Passeios Anuais

A Beira Interior, no roteiro da Universidade Sénior de São João da Madeira

Por: António Luís Costa

Para encerramento do ano letivo, a Universidade Sénior promoveu um passeio de 2 dias aos distritos da Guarda e Castelo Branco, para visitar algumas das suas Aldeias Históricas. A viagem ocorreu nos dias 2 e 3 de julho, reunindo mais de 3 dezenas de participantes, entre professores, alunos e familiares.

Monsanto e Idanha-a-Velha

O nosso primeiro destino foi Monsanto, que alguém considerou “a aldeia mais portuguesa de Portugal”. Com vestígios de presença humana desde a época do Paleolítico, Monsanto foi doada por D. Afonso Henriques à Ordem dos Templários após a sua conquista aos mouros em 1165. Nela, deambulámos pelas suas íngremes encostas parando, aqui e ali, para apreciar os seus muitos encantos: Igreja Matriz-séc. XV, a Torre de Lucano, o Miradouro Praça dos Canhões, a casa onde Fernando Namora viveu e ‘coseu’ alguns dos “Retalhos da Vida de Um Médico”, a Gruta e o Penedo do Pé Calvo. A 758 metros de altura fica o seu Castelo onde poucos elementos se atreveram a chegar. Por difíceis caminhos de pedra, quem pôde, subiu a escarpa até encontrar as suas ruínas, como também as ruínas da Capela de São Miguel e a sua necrópole, sepulturas em pedra perfeitamente preservadas. Depois de todo o esforço despendido foi chegada a hora do merecido almoço…

O segundo destino do primeiro dia foi a aldeia de Idanha-a-Velha, notável pelo conjunto das ruínas que conserva. Ergue-se no espaço onde outrora existiu uma cidade de fundação romana (séc. I-a.C.). No período visigótico, e sob o nome Egitânea, viveu momentos áureos de desenvolvimento, tendo sido sede de diocese desde o ano de 599. São testemunhos materiais desse período, o Batistério e ruínas anexas do “Palácio dos Bispos” e a designada “Sé Catedral”, esta com profundas alterações arquitetónicas posteriores. Depois vieram os árabes que a ocuparam até à sua tomada por D. Afonso III, rei de Leão. Durante a reconquista fazia já parte do Condado Portucalense. Mais tarde D. Afonso Henriques entregou-a aos Templários; em 1229, D. Sancho II deu-lhe foral; em 1319, D. Dinis incluiu-a na Ordem de Cristo; em 1510, D. Manuel I deu-lhe novo foral de que o Pelourinho ainda é testemunho; em 1762 figurava como vila e, em 1811, fica anexada à comarca de Idanha-a-Nova…

Terminada esta visita, retomámos o autocarro para seguirmos para a cidade da Covilhã, onde dormimos. Durante este percurso ainda parámos na Cova da Beira (Fundão) para comprar cerejas.

Sortelha e Belmonte

No dia segundo da nossa viagem o primeiro destino foi a aldeia de Sortelha, uma das mais belas e antigas aldeias portuguesas e o seu nome, diz-se, deriva de anel. De facto, ela está enclausurada por um anel defensivo e vigiada por um castelo do séc. XIII. No seu interior encontram-se sepulturas medievais, a Casa da Câmara e Cadeia, o Pelourinho manuelino, a Igreja renascentista, a Casa dos Falcões, etc. etc. À entrada da aldeia e já fora da muralha, encontra-se uma Torre Sineira, que foi onde a maior parte do grupo ficou, porque o autocarro não se “atreveu” a chegar ao castelo. Terra de muitas lendas, sendo uma delas a Lenda do Segredo: conta-se que estando à beira da morte, um pai chamou seu filho e disse-lhe que mesmo não tendo riquezas para lhe deixar tinha um conselho para lhe dar, que valia ouro: - “Se tiveres um segredo, que não queiras ver espalhado pelo vento que soa, não o contes a ninguém. Nem a tua mulher, nem ao teu maior amigo. Guarda-o, porque um verdadeiro segredo guarda-se no coração.” …e eu fico-me por aqui para não espalhar o segredo.

Terminada esta visita, seguimos para o grande objetivo do dia: A VISITA A BELMONTE, onde tínhamos encontro marcado com o guia municipal Hugo, que nos recebeu com muita simpatia. Começámos com a visita ao fascinante Museu dos Descobrimentos, localizado nos jardins do Solar dos Cabrais. Numa viagem interativa pelos 500 anos do achamento do Brasil, avançamos por 16 salas diferentes: entrar a bordo das naus, encontro com os índios, a vaga da imigração dos portugueses, pormenores da cultura brasileira, música e literatura. Aconselho, vivamente, a entrada neste museu a quem visitar Belmonte. Depois do almoço visitámos a Sinagoga Bet Elliahu, o Museu Judaico, o Castelo, que foi residência de Pedro Álvares Cabral e sua família, tendo sido abandonado nos finais do séc. XVII devido a um incêndio, e por fim, visitámos o Museu do Azeite, onde de provaram 3 qualidades, todas virgens, do mesmo.

No final, e reunidas “as tropas”, o pessoal entrou no transporte que o trouxe até ao ponto de partida, do dia anterior, com a convicção de que para o ano há mais. BOAS FÉRIAS!

Para ver as fotos, visite o Facebook da Universidade, clicando aqui: Passeio à Beira Interior.

A Universidade Sénior/Rotary na Assembleia da República

Para ver todas as fotos, clique em:Visita à Assembleia da República

Dia 25 de Janeiro, cerca das 7H15, um autocarro dos Transportes Pinho partia da sede da Universidade Sénior/Rotary com uma delegação composta por 50 elementos da Instituição, chefiada pela nossa Diretora Drª Susana Silva, com destino à Assembleia da República.

Após uma curta paragem na área de serviço de Leiria para o cafezinho da manhã e satisfação de outras necessidades fisiológicas, chegamos ao Palácio de Bento, depois das 10H30, onde fomos recebidos pela Deputada Sanjoanense, Drª Susana Lamas e pela Directora das Relações Públicas do Parlamento, Drª Paula Cristina.

Esta visita, que já havia sido previamente combinada em todos os detalhes entre a nossa Directora e aquela Senhora Deputada, teve como objectivo mostrar aos alunos da nossa Universidade como funciona por dentro aquele órgão de soberania.

A deputada, Drª Susana Lamas, por se encontrar em reunião com o seu Grupo Parlamentar , não nos pôde acompanhar, cabendo essa tarefa à Drª Paula Cristina. Esta funcionária do Parlamento começou por fazer a história do Palácio de S. Bento. Trata-se de um edifício estilo neoclássico, da autoria de Baltazar Álvares, construído em finais do Século VI com o nome de Mosteiro de S. Bento da Saúde, para albergar os monges beneditinos. Contudo, o projecto inicial nunca chegou a ser totalmente executado, conforme tivemos oportunidade de constatar através do desenho original que nos foi exibido. Entretanto, com a extinção das ordens religiosas, o mosteiro passou para propriedade do Estado, tendo sido ao longo dos anos conhecido por outros nomes como: Palácio das Cortes, Palácio do Congresso, Palácio da Assembleia Nacional (Estado Novo) e Palácio de S.Bento (em memória do antigo convento).

Em finais do século XIX sofreu um violento incêndio que obrigou a grandes obras de restauração durante três anos.

Seguiu-se uma visita guiada pela Drª Paula Cristina pelo interior do Palácio onde tivemos oportunidade de passar pelas diversas alas e onde fomos contemplando as muitas obras de arte alusivas às diferentes épocas da História de Portugal.

Fomos também conduzidos até ao hemiciclo, onde sentados nos locais habitualmente reservados aos deputados, podemos ouvir mais esclarecimentos por parte da Drª Cristina sobre o funcionamento dos trabalhos parlamentares e onde cada um de nós teve a oportunidade de colocar diversas questões sobre este órgão de soberania.

Terminada a visita da parte da manhã, seguiu-se um pequeno intervalo no exterior para um curto passeio a pé até ao Jardim da Estrela, donde regressamos para o almoço servido no refeitório do Parlamento e aonde tivemos a liberdade de escolha entre um prato de peixe ou de carne. Concluído o almoço, iniciamos a segunda parte da visita que constou numa ida às galerias de Assembleia da República para assistir aos trabalhos parlamentares agendados para esse dia e que consistiram na discussão sobre o programa para os fundos comunitários da próxima década chamado “ Portugal 20-30”, apresentado pelo Governo, o qual se fez representar por, Augusto Santos Silva, Pedro Marques e Pedro Nuno Santos.

Foi com muito interesse que tivemos a oportunidade de assistir ao vivo às intervenções das diversas forças políticas, cada qual tentando apresentar propostas que entendem ser as melhores para o País.

Como entretanto havia horários a cumprir no regresso, tivemos que sair antes mesmo dos trabalhos terem terminado, mas com uma visão ampla de como as coisas funcionam na sede do poder legislativo.

Ao abandonar o Parlamento, os deputados Sanjoanenses, Drª Susana Lamas e Dr. João Almeida tiveram a gentileza de virem despedir-se pessoalmente de cada um de nós e agradecer a visita da delegação da Universidade Sénior/Rotary de S. João da Madeira.

Eram cerca das 17H30 quando iniciamos o regresso a S.João da Madeira com uma ligeira paragem na área de serviço de Santarém para o lanche. Eram cerca das 21H00 quando o autocarro conduzido de forma competente pelo motorista Monteiro chegou à sede da Instituição, após termos vivido mais uma experiência inédita para a maioria dos elementos que integraram a delegação da Universidade Sénior/Rotary e donde saímos mais enriquecidos nos nossos conhecimentos.

No regresso, a nossa Directora, Drª Susana Silva, informou que a deputada Drª Susana Lamas fez questão de assumir pessoalmente a despesas com o nosso almoço no refeitório do Parlamento. Ficam aqui os nossos agradecimentos por este simpático gesto.

Jorge Rui Oliveira

VIAGEM A PRAGA, REPÚBLICA CHECA

A viagem foi realizada pela Universidade Sénior do Rotary Club de São João da Madeira, de 26 a 29 de Maio de 2015 e teve a participação de trinta pessoas. Teve início pelas 07h00, junto às instalações da Universidade, num autocarro que nos levou até ao aeroporto de Lisboa, onde embarcamos num voo TAP, direto a Praga.

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Serafim Almeida (Aluno)

PRAGA, REPÚBLICA CHECA - AS FOTOS

PASSEIO A BAIÃO E A AMARANTE

Por: Jorge Almeida

Na passada sexta-feira, dia 15 de Maio, um grupo de 65 pessoas, ligadas à nossa Universidade, entre professores, alunos, familiares e amigos, efetuaram o passeio anual.

No cumprimento do programa, um autocarro e um mini, partiram do local habitual, frente à Universidade, cerca das 08h15 da manhã seguindo por Penafiel rumo à Fundação EÇA DE QUEIRÓS , sediada na Casa e Quinta de Vila Nova, Baião comumente conhecida por Quinta de Tormes.

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FOTOS

A Universidade Sénior por terras de Sua Majestade - 2013/14

DIÁRIO DE UMA VIAGEM A LONDRES

Dia 8 de maio de 2014 – Chegada ao hotel Premier Inn en Waterloo ao final da tarde. Apesar da hora um pouco tardia ainda conseguimos dar um passeio pela margem sul do Tamisa.

Dia 9 – Tour turístico de autocarro com guia próprio. Visitamos Westminster Aggey, St. Paul’s Cathedral, Buchingam Palace, Tower Of London, e ainda um passeio de barco no rio Tamisa. Depois de Jantar fomos ver um espectáculo musical “Billy Elliot”, no Victória Palace Theatre que durou três horas mas foi muito bom.

Dia 10 – Visita a Londres a pé. Saímos em direcção ao British Museum pela Westmisnster Bridge e Big Ben. Fizemos uma pequena paragem em Downing Street nº 10 (residência oficial do 1º ministro). Trafalgar Square, Nelson’s Column, National Gallery, British Museum foram as paragens seguintes. Chegados aqui não podíamos passar sem um Walking tour pelo “soho” Oxford Street, Regentt Street, Piecadilly Cireus. À noite, visita e jantar no Convent Garden. O dia foi cansativo mas valeu a pena.

