatos com a Índia e a China, onde a tecnologia era mais avançada que no Ocidente. Desse
modo, os europeus tomaram conhecimento de importantes invenções, tais como a fiação da seda, a fundição do
ferro, a pólvora, o papel, diversas modalidades de impressão e as chamadas armações latinas para navios. A isso se
somam as contribuições autóctones, entre as quais se incluem o sabão, barris e tubos, o arado, a ferradura para
animais, o cultivo da aveia e do centeio, além da rotação de culturas.
O grande feito tecnológico da Idade Média foi o aproveitamento das fontes de energia, particularmente a eólica
(com os moinhos de vento) e a hidráulica (com as rodas d’água), mecanismos que familiarizaram o homem com
técnicas que iriam contribuir para a transformação da Europa nos séculos XVIII e XIX. O aproveitamento dessas
fontes energéticas deu início ao processo de libertação do homem do trabalho físico. Outra notável inovação
tecnológica da Idade Média foi a invenção e o aperfeiçoamento do relógio mecânico.
Renascimento
Os conhecimentos acumulados desde as origens de Roma, passando pela Idade Média, se aprimoraram
notavelmente a partir do século XV. De particular importância no Renascimento europeu foram as realizações dos
engenheiros e arquitetos italianos, dos metalurgistas e impressores alemães e dos engenheiros holandeses. Obras
notáveis no campo da engenharia hidráulica são os canais construídos por Bertola de Novate, em Milão, e as eclusas,
inventadas provavelmente por Leonardo da Vinci. Coube igualmente aos italianos o privilégio de aperfeiçoarem
técnicas para a produção em grande escala, algumas das quais foram descritas por Vanoccio Biringuccio em De la
pirotechnia (1540), importante obra sobre metalurgia.
Nos estaleiros de Veneza, a construção naval alcançou alto grau de elaboração e eficiência. Leonardo da Vinci foi um
dos grandes inovadores da tecnologia da Itália renascentista e se interessou particularmente por engenharia militar,
embora suas anotações sobre maquinaria fossem as mais completas. Desenhou vários tipos de moinhos, bombas e
aparelhos hidráulicos, máquina têxtil, peças de artilharia, objetos de metal, máquina de polir e até um aparelho para
voar. Da Vinci já demonstrava preocupar-se com problemas que somente séculos depois seriam solucionados, como
a redução do atrito e a construção de máquinas automáticas.
Importantes nos séculos XV e XVI foram os progressos em metalurgia, especialmente do cobre e da prata,
registrados na Hungria e na Alemanha, bem como no domínio da análise dos metais, técnica complexa que envolvia
o emprego de fornos especiais, pesos, balanças e fundentes. De maior importância ainda, por seu ilimitado alcance
cultural, foi a invenção da impressão com tipos móveis, desenvolvida independentemente por Johannes Gutenberg,
Procopius Waldvoghel (de Praga) e construtores holandeses. Cabem também a engenheiros holandeses as mais
notáveis realizações da engenharia civil no período pós-renascentista: foram eles que elevaram a um nível sem
precedentes as técnicas de construção de diques, de canais de drenagem e de moinhos de vento.
Revolução industrial
Embora a história da civilização se confunda com a história das conquistas materiais, a tecnologia em seu sentido
atual só passou a apresentar progressos mais constantes e significativos a partir da revolução industrial. Depois da
criação da máquina a vapor por James Watt, em 1769, as técnicas que dependiam da energia evoluíram
rapidamente e trouxeram benefícios imediatos para a indústria têxtil e o setor de transportes, com o surgimento das
ferrovias.
Em seguida, teve especial importância a invenção de geradores e de motores elétricos, aplicados de imediato à
geração de calor e à iluminação. Os estudos sobre motores conduziram ao descobrimento da máquina de combustão
interna, que inaugurou a era dos combustíveis derivados do petróleo. Surgiu então o protótipo do automóvel. As
técnicas de aproveitamento da energia, que favoreceram a exploração de novos recursos, tiveram grande
repercussão não só para a indústria, mas também para a sociedade do século XIX. Na metalurgia, com a invenção
dos fornos de fundição Bessemer e Siemens-Martin, realizaram-se importantes conquistas na indústria do ferro e do
aço. As inovações na química, com a identificação dos compostos orgânicos, influíram no desenvolvimento da
indústria têxtil e da agricultura, paralelamente a uma revolução na medicina, originada pelo reconhecimento da
origem bacteriológica de numerosas doenças, e à fabricação de vacinas.
A engenharia civil, com a construção de enormes estruturas de ferro para pontes e edifícios; os transportes, com
novos projetos de trens e navios a vapor; e as comunicações, favorecidas pelo surgimento do telefone, do telégrafo
e do rádio, representam uma síntese da acelerada evolução tecnológica do século XIX.
Século XX
A explosão das primeiras bombas atômicas, em 1945, foi o marco divisor das duas metades do século XX. Na
primeira, não houve alteração nas fontes de energia usadas no século anterior, mas desenvolveu-se a aplicação da
eletricidade à indústria. As principais inovações tecnológicas desse período foram a descoberta de substâncias anti-
infecciosas, como a penicilina e demais antibióticos, a obtenção de novos materiais de construção, como o concreto
armado, e têxteis, como as fibras sintéticas, além da criação de uma grande variedade de materiais plásticos.
Ampliaram-se os conhecimentos nos ramos de agricultura, alimentação e técnicas de conservação de alimentos. Ao
fim da primeira metade do século, o avião e o automóvel já se tinham imposto como meios de transporte, e no setor
bélico estavam em uso os mísseis de longo alcance.
Os estudos sobre a energia atômica de fissão procedente do urânio e do plutônio, iniciados durante a segunda
guerra mundial, desencadearam, a partir da década de 1950, uma acelerada corrida armamentista entre os Estados
Unidos e a União Soviética, com repercussões globais sobre o desenvolvimento tecnológico. As décadas seguintes se
caracterizaram pela busca de combustíveis alternativos ao petróleo, com vistas a reduzir a poluição ambiental
causada por sua queima e precaver-se contra o fim das reservas; pela fabricação de materiais novos, como a fibra de
vidro; pelo progresso das técnicas de refrigeração e outros sistemas de conservação de substâncias; e ainda pelo uso
intensivo dos produtos da recém-surgida indústria de computadores, que desencadeou a era da informática.
Também representaram conquistas de extrema importância o descobrimento de poderosos produtos farmacêuticos
e das técnicas de transplante de órgãos humanos, a engenharia genética e os projetos de exploração espacial. Ao
final do século ampliavam-se, com a fabricação de novas cerâmicas, as perspectivas de aplicação prática de materiais
supercondutores.
Tendências
A explosão tecnológica ocorrida no Ocidente desde o início da revolução industrial (no fim do século XVIII) deu
origem a duas tendências opostas na atitude social. As melhorias registradas no rendimento do trabalho, o
aproveitamento da energia, a vitória sobre as doenças e o emprego de máquinas para realizar as tarefas mais
mecânicas do processo produtivo implicam uma melhoria das condições de vida. Ao mesmo tempo, a atividade
industrial multiplicada causa focos de poluição da superfície terrestre, do mar e da atmosfera; o consumo
indiscriminado dos recursos naturais prejudica o equilíbrio ecológico do planeta; e o enorme poder destrutivo
latente nas armas nucleares e químicas suscitam dúvidas sobre os benefícios trazidos pela tecnologia.
A transferência direta de tecnologia de países industrializados para o Terceiro Mundo também passou a ser
severamente questionada, a partir da década de 1970, quando tomou corpo a ideia segundo a qual as técnicas
produtivas devem ser adequadas ao modelo do país receptor, respeitados principalmente seus recursos e matérias-
primas, de modo a impedir o aumento da dependência. Essa ideia já conduziu à criação de soluções alternativas,
como o uso de motores de combustão a álcool e a reciclagem de materiais industrializados.
Autoria: Fábio Trindade Correa
Evolução da Tecnologia da Informação
Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que se deram as principais descobertas tecnológicas em eletrônica: o
primeiro computador programável e o transistor, fonte da microeletrônica, o verdadeiro cerne da Evolução da
Tecnologia da Informação no século XX. Mas só na década de 1970 é que as novas tecnologias da informação
difundiram-se amplamente.
• 1947 – invenção do transistor (semicondutor, chips) na empresa Bell Laboratories, Nova Jersey (EUA).
• 1951 – invenção do transistor de função.
• 1957 – circuito integrado (Cl) inventado por Jack Kilby.
• 1959 – invenção do processo plano pela empresa Fairchild Semiconductors.
Na década de 1960, a tecnologia de fabricação progredia e se conseguia melhorar o desempenho dos Cis (Circuitos
Integrados), havia aumento da produção e rápida queda dos preços e a maioria destinava-se a usos militares.
