Sobre Arapongas, Informantes, dedo-duros, etc..

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Sobre Arapongas, Informantes, dedo-duros, etc..

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Derneval R.R. Cunha

Todo mundo conhece algum caso de algo que tinha tudo para dar certo. Mas naufragou por conta de alguém que abriu o bico. Ou alguém que recebeu uma facada pelas costas. Cristo foi traído por Judas (por 30 moedas). César teve o Brutus (tu quoque fili) e ganhou algumas punhaladas. Tiradentes foi dedurado por Joaquim Silvério dos Reis (em troca do perdão de uma dívida). E no computer underground temos o famoso caso do Agente Steal, um hacker que dedurava hackers. Aqui no Brasil, temos o caso Grafiti (será que outros que foram  "presos" estão colaborando?). Há um projeto de lei que permite à polícia usar de infiltração de agentes e gravação de conversas de suspeitos de pertencerem a organizações criminosas. Sabe o que mais? Surgiu na InfoExame (estou coletando dados sobre o assunto) que uma fonte de senhas para web-sites hackeados por Jamiez-jamiez eram vindas dos próprios funcionários encarregados da manutenção destes sites ( será que foi para garantir um aumento de salário, vingar-se de um chefe estúpido ou conseguir que a tesouraria da empresa aprovasse gastos com equipamento decente?). Na prisão do grupo Resistência500, que  "invadiu" o site do Supremo Tribunal Federal, quem apareceu nos jornais como suspeitos (http://www.uol.com.br/idgnow/busca/1207b5.htm)? Os próprios responsáveis por uma firma de segurança informática. Havia a suspeita de que invadiam os sites para depois oferecer segurança.

E a Polícia? É conhecido que todas as polícias, de todos os estados brasileiros, tem sua seção específica, secreta destinada a fazer coisas que não sei o que são. O livro "Jogo do Fugitivo" (LITTMAN - Não precisa de propaganda minha pra vender) detalha o caso de Eric Heinz, um caso de "hacker" que virou informante do FBI. Tinha várias tarefas, inclusive a de conseguir evidência para facilitar a condenação de caras como o Mitnick, objeto de outros artigos neste ezine.  O único problema é que o cara brincou com o sujeito errado. E o feitiço virou contra o feiticeiro. É bom lembrar que alguns dos caras expostos no livro não gostaram do resultado (é bastante normal o autor de um  livro sobre hackers cometer erros factuais ou distorcer alguns fatos). Enfim, como funciona essa coisa de bancar o Judas?

A função do Araponga.

Não é aquilo que a gente assiste nos filmes do 007. Pode até acontecer alguma semelhança. Mas aquilo seria o que chamam de agente polivalente. Caras que realmente fazem tudo o que o James Bond é capaz de fazer, são promovidos para funções administrativas. A maior prova que aquilo é falso:  James Bond até hoje continua sendo pau mandado, apesar de todas as vezes que "salvou" o  mundo (se bem que melhoraram muito.. o personagem do livro morava em pensão).

Na vida real, um espia tem como função colecionar "informantes" e servir como elo de ligação entre os que tem acesso real a informações e a seção para qual trabalha. O que significa que.. não tem que usar todos aqueles aparelhinhos. Ensina um ou outro cara a colocar microfones, escutas e coisas do gênero. Faz o que se chama de "recrutamento" de informantes.

O Recrutamento:

Ótima descrição sobre o assunto pode ser encontrada num artigo da extinta revista "REALIDADE"(3). A escolha do indivíduo a ser recrutado ou aliciado não é aleatória. Existe uma quantidade de tempo de observação e registro das atividades do elemento, posição ou função social, caráter psicológico (não vão tentar aliciar alguém que vai fingir ser aliciado). Em outras palavras, sabem qual os pontos fracos da pessoa, os familiares dela, se estão na miséria, desiludidos com a vida, revoltados com o ambiente de trabalho, pouca expectativa de futuro (até parece 3 ou 4o ano da Faculdade de Engenharia Naval) ou jogados pro escanteio em alguma transação (traduzindo pro dia de hoje:  "reengenharia") e/ou maltratados pelos superiores imediatos (Ver também SERGE, Victor que tém uns excelentes textos sobre o assunto). No caso de alguém preso, pode-se colocar outra pessoa na cela, com o objetivo de aproveitar os momentos de angústia psicológica pós-prisão.

