AGROMONGES CAFÉ


Coordenadas: -22.50199, -48.07878

Torrinha - SP - Brasil



Endereço: Rodovia Cesarino Mariano, KM 12

Telefone: +55 14 98154-0080 / +55 14 99628-5607

Formas de Pagamento: Dinheiro

Agromonges Café: @cafemosteiroparaiso

Agromonges Chocolate: @agromongeschocolate

Agromonges - Mosteiro do Paraíso: www.agromonges.com

Horários: O mosteiro fica aberto o tempo todo para visitação; a cafeteria abre aos sábados, de 13h até o anoitecer, aos domingos de 10h até o anoitecer e em feriados dia todo até o anoitecer; para participar do almoço caipira é preciso fazer reserva antecipada.

Wi-fi: não

Sinal 3G e 4G: oscilante

Sinal de Telefone: oscilante

Acessibilidade para Cadeirantes: sim

Infos: Almoço caipira: acontece quinzenalmente, com comida à vontade no fogão a lenha; Em dias de festa, como quermesse e missa do Cio da Terra, há apresentações de música caipira e sertaneja; no funcionamento habitual, como almoços e café, a música é ambiente, sempre caipira e sertaneja. O Mosteiro Paraíso - Comunidade Agromonges responde à Diocese de São Carlos da Igreja Católica Apostólica Romana.

Café com o monge no Paraíso

@cafemosteiroparaiso

O Agromonges Café é uma cafeteria dentro de um mosteiro rural, no Bairro Paraíso, na cidade de Torrinha. No mesmo espaço, permanecem à venda produtos caseiros feitos pela comunidade rural e o famoso chocolate feito ali. O "Agromonges - Monastério do Paraíso", fica aberto o tempo todo a qualquer pessoa; aos finais de semana, a cafeteria funciona da tarde até o anoitecer; já para o almoço caipira, que acontece quinzenalmente, é preciso fazer reserva. O almoço caipira é feito no fogão a lenha e seguido de um café coado pelo Padre Nilton, cuja história se confunde com a do Agromonges: tudo ali tem a presença dele, desde a transformação da pequena capela em mosteiro, o Santuário da Figueira, as capelas, as pequenas casas que recebem monges e retirantes, a realização de todas as atividades e até a decoração artística com destaque para instalações com garrafas azuis. Certo de sua vocação para a vida rural, para o estilo de vida franciscano e seguindo a missão de estar em um local para retiros, Padre Nilton conseguiu se mudar para o Paraíso há cerca de vinte anos e, formando mutirões, construiu um espaço que é raro e especial para seres de qualquer fé.

Em novembro, tem a maior festa do ano, tradição também iniciada pelo Padre: a Missa do Cio da Terra, uma missa caipira para o trabalhador rural, celebração durante a qual há ritos simbólicos como a sova do pão, procissão com oferendas da produção rural e, principalmente, a doação de sacas e a moagem de café, servido após a missa. A comunidade é quem prepara a própria missa, assim como cuida do funcionamento e manutenção da cafeteria e todas as outras atividades.

Missa do Cio da Terra

@padreNilton

À Missa do Cio da Terra cabe destaque por ser uma celebração que invoca símbolos do agricultor e pecuarista, da realidade do camponês brasileiro, distante do Jeca Tatu ou do cowboy americano, representando o caipira de forma a gerar identificação com seu modo de ser, de fazer, de viver e de criar.

Nessa missa caipira, o que há são manifestações da comunidade rural que habita aquele lugar: sacas de café, frutas, as verduras, raízes, legumes, animais, vestes, o berrante, são produzidos ou utilizados no dia-a-dia das pessoas que estão ali presentes, de acordo com suas tradições e o que se vive atualmente naquele local. Para começar a celebração, símbolos são levados em uma procissão caipira até o altar, incluindo água, fogo, terra, sementes, farinha, e principalmente o café que é torrado, moído, coado e servido durante a missa. Os participantes e voluntários, vestidos com suas roupas de trabalho e de festa, também são quem entoa músicas tradicionais do cancioneiro folclórico caipira.

Após a celebração religiosa, o Mosteiro é ocupado por um festejo em torno do fogão a lenha, com o significado da partilha de tudo o que foi levado naquele dia pelos produtores locais. A festança vai até anoitecer, embalada por viola, por música caipira e sertaneja.

Missa do Cio da Terra - Uma Missa Caipira

A maior festa anual do Agromonges tornou-se tradicional após a proposta de realizar uma Missa de Ação de Graças aos produtores rurais para a recuperação da capela e do espaço onde hoje está o Mosteiro. Padre Nilton aceitaria as doações que a comunidade faria ao Mosteiro, porém teriam de ser levadas num dia específico, para a realização de uma missa caipira, em homenagem aos trabalhadores que estavam fazendo as doações e à fertilidade da terra. A história desta tradição se mistura com a história do Agromonges, que hoje é um local muito raro e exala aspectos não somente da Igreja Católica Apostólica Romana, mas da cultura caipira e de suas tradições.

Muitas festas rurais são realizadas no Agromonges - Mosteiro do Paraíso: em Abril, a Festa de São José, com muitas duplas caipiras; Festa Junina, que preserva tradições caipiras e tem participação da tradicional quadrilha "Paixão Caipira".

Agromonges Café, Agromonges Chocolate, Agromonges Festejos

@agromongeschocolate

As atividades religiosas - cursos de espiritualidade, retiros, liturgia, atendimento da comunidade rural, casamentos, batizados, catequeses - seguem em paralelo às atividades sociais do Mosteiro; o sustento do Mosteiro advém das atividades realizadas e, em grande quantidade, do café doado na Missa do Cio da Terra - que é utilizado na Cafeteria, além da produção e venda de chocolates. Os chocolates são produzidos artesanalmente pelos monges e, quando preciso, há auxílio de voluntários. São vendidos no Mosteiro, na Cafeteria e também em uma lojinha na cidade.


Os textos e fotos do projeto Gastronomia da Estrada de Terra são protegidos por direitos autorais. Para utilização do conteúdo do projeto, é necessário dar o seguinte crédito: Fonte: @gastronomiadaestradadeterra