Olavo Bilacnas (16 de dezembro de 1865– 28 de dezembro de 1918- com 53 anos) foi um famoso e excelente poeta, jornalista e advogado brasileiro, sendo um dos principais representantes do movimento simbolista no Brasil. Nascido no Rio de Janeiro, Bilac teve uma educação sólida e começou os seus estudos em Direito, embora tenha abandonado o curso antes de se formar.
Bilac foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira número 15. Além disso, foi um grande entusiasta do movimento republicano e teve participação ativa na campanha pela abolição da escravidão no Brasil.
A sua produção literária abrange diferentes gêneros, mas ele é mais conhecido por sua poesia. Bilac contribuiu significativamente para a consolidação do simbolismo no país, um movimento que buscava expressar sentimentos e ideias através de imagens e símbolos, muitas vezes em oposição ao realismo da época.
Entre as suas obras mais conhecidas estão os livros de poesia "Poesias" (1888), "Crônicas e Outros Escritos" (1896) e "Tarde" (1919, póstumo). A sua poesia muitas vezes abordava temas como a idealização da mulher, a exaltação da natureza e reflexões sobre a vida e a morte.
Olavo Bilac também teve uma significativa carreira jornalística, colaborando com diversos jornais e revistas da época. O seu comprometimento com causas cívicas e sociais fez dele uma figura respeitada e influente no seu tempo.
Apesar da sua morte precoce aos 53 anos, Olavo Bilac deixou um forte legado na literatura brasileira, sendo lembrado como um dos grandes poetas do período simbolista. A sua contribuição para a cultura brasileira é reconhecida e estudada até hoje.
Biografia por
Membros da Academia de Letras: Olavo Bilac é o quarto em pé, da esquerda para a direita.
Foto dos integrantes da “panelinha”, criada em 1901 para a realização de festivos ágapes e encontros de escritores e artistas. A fotografia é de um almoço no Hotel Rio Branco (1901), que ficava na Rua das Laranjeiras, 192. De pé: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Bilac, Veríssimo, Bandeira, Filinto de Almeida, Guimarães Passos, Valentim Magalhães, Rodolfo Bernardelli, Rodrigo Octavio, Heitor Peixoto; sentados: João Ribeiro, Machado, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos.