Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira
Para ler
CARTA DE PORTUGAL - OUVIR DA TERRA
AO "JORNAL PORTUGUÊS"
SEMANARIO QUE SE PUBLICA SEMANALMENTE NA (AUSTRÁLIA) SYDNEY.
Artigo do Sr. Altino Sousa de Oliveira
Desafio
S. João da Madeira – lugares e pessoas/fotografias com história
A Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira (US-RCSJM) vai realizar um projeto cultural de recuperação de memórias locais, assente nos registos fotográficos de pessoas e lugares, intitulado S. João da Madeira – lugares e pessoas/fotografias com história.
Esta iniciativa parte dos alunos e professores da US-RCSJM, enquanto agentes de criação e valorização de uma consciência coletiva que, ao longo dos tempos, tem aflorado em realizações dispersas, cuja recolha, interpretação e partilha urge incentivar. Entre elas, têm especial destaque os documentos fotográficos, testemunhos e formas de expressão de locais, pessoas e respetivas vivências, cujo sentido é portador da força anímica e cultural, tão necessária nos dias que vivemos.
Convidam-se os alunos e os professores da US-RCSJM à recolha e/ou captação de imagens fotográficas sobre lugares e/ou pessoas de S. João da Madeira, as quais deverão trazer consigo uma história, uma peripécia, um comentário.
O potencial narrativo e cultural dessas fotografias será explorado nas diversas disciplinas, produzindo-se um trabalho interdisciplinar, que articulará os diversos elementos. O resultado final deverá ser divulgado enquanto contributo para o enriquecimento do património cultural identitário da nossa comunidade.
Essas imagens deverão ser entregues, até ao final de dezembro de 2012, a um dos seguintes professores:
Susana Silva, Celestino Pinheiro, Luís Mateus e Josias Gil; ou aos delegados de disciplina.
As fotografias devem ser acompanhadas de um breve texto, do qual conste:
1. Provável data;
2. Local;
3. Pessoas
4. Breve texto justificativo da escolha (circunstâncias, peripécias, comentários…).
Os documentos recolhidos serão alvo de uma análise prévia e triagem, sendo de seguida encaminhados para as diversas disciplinas, adequadas ao seu tratamento. Se os detentores das fotografias o pretenderem, ser-lhes-á dada a possibilidade de participarem nas diferentes disciplinas em que as mesmas serão trabalhadas.
SJM, 17-09-2012
O nosso chapéu, no Dia Internacional dos Museu
Museu da Indústria da Chapelaria - 18 de maio de 2013
Um belo chapéu!
Jantar de fim de ano letivo.
CAMINHADA - Universidade Sénior/Rotary
S. João da Madeira, 21/07/2013
Com o patrocínio da Junta de Freguesia de S. João da Madeira e integrado nas manhãs desportivas da Autarquia, a Universidade Sénior/Rotary local organizou, como já é tradicional, uma caminhada a qual faz parte das actividades da Instituição.
Domingo dia 21 de Julho cerca das 10H00 e após concentração junto ao pórtico do Parque do rio-Ul, a Diretora da Universidade, Drª Susana Silva ordenou que as cerca de 30 pessoas dessem início a mais uma caminhada. O número de caminhantes não era muito elevado mas compreende-se, considerando que muitos colegas estavam ausentes para férias.
O colega e amigo Júlio Martins foi incumbido de estabelecer o itinerário, dada a sua experiência na organização destas iniciativas na A.R.M.A. da qual é um dos fundadores. A manhã estava fresca, com o sol encoberto a convidar para este género de exercício.
Do parque do Rio Ul atravessamos a Zona Industrial das Travessas, passamos pela Pedra Branca, Pedra Verde (um enclave de Milheirós de Poiares) e subimos o morro adjacente por caminhos estreitos até atingir o cume. Aqui e reagrupado o grupo, pois a inclinação provocou a descolagem de alguns colegas, iniciamos a descida, mas as dificuldade não baixaram porque as pedras soltas do caminho obrigavam a redobrados cuidados para evitar quedas. Descido o morro viemos desembocar junto ao Quartel dos Bombeiros, passamos pela fonte da piolha e dirigimo-nos para as margens do rio Úl em território de Milheirós. A caminhada prosseguiu então nestes terrenos com elevada vegetação onde predominam os choupos, pois há para ali muita água, provocando uma sensação de frescura quando o cansaço começava a aparecer.