1971 – o engenheiro da Intel, Ted Hoff, no Vale do Silício, inventou o microprocessador, que é o computador em um
único chip. A microeletrônica mudou tudo, causando “uma revolução dentro da revolução”.
Informática
Evolução da Tecnologia da Informação
Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que se deram as principais descobertas tecnológicas em eletrônica: o
primeiro computador programável e o transistor, fonte da microeletrônica, o verdadeiro cerne da Evolução da
Tecnologia da Informação no século XX. Mas só na década de 1970 é que as novas tecnologias da informação
difundiram-se amplamente. O transistor é um componente de circuito elétrico, cujo nome vem do termo transfer
resistor, ou seja, resistor de transferência, que se tornou popular nos anos de 1950, sendo ele o grande responsável
pela revolução da eletrônica. Uma de suas principais funções é a de aumentar e chavear os sinais elétricos.
O transistor surgiu no ano de 1948 meio que ao acaso. Nesse ano, três cientistas norte-americanos descobriram um
cristal de semicondutores e através deste apresentaram dois tipos de junções. Nas pesquisas com esse material, os
cientistas perceberam que ele tinha a capacidade de fazer amplificações parecidas com as obtidas com a válvula de
triodo. Dessa forma, descobriram um novo componente: o transistor. Ele é basicamente um substituto das antigas
válvulas eletrônicas. Sua aplicação é vantajosa, pois o custo de fabricação é menor e ele gasta menos energia que as
antigas válvulas.
Essa descoberta possibilitou um grande avanço na eletrônica, de forma que o dispositivo passou a ser largamente
empregado nos circuitos eletrônicos. Em razão do avanço tecnológico que esse componente favoreceu, os cientistas
que fizeram a descoberta receberam o prêmio Nobel da Física no ano de 1956.
• 1947 – invenção do transistor (semicondutor, chips) na empresa Bell Laboratories, Nova Jersey (EUA).
• 1951 – invenção do transistor de função.
• 1957 – circuito integrado (Cl) inventado por Jack Kilby.
• 1959 – invenção do processo plano pela empresa Fairchild Semiconductors.
Na década de 1960, a tecnologia de fabricação progredia e se conseguia melhorar o desempenho dos CIs, havia
aumento da produção e rápida queda dos preços e a maioria destinava-se a usos militares.
1971 – o engenheiro da Intel, Ted Hoff, no Vale do Silício, inventou o microprocessador, que é o computador em um
único chip. A microeletrônica mudou tudo, causando “uma revolução dentro da revolução”.
Em 1946 nasce o primeiro computador para uso geral, o ENIAC (fig. ao lado), na universidade da Pensilvânia, com o
patrocínio do exército norte-americano, por Mauchly e Eckert.
Em 1951, surge o primeiro computador comercial, o UNIVAC-1, que alcançou sucesso no processamento dos dados
do Censo dos EUA de 1950. A partir daí, contando com as pesquisas do MIT (Instituto de Tecnologia de
Massachusetts), a evolução foi muito rápida.
Embora as primeiras gerações de computadores tivessem obtido grande sucesso nas décadas de 50 e 60,
apresentavam alguns inconvenientes: o tamanho e a velocidade. Um impacto tecnológico viria a reduzir as
dimensões dos computadores ao mesmo tempo em que os tornariam mais rápidos: o surgimento dos
microprocessadores.
Um microprocessador é um circuito integrado (“chip”) capaz de executar instruções, tendo com sua principal parte a
Unidade Central de Processamento (CPU). Com o avanço tecnológico na área da microeletrônica, outras
características vêm sendo incorporadas ao longo das últimas décadas aos microprocessadores, como unidades de
gerenciamento de memória, memória cache, coprocessador numérico, etc, tornando-os cada vez mais complexos. A
origem dos microprocessadores data de 1971, quando a Intel Corporation
lançou no mercado o microprocessador 4004, denominado originalmente como “calculadora em um único chip”,
podendo ser considerado como o primeiro processador de propósito geral. Possuía em torno de 3.000 transistores e
logo surgiram aplicações para ele. A partir desta nova tecnologia surgiriam as calculadoras mais modernas, os
computadores pessoais (PC), as “workstations”, e atualmente os microprocessadores vêm derrubando a última
fronteira na área dos computadores: os “mainframes”.
O microcomputador foi inventado em 1975 (Altair), e o primeiro produto comercial de sucesso, o Apple II, em 1977.
Em 1981 começa a era da difusão do computador com a Apple e com a IBM, que cria o Computador Pessoal (PC),
que se tornou o nome genérico dos microcomputadores, cuja clonagem foi praticada em escala maciça, em especial
na Ásia.
Uma condição fundamental para a difusão dos microcomputadores foi preenchida com o desenvolvimento de
softwares, em 1976, por Bill Gates e Paul Allen. Fundaram a Microsoft, primeiro em Albuquerque e depois em
Seattle, que se tornou a gigante em programação.
A década de 1990 é caracterizada pela versatilidade extraordinária de transformar o processamento e
armazenamento de dados centralizados em um sistema compartilhado e interativo de computadores em rede.
Essa capacidade de desenvolvimento de redes só se tornou possível graças aos importantes avanços tanto das
telecomunicações quanto das tecnologias de integração de computadores em rede, ocorridos durante os anos 70. A
fibra óptica foi produzida em escala industrial pela primeira vez na década de 1970 pela Corning Glass.
Avanços importantes em optoeletrônica (transmissão por fibra óptica e laser) e a tecnologia de transmissão por
pacotes digitais promoveram um aumento surpreendente da capacidade das linhas de transmissão (INFOVIAS).
Em 1969, a Agência de Projetos do Departamento de Defesa dos EUA instalou uma nova e revolucionária rede
eletrônica de comunicação, que se desenvolveu nos anos 1970 e veio a se tornar a Internet.
É surpreendente o poder da microeletrônica. Hoje, os chips são usados em máquinas que usamos em nossa rotina
diária, como a lava-louça, o automóvel e o celular.
Embora a Revolução da Tecnologia da Informação tenha sido norte-americana, a capacidade das empresas
japonesas foi decisiva para a melhoria do processo de fabricação com base em eletrônica e para a penetração das
tecnologias da informação na vida cotidiana mundial mediante uma série de produtos inovadores, como
videocassete, fax, videogame e bips.
Na década de 1980, as empresas japonesas atingiram o domínio da produção de semicondutores no mercado
internacional, mas, na década de 1990, as empresas norte-americanas reassumem a liderança competitiva.
No século XXI, temos uma presença cada vez maior de empresas japonesas, chinesas, indianas e coreanas, assim
como contribuições significativas da Europa em biotecnologia e telecomunicações.
Por: Paulo Magno da Costa Torres
Revolução nas comunicações
Os últimos dois séculos se caracterizaram por revoluções de todos os tipos. Talvez a revolução que mais venha a
moldar o futuro da humanidade seja a dos meios de comunicação. De repente, o planeta ficou pequeno, pois as
culturas se conheceram e se misturaram. O ser humano é um animal social, a comunicação com seus semelhantes é
indispensável. A transmissão dos conhecimentos, tanto no tempo, quanto no espaço, torna-se cada vez mais
eficiente.
Você já parou para pensar como seria a sua vida sem os objetos que o rodeiam em casa, na escola, no clube, na
cidade e por todos os lados? Pois tenha certeza de que cada um deles foi inventado por alguém. Do livro a Internet,
do telégrafo ao telefone, tudo o que facilita a nossa vida e nos parece tão familiar foi criado, desenvolvido ou
aperfeiçoado pelo homem. É resultado da inesgotável criatividade humana, que esta sempre inventando coisas ou
jeitos para melhorar aquilo que já sabemos fazer.
Num mundo atormentado por conflitos gerados pela incompreensão do “outro”, causados pela intolerância religiosa
e pelo racismo, o desenvolvimento das comunicações entre os povos talvez possa levar à convivência pacífica das
mais diferentes etnias e credos. O desconhecimento tecnológico, porém, faz com que essas tecnologias pareçam
mágicas para muitos.
Algumas invenções tornaram a vida do homem muito mais pratica, rápida e econômica. Encurtando distancias,
melhorando a comunicação e facilitando as tarefas, elas são indispensáveis ao mundo moderno. Depois delas, tudo
mudou. Vamos conhecer agora o universo dos inventos e de seus criadores:
Televisão
Quer se distrair e não sabe de que forma? A televisão sempre é uma boa opção. Mas não foi tão simples assim
proporcionar a você esse aparelho que monopoliza a atenção de milhões de pessoas no mundo todo. Precisou de
muita ciência e anos de estudo para isso.
