Maria é a Mãe de Deus, pois deu à luz Jesus, que é Deus verdadeiro e homem verdadeiro. Essa verdade está expressa nas palavras de Isabel, em Lucas 1,43: “E donde me vem a graça de ser visitada pela mãe de meu Senhor?” Não há como entender isso de modo diferente, pois essa palavra “Senhor”, em grego, é Kyrios, que se refere a Jesus glorioso, ressuscitado, plenamente Deus e plenamente homem. Não podemos separar a humanidade da divindade de Jesus. Se Maria é mãe dele, se ele é Deus, então Maria é a mãe de Deus aqui na terra. Não há por onde fugir dessa verdade.
é o fato de Maria ter sido concebida sem o pecado original. Nós recebemos essa graça no nosso Batismo. Maria a recebeu em sua concepção. Em Lourdes ela revelou a Santa Bernardete que ela realmente foi concebida sem o pecado original.
Maria foi assunta, foi levada ao céu de corpo e alma e não experimentou a morte. Teve um êxtase profundo e se viu no céu junto ao seu Filho. Se quiser ver onde ela mesma disse isso, clique neste link: APELOS URGENTES e procure 15/08/2020 e 15/08/2021. Essa sua assunção é a antecipação da ressurreição de todos nós. Na Bíblia há apenas a assunção de Henoc e de Elias (veja em Gênesis 5,22-24; Hb 11,5; 2ª Reis 2,11), mas provavelmente isso não aconteceu. O autor sagrado simplesmente anotou tradições orais encontradas na época, que por sua vez, visavam proteger os restos mortais desses dois profetas.
Vejam estes vídeos sobre a ASSUNÇÃO DE MARIA do YouTube do Pe. Fernando Cardoso, do Pe. Rodolfo Morbiolo e de D. Henrique:
https://youtu.be/eVUaBUoyMw0 (do Pe. Fernando)
https://youtu.be/WlFr2YJFZVM ( do Pe. Rodolfo Morbiolo)
https://youtu.be/aIX5qSjZQIY (de Dom Henrique)
Jesus é o único Filho de Maria. Ela foi virgem a vida toda. Jesus era seu filho único. A maior prova disso está em João 19,25-27, em que Jesus pede que João (Apóstolo) tome conta de sua mãe e diz para Maria que fosse morar com ele. Ora, se Maria tivesse outros filhos, Jesus não teria nenhuma necessidade de pedir isso a João, pois haveria seus irmãos para dela cuidarem. Todos eram obrigados a seguir essa norma: A viúva tinha que morar e ser atendida pelos filhos. Se Jesus era o único filho, então dá para entender por que ele deixou Maria aos cuidados do Apóstolo João: porque, sendo filho único, não havia nenhum irmão que o substituísse no cuidado da mãe. Essa norma pode ser vista em 1ª Timóteo 5,4; Deuteronômio 5,16 e Mateus 15,4.
Os chamados “irmãos” de Jesus são, na verdade, seus primos e parentes próximos. Em Mateus 10,2-3, por exemplo, vemos que existem dois Tiagos, um deles chamado “irmão do Senhor” (Gálatas 1,19). Ora, um deles era filho de Alfeu e o outro, de Zebedeu (confira na citação acima de Mateus). Nenhum dos dois era filho de José!
Há outros exemplos de como os primos e até sobrinhos eram chamados de irmãos, como em Gênesis 11,31 e cap. 13,8 (combinar os dois textos), em que Abraão chama o filho de Lot, seu sobrinho, de “irmão”. Em algumas bíblias mais modernas, mudaram o nome “irmão” para “parente”; no original, entretanto, está “irmão”. Na língua hebraica e aramaica não existe a palavra “primo”. Em grego, língua do novo testamento, existe, mas só foi usado uma vez, em Colossenses 4,10, “Anépsios”. Nas demais vezes, a palavra usada é “adelphos”, irmão.
Veja este artigo do Pe. Zezinho, por ocasião do lançamento do especial da Rede Record sobre Jesus (agosto 2018):
A Record do Bispo Macedo está veiculando na novela dele, que Maria teve outros filhos e que Jesus teve outros irmãos.