Londres é uma cidade sempre surpreendente: milhares de pessoas em todos os lados, onde se cruzam diferentes línguas, enfim cosmopolita, enriquecedora.

Dia 11 – Manhã no London Eye onde, lá do alto, se pode desfrutar duma paisagem privilegiada da cidade.

Um agradecimento especial à Dra. Susana que, tão bem e com tanta paciência, conduziu quase 50 pessoas apenas com a ajuda simpática de duas preciosas “guias”.

Maria José

2012/13

Visita de estudo - Turismo Industrial

No passado dia 23 de janeiro, cerca de 40 alunos da Universidade Sénior tiveram a oportunidade de fazer uma visita a duas empresas de S. João da Madeira, que fazem parte do roteiro do Turismo Industrial da cidade. A concentração realizou-se no Welcome center (antiga torre da Oliva), onde foram distribuídas as batas e auriculares para as visitas guiadas. A primeira visita foi dedicada à Fábrica de calçado Evereste. Contudo, foram poucos os alunos que integraram este grupo, pelo facto da visita se ter iniciado às 14H00 e não as 15H00, conforme tinha sido anunciado. Foi uma visita interessante onde houve oportunidade de se assistir ao fabrico de calçado de alta qualidade, constatando-se que ainda existe uma grande componente de manufatura. Esta fábrica produz sapatos para as coleções dos melhores estilistas nacionais e os visitantes tiveram mesmo a possibilidade de ver fabricar calçado para a coleção de Miguel Vieira.

Seguiu-se a visita à FEPSA. Esta fábrica produz feltros para chapéus de alta qualidade, que exporta para quase todo o mundo. Foi possível observar todas as fases de fabrico, desde a introdução da matéria prima, ao mesmo tempo que íamos sendo informados de todos os pormenores através de uma guia muito competente. Notou-se um grande interesse por parte dos alunos, que tiveram oportunidade de colocar questões relacionadas com o fabrico, às quais foram dadas respostas com o auxílio dum colaborador da SEPSA – Sr. Francisco- que fez questão de nos elucidar sobre todos os detalhes da produção. Ficamos a saber por exemplo que a FEPSA não produz chapéus acabados prontos a comercializar, mas sim os feltros (chapéus em bruto) que depois são acabados pelos seus clientes, com uma única exceção. Os chapéus para os elementos femininos da guarda real britânica já saem da Fepsa totalmente acabados e prontos a usar.

Concluindo, podemos afirmar que foi uma hora dedicada a novos conhecimentos , em que todos saímos mais enriquecidos e informados sobre indústrias que existem há mais de cem anos em S. João da Madeira e que tantos empregos e riqueza têm criado nesta região.

30 de Janeiro de 2013

Jorge Rui Oliveira

As fotos

Fotos: António Luís Costa

Viagem da Universidade Sénior do Rotary Club de São João da Madeira a Dublin, Irlanda, em Maio de 2011.

Por: Serafim Almeida

A viagem teve início em 24 e fim 27 e participaram 26 pessoas. Fomos num voo "low cost" e ficámos hospedados num antigo hotel, que não tinha elevador, mas era muito agradável, confortável e cheio de história, situado numa zona privilegiada da cidade, o que nos permitiu visitar, a pé, os mais importantes monumentos, bem como os melhores restaurantes e cafés.

De todos os restaurantes que frequentámos, destaco o "CAFÉ en SEINE”, pela beleza exótica da sua decoração, desde os magníficos candeeiros de tecto, às pinturas de todo o tipo, espalhadas pelas paredes, aos vitrais e estátuas de grande beleza e valor económico, visto algumas destas estátuas estarem dissimulada mente presas com cadeados, para assim dificultarem o seu roubo. Se o ambiente era exótico a comida também o era, o que confundiu alguns paladares pouco habituados a estes sabores.