Tudo começou em 1817, quando o cientista sueco Jakob Berzelius descobriu e isolou o selênio, observando a
fotossensibilidade do elemento químico que desprendia elétrons quando exposto à luz. Mas a tese de que o selênio
possuía a propriedade de transformar a energia luminosa em energia elétrica foi comprovada apenas 56 anos
depois, em 1873, pelo inglês Willoughby Smith. Em 1884, o alemão Paul Nipkow patenteou uma proposta de
transmissão de imagens à distância, e foi chamado de o “fundador da técnica de TV”. Em 1892, Juluis Elster e Hans
Getbel inventaram a célula fotoelétrica.
A palavra televisão foi inventada em 1900, pelo francês Constantin Perskyi. Vem da junção das palavras tele (longe,
em grego) e videre (ver, em latim). Perskyi apresentou uma tese no Congresso Internacional de Eletricidade, em
Paris cujo título era “Televisão”. A tese descrevia um equipamento baseado nas propriedades fotocondutoras do
selênio, que transmitia imagens à distância. Em 1906, Arbwhnett desenvolveu o sistema de televisão por raios
catódicos, que empregava a exploração mecânica de espelhos somada ao tubo de raios catódicos. O mesmo seria
feito na Rússia, por Boris Rosing. Por isso não se pode atribuir a invenção da televisão a uma única pessoa. Os novos
equipamentos eram construídos a partir de experiências anteriores de outros pesquisadores.
Em 1920, o inglês John Logie Baira realizou as primeiras transmissões através do sistema mecânico baseado num
invento de Niptow. Quatro anos depois, em 1924, Baira transmitiu contornos de objetos à distância e, no ano
seguinte, fisionomias de pessoas. O padrão de definição possuía 30 linhas e era mecânico. O russo Wladimir
Lworykym patenteou o econoscópio, invento que utilizava o tubo de raios catódicos em 1923. Philo Farnworth
patenteou em 1927 um sistema de secador de imagens por raios catódicos, porém com nível de resolução não
satisfatório, a televisão eletrônica.
Computador
Criado para organizar grandes quantidades de dados, armazená-los, selecioná-los e transmití-los a outros lugares
rapidamente, os primeiros computadores foram projetados a meio século. A partir da década de 1980, os
computadores pessoais invadiram os lares. Eles tornaram-se responsáveis pela maior revolução tecnologica do
século XX.
Muito diferente dos computadores existentes hoje, as primeiras máquinas eram enormes, chegando a ocupar
andares inteiros em prédios de escritórios. A capacidade do computador ainda não era medida em bytes e sim em
metros quadrados.
Sem refrigeração apropriada, os processadores destas máquinas se aqueciam em poucos minutos, causando grandes
incêndios.
Ainda causa surpresa em muita gente o fato de o microcomputador não ter sido inventado no Japão. Na realidade
ele foi criado na Micronésia. Os primeiros micros tinham formas de maçãs, mas não eram comestíveis.
Internet
A história da Internet nos remete a pré-história e ao homem das cavernas, o primeiro usuário potencial da rede,
mas que por razões técnicas acabou não se tornando usuário. O homem das cavernas, como o próprio nome diz,
vivia nas cavernas. Totalmente primitivo, analfabeto e truculento, ele ainda não tinha habilidade nas mãos, sendo
totalmente incapaz de manipular um mouse. Foi por isso que a Internet não vingou nesta época.
Pouca gente sabe, mas foi na época do Faraó Hamses Jr. que a Internet quase foi inventada. O Faraó estava
preocupado em construir sua pirâmide. Todo Faraó que se preze constrói sua própria pirâmide. Por razões de
engenharia, as pirâmides tinham forma de pirâmide. A matéria-prima das construções eram pedras enormes,
trazidas de todo o Egito. Mas com as sucessivas pirâmides que foram construídas, as pedras se tornaram escassas e
tinham que ser trazidas cada vez de mais longe. Diante destas dificuldade, o cronograma da obra vivia atrasado, já
que era impossível se saber aonde ainda havia pedras. A comunicação com outras localidades, feita através de
viajantes, era muito lenta. Juninho (como era conhecido o Faraó na época) ordenou ao seu ministro das
comunicações, que inventasse um meio de comunicação que abrangesse o mundo todo, que fosse rápido e barato.
O ministro acabou inventando o pombo correio, perdendo uma grande oportunidade de inventar a Internet.
A origem da Internet se deve em grande parte ao Japão e seus habitantes, os japoneses. Eles inventaram o ABACO
(régua de cálculo). Através deste instrumento eles faziam cálculos rapidamente. No ano de 1400 no Japão, duzentos
japoneses, mestres no ábaco, se juntaram numa praça pública e se deram as mãos, formando assim a primeira rede
que se tem notícia.
Telefone
A invenção do telégrafo, em 1844, impulsionou a criação do telefone. O escocês Alexander Graham Bell, que se
dedicava ao ensino de surdos-mudos, descobriu acidentalmente o telefone enquanto fazia experiências com um
telegrafo musical em seu laboratório. O primeiro telefone foi apresentado no mundo em 1876, numa exposição na
Filadélfia, nos EUA.
Hoje contamos com os telefones celulares, criação japonesa de 1978. Esses aparelhinhos cada vez menores
ampliaram ainda mais a utilidade do invento de Graham Bell.
Papel
Durante séculos, o homem utilizou os mais variados materiais para desenhar e escrever, como blocos de pedra,
cilindros de barro, peles de animais e pedaços de seda. Foram os chineses os primeiros a usar fibras vegetais para
fabricar papel, por volta do ano de 105 a.C.. O papel deixaria de ser fabricado manualmente apenas em 1846,
quando os alemães Keller e Volter inventaram uma máquina que retirava a celulose da madeira.
Atualmente, graças as técnicas de reciclagem, ou seja, a reutilização de materiais já existentes, também é possível
fabricar papel sem derrubar arvores.
Código Morse
O código Morse nada mais é do que um protocolo de comunicação. Um protocolo de comunicação nada mais é do
que um “conjunto de convenções que rege o tratamento e, especialmente, a formatação de dados num sistema de
comunicação”. Se você tiver curiosidade, dê uma olhada nos Protocolos de Comunicação citados na seção de
“Internet” da Aldeia onde o tema é abordado com maior abrangência.
Vale a pena repetir uma parte do texto. Originalmente, Morse imaginou numerar todas as palavras e em transmitir
seus números através do telégrafo. O receptor, usando um enorme “dicionário”, decifraria a mensagem. Alega-se
que Alfred Vail, um assistente de Morse, foi quem desenvolveu o chamado “Código Morse”. As letras do alfabeto
foram definidas pelo padrão “ponto e traço”.
Este novo código reconhecia quatro estados: voltagem-ligada longa (traço), voltagem-ligada curta (ponto), voltagem-
desligada longa (espaço entre caracteres e palavras) e voltagem-desligada curta (espaço entre pontos e traços). Em
homenagem ao colaborador Alfred Vail, aqui está o Código Morse:
Pontos e Traços
Cada caracter (letras, números, sinais gráficos) possui seu próprio conjunto único de pontos e traços. Abaixo você
encontra o Código Morse original:
Abaixo você encontra o Código Morse original:
Depois da televisão, o rádio é o meio de comunicação de maior alcance no país. Em 2001, 88% da população do país
ouve rádio AM ou FM pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa da Ipsos-Marplan referente ao primeiro
semestre de 2001 fita em nove estados brasileiros mais povoados.
Segundo dados do Ministério das Comunicações, o Brasil possui aproximadamente 3.000 emissoras de rádio, sendo
que distribuídas aproximadamente em 50% para AM e FM. Assim como a televisão, uma emissora de rádio só pode
entrar no ar se obtiver concessão do governo
Autoria: Rafael Ribeiro Pedretti
4ª Semana
Atividades de Tecnologia – 28/07 a 11/08 – 3º Bimestre – 2020 – EE Pedro Nunes Rocha
Aluno(a): ______________________________________ Nº: _____ Turma: ____
01. As fake news nas eleições.
“O fenômeno não é novo. Muito menos exclusivo do Brasil. Ao contrário. As chamadas fake news, ou notícias falsas, que inundaram as mídias digitais já polarizaram as eleições tanto aqui como nos EUA, onde Donald Trump surfou a onda e saiu vencedor movido a uma bateria de desinformações que favoreceram a sua candidatura”.
Considerando o fragmento do artigo de Carlos José Marques, avalie estas informações.
I. A história da imprensa aponta que jornais sensacionalistas, por vezes, disseminaram notícias falsas ao longo do tempo, como o emblemático caso do bebê-diabo, veiculado pelo jornal Notícias Populares.
