Tânato

Tânato. Na antiga Grécia é a figura da morte, irmão gêmeo de Hipno (Sono) e filho da Noite (Nyx). Na arte e na literatura européia é representado como um jovem sério, com asas, e tendo na mão uma tocha se apagando ou já apagada. Na Antiguidade, sua imagem possuía um significado muito negativo, e dizia-se que os deuses o odiavam. É-lhe atribuída a função de conduzir ao mundo inferior (Além) as almas dos mortos, quando não o faziam as Eríneas. Em um drama de Eurípedes (c.480-406 a.C.), Tânato deveria levar do túmulo para o Hades a alma de Alceste, que havia sacrificado sua própria vida pelo marido Admeto, mas Hércules consegue vencê-lo e reconduz Alceste para o mundo dos vivos (Óperas de Lully e de Gluck, Oratório de Händel). (Biedermann, 1993) 

BIEDERMANN, Hans. Dicionário Ilustrado de Símbolos. Tradução de Glória Paschoal de Camargo. São Paulo: Melhoramentos, 1993.