Português e Jornalismo

"Novos contos da montanha", de Miguel Torga. Um ano de boas leituras.

Texto de apreciação crítica, por Jorge Rui

Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga, foi o livro eleito pela turma de Português e Jornalismo da Universidade Sénior para o ano lectivo 2015/2016 que agora terminou. Depois de algumas sugestões do Dr. Celestino Pinheiro, Professor desta Disciplina, a escolha recaiu naquela obra e diga-se, em boa hora aconteceu, pois foi um livro que cativou o interesse de toda a turma que, em termos de frequência às aulas, atingiu números de presenças nunca antes verificados.

Escola Dr. Serafim Leite / Universidade Sénior-Rotary

LEITURAS PARTILHADAS, ENCONTRO DE GERAÇÕES

Pelo segundo ano consecutivo, os alunos de Português e Jornalismo da Universidade Sénior/Rotary de S. João da Madeira foram convidados pela Escola Dr. Serafim Leite, desta cidade, a participar na atividade “Leituras Partilhadas ” com os alunos do 10º, 11º e 12º ano, daquela Escola. A iniciativa integrava-se na 11ª Edição da Semana da Leitura.

A sessão decorreu no passado dia 29 de Março, na Biblioteca da Escola, sob a coordenação dos professores Celestino Pinheiro, docente em ambas as instituições, Dina Sarabando e Manuela Balseiro, diretora da biblioteca. A apresentação das obras iniciou-se com a divertida sátira “Encalhadas”, em que participaram as alunas do 12º ano , Carina Correia, Marta Silva, Marta Reis e Verónica Reis, que apresentaram os livros “A Trança de Inês”, de Rosa Lobato de Faria, “Mala de Senhora e outras histórias”, de Clara Ferreira Alves, “Os fantasmas de Pessoa” de Manuel Jorge Marmelo e “Minha querida Inês”, de Margarida Rebelo Pinho. Foi um diálogo interessante com estas solteironas, já maduras, à volta de uma mesa. onde cada uma entrava na conversa socorrendo-se sempre de passagens extraídas do livro que tinham escolhido.

Após este início de boa disposição, apresentaram-se e falaram: Eduardo Paranhos (11º), André Pereira (11º), Gonçalo Pinho (11º) Leonor Pinho (10º), Nuno Francisco (10º), Beatriz Oliveira (10º), Letícia Ribeiro (11º) Esmeralda Dias (11º) e Jorge Rui Oliveira e António Luís (U.S.) e Manuel Almeida (U.S.), que apresentaram respectivamente os livros: “O Centauro no Jardim”, “Os Três Mosqueteiros”, “Jesusalém”, “ Japão é um lugar estranho” “Lazarilho de Tormes”, “A Odisseia” “Madame Bovary”, “Cândido ou o optimismo”, “Emigrantes” e “O Anjo Branco”.

Dentro de um tempo previamente definido, cada interveniente teve a oportunidade de fazer a apresentação do seu livro, a razão da escolha dessa obra e a opinião e crítica pessoal sobre ela, emitindo mesmo um juízo sobre o autor.

Foi um encontro de gerações, que decorreu num ambiente de grande cordialidade e familiaridade, notando-se por parte destes jovens uma grande alegria por poderem partilhar os seus conhecimentos com uma geração onde poderiam estar os seus avós . Para os elementos da Universidade Sénior, não foi sem emoção e alguma saudade o reencontro com um cenário que frequentaram há bastantes anos e a satisfação por ver nestes jovens uma grande motivação e vontade para se formaram para a vida pois vão ser eles que “amanhã” vão estar à frente dos destinos da nossa sociedade.

No final da actividade, a Escola teve a gentileza de oferecer um simpático lanche que foi mais uma oportunidade para confraternização. Todos os presentes reconheceram, de forma unânime, a importância destas partilhas, com votos para que estas experiências se possam repetir e a vontade de que o próximo encontro tenha lugar nas instalações da Universidade Sénior, de preferência nas prometidas instalações do Palacete dos Condes.

Jorge Rui Oliveira

A LITERATURA E A HISTÓRIA NO PASSEIO DE FIM DE ANO.

Na manhã do dia 28 de junho, pelas 9 horas, partiu um autocarro com mais de 3 dezenas de elementos, entre professores, alunos e familiares para o passeio que este ano apostou em dois objetivos culturais: 1-Ferreira de Castro/Ossela e 2-A Batalha de Aljubarrota.