Na travessia do rio tivemos que nos socorrer de improvisada ponte constituída por pedras colocadas no leito a ligar as duas margens. Mas com ajuda dos mais experientes não houve banhos forçados e todos passaram mais esta prova, caminhamos junto a umas levadas e iniciamos o regresso ao ponto de partida, passando pelo Pavilhão de Desportos das Travessas junto ao qual ainda houve tempo para tiramos a tradicional foto de família.
Eram cerca de 12H00 quando chegamos ao parque do rio Úl, já com o sol a brilhar e a incomodar aqueles que não se preveniram com o obrigatório chapéu. Foram duas horas sem descanso e com algum grau de dificuldade, mas o Júlio Martins já tinha avisado no início que iria introduzir alguma pimenta nesta caminhada, pois queria testar a resistência cá do pessoal. E se o Júlio tinha dúvidas quanto à resistência da malta, elas ficaram dissipadas, com toda a gente bem disposta e pronta para outra igual lá mais para diante. Mas temos que reconhecer que alguns jovens que integraram o grupo incutiram uma energia suplementar aos Seniores, de tal modo que as dificuldades surgidas foram sempre ultrapassadas.
Foi assim desta forma que cumprida mais esta iniciativa, a Universidade Sénior/Rotary de S. João da Madeira encerrou as suas actividades do ano 2012/2013.
Em Setembro lá estaremos novamente redobrados de energia para dar início a mais um ano com inúmeras actividades em carteira.
Até lá umas boas férias.
PS: para os que não visitaram chamamos a atenção de que continua patente na biblioteca local a exposição de pintura e ”fotografias com história”, organizada pela nossa Universidade
Jorge Rui Oliveira
Lanche de Natal - 2012
Bom Natal! Um Feliz Ano de 2013!
Fotos: António Luís Costa
Como vem sendo habitual, a Universidade Sénior esteve presente no evento "Cidade no Jardim", que se realizou entre os dias 6 e 10 de junho no Jardim Municipal e em que estão presentes as coletividades sanjoanenses que desejem, dessa forma, divulgar a sua atividade e promover o contacto com os restantes munícipes.
Como é também habitual, a nossa Universidade teve uma dupla participação. No stand, ao lado do do Rotary Clube, vendiam-se rifas e compotas estas últimas muito apreciadas pela sua qualidade e originalidade. Não faltava também uma bela coleção de aventais, fruto do trabalho e da imaginação nas aulas de Artes Manuais.
No sábado, dia 9, pelas 17 horas, foi a vez do Coro da Universidade dar mostras da sua valia no palco do evento. Infelizmente, a meteorologia não esteve do nosso lado, chovia "a potes", e o público não teve outro remédio que não fosse refugiar-se na zona das comidas, onde havia alguns toldos. Mesmo assim, o Coro arrancou frequentemente aplausos acalorados, contando, ainda, com a colaboração espontânea de um grupo de jovens bailarinas, convidadas na hora pelo nosso maestro, Professor Filipe Oliveira. Deu-se ali, de forma inopinada, o tão falado "encontro de gerações", superando assim algum sentimento de insatisfação provocado pela conjuntura meteorológica. Mesmo assim, registe-se o brilho e o acerto da atuação, uma das melhores a que tivemos oportunidade de assistir. As fotos aí ficam, para mostrar o que é possível.
C.P.
Parabéns, D. Laurinda!
No passado dia 18 de maio, a Dª Laurinda fez anos. Para quem não saiba, a Dª Laurinda é a nossa professora de Culinária. É também ela que, quando há alguma refeição festiva na nossa Universidade, se "agarra aos tachos e às panelas" e nos oferece supimpas refeições de comer e chorar por mais.Mas, desta vez, não foi a Dª Laurinda que ocupou os comandos da cozinha: afinal era ela a homenageada. Outras o fizeram por ela, mostrando que são boas alunas e que fazem jus à sua mestra. Assim, cerca de meia centena de comensais, entre os quais muitos familiares da homenageada, reuniram-se em volta das mesas da sala da cave, cantaram os parabéns à aniversariante, conviveram e divertiram-se. Parabéns Dª Laurinda!