Faz 50 anos que explico aos jovens quem era Judas/Tiago/José e Simão , citados como irmãos de Jesus. Eles tinham outro pai que não era José . E a mãe deles não era a Maria de José .
Na Bíblia, primos eram chamados de irmãos . Aliás , há tribos na África que ainda hoje consideram os primos como irmãos .
Quando o adolescente Jesus, aos doze anos foi encontrado no Templo , Maria lembrou dizendo : “Teu pai e eu te procurávamos aflitos” ... E porque será que não falam dos irmãos ? Eles não foram juntos para a peregrinação ?
Quando disseram a Jesus que a mãe e os irmãos o estavam procurando, Jesus respondeu que todo mundo era sua mãe e seus irmãos.
E quando na hora da morte , estando Maria ao pé da Cruz, porque não havia lá nenhum dos chamados irmãos de Jesus? Eram covardes? Eles deixaram a mãe sofrer sozinha ?
Por que razão Jesus confiou Maria aos cuidados do jovem discípulo João, que nem sequer era parente de Jesus, dizendo que, agora, João seria filho dela e ela seria a mãe de João ?
Se MARIA tivesse outros filhos morando na mesma casa, não seria estranho esta entrega de Maria aos cuidados de João ?
E se fossem já casados, não seria normal que um dos 4 filhos homens e talvez alguma mulher também irmã deles, ficasse com Maria? Na sua família é isso que aconteceria hoje em dia. Também naquele tempo seria assim !
As palavras de Jesus deixam claro que não havia outros filhos ou filhas morando com Maria e Jesus . Maria ficaria sozinha !
Faz sentido ou você ainda tem dúvidas ? Ou vc vai ficar com a versão da novela do Bispo Macedo que já disse claramente que ele é a favor do aborto . Não é o que Jesus dizia ! Ele está mostrando outro tipo de Evangelho. É o evangelho segundo Edir Macedo .
Ele não prega o mesmo evangelho que nós católicos lemos nas nossas missas e encontros .
Para ele é fácil dizer que Maria teve outros filhos. Mas que tipo de mãe seria ela, que não conseguiu unir os filhos na hora da Cruz e que teve que ser entregue a um discípulo, porque os pseudo irmãos de sangue a abandonaram ? Que irmãos de sangue estranhos eram eles? Abandonaram a Mãe e Jesus por medo ? Os quatro irmãos de sangue e a possível irmã de Jesus nunca existiram porque eram parentes mas não eram da mesma casa e não moravam com Maria.
Não é mais lógico concluir que Jesus entregou Maria aos cuidados de João simplesmente porque Maria não teve outros filhos ?
Padre Zezinho. (José Fernandes de Oliveira).
Quanto aos inúmeros títulos de Maria, é costume chamá-la por vários nomes, títulos, pois é nossa mãe, já que Jesus, seu Filho, é nosso irmão. São muitos títulos, mas uma só Maria, a Mãe de Deus. Não são pessoas diferentes, como muitas pessoas pensam. Assim, quando chamamos N. Sra. Aparecida, N. Sra. de Lourdes, de Fátima, da Salete, de Guadalupe, da Conceição, das Graças, de Loreto, da Paz, Rosa Mística, da Ponte, Auxiliadora, Mãe dos Homens, do Rosário, da Consolata, do Monte Serrat, do Carmo, etc, estamos chamando a mesma e única Maria, nossa Mãe querida.
Maria, como não tem mancha alguma de pecado, reflete totalmente a maravilhosa graça de Deus, nesses seus inúmeros títulos: cada título de N. Sra. Corresponde a um aspecto dessa graça de Deus. Diz uma frase no Santuário Nacional de Aparecida: “Peça à Mãe que o Filho atende!”. Para ser devoto de Maria, temos de atender ao pedido que ela fez nas bodas de Caná: “Fazei tudo o que ele (Jesus) disser”.
Em 08 de Dezembro de 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria, declarando que Maria foi concebida sem a mancha do pecado original. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando, em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu nome a Santa Bernadete, nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
(...)