1-Ferreira de Castro/Ossela

A aproximação a Ossela fez-se pela estrada que liga Oliveira de Azeméis a esta sua freguesia. Assim, após deixarmos o Parque de La Salette para trás, fomos descendo até ao Solar do Côvo que, pouco visível da estrada, nos apareceu num morro sobranceiro à nossa esquerda e que foi onde nasceu a primeira fábrica de vidro de Portugal. A Quinta do Côvo, assim chamada, “com a sua mata de quilómetros, desce as declividades da encosta e refresca as raízes no Rio Antuã, que passa lá ao fundo”. Após as Fuseiras - onde outrora laboravam 2 moinhos e, hoje, “ouve-se” o silêncio do abandono – vamos subindo até atingir o dorso da mata, onde acaba a Quinta do Côvo e começa a freguesia de Ossela. Deixando para trás os lugares de Vermoim e Sobradelo, chegámos ao lugar dos Salgueiros, onde se encontra a Casa-Museu, a funcionar na antiga residência de Ferreira de Castro, que visitámos. Guiados pelo responsável do Museu, entrámos na adega da casa que mantém o lagar, a prensa e alguns pipos da época. Depois, subimos ao primeiro andar onde se mantém a cozinha, dois quartos e uma pequena sala, com alguns objetos pessoais do escritor. Terminada a visita ao museu, atravessámos a estrada para visitar a Biblioteca, a funcionar num edifício construído de raiz, segundo a vontade de Ferreira de Castro. Aqui, encontrámos a Exposição Permanente, composta dos mais variados quadros, de diversos autores e montras com as traduções das suas obras nos mais diversos idiomas. De referir, que Ferreira de Castro terá sido o escritor português mais traduzido antes de José Saramago.

Ver Ossela com os olhos de Manuel da Bouça (Emigrantes)

Acabada a visita ao Museu e Biblioteca, o grupo partiu para o lugar de Santo António para, assim, seguir os passos de Manuel da Bouça. Começou por visitar o cemitério: “Em frente do cemitério, duas austrálias projetavam sombra. Não se recordava delas, não as deixara ali. Lá dentro havia também ciprestes que não estavam identificados na sua memória e alguns mausoléus novos”. Não encontrámos a campa da Amélia, mulher do Manuel da Bouça – não era esse o objetivo – mas sim o Mausoléu de Diana de Lis, primeira mulher de Ferreira de Castro, e o jazigo da pintora Elena Muriel, sua segunda mulher. De seguida, passámos pela Igreja e a Escola Primária, onde o escritor fez a sua instrução básica antes de embarcar para o Brasil, com 12 anos. Descemos até à Capela de Santo António, contígua à atual Junta de Freguesia e Centro de Saúde e donde se desfruta da melhor vista sobre o vale de Caima: “Manuel da Bouça demorou-se na contemplação do vale. À esquerda, a Frágua, mal divisada entre os pinheiros; depois, os campos, verdes uns, amarelecidos outros, abrindo-se suavemente nas duas margens do Caima; ao fundo, agachada aos pés da Felgueira, o casario do Mosteiro…”.

Terminada a visita a Ossela os passeantes voltaram ao autocarro para prosseguir o programa estabelecido: almoçar na Bairrada – leitão para alguns, filetes (sacrilégio) para outros e, ainda, houve quem levasse farnel! Terminado o repasto, seguiu-se para a última etapa:

2-A Batalha de Aljubarrota

Chegados à Povoação de São Jorge (Porto de Mós) demos entrada no auditório do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, onde começámos por assistir à exibição de um filme com cerca de 30 minutos, recriando a célebre batalha. Após algumas explicações do guia, seguimos para o exterior do edifício, onde tudo o que vimos terá acontecido: o campo de batalha de São Jorge. Lá estavam alguns estandartes, os nomes das principais figuras que se destacaram na peleja e a Capela de São Jorge, mandada construir por Nuno Álvares Pereira. Regressados ao interior, no auditório, assistimos à “construção” pedra-a-pedra, do Mosteiro da Batalha, mandado erigir por D. João I, como promessa do sucesso no confronto…

Agradados com o que viram e ouviram, os passeantes voltaram ao autocarro para fazer o regresso a São João da Madeira, encantados com a jornada e esperando pela do próximo ano.

António Luís Costa

Ano letivo de 2013/14

"Português e Jornalismo"

Lanche de confraternização

Após um longo e exaustivo ano letivo, os alunos de Português e Jornalismo promoveram no dia 26/6 um lanche de confraternização com o Professor Celestino Pinheiro responsável por esta disciplina na Universidades Sénior.