Fica seguidamente um breve testemunho poético e fotográfico do momento. As fotos são do nosso amigo António Luís Costa, o texto, cantado na ocasião, é da Dª Carminda Oliveira.
Ó Laurindinha, bela cozinheira,
Ó Laurindinha, que bela doceira!
Que bela doceira, que bela doceira,
Ó Laurindinha, bela cozinheira!
Grande lutadora, mulher para a vida,
Na Universidade por todos é querida.
Por todos é querida, por todos é querida,
Grande lutadora, mulher para a vida.
Ó Laurindinha, laranja, laranja,
Pão-pão, queijo-queijo, sempre num fadário,
Merece esta folga, p'lo aniversário.
Nossa gratidão, neste aniversário,
Com jantar surpresa é o seu salário.
Letra de:Carminda Tavares de Oliveira
Música: Laurindinha
18 de maio de 2012
P'rá nossa Laurinda cozinhar "é canja".
Cozinhar é canja, cozinhar é canja,
Ó Laurindinha, laranja, laranja.
Ó Laurindinha, laranja, limão,
Esta Laurindinha adora o fogão.
Adora o fogão, adora o fogão,
Ó Laurindinha, laranja, limão.
VISITA DO GOVERNADOR ROTÁRIO À UNIVERSIDADE SÉNIOR
No dia 19 de janeiro, o Governador do Distrito Rotário 1970, António Goes Madeira, visitou a Universidade Sénior, encontrando-se com a equipa de voluntárias que assegura o funcionamento do projeto "Sopa Solidária".
Em dezembro de 2006, um grupo de profesores alunos da US lançava a iniciativa de publicar um jornal. Por vicissitudes várias, o projeto acabou por ter uma continuidade limitada.
Este sítio do mundo virtual, onde lemos estas linhas, não substitui a existência de um jornal em suporte de papel: trata-se de realidades comunicacionais diferentes e, cada vez mais, complementares. Enquanto não se reúnem forças para voltar ao papel, aqui fica a recordação de uma iniciativa muito válida e muito louvável, iniciada em dezembro de 2006.
Agradecemos ao professor Daniel Neto o envio deste exemplar que, brevemente, publicaremos na íntegra, noutra secção deste sítio.
Na noite de 10 de dezembro decorreu nos Paços da Cultura mais um sarau de Natal da Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira. Nas palavras do apresentador, António Pinho, “alunos e professores desta Universidade, imbuídos do verdadeiro espírito de Natal” tiveram o prazer de partilhar “momentos de alegria e boa disposição”. Foram momentos de dança, poesia, teatro e música, tudo construído por alunos e professores, com a colaboração de alguns convidados: um grupo de crianças, netas de alunos; dançarinos do Centro de Cultura e Desporto, de S. João da Madeira e do Porto; um grupo instrumental convidado pelo nosso maestro. Pelo meio ainda houve oportunidade para um sorteio de três cabazes de Natal, promovido pelo Rotary Club. Também não faltaram os “parabéns a você” às aniversariantes Dª Emília e professora Joana Mesquita, esta última contemplada também com o segundo prémio do sorteio anteriormente referido, que ela própria anunciou ir entregar a uma instituição da cidade.
No final, a diretora Susana Silva agradeceria ao público e a todos os participantes, destacando a inestimável colaboração de quatro professores: a profª Cristina Marques, do Grupo de Teatro, o professor Filipe Oliveira, maestro do coro, a professora de dança, Marta Coelho, e a professora Teresa Stanislau, da disciplina de Prosa & Poesia.
As imagens seguintes procuram dar um testemunho breve e sequencial dos acontecimentos da noite. Nas páginas do Teatro, da Dança e do Coro e Tuna serão posteriormente publicados mais testemunhos fotográficos da noite. Esta página manifesta ainda a sua abertura para a publicação de textos, criativos ou noticiosos, que ajudem a completar aquela que foi a experiência enriquecedora da sua participação no Sarau.
Bom Natal
(Clique sobre as imagens para as ampliar)
Sala completamente cheia.
O Grupo de dança, com a colaboração do CCD
Poesia
Teatro - Sketch de Natal
.
