ANO ANTERIOR
2ª FEIRA DA 10ª SEMANA DO TEMPO COMUM
12/06/2023
1ª. Leitura –2 Coríntios 1,1-7
Salmo 33(34)R- Provai e vede quão suave é o Senhor!
Evangelho Mateus 5,1-12
Naquele tempo, vendo as multidões, Jesus subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2 e ele começou a ensinar: 3 “Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4 Felizes os que choram, porque serão consolados. 5 Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança. 6 Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados. 7 Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Felizes os puros no coração, porque verão a Deus. 9 Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11 Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vi eram antes de vós.
Comentário:
As bem-aventuranças na verdade se resumem na primeira e na última. Quem é pobre no espírito é também tudo o mais que segue. E decerto vão ser perseguidos, porque os que seguem o mal não suportam ver a felicidade dos que praticam o bem.
Serem pobres em espírito significa também que choram ao ver a desgraça alheia, ao ver as injustiças, ao ver o mal que se faz no mundo, são misericordiosos e puros de coração, promovem a paz. Ao serem perseguidos por praticarem o bem, serão amparados e confortados por Deus e, finalmente, entrarão no paraíso vencedores.
As bem-aventuranças nos dizem para sermos santos como Deus é santo (Lev 11, 44). e também 1 Pedro 1,16 repete essa citação do levítico, e Jesus também, em Mateus 5, 48, reafirma: “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. É interessante que Jesus não tenha dito: ... “como eu sou perfeito”. Sua condição humana escondia, por assim dizer, sua divindade, e ele queria que todos cressem que ele era Deus como ele era, como ele aparentava. No final de sua vida ele disse também que os discípulos acreditaram porque viram, mas viriam muitos que não iriam ver e acreditariam, ou seja, nós.
Com as bem-aventuranças todos somos, portanto, chamados à santidade. Mas tem um porém: cada um é chamado de um modo particular, exclusivo. Não podemos ficar nos comparando com nenhum outro santo. Temos que ser santos dentro de nossos limites, dentro do tipo de vida que vivemos. É loucura querer fazer, por exemplo, o que São João Batista fazia, ou a Santa Teresa de Calcutá, ou as penitências extremas de Santa Rosa de Lima. Temos que pedir ao Espírito Santo, por meio da oração, que nos indique o caminho a seguir, que nos mostre qual é a nossa vocação específica para a santidade. Mas as bem-aventuranças nos indicam o caminho inicial para a santidade.
Na primeira leitura Paulo transmite aos coríntios como os sofrimentos e tribulações que ele traz consigo são consolados por Deus, que nunca lhe falta: “Pois, à medida que os sofrimentos de Cristo crescem para nós, cresce também a nossa consolação por Cristo”. Seus sofrimentos e aflições o preparam para levar a salvação e a misericórdia divinas até os coríntios. As consolações que Paulo recebe de Deus lhe permitem consolar a comunidade. Em suma, Paulo não guarda nada para si: “Assim como participais dos nossos sofrimentos, participais também da nossa consolação”.
Em nossa vida também devemos ter essa ideia: partilhar com os outros as graças que recebemos de Deus na forma de serviço, de caridade, de amor, de humildade, de testemunho, de evangelização.
TERÇA-FEIRA DA 10ª SEMANA COMUM
13/06/2023
Sto. Antônio de Pádua
1ª Leitura 2 Coríntios 1,18-22
Salmo 118(119)R- Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo!
Evangelho Mateus 5, 13-16
Naquele tempo, disse Jesus: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará? Não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e pisado pelas pessoas. 14 Vós sóis a luz do mundo. Uma cidade construída sobre a montanha não fica escondida. 15 Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa, mas sim no candelabro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16 Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus.
Comentário:
Imagine se o sal do mundo todo perdesse o poder de salgar. Com o quê nós o salgaríamos? Assim também nós. Se nós, cristãos, perdermos a nossa fé, a nossa confiança, quem nos iria evangelizar?
É um pouco isso que Jesus quer dizer. Nós não podemos perder a fé porque somos o sal, a luz que vem de Deus, e que deve brilhar por meio de nosso testemunho de vida. Nos atos dos apóstolos vemos que eles diziam, ao ver os cristãos: "Vejam como se amam"!
O Beato Carlos de Foucauld dizia que sua principal pregação no meio dos muçulmanos, onde ele vivia (ele era o único cristão no povoado dos tuaregues em que vivia, no deserto do Saara), era o bom exemplo, pois ao verem que ele era uma pessoa confiável, boa, iriam acreditar na religião que ele professava. Que o mesmo ocorra conosco. Que as pessoas, ao nos verem praticando o bem e buscando a santidade, se interessem em entrarem para a Igreja Católica.
Na primeira leitura S. Paulo nos ensina a termos um pensamento firme, uma fé inabalável. A pregação dele e de Timóteo sempre foram “sim”. Nunca foram “sim e não”. Jesus é a realização plena e definitiva das promessas divinas ao povo de Israel.