Aproveitando o bom tempo, este convívio teve lugar na esplanada da pastelaria “Concha Doce”, um café que já faz parte da história de S. João da Madeira, aberto há mais de cinquenta aqui no centro da nossa cidade.

Embora o lanche tivesse coincidido com a 1ª parte do jogo Portugal/Gana, foi possível acompanhar o desenrolar do jogo através das reações e emoções que se viviam ali ao lado por uma assistência que via o jogo através de um ecrã gigante.

Aproveitou-se a oportunidade para uma oferta simbólica ao Prof. Celestino, neste caso o livro recente de Mário Cláudio, “Retrato de Rapaz”. Mas não se queira ver neste gesto simples qualquer pressão junto do Professor até porque as notas finais já haviam sido afixadas.

Não havendo discursos formais, contudo já se fez uma abordagem daquilo que poderá ser o programa para o próximo ano letivo, mas isso ficará lá para finais de Setembro.

E foi num clima de boa disposição que nos despedimos para férias após mais um convívio que só a Universidade Sénior nos poderia proporcionar, o que revela bem a vantagem de frequentarmos esta Instituição.

Jorge Rui Oliveira

As fotos

Ano letivo de 2012/13

Passeio anual - Rota Aquiliniana

Devido ao grande número de colaborações, resolvemos criar uma página destinada aos textos alusivos ao passeio anual, da autoria dos nossos alunos Serafim Almeida, Jorge Almeida e António Luís Costa, a quem agradecemos a colaboração. Clique em:

Passeio Anual

As fotos

Fotos: António Luís Costa, Manuel de Oliveira e Celestino Pinheiro

Crónica

Dia 11 de Outubro comemorado no Parrinho-Mourisca

O dia 11 de outubro de 2012, em que se comemorava o 86º Aniversário da Emancipação Concelhia de S. João da Madeira, foi assinalado, de forma, festiva nas instalações do “Café 11 de Outubro”, integrado na Cooperativa de Habitação com mesmo nome, sita no Parrinho-Mourisca.

A iniciativa partiu do maestro do nosso Coro, Prof. Filipe Oliveira, e juntou numerosos amigos, entre os quais muitos alunos da Universidade, incluindo o Coro. O convívio começou ao fim da tarde, com febras e caldo verde, e prolongou-se pela noite, com várias atuações, do coro e números teatrais e musicais da autoria do nosso “animador de serviço”, o Dr. Magalhães dos Santos. Esperamos que as fotos que se seguem ilustrem a animação, o convívio e a boa disposição que foram apanágio da comemoração.

Ano letivo de 2011/12

WORKSHOP SOBRE RÁDIO

Organizado pela Rádio Sim, realizou-se, no dia 13 do corrente, um "Workshop sobre rádio", que teve lugar no auditório da Escola Secundária Dr. Serafim Leite, entre às 10H00 1010H00 00 e as 12H00.Para além dos alunos da Universidade Sénior, participaram nesta iniciativa alunos do Curso de audiovisuais do 11º ano daquela Escola.

O Workshop foi dinamizado pela jornalista Dina Isabel, da Rádio Sim, que pertence ao Grupo Renascença. A Dina Isabel, que colabora no Grupo Renascença há cerca de 20 anos, a maior parte dos quais como repórter de exterior no programa Despertar, de António Sala, procurou explicar-nos, ao longo do debate, a forma como funciona uma rádio por dentro e as diversas técnicas que são utilizadas para prender o ouvinte o mais tempo possível a um determinado programa.

Porque em rádio nada se faz por acaso, o lançamento de qualquer programa obedece sempre a um estudo de mercado muito rigoroso, desde a faixa etária até ao nível cultural do ouvinte que se pretende atingir. Por isso, o sucesso ou o fracasso de um programa de rádio depende muito do estudo efetuado ao ouvinte alvo e do(s) animador(es) do programa.

Foi feita também a comparação da rádio com outros órgãos de comunicação especialmente os jornais e a TV no que diz respeito à emissão de notícias de última hora. Concluiu-se que a rádio possui uma flexibilidade, quer de meios técnicos quer de pessoas, que lhe permite fazer a cobertura dos acontecimentos em cima da hora e daí a vantagem sobre a concorrência de outros órgãos.