Dos monumentos que visitámos, destaco o Trinity College, pela sua dimensão e brilhante arquitectura. Esta Universidade foi fundada em 1592, ocupa uma área de 51 acres e divide-se em 3 faculdades: 1 - Artes, Humanidade e Ciências Sociais; 2 - Matemáticas e Ciências; 3 -Ciências da Saúde. E uma das grandes universidades do mundo, onde os professores e os alunos se empenham continuamente em desenvolver um pensamento do mais elevado valor intelectual.

Num dia de vento, fomos visitar um lugar arqueológico, muito famoso, que no ano de 425 (sec V) foi governado por um rei chamado Eogan (King of Ailech, later Tyrone), onde há um culto a St Patrike, um bispo católico que tentou converter o rei e seus súbditos, à sua fé, e do qual fixei duas histórias.

1ª - Naquele tempo, cada colina tinha o seu reizinho e na colina mais elevada reinava, digamos assim, o rei dos reis! Havia um costume que todos respeitavam religiosamente: quando o rei dos reis acendia uma fogueira, todos os reizinhos deviam apagar a sua própria, como sinal de submissão ao rei dos reis! A desobediência era punida com a maior severidade!

Um dia aparece o St Patrike e tenta, em vão, converter o rei dos reis! Eogan manda o St Patrike embora, tendo-se este instalado numa colina a 20 km dali! Certamente por estar com frio, St Patrike manda acender uma fogueira, não cuidando de saber que o rei Eogan tinha a sua também acesa. Para punir tão gravosa afronta, o rei Eogan manda uma pequena força militar de encontro ao incumpridor (St Patrike). Quando esta força militar estava próxima do lugar onde estava o incumpridor, foi surpreendida por um tremor de terra que matou imediatamente três soldados. O comandante desta força, desconhecendo a existência de tremores de terra, pensou o seguinte: se o incumpridor tem poderes para abanar a terra e matar à distância, então deve ser um homem muito poderoso e que não deve ser confrontado. Regressa para junto do seu amo e senhor a quem descreve o sucedido. Então o rei aceita que St Patrike converta os seus súbditos, embora ele próprio nunca tenha aceitado a conversão.

2ª - O rei dos reis e os outros reuniam de tempos a tempos, para discutirem os problemas da governação. De vez em quando apareciam novos candidatos a rei.

Mas para ser aceite com novo membro da nobreza, o candidato tinha que se sujeitar a provas que demonstrassem, ser merecedor de tal honra.

Numa primeira fase mandaram colocar duas pedras verticais, num outeiro existente num campo das redondezas e o candidato a nobre tinha que passar a cavalo pelo meio das pedras, o que pressupõe que as duas pedras eram colocadas na distância certa ou não, conforme os conhecimentos, digamos as cunhas, do candidato. (*)

Numa segunda fase e devido ao roubo de uma das pedras, foi mudado o procedimento, que passou a ser assim: o candidato a nobre abraçava com toda a força a pedra e o chão tinha que falar, mas os únicos que ouviam os gritos do chão, eram os que estavam reunidos a algumas centenas de metros deste local. (**)

Por último não posso deixar de referir a visita TRIM CASTLE, que apesar do vento frio que se fazia sentir, todos aceitaram participar.

É um castelo que foi construído em 1172, inicialmente em' madeira e depois de incendiado numa batalha, foi construído em pedra, pequenas pedras com argamassa, o que sendo pouco resistente, obrigou à construção de paredes muito grossas. O Castelo foi construído junto ao rio Boyne, num ponto alto, com uma grande planície agrícola, ao seu redor. Sofreu vários melhoramentos ao longo dos séculos. No século XV o parlamento irlandês reuniu aqui, 7 vezes. Foi fortificado no tempo de Cromwel, tendo algumas dezenas de anos depois entrado em declínio. A parte da estrutura que se mantém-se de pé e que visitámos, constitui uma pequena amostra do que terá sido um castelo grandioso e cheio de vida.

(*) Ainda hoje é assim

(**) Estranho não é?

Serafim Almeida

Passeio a Guimarães

20/06/2013

Após concentração junto à sede da Universidade Sénior/Rotary de S. João da Madeira, a nossa Directora Drª Susana Silva, cerca das 08H45 do dia 20 de Junho deu instruções ao motorista Luís para iniciar a viagem num confortável autocarro gentilmente cedido pela Junta de Freguesia da nossa cidade, para uma visita à cidade de Guimarães. Entre alunos e alguns familiares participaram nesta jornada 48 pessoas.