Por muito tempo, na vida da Igreja, uma corrente excessivamente moralista defendeu a ideia absurda de que o pecado original estava ligado à sexualidade humana, e a partir disso, passou-se a olhar a Imaculada Virgem Maria, como mulher que Deus preservou do pecado da sexualidade, uma vez que foi concebida pelo poder do Espírito Santo, sem a participação de José e daí, colocou-se castidade e virgindade em uma mesma “gaveta”, e Maria começou a ser exaltada não por aquilo que ela ERA, mas por aquilo que NÃO ERA (Maria não tinha tido relação com São José e por isso estaria acima de todas as mulheres da terra)
(...)
Os dogmas da Imaculada Conceição e da Virgindade de Maria, revelam a autenticidade do messianismo de Jesus. Ele é o Messias Salvador de toda humanidade, não só dos Judeus como até então se pensava. O Pecado do qual ele nos libertou, não é do pecado da sexualidade e nem foi este o pecado original de Adão e Eva, mas sim o da DESOBEDIÊNCIA, da não submissão aos Desígnios Divinos, e à sua Santa Vontade. Aliás, há aqui uma grande ironia: o homem quis ser Deus, ocupando o lugar que lhe pertence, e Deus se tornou homem em Jesus Cristo, invertendo a ordem estabelecida pelo pecado: o Grande se faz pequeno, justamente para mostrar a sua Grandeza, presente concretamente no Amor que se rebaixa para Servir (Kénose).
Diácono José da Cruz (Texto resumido. Se desejar, veja o conteúdo todo no site Evangelho e Catequese).
O maravilhoso relacionamento de Deus com Maria, da parte de Deus, começou desde que o Pai resolveu enviar seu Filho ao mundo. Da parte de Maria, começou no momento em que sua alma foi criada e infundida no primeiro instante de sua concepção.
A primeira graça que Deus concedeu a Maria foi nesse preciso momento, pois Ele permitiu que ela fosse concebida sem a mancha original: "Eu sou a Imaculada Conceição", disse ela a Bernardete.
Nossos primeiros pais tiveram a promessa do salvador e de sua mãe (Gn 3,15). De fato, Maria já iniciou sua vida vencendo a "serpente", ou seja, Satanás. Ela o venceu durante toda a sua vida, e deu à luz o Salvador, que o venceu definitivamente. Quando acolhemos Jesus em nossa vida e fazemos sua vontade, que é também a do Pai, nós também vencemos o mal, fortalecidos pela graça de Deus.
Maria norteou toda a sua vida, diz o Cardeal, em três palavras (pág. 73): ECCE, FIAT, MAGNIFICAT.
ECCE :- "Eis a escrava do Senhor" (Lc 1,38);
FIAT:- "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38)
MAGNÍFICAT:- "Minha alma engrandece o Senhor"(Lc 1,46).
Maria amava, respeitava e servia, da melhor forma que podia, o seu Deus. O "fiat" que, segundo Lucas, ela teria dito ao anjo, na verdade ela o disse durante toda a sua vida: "Faça-se", Senhor, sempre se faça a vossa vontade!
Quando isso ocorreu, sua alma encheu-se da mais plena alegria, pisa graça tinha inundado plenamente sua vida. Sentia um coraçãozinho batendo com o seu por nove meses, mas seus corações ficaram batendo como um só por toda a vida de Maria, e ficarão assim pelo restante da eternidade.
Ao dizer "sim" Maria aceitou todas as consequências da encarnação de Jesus. Ela poderia até ser apedrejada se José a denunciasse, pois o filho não era dele. Em sonho o Anjo explicou-lhe que aquela concepção havia sido feita por Deus.
“José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele e partiu para o Egito. Aí ficou até à morte de Herodes”. (Mt 2,14).
Na verdade, o rei Herodes durou apenas mais quatro meses após a fuga da família sagrada para o Egito, tendo morrido de doença terrivelmente maligna.
Tive a felicidade de estar no Cairo, no lugar onde a Sagrada Família teria ficado: uma pequena gruta, atualmente sob uma igreja. Há, entretanto, alguns estudiosos que dizem talvez terem eles ido apenas para algum povoado fora da jurisdição de Herodes, e não necessariamente para o Egito, haja vista que “ir para o Egito” era uma expressão que significava ir um pouco mais longe do lugar onde se estava.