Por último, os presentes foram divididos em grupos de 4 elementos e desafiados pela Dina Isabel para criar um programa de rádio com duração de uma hora. Cada grupo teve que desenvolver a estrutura do programa e atribuir minutos de duração para cada tema (música, notícias, trânsito, etc). No final, a Dina Isabel comentou e debateu com a assembleia o trabalho desenvolvido por cada grupo.

Foi um workshop que versou uma matéria muito interessante, animado por uma profissional com muita experiência nesta área, que nos deu a conhecer alguns segredos da rádio e que quase sempre passam despercebidos ao público ouvinte.

Pena que esta iniciativa não tivesse tido por parte dos alunos da Sénior uma maior adesão. Participaram 8 elementos da Universidade Sénior, incluindo a nossa Diretora, Drª Susana, e o Prof. Celestino Pinheiro da Disciplina de Português e Jornalismo. Para refletir em futuras iniciativas deste género.

O workshop terminou com a tradicional foto de família com todos os presentes, para memória futura.

Jorge Rui Oliveira

Foto recolhida em: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=367188643312596&set=pu.152678658096930&type=1&theater

Foto: António Luís Costa

In Memoriam

Chegou-nos há dias a triste notícia, através da imprensa: faleceu o Sr António Vasconcelos, aluno desta Universidade até finais do ano letivo transato. O Sr. Vasconcelos era um dedicado aluno de várias disciplinas, entre as quais a de Literatura portuguesa. Durante cerca de dois anos, "viajámos" pelas obras e biografias de autores portugueses, numa descoberta cheia de surpresas e de momentos interessantes. Todavia, o Sr. Vasconcelos tinha uma particularidade: quando terminava a aula vinha sempre falar com o professor, para fazer uma ou outra observação sobre a aula, mas, sobretudo, para fazer uma pergunta: "Sr. Professor, qual é o próximo autor que vamos estudar?" E a razão era simples: ele também gostava de preparar as suas aulas. E na semana seguinte trazia sempre uma novidade, algum aspeto curioso do autor estudado, alguma dúvida ou alguma questão. Há alguns meses, encontrei o Sr. Vasconcelos perto de sua casa, já muito debilitado pela idade e pela doença. Durante momentos recordámos aquelas aulas. "Tenho muita pena de não poder continuar a ir, mas a saúde já não mo permite", confessou-me então.Partiu Sr. António Correia de Magalhães e Vasconcelos, de seu nome completo, mas o seu gosto por colaborar e por aprender, esses ficam connosco, como exemplo. Num tempo em que toda a gente parece saber tudo, faltam-nos pessoas que gostem de saber mais. Resta-nos o seu exemplo e esse, felizmente, ficou entre nós.Celestino Pinheiro

26/12/2011

Aviso e pedido

Os membros da Disciplina “Português e Jornalismo” colaboram ativamente na construção das páginas da Universidade Sénior. Sempre que algum elemento da Universidade deseje enviar alguma matéria publicável, pode também fazê-lo através de nós. A outra forma é o endereço de correio eletrónico, indicado na página “Contactos”.

Obrigado

A turma de "Português e Jornalismo" (24/11/2011)

Reportagem

Universidade Sénior - Jantar de fim do ano lectivo

Por: Celestino Pinheiro

30/06/2011

Jantar de fim de ano lectivo, momento alto da vida da Universidade, momento em que todos ficamos a saber a dimensão que temos, revemos caras que os horários não nos permitem ver durante o ano, contamos aventuras e experiências próximas ou longínquas… Alunos, professores, amigos, encheram as mesas de uma grande cave em que quase não cabíamos todos. Desde as duas horas, uma equipa culinária dera o seu melhor para ter tudo pronto à hora marcada. Do menu, além dos vinhos, doces e frutas trazidos pelos comensais, constava um verde caldo verde, uns apetitosos rojões, acompanhados por arroz ou batatas a murro, todos com um toque culinário original e muitas e variadas saladas, para não engordar.

Do palanque que serve para os ensaios do coro, a Directora Susana Silva improvisou um breve discurso de júbilo pela obra feita, de agradecimento a todos os que para ela contribuíram e de lembrança para os “que já não estão entre nós”, colocando uma nota de tristeza e de saudade numa noite que foi, sobretudo, de boa disposição. O discurso foi breve, porque esta directora nunca pára… cozinheira, empregada de mesa, chefe de sala, professora e, dentro em breve, Presidente do Rotary Club de S. João da Madeira, organismo que tutela a Universidade Sénior.

