Magusto - 2016

Magusto de S. Martinho

Por: António Pinho

Cerca das 15 horas e 30 do dia 11 de novembro, a sala de convívio da Universidade Sénior foi-se adornando com alunas e alunos, que, como formigas, iam entrando num formigueiro que bem conhecem.

Tudo começou com um afável “bater de língua”, damas de um lado, cavalheiros do outro, criando-se um ambiente muito agradável, ao som da tagarelice. A Dra. Susana ia aparecendo nos intervalos, vinda da cozinha, de onde vinha um cheirinho dos torresmos; finalmente “deitou faladura”: “depois de comerem tudo o que está na mesa, é que vêm as castanhas e a jeropiga”. Estavam lá no cantinho, com seguranças, penso! Entretanto, o convívio ia ganhando forma: a informação da coordenadora do N.R.D.C. (Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário), professora Cristina Silva, sobre o projeto” quem dá mais pelo nosso saco de surpresas!” e o professor Celestino, que apresentou uma intervenção de quatro alunos da aula de Português/Jornalismo - Serafim Almeida, António Pinho, José Gomes e Altino Oliveira - na leitura de um texto sobre a vida, a lenda e os provérbios de S. Martinho. A intervenção foi antecedida pelo vozeirão do Sr. Altino, com um “bolero”, que aguçou mais os apetites.

Tudo a postos para o ataque à mesa, com panadinhos, torresmos, aquela boroa (!), rissóis e bolinhos de bacalhau. Logo a seguir, no branco da toalha iam surgindo, como de manchas se tratassem (porque os salgados que ornamentavam foram desaparecendo), os doces, variados e apetitosos. E também vinho nacional e sumos, mas não água, porque no dia de S. Martinho, “vai à adega e prova o vinho”. Em ambiente muito amistoso e de salutar convívio, várias anedotas animaram os presentes. Neste ambiente quentinho, sorridente e afável, as voluntárias do N. R.D.C passam o saquinho para venda do cabaz pela última moeda, cujo resultado será para ajudar uma menina a ter um sorriso mais bonito. Foi renhida a luta entre os muitos participantes, mas o finalista foi o Isidro, que ofereceu o cabaz ao N.R.D.C. para novas causas. Gesto nobre. A cavaqueira continuou. E as pessoas, como formigas já reconfortadas, foram saindo, enquanto…na cozinha solidária continuavam a sua azáfama a Dra. Susana, a Teresinha e as suas ajudantes.

APinho