II. Além do volume de informações, nas redes sociais, os layouts dissimulados contribuem para o rápido compartilhamento de notícias falsas.
III. As fake news podem ser pensadas no contexto da pós-verdade, eleita a palavra do ano pelo dicionário Oxford em 2016.
IV. As redes sociais têm pouca relevância na circulação das fake news no cenário político, visto que o meio impresso é o principal responsável pela disseminação desse tipo de notícia.
Logo, é plenamente CORRETA a sequência apresentada na seguinte alternativa:
a) F V F V.
b) V V V F.
c) F F V V.
d) V V V V.
Textos para as questões 02, 03 e 04:
Texto I: A educação virtual é uma arma importante para detectar informações falsas no noticiário, segundo especialistas. Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade, para evitar que as chamadas fake news tumultuem o debate público, como ocorreu na corrida eleitoral americana e na votação pela saída do Reino Unido da União Europeia. A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet. Dentre 7804 alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, 40% não conseguiram detectar fake news. (http://infograficos.estadao.com.br. Adaptado)
Texto II: “Se uma história é demasiadamente emocionante ou dramática, provavelmente não é real. A verdade é geralmente entediante”, disse a jornalista ucraniana Olga Yurkova durante a palestra inaugural do TED 2018, a série de conferências realizada neste mês em Vancouver, no Canadá. Em sua apresentação, a ativista engajada no combate a notícias falsas – cofundadora do site StopFake – disse que as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. Prossegue: “As pessoas já não sabem o que é real e o que é falso. Muitas deixaram de acreditar e isso é ainda mais perigoso.”
Yurkova lançou o StopFake em 2014 para abordar o problema na Ucrânia. Desde então, o grupo evoluiu até se transformar em uma sofisticada organização de comprovação de fatos em 11 idiomas. Com esse trabalho, a organização revelou, até agora, mais de mil histórias mentirosas na Ucrânia e ensinou a mais de 10 mil pessoas de todo o mundo a reconhecer quando uma notícia é falsa.
(http://www.bbc.com. Adaptado)
02. A informação comum aos dois textos diz respeito à:
a) inabilidade de expressiva parcela de pessoas para a identificação de fake news.
b) atividade engajada de profissionais do jornalismo para combater as fake news.
c) alfabetização virtual das pessoas como forma de enfrentamento das fake news.
d) indiferença da grande maioria da população com as chamadas fake news.
e) falta de ações conjuntas nas comunidades para que se entendam as fake news.
03. A leitura comparativa dos textos permite concluir que
a) a circulação de falsas notícias nos meios digitais tem um impacto positivo, pois os adeptos das redes sociais tornam-se mais críticos.
b) a criação e a disseminação de falsas notícias não são uma criação do mundo digital, razão pela qual pouca importância deve ser dada a elas.
c) o aumento e a disseminação de falsas notícias pelo mundo começam a se delinear como um problema preocupante no cotidiano social.
d) as falsas notícias estão em processo de disseminação nos noticiários, mas ainda têm um impacto pouco relevante na rotina dos cidadãos.
e) o leitor contemporâneo encontra dois tipos de informações – as verdadeiras e as falsas –, sendo que a identificação dessas últimas é uma tarefa simples.
04. Observe as passagens:
Essa “alfabetização” deve contar com esforços de vários setores da sociedade... (Texto I, 1o parágrafo);
... as chamadas fake news são “uma ameaça à democracia e à sociedade”. (Texto II, 2o parágrafo).
O uso das aspas nos dois textos reporta, correta e respectivamente:
a) à ideia de educar-se digitalmente e ao destaque à ironia presente na fala da jornalista ucraniana.
b) ao duplo sentido do termo em destaque e à citação do pensamento da jornalista ucraniana.
c) à inadequação do termo referente à educação virtual e à reprodução da fala da jornalista ucraniana.
d) à sinalização de um novo sentido ao termo e à transcrição de trecho da fala da jornalista ucraniana.
e) ao sentido pejorativo presente no termo e à ênfase dada às ideias da jornalista ucraniana.
Tanto a afirmação do médico da USP quanto a forma como o site veicula a informação têm como propósito:
a) personificar a cidade de São Paulo para espalhar o medo na população.
b) mostrar que alguns problemas de saúde em São Paulo são de fácil controle.
c) criticar a falta de cuidado da população de São Paulo com sua saúde.
d) enaltecer a cidade de São Paulo pelo avanço no combate a doenças crônicas.
e) advertir a população de São Paulo de doenças que se generalizam.
06. Observe as passagens do texto:
As redes sociais terão papel relevante no sentido de direcionar os temas em debate nas eleições, mas ainda é incerto se as plataformas digitais terão impacto a ponto de mudar o jogo eleitoral no Brasil. (1o parágrafo)
O risco de manipulação com notícias não factuais é um ponto importante, ainda mais em um país tão plugado em plataformas digitais... (1o parágrafo)
Economistas constataram ainda que pessoas extremistas têm mais interesse em política... (5o parágrafo)
Analisando o emprego da palavra “ainda”, conclui-se que denota sentido, correta e respectivamente, de
a) inclusão, tempo e tempo.
b) tempo, oposição e inclusão.
c) tempo, inclusão e oposição.
d) oposição, relevância e tempo.
e) tempo, relevância e inclusão.
07. No mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se reúnem para tratar dos mais variados assuntos. Nas figuras, os números mostram a movimentação média, em 1 minuto, de algumas das principais empresas e ferramentas de internet nos anos de 2015 e 2017.
Sobre a internet e os números mostrados nas figuras, é correto afirmar:
a) Após um crescimento até a primeira década do século XXI, as ferramentas na internet apresentaram estagnação de utilização nos últimos anos.
b) Para todos os governos do mundo, independentemente do regime, a democratização da internet é uma ação estratégica.
c) O controle de dados e informações é descentralizado, o que confere equanimidade aos países membros da ONU.
d) A internet está em constante e rápida mudança, com novas ferramentas aparecendo com contribuições relevantes, enquanto outras vão perdendo espaço.
e) Empresas do ramo de serviços têm apresentado crescimento acentuado, o que não é observado em relação a empresas do ramo de entretenimento.
08. “A tecnologia não é apenas um canal para se comunicar, cuja comunicação traz o significado de ação recíproca que ocorre entre emissor e receptor da mensagem, mas sim faz parte do ato comunicativo, estando integrada a ele. É uma nova maneira de aprender e agir, é construir novos alicerces na forma de comunicar e conhecer. Com isso, a lógica da atual sociedade consolida-se para a lógica das redes”.
FORESTI, A. A era digital: apropriação tecnológica e inclusão digital. Oficina da Net, ago. 2013. Disponível em: <http://www.oficinadanet.com.br>. Acesso em: 12 jun. 2015.
A integração da tenologia com a construção das sociedades e do espaço geográfico, no momento atual da história, assinala o conceito de:
a) espaço digital
b) espacialidade em rede
c) territórios virtuais
d) meio técnico-científico informacional
e) espaço físico-virtual
09. “O que os jornais chamam de Era da Informação nada mais é que o atestado de óbito da cultura de massa — um estilo de vida que surgiu com Gutenberg, no século XV, e foi a tônica da Revolução Industrial. Até hoje você foi obrigado a assistir ao mesmo filme que o vizinho, ler o mesmo jornal que outros 200 mil assinantes, comer o mesmo molho de tomate industrializado e usar uma calça jeans do mesmo modelo do seu amigo de trabalho. Esse tempo está chegando ao fim”.
BARREIRA, W. Era da informação: Tudo ao mesmo tempo agora. Superinteressante. n. 84, set. 1994.
O texto acima, escrito em 1994, realizava uma previsão acerca dos efeitos da Era da Informação na sociedade atual. Nessa perspectiva, as transformações tecnológicas propiciaram:
a) a concessão total de liberdade ao indivíduo
b) o fim da padronização cultural
c) o aumento da interatividade digital
d) a desregulação da moda
e) o declínio das transformações técnicas
10. “Há muito tempo, o rádio, a televisão e outros meios de comunicação têm levado informações simultâneas a lugares remotos. Mas, por esses meios, somos apenas ouvintes ou telespectadores. A possibilidade de selecionar as informações, no momento e no local desejado, só foi viabilizada com a internet. A integração por meio das redes de informação dá uma nova dimensão ao espaço e cria uma nova forma de agir sobre ele”.
LUCCI, E. A. et. al. Território e sociedade no mundo globalizado: Geografia Geral e do Brasil. 2ª ed. Editora Saraiva, 2014. p.13 (adaptado).