No livro  "Diário da CIA " (AGEE, Philip) temos o diferenciamento entre os recrutamentos feitos em organizações políticas (possuidoras de boa organização interna). Existe o aliciamento  "quente", feito com conhecimento sobre o passado do indivíduo, suas vontades, defeitos, problemas, etc onde o agente recrutador desenvolve vínculos as vezes emocionais, com o possível recruta. Ganha sua confiança, ajuda ou protege. O aliciamento  "frio" é a oferta pura e simples de alguma vantagem financeira ou de outro tipo qualquer. O grande obstáculo é sempre a falta de informação sobre os indivíduos a serem recrutados.

O filme  "O Informante" (All Pacino) contém um ótimo exemplo do que seria aliciamento  "quente". O ex-funcionário de uma empresa de cigarros é atormentado por problemas de vários tipos ao deixar seu cargo de executivo numa empresa de cigarros. O repórter (All Pacino) recebe um pacote de documentos sobre o funcionamento de um cigarro (existe muuuuita tecnologia envolvida numa inalação, para incrementar a dificuldade do fumante para largar o vício). Junta a fome e a vontade de comer. O ponto central do filme é que existe um contrato segundo o qual o ex-executivo não pode abrir a boca. Abriu a boca, se sujeita a represálias como perda de benefícios como assistência médica. E possibilidade de ser processado por uma das mais lucrativas indústrias do mundo atual. Junta o fato de que as promessas feitas pelo repórter podem ser ilusão.. prestem atenção nas promessas. E por aí vai. Um filme muito legal.

Outro filme interessante é daquele período pós-segunda guerra, enfocando os esforços da inteligência aliada para minar o esforço de guerra alemão. Para ter certeza de qual fábrica alemã valia a pena bombardear, os serviços de inteligência  "fabricaram" um informante. Como? Nenhum industrial fazia negócios com os nazistas, senão ia para uma  "lista negra". Então colocaram um sujeito na lista  "negra". Para obrigar o sujeito, contar a vontade, fazer business com o Terceiro Reich. Nesse papel o cara era convidado para aparecer em importantes fábricas do esforço de guerra alemão. E podia anotar com detalhes:  fábrica X, na cidade Y, vale a pena bombardear. Fábrica W, na cidade Z é perda de tempo.

No livro  "Sem Perdão" (FORSYTH, Frederick) temos a figura de um embaixador russo que queria asilo político, foi tratado com pompa e circunstãncia durante um tempo. Quando se certificaram da possível utilidade, mudaram o jogo: se ele se recusasse a   "cooperar" e fornecer segredos russos para os EUA, não receberia o asilo político. Mas seus chefes ficariam sabendo que o negócio dele era desertar. Fuzilamento na certa. Talvez uma torturazinha antes.

Outra forma de conseguir delações ou informações de dentro seria o filme  "Cidadão Cohn". É um filme sobre os tempos do Mccartismo, nos EUA. Havia o Senador Mc Carthy, que estava fazendo uma cruzada contra o comunismo. E tentava de tudo quanto é jeito  "descobrir" comunistas em postos públicos. De acordo com o filme, o cérebro por trás disso era a assessoria deste indivíduo, de nome Cohn, filho de um juiz.  "Procurava"  "comunistas" (reparem as aspas) de uma forma muito sutil. Era feita uma pressão relâmpago, do gênero  "ou você aponta nomes ou também é culpado daquilo que estamos acusando". O dilema do prisioneiro. Muita gente acreditou nas mentiras do cara, deu os nomes para salvar a pele (sem saber que este ato equivalia a estar assinando uma confissão de culpa) e depois se suicidou (remorso mata). O filme não leva em consideração que muita gente se aproveitou dessa política de medo para se vingar de funcionários ou chefes.

Na Alemanha pós-reunificação, um dos grandes problemas foi exatamente o serviço secreto alemão da ex-Alemanha do leste, a STASI. Por quê? Pelo fato de que virou instituição, ser informante. Houve casos em que maridos relatavam para o serviço secreto todos os passos da esposa. Amigos contavam segredos de amigos. Para se ter idéia de como a coisa era nojenta, os arquivos ou dossiers (que não foram queimados) contando a vida das pessoas foram liberados para visitação. O que significava que a pessoa poderia descobrir quem  "dedou" ela. Foi tanto casamento sendo desfeito por conta disso que passaram a avisar do perigo  "você pode se arrepender de descobrir a verdade".

