Endereço: Estrada Velha Borebi-Domélia, KM 20
Telefone: +55 14 99743-6262
Formas de Pagamento: Dinheiro
Horários: durante o dia
Wi-fi: não
Sinal 3G e 4G: sim
Sinal de Telefone: sim
Infos: é prudente encomendar os queijos ou grandes quantias de marmita
BAR DA CREUSA
Creusa trabalhou 25 anos na fazenda Santa Isabel, onde cuidava da sede e dos remédios do gado. Ela saiu para cuidar da mãe dela, que tinha ficado doente. Quando saiu de lá, levou o sítio no acerto de contas. Os donos da fazenda até hoje fazem de tudo para colaborar com ela - desde ajudar com em questões burocráticas dos negócios até trazer ingredientes de outras partes do interior do Brasil - e também para leva-la passear em outros locais do Brasil.
O Bar da Creusa fica no sítio e lá ela serve marmita e pratos feitos há cerca de 20 anos. As encomendas são feitas por celular. Tudo é feito no fogão a lenha e tudo é criado ou plantado ali. Criam o porco, o frango caipira, têm ovo, têm horta com xuxu, mamão, almeirão, couve, cebolinha, jiló. A gordura usada para cozinhar também é dali, dos porcos dela. Carne vem da Fazenda Santa Isabel. O feijão vem de um produtor que fica logo ali na vizinhança, igual o amendoim do balcão que vem de outra colheita próxima.
Lá tem queijo mineiro, queijo branco, queijo branco trufado com goiabada, com doce de leite, com castanha, nozes, com tomate seco, queijo branco temperado. Queijo muçarela, queijo de nozinho, iogurte, coalhada, tudo com leite das vacas dela. Quase nada é industrializado e lá vai gente da região toda para buscar as comidas.
GRATIDÃO
Creusa defende que é possível viver com pouco e que dinheiro não leva ninguém a nada. Ela não precisa de muito e mostra que importante ali é gratidão. Sempre há comida, ração para o gado, milho para o porco - o suficiente para viver. A base da vida é a fé em Deus.
Os símbolos da vida caipira são crus e estão por toda a parte: na decoração, no dialeto, na forma de cultivo e alimentação orgânica, no poeirão da estrada levantando, nas relações, na vida lúdico religiosa e na simplicidade da vida inspirada na subsistência. Problema tem pouco. Gratidão pela vida na roça, tem muito.