DOMINGO-11TC

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM- B

16/06/2024

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Primeira Leitura: Ezequiel 17,22-24

Salmo Responsorial-91(92)-R- Como é bom agradecermos ao Senhor.

Segunda Leitura: 2Coríntios 5,6-10

Evangelho: Marcos 4,26-34 

Jesus dizia-lhes: “O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. 27      Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. 28       A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. 29Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou”. 30 Jesus dizia-lhes: “Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? 31     É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. 32          Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra”. 33  Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. 34    Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.

 

COMENTÁRIO

 

Na primeira leitura vemos que nem tudo está perdido quando as coisas parecem ir mal, pois Deus é fiel à aliança que fez com Davi. O povo tinha sido deportado para a Babilônia, supostamente como um castigo, por Joaquim ter descumprido a aliança com Deus e com o rei da Babilônia. Deus garante que irá reconstruir o reino de Israel, pois ele é misericordioso e cumpre o que prometeu: “Eu mesmo tirarei um galho da copa do cedro, do mais alto de seus ramos arrancarei um broto e o plantarei sobre um monte alto e elevado. (...) Ele produzirá folhagem, dará frutos e se tornará um cedro majestoso”. (v. 22 e 23). De certa maneira, esse assunto prepara o do evangelho: 

 

O evangelho comenta o mistério com que as coisas acontecem aqui na terra. Não entendemos direito como é que as sementes germinam, as plantas crescem. Em que parte da planta está o “comando” para que ela “saiba” em que época deve dar as flores e depois os frutos? Que mecanismo existe entre as plantas da mesma espécie para florirem e darem seus frutos na mesma época? Onde, na planta, está a sede(é) de comando? 

 

Assim também não sabemos como é que o Reino de Deus está crescendo. Só temos que ter a fé para sabermos que ele está crescendo, que nós também podemos crescer na fé, no amor a Deus e ao próximo. Nós plantamos, mas quem faz crescer é Deus. Ou seja, devemos proclamar a Palavra por nosso bom exemplo e por nossas palavras, tendo a confiança de que Deus está orientando o processo do crescimento e da evolução de sua Palavra e de seu Reino entre nós e na eternidade. 

 

Não sejamos, pois, muito curiosos para sabermos como as coisas espirituais acontecem. Basta termos fé e confiança na misericórdia e no poder de Deus.

 

Na segunda leitura S. Paulo fala aos coríntios que não sabe ao certo como será nossa vida futura, pois ainda está caminhando nesta vida em que não há uma visão clara, mas uma coisa certa é a de que só usufruiremos a vida eterna junto a Deus se “nos empenhamos em ser agradáveis a Ele, quer estejamos no corpo, quer já tenhamos deixado esta morada” (v. 9). Em outras ocasiões, Paulo diz ser a recompensa do paraíso algo indescritível. Não dá nem para imaginar as maravilhas que Deus está nos preparando no paraíso. Cabe, pois, a “cada um receber a devida recompensa - prêmio ou castigo – do que tiver feito ao longo de sua vida corporal”. Se vivermos aqui uma vida íntegra, santa, seremos recebidos no céu.