A ENERGIA DE AMORES CORRESPONDIDOS
Diamantino Bártolo
A ENERGIA DE AMORES CORRESPONDIDOS
Naquela tarde escaldante de verão
O baile decorria no largo da aldeia
Os olhos de Duarte, fulgiam de paixão
A sua amada, aguardava de alma cheia
A jovem, manifestamente apaixonada
Ao ver Duarte, o homem da sua vida
A ele se dirigiu, visivelmente fascinada
Sorrindo, beijou-o ternamente comovida
Duarte, não esperava tão bela recepção
Abraçou aquela jovem, que tanto amava
Retribui-lhe o beijo, com profunda emoção
Perguntando-lhe de seguida, se dançava?
Catarina, era o nome desta encanadora jovem
Entusiasmada, aceitou o convite do seu amado
Ambos, de mão-dada, para o baile se movem
O par de jovens, inicia a dança, muito animado
Catarina e Duarte, há muito tempo que se atraiam
A ocasião era boa, para divulgarem as suas afeições
Enquanto dançavam, os lábios de ambos sorriam
Os olhares, cruzavam-se com malícia e muita paixão
No final da primeira dança, os dois estavam radiantes
Pela primeira vez, sentiram os corpos bem colados
Este primeiro relacionamento, deixou-os delirantes
Duarte, já se considerava um jovem feliz e desejado
Catarina também pensou, que a felicidade estava perto
A jovem queria certezas, quanto ao amor de Duarte
Na interrupção do baile, perguntou-lhe com acerto
«Duarte, tens a crença que me amas como eu penso?
O jovem Duarte, não esperava esta esta questão
Mas não fugiu à resposta, que a tinha como sincera
Sem qualquer aflição, respondeu-lhe com emoção
«Minha doce Catarina, amo-te, pois eu assim o quisera»
Os dois jovens, saíram do local do baile, já enlaçados
Começava a escurecer, pelo caminho não havia gente
Catarina e Duarte, param e o primeiro beijo é almejado
O jovem Duarte, acompanha Catarina prudentemente
Decorriam os meses, sucediam-se as ligações amorosas
Os dois jovens, já de maior idade, resolveram casar
Catarina estava grávida de uma menina linda e formosa
O casal, agora uma família feliz, continuava a namorar.