E que tipos de  "verdade"? Exemplo: Alguém da família conseguia emprego na Alemanha Ocidental (pouco antes da reunificação o desemprego era tão grande que a pessoa podia conseguir autorização (ou escapava fácil) para trabalhar na Alemanha Ocidental. Começava a mandar dinheiro (contrabandeado na correspondência) para a família. Como alguém estava sabendo do lance, alertava a STASI e esta  "sequestrava" a correspondência "premiada". Não lembro onde vi essa história, mas sei que não foi a única.

Os tipos de Espiões e sua utilidade (De acordo com Sun Tzu)

No seu livro  "A Arte da Guerra", os espiões podem ser classificados em cinco tipos:

Há umas duas vertentes de traduções do famoso livro. Numa delas, existe uma nota de rodapé sobre o assunto, onde um certo Mei Yao-ch`en coloca que:

A Sabedoria do mundo dos espíritos pode ser obtida pela leitura da sorte. Informação, nas ciências naturais, pode ser conseguida por pensamento dedutivo. As leis do universo podem ser verificadas por cálculos matemáticos: mas as disposições do inimigo são discerníveis somente por espiões e por mais ninguém.

O Dedo-Duro e a cultura da Delação

É importante notar que existe uma cultura semelhante de delação no nosso país. Uma parcela bem significativa de prisões é feita baseada em delações. É muito mais fácil um marginal  esperar um descuido de um  "colega" para denunciá-lo a polícia do que se arriscar a fazer uma vingança. Isso pode acontecer em vários níveis da sociedade. A revista  "Caros Amigos" colocou em vários artigos que alguns repórteres não fazem mais do que serem receptáculos para informações de alto teor polêmico. Em outras palavras, tém fama e espaço na imprensa para manchetes comprometedoras. Dessa forma, recebem  "dicas" sobre fatos que podem, por exemplo, balançar as carreiras de gente importante. E ficam valendo alto, não pela capacidade investigativa ou qualidade do texto, mas por conta dessas "fontes" (informantes) que administra. O importante é a fofoca, não a pessoa ou a veracidade do que está sendo transmitido.

A Mentalidade do Infiltrado (de acordo com o cinema):

Um filme que abordou esse tema, velho e fácil de ser encontrado (e na minha opinião, mais pesado de ser visto) foi o filme  "Cruising" ou  "Parceiros da Noite". Outro policial que se infiltra no submundo gay para descobrir um Serial-Killer. No final do filme, ficam dúvidas no ar. Outro filme de Al Pacino,  "Donie Brasco" também coloca esse problema. Uma segunda identidade não é algo que se joga fora como um sapato velho. O mesmo aparece num filme de Costa-Gravas sobre a Ku-Klux-Klan.

O sujeito que se submete ao recrutamento fica na seguinte situação:  "ajoelhou, tem que rezar". Não pode dormir no serviço nem confiar em ninguém. SERGE ( "Memórias de um revolucionário" e outras obras) contou que havia casos de indivíduos que confessaram sua culpa anos depois de incriminar pessoas importantes. Mesmo sabendo que iriam para o pelotão de fuzilamento por conta do que fizeram. A revista PLAYBOY publicou (sei lá quando), a história de um policial encarregado de Narcóticos que se infiltrou nos Hell's Angels (uma "tchurma" de motoqueiros famosissima nos EUA, tema de vários filmes) em busca de traficantes de drogas. Ele conseguiu um hyppie que o ajudou. O problema foi que teve sucesso demais. Passou em todos os rituais de iniciação para motoqueiros. Até que chegou o momento de reunir a moçada e mandar todo mundo para a cadeia. Parece que mesmo os que foram incriminados por ele compreenderam que estava fazendo seu trabalho. Sem ressentimentos. O grande problema é que o sujeito perdeu sua identidade, os amigos que fez. Ganhou um prêmio em dinheiro pela sua cabeça (cortesia dos Hell's Angels). Viciou-se em drogas e terminou assaltando um banco, sendo preso num motel, chapadão. Não lembro o desfecho, parece que terminou seus dias dando palestras sobre os perigos de ser "agente duplo".

