Recanto Itatinguy


Coordenadas: -22.38058, -48.82398

Pederneiras - SP - Brasil


Endereço: Bairro Itatinguy, Estrada PDN 344, 33 - Sítio Curtume

Telefone: +55 14 99876-2323 / +55 14 99760-7103

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartão de Crédito, Débito

Facebook: Recanto Itatinguy

Horários: Sábados e Domingos, almoço

Sinal 3G e 4G: não

Sinal de Telefone: não

O Recanto Itatinguy serve almoço aos domingos e aproveita o sábado (que é quando começa a preparar a refeição do dia seguinte) para também ficar aberto e receber. Serve comida caseira como arroz, arroz temperado, feijão, feijoada, mandioca, polenta, bolinho de mandioca, frango frito, linguiça, refogados. Já recebeu casamentos, batizados, às vezes recebe encontros de bicicleteiros, motociclistas, quadriciclistas, cavaleiros.

O Recanto Itatinguy funciona onde era a mangueira de tirar leite, e o primeiro almoço foi feito onde é o parquinho, sob uma grande árvore. Começou em 2010, ao mesmo tempo em que buscou treinamento em turismo rural. A mangueira foi aumentada. Na cozinha ficava a cana e a ração do gado; no quartinho ficavam ferramentas e instrumentos para a lida. Haviam dois cochos, um para os bezerros e outro para tirar leite.

Neusa fez outra mangueira para o gado na parte de baixo do sítio. Aproveitou todo o telhado da mangueira antiga, e uma parte do restaurante fica sob taboa e chapeuzinho mexicano. Algumas mesas e bancos são feitos no modo tradicional caipira, a fim de resgatar o costume da roça. A cozinha fica disposta em um fogão a lenha, para se servir a vontade. Algumas paredes são enfeitadas com pinturas da prima de Neusa. Tem também um monjolinho de água e algumas peças expostas no gramado em frente ao parquinho.

“É uma vida aqui. Várias vidas.”

O sítio era do bisavô de Neusa, Giuseppe Palharini, que veio da Itália. O avô, Caetano Palharini, comprou parte dele. Depois o tio comprou metade e o pai, Antonio Palharini, a outra metade. Neusa e a irmã herdaram, cada uma, metade da terra do pai, que morou lá por toda a vida.

O sítio era de café e pasto. Quando a cana começou, a Usina deu um bom incentivo para o cultivo de cana, como a compra de maquinários. O pai de Neusa sempre quis ter um pouco de cada coisa sendo cultivada, mas o avô plantou tudo em cana. Em um ano sem colheita, o avô teve de vender tudo.

Hoje tem um pouco de cana para as vacas que fornecem leite para o restaurante. Frutas para os doces também são plantados lá, assim como verduras e temperos. A opção de viver ali se deve à paz que a vida na chácara proporciona e na possibilidade de criar aves como pavão, faisão, patinhos, periquito, calopsita, angola. Também passeiam por ali a siriema e o beija-flor, dentre muitos outros pássaros.


Os textos e fotos do projeto Gastronomia da Estrada de Terra são protegidos por direitos autorais. Para utilização do conteúdo do projeto, é necessário dar o seguinte crédito: Fonte: @gastronomiadaestradadeterra