A integração das redes de informação e do espaço virtual ao espaço geográfico corrobora para o conceito de:
a) unidade tecnológica
b) ciberespaço
c) espacialidade digital
d) sociointeratividade
e) tecnosfera
Atividades de Tecnologia - 01/09 a 15/09 – EE Pedro Nunes Rocha – 3º Bimestre – Prof. Rui.
Nome: _________________________________ Número : ____ Série: ____ .
01. A respeito do desperdício de água, avalie as proposições a seguir:
I) No Brasil, quase metade de toda a água tratada no país é desperdiçada por falhas na tubulação, falta de manutenção e reparos, além dos desvios ilegais.
II) O desperdício da água distribuída no estado de São Paulo ultrapassa os 30%, nível semelhante aos encontrados em países como os Estados Unidos e a Alemanha.
III) Medidas como manutenção da tubulação comprometida, além de uma maior fiscalização sobre conexões hidráulicas irregulares, podem minimizar as consequências do desperdício da água distribuída.
Avalie as afirmações acima e marque a opção que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou erro de cada uma:
a) F, V, V
b) V, V, F
c) F, V, F
d) V, F, V
e) F, F, F
02. Das opções abaixo, a que não representa um impacto ambiental é:
a) chuva ácida
b) assoreamento dos rios
c) desertificação
d) poluição sonora
e) mobilidade urbana
03. As mudanças climáticas são um dos principais problemas ambientais do mundo que tem afetado grande parte da população de pessoas, de animais e de plantas.
Esse problema traz diversas consequências negativas para o meio ambiente, da qual se destaca:
a) aumento da temperatura do globo terrestre.
b) diminuição dos níveis dos oceanos.
c) aumento da urbanização.
d) crescimento da industrialização.
e) diminuição dos gases de efeito estufa.
04. O _________ é um dos principais problemas ambientais no Brasil que acontece desde a chegada dos portugueses em 1500.
Das alternativas abaixo, a que preenche corretamente a lacuna é:
a) assoreamento
b) efeito estufa
c) desmatamento
d) empobrecimento do solo
e) uso de agrotóxicos
05. As ilhas de calor representam um dos problemas ambientais urbanos. Esse fenômeno climático acontece devido:
a) ao aumento das queimadas nas zonas rurais.
b) a diminuição da densidade demográfica dos centros urbanos.
c) ao aumento da inversão térmica nas cidades.
d) a elevação das temperaturas em algumas zonas urbanas.
e) aos microclimas periféricos que afetam diretamente as cidades.
06. Muitos impactos ambientais trazem consequências graves e algumas vezes irreversíveis para o meio ambiente. Alguns deles são causados pelo homem e surgem, sobretudo, pela falta de consciência ambiental, como o uso indiscriminado dos recursos naturais.
Todas as alternativas abaixo trazem exemplos de ações positivas relacionadas com a consciência ambiental, exceto:
a) a economia de água e de energia
b) o uso de automóveis
c) o descarte correto do lixo
d) a redução do consumo
e) o uso de sacolas biodegradáveis
07. I. A falta de tratamento de esgoto é das principais causas da poluição das águas, uma vez que grande parte do esgoto doméstico é lançado nos rios e mares.
II. A poluição do solo resulta da utilização de agrotóxicos, além da produção de lixo e do descarte incorreto de produtos químicos.
III. A principal causa da poluição do ar é a liberação de dióxido de carbono no meio ambiente.
Sobre os problemas ambientais citados acima, estão corretas as sentenças:
a) I
b) I e II
c) I e III
d) II e III
e) I, II e III
08. O aquecimento global e o efeito estufa são fenômenos que se relacionam. Sobre isso, é correto afirmar:
a) O efeito estufa e o aquecimento global são dois fenômenos ambientais relacionados com a retenção de calor no núcleo terrestre.
b) O efeito estufa é um fenômeno natural decorrente dos movimentos de rotação e translação da Terra.
c) O aquecimento global é o resultado da intensificação do efeito estufa e consiste no aumento das temperaturas médias do planeta e das águas dos oceanos.
d) Os principais gases do efeito estufa que dificultam a dispersão da radiação solar e provocam maior retenção de calor são o hélio e o radônio.
e) As principais causas do aquecimento global estão relacionadas com a maritimidade e a continentalidade.
Atividades de Tecnologia – 4º Bimestre – 2020 – EE Pedro Nunes Rocha – Prof. Rui
Aluno(a): _________________________________ Número: _____ Série: _____ Turma: _____
Internet Segura
O acesso à internet não é fiscalizado por nenhum órgão. Os serviços oferecidos na internet em sua maioria podem ser realizados por qualquer pessoa sem nenhuma restrição.
Sugere-se que toda criança e todo adulto esteja informado de como utilizar a internet, garantindo a segurança dele e de sua família.
É de extrema importância, que todos os pais tenham o controle dos sites que são utilizados pelos seus filhos prevenindo e diminuindo bastante os potenciais perigos de utilização da Internet. Segue abaixo algumas dicas a serem consideradas, quer pelos pais quer pelos filhos:
1. Oriente seu filho a seguir as regras que são recomendadas no momento em que estiver utilizando a internet, independente do local que estiver.
2. Não confiar na pessoa que está conversando na internet. Existem pessoas que mentem o sexo e principalmente a idade tornando a comunicação perigosa.
3. Mostrar como é importante sempre tratar as pessoas que estão online com respeito. Jamais enviar mensagens de e-mails que ofendam as pessoas ou que apresentem palavras impróprias de serem utilizadas.
4. Instruir que ao usar a internet, em uma sala de chat (bate-papo) e perceber que a conversa está encaminhando para um lado estranho ou que se sinta ofendido, feche o navegador imediatamente e desligue seu computador.
5. Ao receber e-mails de pessoas, arquivos ou fotos estranhas o correto é enviar direto para a lata de lixo e no caso de fotos estranhas pedir para lhe mostrar. Evite também acessar URLS estranhas.
6. Não faça compras online, sem a presença dos pais ou responsáveis.
7. Evite proporcionar informação de identificação, bem como nome, número de telefone, local onde mora, estuda ou trabalha. Quando estiver com dúvida em relação a algum procedimento a ser utilizado, orientar que busque suas orientações ou de um adulto mais próximo.
8. Quando necessário, antes de emitir esta informação através de correio eletrônico assegure-se de que se trata de alguém que ambos (você e seu filho) conheçam e tenham confiança. Pense cuidadosamente antes de relevar informação como a idade, estado civil ou informação financeira.
9. Evitar colocar fotografias delas (principalmente por se tratar de criança) em locais da Web disponíveis ao grande público. Considere utilizar um pseudônimo e previna seus filhos para nunca dar o seu nome e apelidos. Evite também alistar o seu nome e endereço eletrônico em portais públicos.
10. Quando estiver com algum problema ou sentindo algo, oriente seu filho a lhe procurar, mostrando que você é o melhor amigo dele. Assim você terá uma pessoa mais confiável para lhe ajudar.
Estas são algumas sugestões que irão propiciar o uso saudável e seguro na internet de todas as pessoas que dela utilizam, seja como fonte de trabalho, estudo ou lazer.
11. Não permitir que seu filho marque uma reunião presencial com outro utilizador da rede sem a sua permissão. Se esta vier a realizar, deve ser efetuada num lugar público e na sua companhia.
12. Nunca responda a mensagens insinuantes, obscenas, agressivas, que sugiram fins menos lícitos ou que lhe causem incômodo. Incentive seu filho a lhe comunicar se encontrar mensagens deste tipo.
13. Informe o seu filho que não deve abrir nenhum endereço Internet associado a uma mensagem eletrônica, caso provenha de pessoas ou organizações desconhecidas. Estas ligações podem conduzir a locais inadequados ou acionar programas que contenham vírus informáticos.
14. Se alguém enviar para seu filho mensagem ou imagens obscenas, imorais ou indecentes, com a intenção de molestar, abusar, maltratar, ou de torná-lo meio de transmissão. Caso não consiga eliminar terminar este problema pela simples opção de não responder e ignorar estes "ataques", recomenda – se que comunique estes acontecimentos aos para o órgão responsável pela proteção das crianças ou para a esquadra da Polícia de Segurança Pública mais próxima de sua casa.
15. Conscientize seu filho que nem tudo que se lê na internet é verdadeiro, bem como estabeleça regras e limites coerentes, para que seu filho possa usar a internet como um meio de comunicação saudável.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Que tipo de internauta você é?
A - Inocente: acredita que tudo na internet é inofensivo, comenta sua vida com desconhecidos, compartilha informações e acha bacana todos os amigos virtuais que nunca viu pessoalmente. Para piorar, acha que pais e responsáveis não devem se intrometer em sua vida online. Se liga!
