PASSEIO A BAIÃO E A AMARANTE

(Continuação)

A visita estava aprazada para as 10h00 e, com ligeiro atraso, tendo os 55 visitantes interessados assistido a um documentário de 45 minutos, intitulado “Eça de Queirós Realidade e Ficção”, com uma abordagem bem conseguida sobre e recuperação do património histórico rural.

Seguiu-se uma visita à Casa, parte ainda residência da neta do escritor Srª. D. Maria da Graça, tendo-se formado 2 grupos acompanhados pelas Dras. Sandra Melo e Carla que de forma competente explicaram todos os detalhes de cada compartimento e objetos pessoais de Eça de Queirós, espólio de requintado gosto e qualidade.

No final da visita, ficamo-nos pelo cheiro da panela e do tacho que se encontram a confecionar uma refeição que, quase garantidamente não era caldo de galinha e muito menos arroz com favas. Porém, aquela hora já era tudo divinal.

Amarante

Cheios de apetite, rumamos para Amarante para o almoço apressado, tanto para o grupo dos farnéis num parque junto ao rio Tâmega muito acolhedor, como para os que recorreram a restaurantes.

No final do repasto, seguiu-se mais uma visita cultural, desta feita ao Museu Municipal Amadeo de Sousa-Cardoso, cujo riquíssimo e diversificado espólio ali presente, prendeu a atenção do nosso grupo durante cerca de 1h e meia. Convém sublinhar o privilégio da guia, artista Aida Guerra que teve um desempenho notável, superando as expetativas pela sua matriz de formação em belas artes e por um cunho pessoal longe das “cassetes” verificadas em muitos monumentos e centros de cultura.

O regresso

Pelas 17h15 partimos de Amarante com vontade voltar, considerando o valioso património que a cidade oferece aos visitantes.

Ainda passamos por Francelos, Miramar, Aguda e Arcozelo onde paramos para descontrair um pouco e evitar trazer de volta muito farnel.

Devido ao adiantado da hora, já não foi possível concretizar a 3ª.parte do programa, tendo a visita na Aguda ficado adiada para data a combinar e no caso de haver interessados.

Chegados ao ponto de partida, a satisfação por um dia bem aproveitado era o traço dominante e, certamente, o incentivo para novas oportunidades.

Jorge Almeida