O importante, nesse fato da fuga de José, Maria com o menino, é o problema que devem ter tido na viagem. À noite, com aquele frio, sem conforto algum, sem muito alimento...
Maria, com o menino Jesus no colo, montada num jumento...
José os guiando... aquele vento frio cortando e assobiando nos ouvidos... a areia do deserto...
Durante o dia seguinte, um calor sufocante, a sede, a fome, o desconforto!
Depois que chegaram, não sabemos onde e como viveram. Há essa gruta, lá no Cairo, mas se realmente viveram ali, foi um local bem pobre. E como ganhavam dinheiro para se alimentarem?
Seja como for, tenham enfrentado o sacrifício que fosse, estavam juntos, Jesus, Maria, José! Quando Jesus está presente, nada nos pode perturbar nem entristecer. José, o mais feliz dos homens, caminhava e vivia com Jesus e Maria!
Tenhamos sempre em nossa vida essas duas companhias! Jesus sempre nos atende, quando pedimos por meio de Maria. Jesus é o único intercessor junto ao Pai, mas nossa oração será mais bem acompanhada se convidarmos nossa Mãe querida a rezar conosco!
Pedir por meio de Maria, ou por intercessão dela, nada mais é que pedir que ela se uma conosco, em nossa oração”! É como em Atos 1,14, que nos relata que os discípulos oravam juntos com Maria, aguardando o Espírito Santo.
As palavras de Simeão (Lucas 2,22-35), ao profetizar que uma espada trespassaria o coração de Maria (vers. 35), deixaram-na preocupada. Não com o seu próprio sofrimento, mas com o sofrimento de seu Filho divino. A dor que ela sentiu deve ter sido muito forte! Seu coração de Mãe, tão unido ao do seu Filho, percebia que a vida deles seria difícil! Mas havia nela a graça plena de Deus: “Alegra-te, cheia de Graça! (Lc 1,28). e nada do que acontecesse poderia tirar-lhes a paz e a alegria em Deus.
A purificação de Maria foi apenas ritual, para cumprir a lei, pois ela nasceu pura e o foi por toda a vida.
Ofereçamo-nos sempre a Deus, consagremo-nos sempre ao Imaculado Coração de Maria, a fim de que possamos vencer, como ela própria venceu, qualquer problema ou tentação que aparecer em nossa vida. O amor de Jesus e de Maria é que nos dão toda a força de que precisamos.
Nas visitas aos doentes, vemos que muitos vivem felizes, apesar de suas doenças. Geralmente são os que rezam e amam muito os Sagrados Corações de Jesus e Maria.
O Santo Cura D' Ars, S. João Maria Vianney, dizia que “Depois de Jesus, o meu primeiro amor é por Maria”. (citado por Van Thuan, obra citada, pág. 84).
Jesus devia ser um adolescente muito “rueiro”, ou seja, acho que não parava muito em casa. Talvez gostasse muito de ir “bater papo” com os vizinhos, com seus amigos e colegas.
Estou dizendo isso baseado no fato de que só após um dia de viagem é que José e Maria perceberam sua ausência! Vejam a citação bíblica em Lucas 2,43-52. Vou transcrever apenas algumas frases: “Ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. Pensando eles, porém, que Jesus vinha com outras pessoas pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre parentes e conhecidos”.
A gente pensa, às vezes, que Jesus era um menino bem comportadinho, caseiro, que não conversava com ninguém. Essas passagens da Escritura Sagrada nos mostram o contrário.
Outro engano que cometemos é achar que Jesus estava “ensinando” os doutores do templo, como a catequista lia ao rezar o quinto mistério gozoso. Não é bem assim que está escrito”! Lá diz que Jesus estava entre os doutores “ouvindo-os e interrogando-os”. (v. 46). Isto é: Jesus estava aprendendo, como qualquer adolescente! E o desfecho dessa passagem também mostra o aprendizado: “Jesus desceu com seus pais e foi para Nazaré e era-lhes submisso. E sua mãe guardava todas essas coisas no coração.”
Se perdermos Jesus durante nossa caminhada, procuremos aprender dele, como Ele mesmo aprendeu, e o encontraremos novamente. Perdemos Jesus quando insistimos em continuar no caminho do pecado.
