André Mendes

Gostei muito da forma simples com que o Tiago de Abreu Pinto nos convida a transcender o isolamento e mostrar para o mundo a atual produção artística. Ele estabeleceu uma conexão sutil e comprometida com o momento presente entre ele, os artistas participantes e o público.


Em casa, no atelier ou no mundo virtual temos uma janela que recorta nossa visão com o mundo exterior. De alguma forma nosso espaço também sofre este recorte pelos que olham de fora.


Usamos a janela da nossa casa como um suporte, desenhamos, cantamos, dançamos, projetamos, filtramos as luz de fora para dentro mudando as cores da sala de casa. De alguma forma nos manifestamos e comunicamos a vida de dentro para o lado de fora. Se os olhos são a janela da alma, podemos afirmar que há um dentro e fora e através de uma janela que a vida passa e é percebida. Ao mesmo tempo quando compartilhamos e dividimos nossas experiências, quebramos as linhas retas desta janela e expandimos nossa alma.