B - Fora de Lei: você acha que a internet é uma terra sem regras, principalmente quando o assunto é downloads. Baixa músicas e filmes e não tem nenhuma vergonha. E acaba buscando isso em sites nada confiáveis. Atenção! Além do perigo de encher seu computador de vírus sinistros, você está fazendo pirataria que é crime.
C - Bobo da Corte: você adora zoar nas redes sociais! Brincar é legal, mas tome cuidado! Ao espalhar piadinhas de gosto duvidoso e provocar internautas, amigos e conhecidos, você pode estar sendo um grande mala! E ninguém gosta de gente assim?
D – Sábio: você é o ninja! Presta toda a atenção do mundo para que sua atenção não seja prejudicada na rede: é cuidadoso com o que posta e não deixa suas informações públicas em sites e redes sociais. E ainda dá dicas de segurança e comportamento online aos seus amigos.
A INTERNET pode ser muito DIVERTIDA, mas a sua SEGURANÇA É COISA SÉRIA
Na Internet você pode fazer muitas coisas legais: pesquisar para a lição de casa, conversar com amigos, jogar online, ler livros, ouvir músicas e assistir a vídeos e filmes. Talvez você nem consiga imaginar como as pessoas faziam essas coisas antes da Internet existir. E com tantas atividades para fazer na Internet, é importante que você tome alguns cuidados, para conseguir aproveitá-la ao máximo. Seus pais provavelmente já ensinaram que você não deve conversar com estranhos e que precisa olhar para os dois lados antes de atravessar a rua. Na Internet é a mesma coisa, você precisa se cuidar, pois nem todos que você encontra são do bem e nem tudo que se apresenta é verdade. Não é difícil usar a Internet com segurança. Para encontrar as coisas boas que ela tem a oferecer basta seguir algumas dicas que iremos apresentar.
Cuidado com PESSOAS ESTRANHAS ou que você conhece apenas pela INTERNET
Você já deve ter escutado dos seus pais e de outros adultos para não falar com estranhos. Na Internet é a mesma coisa, você deve falar com quem você realmente conhece. Se algum estranho tentar falar com você na Internet ou lhe adicionar em alguma rede social, chame seus pais. Infelizmente nem todo mundo é legal e diz a verdade – seus pais podem lhe ajudar a lidar com isso.
Seja você mesmo: você gostaria de descobrir que aquele amigo que você conheceu na internet não é quem ele dizia ser? Provavelmente não. Então não faça isso com as outras pessoas, não crie perfis falsos (fakes) e nem tente se passar por quem você não é. Isso é errado e pode trazer problemas aos seus pais. Se você e seus pais concordarem em aceitar como amigo alguém que vocês não conhecem pessoalmente, é importante que você fique atento.
Não permita ser filmado e não mande fotos suas.
Não marque encontros com essa pessoa. Proteja a sua privacidade (mais para frente você encontrará dicas de como fazer isso).
Não acesse sites ou links que essa pessoa enviar. Conte imediatamente aos seus pais se essa pessoa tiver atitudes estranhas, ameaçar você ou pedir segredo de alguma coisa.
Não é só porque você conheceu uma pessoa na Internet que ela pode virar sua amiga. Lembre-se que os amigos de verdade são aqueles que você e seus pais conhecem pessoalmente.
A internet pode ajudar você a fazer novas amizades, mas elas devem surgir com responsabilidade, sem nada a esconder.
Não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você.
Talvez na sua escola você já tenha visto crianças sofrendo bullying, ou seja, sendo humilhadas e maltratadas pelos colegas. Quando isso acontece na Internet é chamado de cyberbullying e pode ter consequências ainda mais sérias. O agressor, ou seja, aquele que comete, participa ou contribui para o cyberbullying, pode ter que se explicar na escola e seus pais serem responsabilizados. A vítima pode sofrer com isso por muito tempo. Como na Internet as informações se espalham muito rápido e dificilmente são apagadas, quando ela ficar adulta, as humilhações talvez ainda estejam por lá!
Se você for vítima de cyberbullying, saiba que não está sozinho e que pode se proteger. Veja como:
1. Peça ajuda.
2. Conte aos seus pais.
3. Se acontecer na escola, não tenha medo e fale com seus professores e diretores.
4. Se conseguir, grave as mensagens, fotos, vídeos e páginas usadas para maltratar você.
5. Não responda às provocações, bloqueie quem o estiver incomodando e denuncie nas redes sociais
Você sabia? O termo “bullying ” surgiu da palavra em inglês “bully ” que significa brigão, valentão e agressor.
A sua participação é essencial para combater o cyberbullying e tornar a Internet um lugar ainda melhor.
1. Não poste.
2. Não curta.
3. Não comente e nem compartilhe mensagens, fotos ou vídeos que possam agredir, humilhar ou prejudicar alguém.
4. Não faça brincadeiras de mau gosto com seus colegas e não invente mentiras sobre eles. Antes de publicar algo tente se colocar no lugar da outra pessoa e pense: “Eu gostaria que fizessem isso comigo???
Respeito é muito importante: RESPEITO É BOM E TODO MUNDO GOSTA
Netiqueta é um conjunto de regrinhas de boas maneiras criadas para garantir o respeito, facilitar a convivência e evitar mal-entendidos na Internet. Conheça algumas delas:
1. Ao começar uma conversa deseje “Bom Dia”, “Boa Tarde”, “Boa Noite”, e não esqueça de se despedir. Não exagere nos grupos, um “Bom Dia” geral funciona bem.
2. Não escreva se estiver com raiva de alguém. Você poderá se arrepender depois, quando já estiver calmo.
3. Não escreva tudo em maiúsculo. Isso significa QUE VOCÊ ESTÁ GRITANDO E NINGUÉM GOSTA DISSO.
4. Não seja agressivo, ofensivo e nem use palavrões.
5. Se alguém não responder suas mensagens imediatamente, não fique insistindo e mandando de novo. Espere, a pessoa talvez esteja ocupada.
6. Releia as mensagens antes de enviá-las, para ver se não possuem erros.
7. Deixe seu telefone e tablet em modo silencioso quando usar aplicativos com som. O barulho pode incomodar quem estiver por perto.
8. Procure enviar mensagem de texto ao invés de voz. Nem sempre a outra pessoa consegue ouvir.
Escreva e fale corretamente
Há várias formas de escrever e falar, dependendo de onde e com quem você está. Na escola, tipo assim, é “da hora” conversar com seus colegas usando gírias. Na Internet, vc pode usar palavras abreviadas para tc mais rápido e ícones/emojis/emoticons para demonstrar se vc está alegre ou triste. Mas lembre-se de falar direito com seus professores e com seus pais. Quando estiver escrevendo na sua lição de casa ou nas suas provas não abrevie, não use gírias e tente não cometer erros de português.
Proteja a sua privacidade
Você sabe o que é privacidade? Privacidade tem a ver com proteger as suas coisas: fotos, mensagens, arquivos, segredos, sentimentos, emoções... – ou seja, a sua vida.
Escolha bem o que e com quem você compartilha as suas coisas na Internet, pois basta um clique para uma mensagem no Brasil ir parar no Japão! Mesmo que você compartilhe apenas com seus amigos, eles podem repassar e, cedo ou tarde, todos ficarem sabendo. Já ouviu aquela história de que “todo melhor amigo tem um melhor amigo também”? O mesmo vale para a privacidade. Qualquer coisa na Internet pode se espalhar muito rápido. Por isso, tenha cuidado com o que você compartilha, pois dificilmente conseguirá remover depois. É bem provável que, anos depois, aquilo ainda esteja por lá, mesmo você já sendo adulto!
Pense bem antes de escrever algo ou enviar fotos e vídeos
1. Se tiver algum problema prefira conversar pessoalmente com seus amigos e com seus pais. Não use a Internet para desabafar.
2. Saiba quando a sua localização está sendo divulgada. Não deixe que qualquer um descubra onde você está.
3. Você gosta de fazer vídeos? Mostre para os seus pais ou para algum outro adulto de confiança antes de postá-los, para que eles avaliem se podem ser publicados.
4. Use sempre um apelido (nickname) quando estiver jogando online. Nunca forneça seu nome completo e jamais passe senhas para os outros jogadores.
5. Nunca utilize sem autorização cartões de crédito, documentos ou dados de outras pessoas.
6. Você já ouviu falar em nudes? Algumas pessoas tiram fotos de partes do corpo e mandam para alguém na Internet. Às vezes elas se arrependem, pois a foto acaba se espalhando e essa não era a intenção. Se alguém pedir que você faça isso, diga imediatamente NÃO e avise seus pais ou algum outro adulto de confiança.
7. Configure seu perfil para permitir que apenas seus amigos acessem suas postagens e informações (modo privado). Peça ajuda se não souber como fazer isso.