O Cardeal Van Thuan diz, à página 85 de seu livro já citado: “Há uma só maneira de se tornar santo: a graça e Deus e a tua (=nossa) vontade (1Cor 15,10). Deus não te (nos) deixará faltar a sua Graça: mas a tua (nossa) vontade, será ela bastante forte?”
Muitas vezes muitos não conseguem prosseguir no caminho da santidade porque só esperam na Graça de Deus, mas não se empenham, como diz o autor da frase acima, em deixar as ocasiões de pecado. É preciso vigiar e orar para não cairmos em pecado: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).
O Dr. Lair Ribeiro diz, em seu livro “Comunicação Global”, à página 225: “É uma insanidade mental alguém continuar fazendo o que sempre fez e esperar resultados diferentes”.
Maria soube levar isso em frente com muita sabedoria. Ela possuía a graça de Deus, mas se não pecava, era pela força de vontade, uma vontade férrea, baseada no amor de Deus. Sem essa vontade firme, sem essa vigilância de Maria, de nada teria valido a Graça de Deus. E essa vontade firme de Maria provinha de suas orações constantes, sua vida dedicada a Jesus e ao Pai, pelo Espírito Santo. Na verdade, sua vida era uma contínua oração.
Hebreus 12,4, nos adverte: “Ainda não resististes até o sangue na luta contra o pecado.”
Irmão (ã) leitor (a), acredite: não há modo mágico de ficar sem pecado. Deus respeita muito o nosso livre arbítrio, Ele nos dá a sua graça, mas nós temos que fazer a nossa parte: temos que nos decidir radicalmente e de uma vez por todas por uma vida santa, sem nenhum pecado. “Vigiai e orai”. Não só a vigilância, não só a oração, mas as duas coisas. Jesus, que era Deus, precisou submeter-se ao aprendizado e ouvia e perguntava muito para aprender. E nós: Estamos ouvindo e vigiando?
Muitos santos eram pecadores, como S.Paulo, Sto. Agostinho, Sta. Maria Madalena, mas resolveram recomeçar suas vidas. Temos muitas fraquezas, mas devemos recomeçar sempre, sem preconceitos e sem extremismos. O único extremismo que devemos ter é contra nós mesmos, procurando sempre lutar e recomeçar, mesmo que tenhamos no passado sido grandes pecadores. Eu me incluo nessa lista. E que Deus nos fortaleça!
Muitas pessoas ficam horrorizadas quando sabem que, a pedido de Maria, Jesus fez seiscentos (600) litros de vinho, vinho como o nosso, com álcool, fermentado. O vinho sem álcool foi inventado recentemente, no século 20.
Maria foi à festa com Jesus e seus discípulos (João 2,1-12). Faltando vinho, para vergonha dos pais dos noivos (a festa de casamento durava vários dias), Maria sentiu muita pena deles.
A festa, o vinho, mostram a alegria que nos traz o Reino de Deus, e é um sinal forte da vida alegre e feliz que viveremos na vida eterna.
A tristeza exagerada, a “carranca”, são coisas que podem ser vencidas. Não deveríamos ficar tristes, amargurados, pois sempre teremos a força, o ânimo, e a alegria de Jesus e Maria.
Nas bodas, ela viu o problema tão grande que aquilo ia causar, disse aquelas palavras maravilhosas que se destacam até hoje na basílica nacional de Aparecida: “Façam tudo o que ele disser” (João 2,5). Quem se diz devoto de Maria deve cumprir o que ela pediu nas bodas de Caná, ou seja, fazermos tudo o que Jesus disser.
Quanto bebermos ou não vinho ou outras bebidas alcoólicas, digo que a bebida não é um mal em si, como também uma faca não o é, mas pode matar. O mal se instala quando a pessoa não consegue beber de modo equilibrado.
Estar com Jesus é estar radiante de alegria, é estar feliz por tê-lo como Caminho, Verdade, Vida. Se estivermos com Jesus, nunca estaremos no último lugar. Como poderemos estar no último lugar, se estivermos em Sua companhia? Ele já esteve, mas não mais está no último lugar.