Para provar que a Universidade pode ser Sénior, mas os seus habitantes têm espírito júnior, houve tempo para cantar, para dançar, para conviver, para fazer e dizer poesia… Muita poesia! Tempo também de alegria, de convívio e de reconhecimento àqueles que ergueram a obra a pulso. Por isso mesmo, foram muitos os que quiseram dizer aquilo que todos sentiam: devolver o agradecimento a quem agradecera, ou seja, dedicar à Drª Susana e ao Rotary a homenagem que eles merecem. Para lembrar alguns desses que falaram ou cantaram essa gratidão, recordemos apenas a sincera intervenção do Maestro do nosso Coro e as quadras da D. Lizete Gomes e do Dr. Magalhães dos Santos (com a sua ironia), que aqui ficam a representar todos os outros, que não conseguimos registar. Houve ainda flores da Universidade para os professores e um diploma de agradecimento assinado pelo actual Presidente do Rotary, Fernando Laranjeira.

O acto mais significativo da noite foi a dedicatória e as flores dos alunos, representados pela Profª Fernanda Fidalgo, à equipa directiva da Universidade Sénior: à Directora Suzana Silva e à Sub-directora Joana Mesquita. Flores e palmas para elas, de pé! Nada melhor do que ver as fotos...

Para a Drª Susana

Por: Lizete Gomes

30/06/2011

1

Na nossa Universidade

Ela está sempre presente

Pois além de directora

Também é corpo docente

2

Com o seu vasto saber

Sabe ensinar com ternura

Como um facho a arder

Ilumina a noite escura

3

4

Atenta aos problemas

Sabe ocupar o seu posto

Tudo faz para poder ver

Um sorriso em cada rosto

Junta à nossa a tua voz

Cantemos a agradecer

A quem procura entre nós

Transmitir o seu saber

5

6

São nossos votos sinceros

Nosso desejo ardente

Que tenha muito sucesso

No cargo de Presidente

Amiga de toda a gente

Tem o carisma de fada

Agora para presidente

Do Rotary foi convidada

Jantar de encerramento das atividades

UNIVERSIDADE SÉNIOR DO ROTARY CLUB DE S. JOÃO DA MADEIRA

Dá entrevistas a jornais ,

E a todos os canais…

Ai! Tão comunicativa!

Farta-se de trabalhar

E nós temos de a aturar

Enquanto ela for viva…

Já chega, Soutora, basta!

A gente já mal se arrasta

Só de termos de a ouvir!

Ou deixa de falar tanto

Ou não é nenhum espanto

Se nos puser a fugir…

Magalhães dos Santos - 30 de junho de 2011

OLHEM QUE DUAS!

Feliz a Universidade

Que acima das outras plana!

Uma Susana a reitoral

Secretária uma Joana!

É que se uma diz: Mata!

Logo a outra diz: Esgana!

Uma bate com chicote,

A outra com uma cana...

E a população dos alunos

Que facilmente se engana,

Vai balançando entre as duas:

Entre Susana e Joana.

Viva uma, viva outra!

Qualquer delas é bacana!

Com a Susana ‘stamos bem!

E ‘stamos bem com a Joana...

Magalhães dos Santos, 1 de junho de 2011

VIAGEM A SALAMANCA

Por: António Luís Costa

30 de Julho de 2011

Nos dias 25 e 26 de Junho de 2011, professores e alunos da Universidade Sénior de São João da Madeira viajaram até Salamanca, cidade espanhola berço de uma das mais antigas universidades europeias (1218) onde puderam apreciar a sua impressionante riqueza monumental. Um pouco da sua história: cidade muito antiga, nela viveram cartagineses, romanos (que lhe chamaram Helmantica), visigodos e mouros, tendo-a reocupado o rei leonês Afonso Magno, no ano de 1085.

Salamanca situa-se nas margens do Rio Tormes (afluente do Douro) por onde começou a visita e dali partimos para o centro da cidade para chegar à Plaza Mayor que, com as suas 12 entradas, é ponto de passagem e local de encontro para habitantes e turistas na cidade. Dali seguimos para a atedral, parte velha e parte nova. A Universidade, a Casa de Las Conchas, a Casa Lis, a Clerecia, o Convento de San Estevan, Convento de Las Dueñas, La Purissima e Ponte Romana foram monumentos/edifícios muito apreciados pela generalidade dos visitantes.

