Saraus

Sarau de fim de ano letivo

A noite do dia 30 de junho foi preenchida com o Sarau de Fim de Ano Letivo da Universidade Sénior do Rotary, realizado nos Paços da Cultura, com uma sala praticamente cheia. O espetáculo constituiu a oportunidade de algumas das cercas de vinte disciplinas, lecionadas na Universidade, apresentarem o fruto do seu trabalho.

Em primeiro lugar, atuou o Grupo de Folclore, orientado pela professora Cristina Martins, mostrando uma maior variedade no seu reportório e um cada vez maior acerto na sua atuação, sinal de que esta nova aposta da Universidade está plenamente ganha, facto também comprovável nas aparições públicas que o grupo foi fazendo ao longo do ano. O espetáculo foi intercalado por momentos de poesia, pela respetiva turma, orientada pela professora Teresa Stanislau, poesia sentida e muito bem dita por grupos de inspirados alunos. O grupo de Aeróbica trouxe ao palco movimentadas danças, que desmentiram o mito da “terceira idade”, porque a idade é sempre a primeira, quando as pessoas persistem com uma atitude ativa e positiva perante a vida. Depois do Festival de Teatro, o grupo de teatro Anim’Arte voltou à carga com o seu “Beco Sem Saída”, desta vez em Nova Iorque, mas pareceu-nos que a altura dos edifícios não ajudou à consecução do objetivo, para gáudio da plateia, que se divertiu à “grande e à francesa” com as trapalhadas geo-amorosas dos viajantes, inventadas pela professora Cristina Marques. Faltava mencionar a Música, e música há muita na Universidade Sénior: o Coro e a Tuna (cuja direção esteve a cargo dos professores Graça Pinho e Filipe Oliveira), umas vezes separadamente, outras em conjunto, deliciaram-nos com belas melodias, a solicitar do público uma inestimável colaboração.

No final, depois dos sorteios programados, as professoras Susana Silva e Joana Mesquita (diretora e administração da Universidade Sénior do Rotary, respetivamente), encerraram formalmente o ano letivo, agradecendo a todos os professores e colaboradores e apelando à inscrição de novos alunos, pois a instituição está aberta a todos os que desejam manter um estilo de vida ativo, independentemente da sua formação escolar, pessoal ou profissional. Também a presidente do Rotary Club, Manuela Gay, agradeceu a todos os presentes, enaltecendo o empenho e magnífico trabalho dos professores e alunos, durante mais um ano letivo, e desejando a todos umas muito merecidas e Boas Férias.

Um Sarau de Natal sempre igual e sempre diferente

Na noite do dia 15 de dezembro, a sala dos Paços da Cultura encheu-se para viver mais um Sarau de Natal da Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira. Apesar de ainda ter decorrido apenas um período letivo, já foi possível a muitas disciplinas apresentarem as suas novidades que, para muitas delas, representam a continuidade e o aprofundamento do trabalho desenvolvido nos anos anteriores.

O programa iniciou-se com uma atuação da Tuna da Universidade, nas escadas laterais da sala, a que se seguiu a sua atuação no palco, onde o maestro Filipe Oliveira a conduziu na apresentação do seu renovado reportório de Natal. Ao longo do espetáculo, foram sendo apresentados momentos de poesia, com leitura de poemas alusivos ao Natal, fruto do trabalho desenvolvido na aula de Poesia, orientada pela professora Teresa Stanislau. Chegou, entretanto, o momento do exercício físico, com o mestre Kazuo Kon, da turma de Ginástica, em parceria com o professor Manuel Almeida, a realçar a importância do rejuvenescimento através do exercício físico e de um estilo de vida saudável. Agora com um grupo bem mais composto e trajes muitos vistosos, a turma de Folclore, orientada pela professora Cristina Martins, evolui no palco com grande acerto, merecendo os calorosos aplausos que vieram da assistência. Logo a seguir, regressou a música, através das turmas de Inglês, das professoras Cristina Silva e Susana Silva, a interpretarem uma bela canção de Natal, apanágio da tradição anglo-saxónica. Logo a seguir, o palco voltava a movimentar-se com as danças da turma de Aeróbica, também dirigida pela professora Cristina Martins, a desafiar a plateia a mexer-se nas cadeiras.

A segunda parte do espetáculo iniciou-se com o Grupo de Teatro Anim’arte, dirigido pela professora Cristina Marques, a colocar no palco um enigmático “anjo vermelho” que durante uns bem-dispostos minutos, intrigou o bando de anjos brancos, que se deparou ali com aquela estranha figura. Fizeram-lhe de tudo: testaram-lhe os sinais vitais, deram-lhe comida, tentaram pintá-lo de branco e transportaram-no para o centro do palco para ver melhor a natureza do fenómeno. Depois de muitas conjeturas, o “anjo vermelho” aborreceu-se e resolveu desvendar o seu mistério. Afinal, não havia mistério nenhum, ele era apenas um anjo igual aos outros, mas vestido com roupas diferentes. Por baixo da roupa, era igual aos restantes. E para provar que assim era, resolveram mostrar um pouco do que estava por baixo: não havia dúvida, apesar de aparentemente diferentes, eram mesmo todos iguais!