O caso do Cabo Anselmo é um exemplo muito bom de vira-casaca brasileiro. Mas é uma outra história.

Um exemplo do Computer Underground: Justin Petersen, vulgo Agente STEAL

É um personagem estranho, no mundo dos hackers. Num tempo em que o FBI não sabia muito sobre o chamado Computer Underground, ele foi  "recrutado " (significando que ou topava ser dedo-duro ou ia em cana por estelionato e outras fraudes). Mesmo assim a palavra correu solta e nas convenções sobre hackers o cara alegava ter feito um acordo para escapar da prisão, como se fosse um herói. Sua especialidade era estimular os caras a ingressar em  "golpes". Se juntava ao grupo para depois dar todas as dicas para o FBI. Também fazia relatórios sobre atividades do CuD, dava dicas, etc, etc.. em troca, tinha apoio dos  "homi ", estava  "imune" a prisão, até o apartamento onde morava eram pagos pelo contribuinte americano. Ah, sim, o cara continuou  "brincando " com o cartão de crédito de outras pessoas.

Tentou "puxar" o Kevin Mitnick para um golpe. Mas como não era esperto o bastante, acabou foi atraindo atenção para si próprio. Mitnick conseguiu investigar tudo sobre quem estava era "padrinho" do Justin Petersen. E aí é que o feitiço virou contra o feiticeiro. A parte mais hilariante da história foi quando revistaram um apartamento em busca de provas e acharam: um minicassete escondido dentro de uma caixinha. Só que ao ouvir, descobriram que esta  "evidência" era uma conversa entre o informante e seu contato na agência de investigação. Depois de vários eventos semelhantes, a promotoria acabou resolvendo investigar e a prisão do dedo-duro foi decretada. Deve ter sido interessante, o próprio agente que "apadrinhou " o informante sendo obrigado a prendê-lo.

Justin cumpriu alguns anos de pena (em condições bem melhores do que Mitnick). Chegou a fugir da prisão mas foi recapturado num motel. As últimas notícias é que estava com a pena cumprida, tentando ganhar dinheiro de alguma forma.

Os Arapongas Brasileiros

A Inteligência em Defesa da Sociedade,

do Estado Democrático de Direito

e dos Interesses Nacionais (lema da ABIN)

Nos tempos do SNI (Serviço Nacional de Informações), era perigoso falar disso. A ABIN (http://www.abin.gov.br), novo fruto da Inteligência nacional (1), virou notícia tempos atrás quando fez seu primeiro concurso http://www.abin.gov.br/abin/port/concurso.htm para  "analista de informações". O que me chamou a atenção foram algumas cláusulas do edital(2). A pessoa iria fazer uma prova, se passasse iria passar por uma série de entrevistas. O passado dela seria vasculhado. After that, 6 meses (?) em regime de treinamento (iriam ter noites e fins de semana livres em Brasília.. Arghhhhh). Chegando no final do curso (a pessoa não desistiu nem foi eliminada por conta de besteiras quaisquer) haveria a chamada "expectativa de vir ocupar o cargo de analista de segurança" . 

A ABIN é dividida em duas partes:

E depois,  duvido demais que aceitem qualquer cara aventureiro. Dariam preferência a ex-militares, ex-estudantes do Colégio Naval (conheci vários), CPOR, gente que se graduou com distinção em atividades cujo desempenho esteja arquivado em algum lugar. O resto dos que foram entrevistados estarão catalogados. Cada fio de cabelo do umbigo. Pelo menos o governo saberá de tudo sobre um monte de carinhas que poderiam ser sub-arapongas. (Algumas vêzes tenho a imaginação muito fértil para teorias de conspiração). Tudo isso é puro chute, baseado numa boa leitura de Maquiavel  e Princípio Dilbert. Tem um livro legalzinho chamado "A Grande Mentira Branca" (LEVINE) que também dá algumas idéias do que é a vida de um cara que trabalhe "undercover". O site da ABIN mantém uma página de perguntas mais freqüentes no http://www.abin.gov.br/abin/port/perguntas.htm .