O eterno problema do vinco das calças..
Mais poesia
Homenagens
Aniversariantes
O apresentador
Despedidas e agradecimentos finais
Nos próximos dias iremos publicando mais fotos nas páginas das disciplinas respetivas.
Nota de abertura
Esta é a página oficial da Universidade Sénior do Rotary Club de S. João da Madeira. A Universidade adere, assim, ao “novo mundo” da comunicação e da partilha dos saberes e da informação, princípio que está na matriz da própria instituição. Após a publicação de alguns exemplares de um jornal em suporte de papel, processo tão atrativo quanto moroso e dispendioso, a Universidade socorre-se hoje das novas tecnologias, para estabelecer laços entre todos os que habitamos este espaço de aprendizagens: alunos, professores e direção. Tendo partido da iniciativa da disciplina de Português e Jornalismo, este espaço pretende ser a praça onde todos podem conviver, dialogar, informar e criar. Os modos de colaboração são múltiplos e todos válidos: correio eletrónico, a folha de papel impressa ou manuscrita, o contacto pessoal… Quem tiver algo a dizer, sabe que pode fazê-lo aqui.
Boas colaborações.
A Diretora: Susana Silva
No passado dia 11 de Novembro, realizou-se nas instalações da Universidade Sénior o tradicional jantar de S. Martinho. Esta é uma oportunidade de convívio entre os alunos da Universidade e os membros do Rotary Club de S. João da Madeira. Além da componente gastronómica (caldo verde, rojões, doces variados e....castanhas), a noite foi preenchida por momentos musicais, poesia e evocação da quadra. As imagens falam por si.
Aqui fica um breve testemunho fotográfico do momento e uma produção poética do aluno Serafim Almeida.
Ontem fomos caloiros,
Hoje somos veteranos,
Muito aprendemos,
Muito convivemos,
Em várias actividades participamos,
Muito recebemos e pouco damos.
Nesta Universidade Sénior,
A que agora pertenceis,
Ides logo perceber,
O carinho com que ensinam
Os nossos professores.
É com muita alegria
Que vos recebemos.
Respeitai os que cá estão,
E as normas da instituição.
Vivamos em harmonia
Participai nas actividades,
Que aqui realizamos
E então ireis aprender …
Como é bom dar e receber.
BEM VINDOS
Serafim Almeida
Fotos: Jorge Oliveira
O Prof. Luís Mateus endereçou aos professores e alunos da Universidade Sénior o convite para o lançamento da obra "Baú dos Tesouros" que decorrerá no próximo dia 24 de setembro pelas 16.00 horas no auditório dos paços da cultura.
Notícias.
EXCERTO DE “SALADA DE FRUTAS (PALAVRAS E HISTÓRIAS)”
Por: Magalhães dos Santos
8 de julho de 2001
Já há umas boas semanas que ando entusiasmado com um trabalho sobre nomes de frutos, alguns que me parece que “dão alguma luta”. Ainda não está terminado, ainda falta limar muita coisa, até que ele fique com proporções “decentes”, isto é: apto para ser apresentado em público. E não queiram saber quanto me custa eliminar algum pedaço de texto – grande ou curto – que dele faça parte…
Dou-lhes uma amostrinha do que ele vai ser. Pertence já à parte final.
“Entre os textos que li para este trabalho e, mais precisamente, para o assunto da batata, li – posso garantir-lhes que amarguradamente! – o que se passou com as fomes que, de 1725 a 1849, por quatro vezes se abateram sobre a Irlanda, por causa das pestes que destruíram as colheitas desse tubérculo, que era, praticamente, o único alimento do povo, que tinha vindo substituir o pão.
Essas fomes causaram a morte a cerca de um milhão de pessoas e forçaram mais de um milhão a emigrar. A Irlanda perdeu entre 20 e 25% da sua população.
Não foram só estes números nem a descrição dos imensos sofrimentos que me confrangeram; foi também a secura de coração, a ganância, o cinismo de que deram vergonhosas, sórdidas provas muitos governantes ingleses e muitos, muitos proprietários absentistas… irlandeses.