A seguir mais música: a voz e a guitarra de Luiz Rainho, com acompanhamento do trompete do maestro Filipe Oliveira, encheram a sala com a bela canção de Sinatra, “My way”. Logo a seguir, apareceu no palco um pobre pastor que teve o privilégio de dialogar com o Menino Jesus, numa transmissão intergaláctica, questionando a diferença entre a mensagem divina e a forma como os homens a põem em prática. A interpretação esteve a cargo do Dr. Magalhães dos Santos, que partilhou com a assistência a garrafita de vinho que o pastor trazia guardada no bornal. Gesto bonito!

A noite ia-se aproximando do fim. Chegava a vez do Coro, dirigido pela professora Graça Pinho, a colocar um ponto final de acerto e de originalidade, numa noite em que tudo tinha corrido muito bem.

Os momentos finais foram para os agradecimentos. A diretora da Universidade, professora Susana Silva, chamou ao palco todos os professores cujas disciplinas tinham estado em palco, para lhes oferecer uma lembrança de Natal e agradecer a todos – professores alunos e outros colaboradores da Universidade – a dedicação e o entusiasmo que tinham colocado na preparação de mais um Sarau de Natal, que não fora apenas “mais um”, porque a Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira procura oferecer sempre o melhor que tem para dar.

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Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira

(Disciplina de Português e Jornalismo).

Sarau de fim de ano da Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira

A lua, o mel e…o amor.

(Ano letivo 2016/17)

A Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira encerrou o seu ano letivo com um sarau, realizado na noite de 10 de junho, nos Paços da Cultura, com atuações representativas de boa parte das disciplinas lecionadas naquela instituição.

Na sequência da peça de teatro representada durante o Festival de Teatro, “Uma rua portuguesa”, pelo grupo de teatro da Universidade, o Anim’arte, importava saber como havia decorrido a lua-de-mel dos casais que se formaram no final da peça, depois daquele tremendo “imbróglio das ceroulas”. E esse foi o mote que serviu de fio condutor ao sarau, com os “noivos” sentados num banco de jardim, a contarem a suas aventuras matrimoniais (nem sempre muito entusiasmantes…) e a apresentarem os números seguintes.

O espetáculo iniciou-se com a atuação da Tuna da Universidade, dirigida pelo maestro Filipe Oliveira, primeiro com números instrumentais e depois também com o coro, onde se destacaram as interpretações de “À beira do mar” e “S. João casamenteiro”, ambas de Manuel Pereira Resende. Passaram depois pelo palco grupos das disciplinas de Folclore, Ginástica e Aeróbica, com acertadas atuações, representativas do trabalho realizado ao longo do ano. Estas atuações foram intercaladas com momentos de Poesia, que viriam a culminar com a interpretação conjunta do poema “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade, “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim…”. Gargalhadas no final, que se estenderam depois ao fado “Fingi que morri”, de Neca Rafael, soberbamente interpretado, à capela, pelo aluno Altino Oliveira. Seguiu-se o grupo de Dança, com seis pares em passo acertado e, seguidamente, um encantador trio musical de cordas e voz.

Depois de terem ouvido os “noivos” a cortar na casaca durante toda a noite, chegava, finalmente, a vez de as noivas aparecerem, de malas aviadas, a fazer o seu balanço da lua-de-mel. Não faltaram as “línguas afiadas”, contando equívocos, desventuras e desilusões, que deixaram os respetivos pelas ruas da amargura. Resultado final: talvez um empate…

Para mitigar tanta desilusão, a última atuação pertenceu ao Coro, dirigido pela maestrina Graça Pinho, que entusiasmou o público com várias interpretações originais, algumas delas com a participação ativa da assistência, terminando com “A Plaina” e “Galopim”.

No final, usou da palavra o próximo presidente do Rotary Club, João Garrau, que elogiou a forma como tinha decorrido o espetáculo e prometeu que a Universidade do clube continuará a desempenhar relevantes serviços à comunidade, como ficara bem patente na animação e na criatividade com que decorrera o sarau. O serão terminou com a diretora da Universidade, Susana Silva a agradecer aos professores que haviam contribuído diretamente para a realização do espetáculo. Afinal, a lua, o mel e o amor, mesmo quando não há lua, nem mel, nem amor, são sempre pretexto para que se façam coisas bonitas. Belo espetáculo! Pr’ó ano há mais!