No regresso a Portugal, contornámos Ciudad Rodrigo e fizemos uma paragem na cidade de Viseu para lanchar e descansar. As temperaturas máximas que nos acompanharam, rondaram os 39ºC.

Na chegada a São João da Madeira, notava-se um ar de satisfação em todos os participantes.

No autocarro

Momento de convívio

VII Encontro das Universidades Séniores/Rotary

Por: Jorge Rui Oliveira

Como oportunamente foi anunciado, a Universidade Sénior de S. João da Madeira participou no VII Encontro das Universidades Seniores/Rotary que se realizou na cidade de Chaves no dia 9 de Abril do corrente ano..

Por volta das 8 horas, o autocarro com os 50 alunos da nossa Universidade e sob a orientação da n/ Directora Drª Susana, iniciou a viagem defronte da nossa sede onde nos havíamos concentrado. Depois de uma pequena paragem de cerca de ½ hora na área de serviço de Paços de Ferreira para o cafezinho da manhã , chegamos ao Hotel Aqua Flaviae na cidade de Chaves por volta das 11 horas.

Foi nesta unidade hoteleira que se reuniram as 13 Universidades que participaram neste encontro num total de cerca de 950 pessoas.

Seguidamente numa das salas do Hotel decorreu uma sessão solene com várias intervenções sobre o tema das Universidades Seniores que alastraram por todo o País e que hoje são uma realidade que não pode ser ignorada, dado o papel que estão a desempenhar na valorização pessoal duma faixa etária muito sensível. Trata-se de uma população que terminou uma longa carreira profissional e que por vezes tem alguma dificuldade em se adaptar a esta nova fase da vida com todas as consequências negativas não só para si como para a própria família. Por essa razão, as Universidades Seniores desempenham um papel importante na actual sociedade ao proporcionarem um espaço para que as pessoas continuem a exercitar as suas capacidades físicas e mentais, permitindo por outro lado uma valorização e aperfeiçoamento em áreas que devido às suas carreiras profissionais não tiveram o tempo disponível para as desenvolver. Igualmente devem ser destacadas as oportunidades de convívio que estas Instituições possibilitam, evitando desta forma o isolamento a que muitas pessoas são lançadas entrando-se num ciclo de vida muito complexo que acaba por afectar gravemente a sua saúde e o bem estar dos mais próximos.

Encerrada a sessão solene iniciou-se um percurso a pé pelas principais ruas da cidade de Chaves que incluiu uma visita às instalações da Universidade Sénior daquela cidade onde estavam expostos vários trabalhos dos alunos daquela Universidade.

Terminada a visita, por volta das 13H30, seguimos para a Quinta do Príncipe num sítio rural a 8 Km de Chaves, onde foi servido um excelente almoço.

Da ementa, para além das entradas, serviram-nos um apetecível creme de legumes que foi absorvido com todo o gosto, até porque, dado o adiantado da hora, há muito tempo que o estômago pedia qualquer coisa que o reabilitasse. Seguiu-se um prato de assado do qual, para além da vitela, constava o indispensável cabrito ou não estivéssemos nós na região transmontana onde este animal tem um lugar de destaque na gastronomia local. Tudo isto regado com um excelente tinto local.

Repetido o assado, tivemos ainda direito a uma sobremesa de fruta e pudim e o obrigatório café,

Bem alimentados, foi então a hora para que cada Universidade apresentasse as suas credenciais através dos seus grupos corais. Como o relógio já marcava 16H00 foi decidido que cada Universidade apresentasse apenas 3 números em vez dos 5 previstos. A Universidade Sénior de S. João da Madeira foi a 12ªª a subir ao palco, sob a direcção do maestro Filipe. Usando de toda a imparcialidade, é minha opinião que se houvesse um júri para avaliação , teríamos um lugar no podium. Aliás se tivéssemos um aparelho para medir os aplausos julgo que o 1º lugar não nos escaparia.

Terminada a actuação de todos os grupos corais, por volta das 19H45, deu-se como encerrado este encontro das Universidades Seniores/Rotary. O próximo encontro a realizar em 2012 terá lugar em Ansião .

Iniciamos então o regresso a S. João da Madeira onde chegamos por volta das 22H30. A viagem foi animada por alguns colegas que contaram algumas anedotas e houve cânticos para todo os gostos. E assim se passou um excelente dia de convívio da nossa Universidade para mais tarde recordar.


Início do percurso a pé pelas ruas de Chaves. Actuação do Coro da Universidade Sénior de S. João da Madeira