Chegados àquela cidade minhota por volta das 10H15, aguardavam-nos três companheiros do Rotary Clube de Guimarães.

Feitas as apresentações e concentrados junto à estátua do fundador da nacionalidade, iniciamos então uma visita guiada por aqueles companheiros rotários à zona histórica de Guimarães. Depois de uma passagem pela parte exterior do castelo - a visita ao interior está temporariamente vedada, por razões de segurança - seguimos pela zona mais antiga da cidade onde os nossos “cicerones” de forma muito pormenorizada foram chamando a atenção e explicando a história dos locais, ruas, monumentos e igrejas por íamos passando. Já na parte final da manhã, desembocamos no largo do toural, uma das referências mais conhecidas da cidade de Guimarães.

Aproximando-se a hora de nos retemperarmos após uma manhã sem intervalo, dirigimo-nos à Penha, local aprazível previamente escolhido para o almoço onde foi possível satisfazer duas vontades: os que iam preparados para o “pic-nic” e por isso o local reunia todas as condições e os que de mãos vazias – e também o estômago - procuravam um restaurante para se restabelecerem.

Também para chegarmos à Penha constituíram-se dois grupos. Os que preferiram a comodidade do autocarro e aqueles que optaram pela sensação sempre interessante da viagem em teleférico.

Entretanto já recompostos com o almoço e um merecido descanso, iniciamos o programa da tarde com uma passagem rápida pela plataforma das artes, seguindo-se uma visita aos Paços do Duque de Bragança. Aqui visitamos todos as divisões do Palácio, onde a Drª Susana se encarregou de explicar a história dos vários quartos e salões por onde íamos passando, através da leitura do guião disponibilizado em cada uma dessas divisões.

Terminada a visita cerca das 17H30 e após cada um ocupar o seu lugar no autocarro e confirmado que não faltava ninguém, uma preocupação sempre presente da nossa Directora, iniciamos o regresso a S. João da Madeira. Na viagem ainda tivemos a oportunidade de apreciar os dotes de tenor do motorista Luís, bem como um reportório de canções por parte de alguns elementos do grupo. Eram cerca das 19H00 quando o autocarro estacionava frente à Universidade Sénior com toda a gente satisfeita por mais um dia cheio onde foi possível aliar um dia de convívio ao enriquecimento cultural de todos os que participaram nesta viagem.

Jorge Rui Oliveira

Aqui ficam duas fotos ilustrativas, da autoria da amigo António Luís Costa.

UMA NOITE EM CASA DE AMÁLIA

No âmbito das atividades extra letivas, a Universidade Sénior de S. João da Madeira, isto é, a nossa Universidade, levou a efeito e com sucesso uma deslocação ao Coliseu do Porto para assistir a“UMA NOITE EM CASA DE AMÁLIA”, espetáculo produzido por Felipe de La Féria.

Num universo de aproximadamente dois mil e seiscentos espetadores, estivemos representados por sessenta e oito alunos e familiares.

Sem qualquer pretensão numa descrição exaustiva do tema representado de forma a merecer as mais efusivas apreciações, sublinhe-se que os atores propuseram-se reviver um jantar ocorrido em mil novecentos e sessenta e oito (tempos difíceis da ditadura), cujos participantes mais destacados foram todos nomes sonantes da politica, da escrita, da música, enfim da cultura que marcaram gerações e ainda hoje são parte do nosso património menos efémero, como: David Mourão Ferreira, Natália Correia, Vinicius de Moraes, Ary dos Santos, a diva do fado Amália Rodrigues, entre outros.

As interpretações foram de um profissionalismo e competências próprias de quem vive e ama aquele tipo de espetáculo tendo merecido rasgados aplausos e o contentamento geral, de modo especial do nosso grupo.

Valeu a pena. Parabéns pela iniciativa.

Texto:Jorge Almeida; Fotos:António Luís Costa

11/02/2013