8. Cuidado com as imagens que aparecem ao fundo das suas fotos e vídeos. Elas podem mostrar lugares da sua casa ou detalhes da sua vida que você ou seus pais não gostariam que ficassem públicos.
Cuidado com o que você compartilha: proteja a privacidade das outras pessoas.
Assim como você precisa preservar a sua privacidade, também deve proteger a das outras pessoas:
1. Tenha cuidado ao postar informações sobre seus amigos e familiares, por exemplo, onde estudam, onde moram, onde trabalham ou onde estarão nas férias ou finais de semana.
2. Peça autorização antes de postar vídeos e fotos onde outros aparecem. Algumas pessoas não gostam de serem “marcadas” em postagens, então não faça isso sem saber se pode.
3. Não compartilhe as fotos e vídeos pessoais que alguém lhe mandou, sem antes pedir autorização.
Se alguém lhe emprestar o celular, o tablet ou notebook:
1. Não fique olhando coisas que não lhe dizem respeito, como e-mails e mensagens.
2. Cuidado com as informações gravadas no equipamento, pois o dono pode não gostar e ter problemas se elas forem publicadas.
3. Alguns jogos postam automaticamente no perfil do dono do equipamento e ele pode não gostar nada disso
Respeite o trabalho dos outros
Na internet, existe muita coisa legal para ver e fazer, como assistir vídeos, ouvir músicas, ver fotos, ler livros. Todas essas coisas foram criadas por alguém e, antes de compartilhar ou copiar esse conteúdo, é importante saber se o criador do vídeo, foto, livro ou música permite que a sua criação seja copiada!
Citar a fonte, ou seja, dizer quem é o criador de um trabalho e de onde ele foi copiado, além de demonstrar respeito, evita que alguém confunda um texto seu com o de outra pessoa.
Imagine se você levasse muito tempo escrevendo um livro. Gostaria que alguém copiasse, trocasse o título e não dissesse que você é o autor?
E se você tirasse uma foto muito legal e alguém copiasse e dissesse que foi ele quem a tirou? Provavelmente você também não gostaria.
Os aplicativos que você instala também foram criados por pessoas e empresas que investiram tempo e dinheiro. Alguns aplicativos são de graça e podem ser usados livremente, mas outros têm que pagar para usar.
Usar sem pagar aplicativos que deveriam ser pagos é errado e pode ser considerado pirataria. Seus pais podem ter problemas legais e serem cobrados pelo uso não autorizado desses aplicativos. Então não faça isso, se realmente quiser usar o aplicativo procure alternativas grátis ou veja se seus pais podem comprar.
Observe como fizemos para mostrar que o texto foi copiado. Colocamos entre aspas e no final citamos o autor e o local de onde foi copiado.
“Preserve a sua privacidade: considere que você está em um local público, que tudo que você divulga pode ser lido ou acessado por qualquer pessoa, tanto agora como futuramente” – Cartilha de Segurança para Internet, CERT.br, cartilha.cert.b
Respeite os limites de idade
Assim como os desenhos, filmes e seriados que você assiste na televisão têm faixa etária recomendada, os sites na internet também têm. Os limites de idade existem para a sua proteção. Verifique as regras de uso e a indicação de idade antes de acessar os sites. Algumas redes sociais, por exemplo, só podem ser usadas por quem tem pelo menos 13 anos. Se você tiver dúvidas, converse com seus pais ou professores, eles podem ajudá-lo a entender melhor os motivos para a sua proteção. Se você ler ou ver algo na internet que o incomode:
1. Fique calmo, não se assuste e não entre em discussões desnecessárias.
2. Tente conversar, se for alguém que você conhece.
3. Denuncie na rede social, veja como em internetsegura.br
4. Bloqueie quem posta coisas que você não gosta.
Internet não é tudo!
Quais situações já aconteceram com você?
1. Sentiu-se muito cansado em horários em que não era para dormir.
2. Não conseguiu ficar sem jogar online ou sem acessar a internet.
3. Não conseguiu pegar no sono ou teve muitos pesadelos durante a noite.
4. Reclamou que “não tem nada para fazer” só porque não podia usar a internet.
5. Não sentiu vontade de ir a algum lugar porque “lá não tem internet”.
6. Pediu a senha da rede wifi assim que chegou em um lugar.
7. Deixou de brincar, sair e estudar para ficar na internet.
8. Não prestou atenção nas aulas porque estava conversando nas redes sociais.
9. Sentiu pavor só de pensar em ficar sem seu telefone ou tablet.
10. Encontrou seus amigos apenas nos jogos ou nas redes sociais.
11. Correu algum risco real porque estava jogando na internet, como tropeçou, caiu ou passou por locais que exigem atenção sem se dar conta.
Se você marcou pelo menos uma das situações pode ser que esteja usando demais a internet. Lembre-se que tudo que é exagerado é ruim. Tenha calma, nem a internet nem os jogos desaparecerão. Se você não souber equilibrar o uso poderá prejudicar a sua saúde, a sua vida social e o seu rendimento escolar.
Não acredite em tudo que você lê.
Sabe quando você recebe uma mensagem que nunca pediu, vinda de alguém que você não conhece? Esse tipo de mensagem é chamada de spam. Os boatos e as correntes são exemplos de spam que talvez você já tenha recebido na Internet. Vamos conhecer um pouco sobre eles.
O BOATO é uma notícia falsa sobre alguma pessoa ou empresa, com o objetivo de prejudicá-la ou de causar pânico.
A CORRENTE é uma mensagem com conteúdo falso e que pede para que você compartilhe rapidamente com uma grande quantidade de pessoas.
Nem sempre é fácil identificar um boato ou uma corrente. Quando tiver dúvidas tente se fazer as seguintes perguntas:
A mensagem afirma que não é um boato e nem uma corrente?
A mensagem pede para que eu a compartilhe com muitas pessoas?
A mensagem promete que algo muito bom me acontecerá se eu a compartilhar?
A mensagem me ameaça, dizendo que algo muito ruim me acontecerá se eu não a compartilhar?
Se você respondeu SIM a pelo menos uma dessas perguntas há uma grande chance de ser um B O ATO ou uma CORRENTE. Para ter certeza, tente pesquisar em outros sites e converse com seus pais, professores ou algum outro adulto de confiança. Algumas vezes a notícia até é verdadeira porém é antiga e causa confusão. Denuncie nas redes sociais os spams que receber. Você também pode tentar bloquear esse tipo de mensagem. Peça para seus pais ou algum outro adulto instalar um filtro antispam nos seus equipamentos.
Não repasse boatos e correntes. Se você ficar enviando notícias falsas, como seus amigos saberão se o que você publica é verdade ou não? Eles podem passar a não levar você a sério.
Turma do Mal: esses vilões, também chamados de códigos maliciosos (malware), são programas feitos para executar ações danosas e maliciosas nos seus equipamentos. Seus equipamentos podem cair nas armadilhas deixadas pela Turma do Mal se estiverem com os aplicativos desatualizados, se você abrir arquivos infectados, ou ainda, se ficar acessando sites inseguros. São eles:
1. Worm: espalha pelas redes, enviando cópias dele de equipamento para equipamento.
2. Adware: mostra propagandas para você.
3. Screenlogger: armazena a tela e a posição do cursor nos momentos em que você clica o mouse. Ou a região que circunda a posição onde você clicou o mouse.
4. Backdoor: abre uma “porta dos fundos” no seu equipamento para que o invasor possa retornar quando quiser.
5. Rootkit: conjunto de ferramentas que permite que o invasor ou outro código malicioso fique escondido no seu equipamento.
6. Trojan ou Cavalo de Troia: além de fazer o que você espera que ele faça, também faz outras coisas, normalmente maliciosas, sem que você saiba.
7. Ransomware: gângster da turma, não deixa que você acesse os seus dados até que pague resgate.
8. Vírus: espalha-se pela rede inserindo cópias dele mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos.
9. Keylogger: captura o que você digita no teclado do equipamento e envia ao invasor.
10. Bor: transforma o seu computador em um zumbi controlado remotamente pelo invasor.
11. Spyware: espião da turma, observa o que você faz e conta para o invasor.
Você também deve ficar atento com os aplicativos que instala. Procure baixá-los de sites confiáveis, como o site do próprio fabricante ou a loja oficial do sistema do seu equipamento. Não instale aplicativos piratas, além de serem ilegais, eles podem deixar seus equipamentos inseguros. Quando for instalar um aplicativo veja quantas pessoas já o baixaram, as avaliações que elas fizeram e os comentários que elas deixaram. Evite os aplicativos mal avaliados, com comentários ruins e que foram baixados por poucas pessoas (aguarde um pouco se puder).