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Sarau de fim de ano letivo - 2017 (Álbum 1)

Sarau de fim de ano letivo 2017 (Àlbum 2)

17 de junho - Sarau de fim de ano da Universidade Sénior

Organizado pela Universidade Sénior de São João da Madeira, no último dia 17 de Junho, realizou-se o último Sarau deste ano letivo, que constituiu um brilhante e evocativo espetáculo escolar, muito ao gosto da paixão popular pelo teatro, pela música e não só…

Os grupos de teatro, o coro e a tuna da Universidade Sénior apresentaram-se sobriamente preparados, por professores voluntários, trazendo aos Paços da Cultura cores e costumes muito apreciados pelo nosso público, com participações que valorizaram o brio e a cultura desta região.

A segunda parte do espetáculo foi acontecimento de cultura festiva, para não esquecer, promovido e levado à cena pelo grupo de teatro da Universidade Sénior que, com a reapresentação da peça “Rasgar o futuro”, arrebatou inconfundíveis aplausos do público que encheu o Anfiteatro, enlevando o Sarau e dignificando os valores defendidos pela Universidade Sénior e por todos os que a frequentam. Foi uma peça bem ensaiada, com base em oportunas escolhas, características do teatro popular português.

Esta iniciativa inseriu-se na carreira etológica participativa da Universidade que, pela importância das suas realizações, deve ser apoiada pelos organismos encarregados de proteger a cultura tradicional. A Câmara Municipal de São João da Madeira e a Junta de Freguesia estiveram presentes - dando assim, um bom exemplo, pois essas presenças protegem o que de bom se cultiva e se promove na nossa cidade.

A Universidade Sénior, reconhecida como escola de várias disciplinas culturais, como demonstram as atividades que, anualmente, movimenta, recebe, com esta festa, mais um galardão que consagra os seus serviços de importância pública. Está, pois, de parabéns, a sua Direção e a sua Presidente, Dra. Susana Silva, senhora de brios e de múltiplas iniciativas, muitíssimo apoiada por todos os participantes, exemplo de uma família unida - que orgulha a cidade de São João da Madeira, a Freguesia e a quantos colaboram com a Universidade Sénior.

Assistiram ao espetáculo, como antes afirmei, as autoridades locais, numa demonstração inequívoca e de estreita colaboração, definindo o carácter progressivo e perseverante desta gente - que me apraz registar - comportamento que se interioriza em cada um de nós.

Altino de Sousa Oliveira

SARAU DE NATAL - 2012

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O sarau da Universidade Sénior - 16 de Junho de 2012

Texto: Jorge Oliveira

Atuação inicial e final do coro

Como já vem sendo habitual, teve lugar no passado dia 16 do corrente, nos Paços da Cultura, o Sarau de final de ano da Universidade Sénior/Rotary de S. João da Madeira.

Este espetáculo, que decorreu de forma animada, iniciou-se com a atuação do coro interpretando músicas de Portugal, de Espanha e outros Países da América do Sul, intitulado “ A idade dos Países dançantes”. Para isso foi utilizada a fórmula conhecida para os cães, que é multiplicar a sua idade por sete, para termos o equivalente à idade dos homens. No caso dos Países a fórmula é a de dividir a sua idade por catorze para termos a idade correspondente à dos homens.

Foi assim o que aconteceu para os seguintes Países: Portugal, Espanha, México, República Dominicana, Cuba e Brasil.

"A Idade dos países dançantes"

Para cada País o coro interpretou músicas e simultaneamente um par de bailarinos ou o nosso grupo de dança interpretavam de forma exímia as danças mais representativas desses países. Por fim eram lidos poemas dos escritores mais notáveis desses mesmos países.

De seguida, assistimos a um sketch parodiando uma recente promoção dos supermercados Pingo Doce onde foi patente a anarquia que se viveu nesse dia com os consumidores a atropelarem-se e a fazer compras da forma mais irracional que se possa imaginar.

Tivemos também a reconstituição dum festival da Eurovisão da canção, onde não faltaram os júris nacionais dos vários Países a atribuir a pontuação a cada concorrente com as sua típicas pronúncias. Então o Prof. Celestino Pinheiro, saiu-se muito bem com uma excelente pronúncia germânica a representar o País da nossa querida Angela Merkel.

Atuação do grupo de teatro

Tivemos também a reconstituição dum festival da Eurovisão da canção, onde não faltaram os júris nacionais dos vários Países a atribuir a pontuação a cada concorrente com as sua típicas pronúncias. Então o Prof. Celestino Pinheiro, saiu-se muito bem com uma excelente pronúncia germânica a representar o País da nossa querida Angela Merkel.

Por fim a Universidade agradeceu e foram distribuídos ramos de flores a todos os que trabalharam de forma desinteressada para que este espetáculo fosse possível, especialmente a Drª Cristina Marques, sempre incansável e disponível.

A apoteose final deu-se com o coro a interpretar o hino da Universidade. Aí o maestro Filipe Oliveira distribuí os vários elementos do coro pela Assembleia envolvendo todos os presentes, que acabaram a cantar também o referido hino numa jornada de grande animação.