Um nojo! Uma imensa revolta! A lembrar-me outras imensas revoltas, outros profundos nojos muito, muitíssimo próximos no tempo e no espaço. Que me fazem sofrer, porque, como já Terêncio disse, “sou um ser humano e não me é alheio nada do que diz respeito ao ser humano”.
Falemos dos nomes da batata.
A nossa batata, quero eu dizer: a nossa palavra batata vem-nos do espanhol patata, que é formado a partir de duas palavras sul-americanas: o quíchua papa (ainda hoje uma das línguas oficiais do Peru, do país Peru…) e o taino batata. O Taino é língua falada nas Caraíbas à época dos Descobrimentos, hoje extinta mas de que algumas palavras sobrevivem, integradas no Espanhol. Dessa mesma palavra veio o inglês potato e o sueco potatis, o norueguês potet, potetplante, o turco patates,
Também no Guzarate, língua falada no norte da Índia, é bataka ou batata.
A família diferente pertencem o alemão e o dinamarquês Kartoffel, o italiano tartufoli, o búlgaro kartof, o russo kartofel, o búlgaro e o romeno kartof (cartof), o islandês kartafla, kartöflujurt,
Não tenho meios de confirmar a risonha suspeita de que o finlandês peruna tenha que ver com a origem geográfica da batata. Será alusão ao país: Peru?
Há duas que parecem diferentes mas são gémeas.Vamos lá dizer uma verdade mais próxima da… verdade: o francês pomme-de-terre e o neerlandês aardappel.
O elemento neerlandês aard significa terra (tem como parentes o alemão Erd e o Inglês earth). Aquele appel é irmão do Apfel alemão e do apple inglês, ambos a significarem maçã, mais geralmente pomo, fruto.
O Grego também tem γεώμηλο (geómilo), em que o géo é terra e o milo é pomo, fruto. Mas também tem πατάτα (patata).
A introdução da batata como alimento, na Europa, rodeou-se de alguns aspetos curiosos.
Já com o tomate acontecera caso semelhante: depois da sua introdução na Europa, países houve em que a planta era cultivada só com fins ornamentais, porque se acreditava que os seus frutos fossem venenosos…
Hoje… diz um provérbio que “no tempo do tomate não há más cozinheiras”, tão bom é o sabor que transmite a vários tipos de manjar. Até uma compota se faz com tomate!
Com a batata…
Um dos muitos Fredericos Guilhermes da Prússia deu ordens para que fosse cortado o nariz a todo o lavrador que não cultivasse batatas.
E em França, no reinado de Luís XVI – que decorreu de 1774 a 1793 – um certo Antoine-Auguste Parmentier – agrónomo, naturalista, nutricionista e higienista francês, esteve prisioneiro na Prússia durante a Guerra dos Sete Anos, então conhecendo o valor nutritivo da batata. Conseguiu convencer o rei das virtudes do tubérculo, levando-o a anular as leis que proibiam o seu cultivo.
E demonstrou a validade da sabedoria popular que diz que o”o fruto proibido é o mais apetecido” e “ o que vale a pena ser guardado vale a pena ser roubado”.
E inspirou uma lei que mandava instalar canteiros de batatas em locais públicos. E que esses canteiros fossem guardados por soldados armados. Soldados esses que tinham instruções para … não guardarem as batatas lá plantadas. Para fecharem os olhos à roubalheira dos ladrões dos tubérculos. E o truque resultou. O roubo – consentidíssimo! – resultou e o consumo da batata popularizou-se incrivelmente.
De tal modo que, atualmente, a batata é o quarto alimento mais consumido no mundo, após arroz, trigo e milho.
(Percam uns segundinhos a pensar nos efeitos perniciosos da publicidade enganosa… Mas o que é preciso é vender… nem que seja o veneno ou a droga que matará ou desgraçará a juventude, o presente e o futuro da nossa terra)
E ouçam mais isto:
* uma única batata é o suficiente para fornecer metade da quantidade diária de vitamina C necessária a um adulto.
* uma pessoa pode sobreviver por muitos anos com uma dieta composta por apenas batatas e leite”.
Será que ficam convertidos à batata?
Oxalá que sim! (Mas batatas fritas – qualquer frito, de resto… - só lá de longe a longe!)
Magalhães dos Santos
8 de julho de 2011