Turma do Bem: códigos e programas feitos para executar ações de proteção nos seus equipamentos.
1. Firewall: protege os seus equipamentos contra os acessos não autorizados vindos da internet.
2. Antivírus: protege os seus equipamentos dos códigos maliciosos.
3. Filtro Antispam: bloqueis as mensagens indesejadas que podem conter códigos maliciosos.
Além de ter a Turma do Bem instalada nos Seus Equipamentos é importante que Você tome alguns outros cuidados:
1. Faça cópia de segurança (backup) dos seus dados.
2. Instale sempre as atualizações de todos os aplicativos que você usa.
3. Não clique em tudo que você recebe, mesmo que tenha vindo de pessoas conhecidas.
4. Desconfie de mensagens com ofertas muito boas, que ofereçam presentes, novos recursos para redes sociais e jogos. Essas “armadilhas” são usadas para chamar a sua atenção, para que você abra um arquivo infectado ou acesse um site malicioso
Cuidado para não perder seus equipamentos
Além do preço em dinheiro dos seus equipamentos, as informações que estão gravadas neles também são muito valiosas, como suas fotos, seus vídeos, seus contatos, suas senhas e seus e-mails. Se perder algum equipamento:
1. Não se desespere e mantenha a calma.
2. Cuide-se, fique atento por onde você anda.
3. Fique esperto, não deixe seus equipamentos em qualquer lugar.
4. Deixe sempre seus equipamentos configurados para pedir senha.
Avise imediatamente seus pais ou outro adulto de confiança para que eles possam ajudá-lo e altere as senhas de tudo que você usava nesse equipamento (conta de rede social, de e-mail, de jogos, etc).
Proteja suas Senhas
As SENHAS existem para garantir que ninguém tente passar por Você.
Não compartilhe suas senhas, apenas seus pais podem conhecê-las já que são responsáveis por você. Se alguém souber as suas senhas, poderá acessar os sites, postar informações ou conversar com seus amigos como se fosse você, e ainda desbloquear seu telefone e apagar suas mensagens. Logo: compartilhar SENHA não é prova de amizade. Amigos de verdade são aqueles que respeitam Você e Não pedem esse tipo de coisa.
Cuidados no manuseio das Senhas
1. Veja se não têm ninguém espiando enquanto você digita suas senhas.
2. Você pode anotar suas senhas para não esquecê-las, mas lembre-se de guardar o papel em um lugar seguro, como uma gaveta no seu quarto.
3. Não crie senhas fáceis de serem adivinhadas, como “123456”, “abcd”, “asdf”, seu nome, seu sobrenome, sua data de nascimento, nome do seu cachorro ou seu time preferido. A senha 123456 é uma das mais usadas no mundo. Nem pense em usá-la.
4. Escolha senhas grandes. Por exemplo, se você sonha em ser astronauta pode escolher uma senha como “1 dia ainda verei os aneis de Saturno!!!”.
5. Não use a mesma senha em todos os sites que você acessa, pois aí basta alguém descobrir uma senha para acessar outros sites como se fosse você.
6. Configure senha na tela inicial dos seus equipamentos, para que ninguém possa acessá-los sem que você esteja junto.
7. Se você for usar algum equipamento na escola ou na casa de outras pessoas, não se esqueça de sair da sua conta quando terminar. Caso contrário, alguém poderá usá-la em seu lugar.
Você sabe o que é Phishing?
Phishing são e-mails e sites falsos, bem parecidos com os verdadeiros, que tentam confundir você e descobrir suas senhas e seus dados pessoais. Procure digitar o endereço da página que você quer acessar diretamente no navegador Web e desconfie se a página estiver um pouquinho diferente do que está acostumado. Se ficar na dúvida, chame seus pais ou algum outro adulto de confiança.
creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
https://internetsegura.br/pdf/guia-internet-segura.pdf
cartilha.cert.br; cert.br; nic.br; cgi.br
Exercícios:
01. Qual alternativa está correta?
a) Depois que eu postar algo posso apagar facilmente.
b) Devo compartilhar tudo que acontece comigo.
c) Cada um que se preocupe em manter a sua privacidade.
d) Devo proteger a minha privacidade e a das outras pessoas.
02. Qual forma de escrever está errada?
a) O Senhor gostaria de ir ao cinema?
b) Você quer ir ao cinema?
c) Vc quer ir ao cinema cmg?
d) E ai glr blz? Cinema hj? #sqn kkkkk
e) Nenhuma delas;
f) Todas.
03. O WhatsApp não é só um mensageiro, como também se tornou repositório de informações valiosas — visto que muita gente confia na criptografia de ponta a ponta do software para bater papos sigilosos. Por isso, cuidar bem da sua conta se tornou ainda mais importante. A plataforma acaba de anunciar novas dicas e alerta para proteger seus dados. Fonte:https://www.tecmundo.com.br/software/141536-whatsapp-cria-novo-alerta-proteger-melhor- conta.htm
No texto, o termo “criptografia de ponta a ponta” tem relevante aplicação para quais princípios da segurança da informação?
a) Confidencialidade e Integridade.
b) Autenticidade e Legalidade.
c) Integridade e Legalidade.
d) Legalidade e Confidencialidade.
e) Disponibilidade e Integridade.
04. Muitas páginas Web e listas de discussão apresentam os endereços de forma ofuscada (por exemplo, substituindo o “@” por “(at)” e os pontos pela palavra “dot”), visando combater:
a) Harvesting.
b) Rootkit.
c) Trojan proxy.
d) Spyware.
05. No que diz respeito ao método de criptografia de redes sem fio WPA2 (Wi-fi Protected Access II), considere as seguintes afirmações.
I. Existem duas versões do protocolo: WPA2- Personal e WPA2-Enterprise.
II. As chaves de criptografia do TKIP são constantemente mudadas sem a necessidade de intervenção humana.
III. A combinação do WPA2 com o algoritmo de criptografia EARLE garante a confidencialidade, a autenticidade e a integridade da rede.
É correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) II e III apenas.
c) I e III apenas.
d) I e II apenas.
06. A segurança da informação é baseada em conceitos-chave que devem ser garantidos sobre os dados armazenados ou informações trafegadas em uma rede. Sobre os conceitos de segurança, assinale a alternativa correta.
a) O conceito de integridade baseia-se no princípio de que os sistemas permaneçam íntegros, ou seja, disponíveis aos usuários.
b) O não repúdio baseia-se em impedir que pessoas não autorizadas neguem o acesso a usuários autorizados.
c) O conceito de confidencialidade visa assegurar que os dados não sejam revelados ou disponibilizados a usuários não autorizados.
d) O conceito de disponibilidade baseia-se no princípio de que os sistemas e dados armazenados devem estar sempre disponíveis a todos os usuários.
e) Tolerância a falhas é o conceito que está associado à gestão de riscos e que impede o sistema de falhar.
07. Para que o comércio eletrônico nos dias de hoje funcione corretamente, é necessário que os sites tenham preocupação com a segurança das informações fornecidas pelos usuários no momento da compra. Sobre segurança em aplicações web, é correto afirmar que
a) a HTTP destina-se a garantir a segurança durante a transmissão de dados sensíveis por TCP/IP. Ele cria um canal entre um servidor web e um navegador para garantir que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros.
b) o TSL destina-se a garantir a segurança durante a transmissão de dados sensíveis por DHCP. Ele cria um canal criptografado entre um banco de dados e o usuário para garantir que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros.
c) o HTTPS não utiliza o mecanismo de criptografia pública para a segurança em rede em suas transações, com o objetivo de evitar lentidão na rede.
d) o SSL destina-se a garantir a segurança durante a transmissão de dados sensíveis por TCP/IP. Ele cria um canal criptografado entre um servidor web e um navegador (browser) para garantir que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros.
e) o SSHS destina-se a garantir a segurança durante a transmissão de dados sensíveis por DHCP. Ele cria um canal criptografado entre um banco de dados e o usuário para garantir que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros.
08. No contexto da segurança na internet, um termo é utilizado para definir um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Esse termo é conhecido por:
a) Rootkit.
b) Spyware.
c) Trojan.
d) Botnet.
e) Worm.
09. Como é conhecida uma das formas mais utilizadas pelos hackers que tem como objetivo interromper um serviço fornecido por um servidor?
a) DoS.
b) Defacment.
c) Sniffing.
d) Spoffing.
10. O Secure Sockets Layer (SSL) e o seu sucessor Transport Layer Security (TLS) têm o objetivo de proteger a comunicação realizada pelos serviços na Internet. Considerando a arquitetura do conjunto de protocolos TCP/ IP, o SSL/TLS pertencem à camada de
a) Aplicação.
b) Apresentação.
c) Redes.
d) Sessão.
e) Transporte.