Como o ser humano precisa dessa certeza atualmente! Mudamos muito nossas “certezas”, a ponto de às vezes nem sabermos ao certo qual é a verdade em nossa vida. Para não ficarmos mudando do modo de praticarmos nossa fé, por exemplo, confiemos na autenticidade do ensino da Igreja Católica! É tão simples! Milhares de pessoas lutaram, morreram, gastaram suas vidas para nos trazerem as convicções religiosas que professamos hoje. Aí vem uma pessoa qualquer, que muitas vezes nunca estudou a Palavra de Deus profundamente, dizendo bobeiras a respeito da fé e muitos acreditam nela. Aliás, é surpreendente o número atual de pessoas que ignoram quase que completamente a doutrina que dizem professar. Católicos que vão, por exemplo, à Missa, e não entendem nada do que a comunidade está celebrando. Vamos procurar conhecer melhor nossa fé! Isso é muito importante para o nosso progresso espiritual!
QUARTA-FEIRA DA 10ª SEMANA COMUM
14/06/2023
Primeira Leitura: 2 Coríntios 3,4-11
Salmo Responsorial: 98(99)R- Santo é o Senhor nosso Deus!
Evangelho: Mateus 5,17-19
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade eu vos digo, antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei sem que tudo se cumpra. 19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no reino dos céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no reino dos céus”. – Palavra da salvação.
Comentário:
Na primeira leitura, S. Paulo faz uma comparação entre a aliança antiga, feita com Moisés, e a Nova Aliança, feita por Jesus. A primeira é feita em pedra (a tábua dos 10 mandamentos). A segunda é feita no Espírito, no novo povo de Deus, ao qual entramos pelo Batismo. E termina dizendo que se em Moisés já havia glória, “muito mais glorioso será o que permanece”, ou seja, a Nova Aliança da qual fazemos parte pelo Batismo, em que recebemos também o Espírito Santo.
No Evangelho vemos que as leis, sejam elas quais forem, têm o objetivo de permitir a convivência pacífica e prazerosa entre nós. Em qualquer lugar em que haja pessoas, haverá sempre a necessidade de normas ou leis para todos os que ali vivem.
É interessante notar que em grupos um tanto marginalizados pela sociedade haja leis até mesmo mais perfeitas e seguidas bem melhor do que nos grupos ditos não marginalizados.
Vou citar dois exemplos: os moradores de rua e na família.
Passo pelo centro da cidade todos os dias pela manhãzinha e vejo inúmeros moradores de rua dormindo nas marquises dos prédios. Soube que eles têm um chefe e lhe prestam obediência. Quando ocorre algum problema com algum deles, os comerciantes, em vez de chamarem a polícia, falam com esse chefe, que resolve o problema com maestria. Ou seja, há algumas normas para aqueles que desejam permanecer morando ali no centro da cidade.
Na família há também certas normas. Num filme fantasia de esquilos cantores, um cara que quer se aproveitar do talento deles os convida para morarem em sua casa. A primeira coisa que os esquilos perguntam quando chegam é: “Quais são as regras”?
Na Igreja há também as regras, as normas, a que chamamos mandamentos. Não foram feitos para azucrinar nossa paciência, mas para que possamos viver uma vida verdadeiramente humana, como ela foi pensada por Deus, com direito à vida eterna. Se quisermos segui-las, Deus nos ajudará com sua força e incentivo.
Na verdade, há dois modos de se viver: um deles é na angústia e no desalento, na insatisfação. É para os que não obedecem aos mandamentos. Outro, de felicidade, paz, harmonia, bênção. É para os que os seguem.
5ª FEIRA DA 10ª SEMANA COMUM
15/06/2023
1ª. Leitura – 2 Coríntios 3,15-4,1.3-6
Salmo 84(85)R- A glória do Senhor habitará em nossa terra
Evangelho Mateus 5,20-26
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no reino dos céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.
Comentário:
Na primeira leitura vemos como muitas pessoas ouvem falar o que está na Bíblia e não acreditam, mesmo vendo muitos sinais de sua veracidade. Têm como um véu a esconder-lhes a verdade.
Às vezes eu dou uma olhada rápida no que vai pelo YouTube e vejo muitos vídeos dizendo, por exemplo, que o ser humano é criação de alguma raça de extraterrestre.
Quer dizer: preferem acreditar numa suposição a acreditarem numa pregação baseada em fatos reais e testemunhos de fé de tantas pessoas que deram a vida por Cristo e seu Reino.
Suponhamos que existam extraterrestres e que foram eles que conseguiram transformar o primata em ser humano, como dizem esses vídeos. Quem criou esses extraterrestres? Fica a mesma questão e o mesmo problema. Tem que haver alguém infinito e infinitamente sábio para ter criado tudo isto, inclusive esses tais extraterrestres, se realmente existirem. Não tem sentido dizer que eles são “deuses”. Mas dessa teoria a internet está repleta!