A revista VEJA publicou uma reportagem sobre a ABIN, contendo depoimentos cuja origem não foi muito detalhada. Nos tempos do Golbery (quer dizer: nos tempos em que a paranóia rolava solta no Brasil, durante o regime militar) haveria dúvida quanto ao objetivo oculto de tais relatos. Por exemplo: poderia ser do interêsse da agência amedrontar todo mundo falando que há espionagem à solta por aí.

Porquê não é tão simples assim ser idealista quando se trabalha para o governo. Quem vê de fora, não enxerga tudo. As pessoas que chegarem a condição de "Arapongas" vão sem dúvida querer mostrar serviço. Pelo que já li sobre vários serviços secretos (coqueluche nos meus tempos de juventude), vai haver um monte de brigas e espionagens internas. Todo mundo querer ser herói e alguns querendo levar fama de heróis sem ter condição mas com  "pistolão".

Como a ABIN é dividida em dois grupos (nacional e internacional), há chance de que o chefe de um grupo tente dominar o outro. Mas não existe só ela de "serviço secreto" operando no país. Acredito que as forças armadas do Brasil tenham seus "arapongas" (boto muita fé no pessoal do Marinha). E alguns partidos políticos com certeza. Talvez até mesmo aquela estação de TV líder de audiência mantenha gente desse tipo só para o caso de alguma  "necessidade".

Algumas sugestões de leitura:

Todo mundo quer se manter informado. Alguns conseguem. Há uma crônica muito boa do Luiz Fernando Veríssimo sobre a  "Comunidade da Informação" (lugar onde as festas durariam dias porquê ninguém quer sair antes e virar assunto dos que ficaram). Os livros do Ian Flening sobre o agente 007 tem muita coisa de fantasia. Mark Twain chegou a escrever uma crônica sobre a busca e captura de um agente secreto. O livro  "O ESPIÃO QUE MORREU DE TÉDIO " (sinto muito, esqueci o nome do autor) é o que achei mais próximo do funcionamento real de uma agência de espionagem, levando em consideração a lei de Murphy e uma análise do óbvio. "The Great White Lie" (LEVINE) é um relato muito bom de como é feita uma infiltração pelo DEA (Departamento responsável pelo combate aos entorpecentes nos EUA). O livro  "A ARTE DA GUERRA" (TZU, Sun) disponível em várias traduções em português e também em inglês, na página http://www.elogica.com.br/users/projgute/etext94/sunzu10.txt traz, em um só capítulo, muita informação útil. Victor Serge escreveu alguma coisa sobre o assunto, no que se refere a revolução russa. O  PASQUIM é que continha muitos depoimentos sobre o assunto (se alguém tiver o CDROM contendo TODAS as reportagens do jornal, me avise). Para quem quiser saber, a minha tese de pós-graduação tem alguma relação com o assunto deste artigo.

(1) instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999, o Subsistema Brasileiro de Inteligência de Segurança Pública, com a finalidade de coordenar e integrar as atividades de inteligência de segurança pública em todo o País, bem como de suprir os governos federal, estaduais e municipais de informações que subsidiem a tomada de decisões neste campo. http://www.abin.gov.br/abin/port/lei.htm

(2) (12.9) A classificação no concurso não assegurará ao candidato o direito de ingresso automático no cargo de Analista de Informações, mas a expectativa de vir a ocupá-lo, seguindo rigorosamente a ordem de classificação em cada uma das turmas da segunda etapa, ficando a concretização deste ato condicionada à observância de disposições legais pertinentes e, sobretudo, ao interesse e à conveniência da Administração. (12.10) O candidato aprovado no concurso poderá ser lotado em qualquer uma das Unidades da Secretaria de Inteligência localizadas no Distrito Federal ou em diversos estados da Federação, por necessidade de serviço, a critério da Administração, independentemente de seu local de origem.

(3) Quem é o dedo duro? pp 88 a 99 , texto de João Antônio, no 28,  Julho de 1968 Editora Abril   São Paulo Inteligência localizadas no Distrito Federal ou em diversos estados da Federação, por necessidade de serviço, a critério da Administração, independentemente de seu local de origem.

(3) Quem é o dedo duro? pp 88 a 99 , texto de João Antônio, no 28,  Julho de 1968 Editora Abril   São Paulo