Endereço: Rodovia Braz Fortunato S/N
Telefone: +55 14 99133-9551
Formas de Pagamento: Cartão de Crédito e Débito; Dinheiro
Facebook: /rancho.paleari.3
Horários: Segunda a segunda, sem horário.
Wi-fi: não
Sinal 3G e 4G: não
Sinal de Telefone: não
Música: música de "rancho do interior" na parte do bar; os clientes podem trazer som também
Infos: deve ser avisado com antecedência e consultados preços para: almoços, chegada para pesca na madrugada, acampamento, churrascos, reserva de quarto.
O Rancho Paleari é, provavelmente, o único rancho tradicional de veraneio aberto ao público. Fica na beira do Rio Tietê, a poucos metros da barragem da Usina Hidrelétrica Álvaro de Souza Lima. Neia e o marido Ademir são pescadores profissionais, e mudaram-se para o rancho para gerenciá-lo há alguns anos.
Os peixes servidos são pescados por eles no Rio Tietê. Curimba, Piapara, Curvina, Mandi, Cascudo, Pacu e outros peixes que vivem ali. Eles também vendem, mas na época da piracema, quando não se pode pescar, tudo é congelado. Servem porções como peixe, tilapia, costelinha de pacu; calabresa acebolada, batata, batata com bacon e queijo. Faz também aipim recheado – uma porção difícil de ser encontrada por aí. Para preparar a galinhada, é preciso avisar antes para que os ingredientes possam ser providenciados, tal e qual quando decide-se fazer uma refeição no rancho. Tem uma horta por ali, bastante usada para fazer as porções.
Ademir e Neia moravam e trabalhavam na cidade. Neia "dava escândalo" quando Ademir ia pescar, mas começou a aprender a pescar para tirar o sustento e quando os dois ficaram sem trabalho, iam pescar quase todo dia. Nessa época, o rancho estava sob outra gerência e eles eram clientes, até que receberam a proposta para assumir o rancho. Ela se apaixonou, e hoje não conseguem ver a vida de outra forma, pois tudo no rancho é mais tranquilo e têm tudo o que precisam enquanto se dedicam à grande paixão: a pescaria. Neia jura que algumas histórias de pescador são verdade, principalmente a dos mentirosos. Os dois são pescadires profissionais e amam acordar com o barulho da natureza.
No rancho, pescadores amadores e profissionais podem embarcar e desembarcar e é possível fazer churrasco, acampar, ou usar os banheiros. O local ainda tem quartos para pernoite. Cada serviço tem uma tarifa diferente.
É possível nadar na beira do Rio Tietê (fique somente na beirada) ou caminhar por uma trilha pela margem, que leva até a barragem. Os pedidos também podem ser feitos da beira do rio, pois Ademir instalou um interfone ali para que os clientes possam passar mais tempo perto da água.
A Barragem entre Bariri e Boracéia
A Usina Hidrelétrica Bariri, como chamada à época, foi inaugurada em 1969, após 10 anos de construção. Foi construída a partir da criação da Centrais Elétricas de São Paulo S.A., posteriormente Companhia Energética de São Paulo (CESP).
Em 1999, a AES Tietê Energia S.A. adquiriu a CESP, sob um contrato de concessão que vai até 2029. A barragem, quando construída, estava domiciliada no município de Bariri, que conta com a Usina em seu brasão.
A cidade vizinha, Boracéia, que antes era distrito de Pederneiras, iniciou uma disputa em que defendia que o domicílio fiscal da Barragem era deles em 1999. E desde 2014 é assim considerado pelo Estado.
A construção também serve como ponte entre os dois municípios, Bariri e Boracéia; e tem eclusa para a passagem de barcos que atravessam o Rio Tietê.