As evidências da existência de Deus são muitas! Mesmo sem recorrer à ciência, há coisas inexplicáveis no mundo. Não precisa ir ao Egito. Basta olhar para uma carreirinha de formigas. Que disciplina! Que organização! Todas elas sabem exatamente o que fazer! E há formiguinhas tão pequeninas, com órgãos internos todos funcionando, com um faro excepcional! Como explicar isso por um acaso da natureza?
E o fato de que um mosquitinho tão inferior possa matar uma pessoa, como é o caso da dengue e outras doenças transmitidas pelos pernilongos?
No evangelho vemos que não podemos trazer uma régua conosco para medirmos até onde devemos obedecer aos mandamentos ou não. Temos que aprender a ser generosos no cumprimento de nossos deveres cristãos. Não ficar medindo nossos atos e nossas orações. Devemos fazer muito mais do que a Igreja nos pede.
E sobretudo no relacionamento diário na família e semanalmente na Igreja, precisamos deixar de lado as picuinhas, as ofensas, o desejo de glória, a vaidade, o desejo de aplausos, a fim de que o Reino de Deus possa ser realmente proclamado e domine a terra.
6ª FEIRA DA 10ª SEMANA COMUM
anos ímpares
Primeira Leitura: 2 Coríntios 4,7-15
Salmo Responsorial 115(116-b)R- Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor.
Evangelho: Mateus 5,27-32
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo, todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo, todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”. – Palavra da salvação
Comentário:
Não há o comentário da primeira leitura ainda.
Já o evangelho trata de um tema delicado e muito polêmico. Para que possamos ter algum parâmetro, lembremo-nos de São João Batista, que morreu por criticar o adultério de Herodes. Não há como não comparar com tantas pessoas que vivem do mesmo modo que Herodes, ou seja, no adultério. Como poderíamos dizer que hoje em dia isso é permitido e aquele tempo não era? Jesus elogiou a atitude de São João Batista, ou seja, aprovou, “por tabela”, o fato dele ter ido contra o adultério de Herodes.
Numa certa época de minha vida tive que conviver com muitos evangélicos. Alguns deles que tinham terminado o segundo ou mesmo o terceiro casamento dizia que Deus iria preparar uma esposa (no caso a terceira ou a quarta) para ele.
Se isso é realmente pecado, como é que Deus vai preparar alguém para o fulano cometer adultério com ela (ou ele)? Se isso for pecado, Deus não iria preparar pecado para ninguém.
Por outro lado, há um movimento dentro da própria Igreja Católica para, em certas circunstâncias, considerar válido o segundo casamento. Para tal é preciso uma série de motivações, entre elas, estar unido já há mais de certo número de anos.
A minha opinião nisso tudo é que Deus é muito misericordioso e acredito que não vai condenar uma pessoa só por causa disso. Mas não vai tolerar muitos pecados contra a caridade que se cometem antes dessas separações como, por exemplo, as agressões físicas e a violência.
SÁBADO DA 10ª NA COMUM
ano ímpar
Primeira Leitura: 2 Coríntios 5,14-21
Salmo Responsorial 102(103)-R- O Senhor é indulgente, é favorável.
Evangelho: Mateus 5,33-37
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo, não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei. 36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’ sim e o vosso ‘não’ não. Tudo o que for além disso vem do maligno”. – Palavra da salvação
Comentário:
Não há ainda o comentário da primeira leitura.
No evangelho, Jesus pede que cumpramos os nossos juramentos ao Senhor, e não juremos por coisa alguma, pois não temos possibilidade nem de tornar branco ou preto um só fio de cabelo só com a força de vontade.
Quem não mente não precisa jurar em momento algum. Basta sua palavra. A mentira nos faz viver uma vida ilusória, que não existe. Muitos mentem tanto que nem sabem mais a verdade acerca daquele assunto. Acontece isso geralmente com pessoas desonestas que mentem sobre sua data de nascimento: acabam se esquecendo da data certa, depois de falsificarem tantos documentos próprios. Não devemos mentir nem mesmo por brincadeira.
Certa vez uma pessoa pediu que eu falasse ao telefone que ela não estava ali. Eu simplesmente disse isso ao meu interlocutor do telefone: “Ela mandou-me dizer que não está”. O outro percebeu claramente que a pessoa ao meu lado não estava querendo falar com ela... Deu um problema danado para mim, mas fiquei tranquilo em não ter mentido.
Quantos pais e mães mentem aos filhos ou diante deles! Ensinam a mentira como se fosse algo certo. E isso dá uma consequência desastrosa na vida da criança. Quando você não pode falar a verdade sobre qualquer assunto, diga isso, com palavras semelhantes a estas: “Eu não posso (ou eu não quero) falar sobre o assunto”.
Que nosso “sim” tenha valor e baste em nossa conversação.