Diz Santa Teresinha (num texto de uma sua biógrafa, Mônica): “A alegria não está nos objetos, mas no mais íntimo do coração. Podemos senti-la tanto num palácio como numa prisão”.
Se procurarmos fazer tudo o que Jesus disse, estaremos com Ele e nunca haverá problema insuperável em nossa vida. Se pecarmos, pedirmos logo perdão, como diz S. João na primeira carta, e recomeçarmos nossa vida sem nenhum temor. Colocados à mercê de Deus, seremos sempre felizes, a alegria nunca nos faltará, mesmo se estivermos doentes ou com outros problemas. É Jesus quem nos prometeu isso!
Maria vivia uma vida de fé. Não era rodeada por anjos, nem os via. Em todas as vezes que algo acontece, como no presépio ao receber os pastores (Lc 2,19); como na apresentação de Jesus no templo (Lc 2,51), Maria “guardava todas essas coisas” no coração, pois entendia tudo não por revelação direta, mas PELA FÉ.
Ela ouvia e captava a vontade de Deus nesses acontecimentos do dia a dia. Não vinha nenhum anjo lhe explicar tudo o que estava acontecendo tim-tim por tim-tim. É o próprio Lucas, ao contar a anunciação do anjo, que menciona o fato de Maria ir assimilando e guardando no coração esses acontecimentos maravilhosos e estranhos da vida de Jesus. Isso significa que Maria não tinha uma revelação direta de Deus mas, como todos nós, pela fé pura e simples.
Lucas 1,39-56
Maria foi visitar sua prima Isabel e com ela ficou por três meses, até que João Batista nascesse e fosse circuncidado.
Já de início, ao encontrar-se com Maria, Isabel lhe disse: “Donde me vem que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”
Senhor , “Kyrios” é a palavra que traduz do hebraico para o grego o nome “Iahweh” e “Adonai”, ou seja, é Jesus Ressuscitado, que Lucas admite já em vida, é o próprio Deus. Nesse trecho, portanto, Isabel está chamando Maria Mãe de Deus!
Depois diz, com alegria, aquele magnífico canto: “Minh'alma glorifica o Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão de bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor”.
Quando Deus nos consola e nos anima com a sua Graça, quer que façamos o mesmo com os outros, que talvez ainda não se abriram suficientemente para com ele. É que nos diz, por exemplo, S. Paulo em 2 Cor 1,3-5>
“O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da misericórdia e Deus de toda consolação, nos consola, em todas as nossas tribulações, para que possamos consolar os que estão em qualquer tribulação, através da consolação que nós mesmos recebemos de Deus”.
Maria foi consolada e plenificada com a Graça de Deus, como em Lucas 1,28: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!”
O termo “cheia de graça”, em grego, kekaritoméne, significa que Maria não está com um pouco ou com uma parte da graça, mas com a graça total e plena!
Sendo assim, mais do que ninguém ela pode nos confortar, nos consolar em nossas angústias e desamparo. Maria está de tal modo colocada em posto de honra, que dificilmente lhe será negado algum pedido. Quando ela pede algo por nós, já fez a seleção do que realmente pode ou não pode nos ajudar. Se nós não recebermos a graça, não é porque ela não foi atendida, mas sim, porque aquela graça talvez se tornaria nossa desgraça.
Como diz um autor, quando pedimos algo ao Pai, pedimos “por vosso Filho Jesus Cristo”. Quando Maria pede alguma coisa ao Pai, pede “por nosso Filho Jesus Cristo”. Esse “nosso” faz toda a diferença!
Para que tenhamos a mesma graça que Maria teve, temos, como ela, que nos esvaziar de nós mesmos, deixando definitiva e completamente o pecado: “Deus olhou para a humilhação de sua serva” (Lc 1,48).
Talvez nunca cheguemos a receber de Deus todas as graças que Maria teve, não porque Deus não nos queira dar, mas porque dificilmente conseguiremos nos esvaziar de nós mesmos como Maria se esvaziou.
Há, porém, certas graças que alguns recebem que nem Maria recebeu. O sacerdócio, por exemplo. Na Consagração da Missa, o padre faz algo que nem a Maria foi dado fazer: transformar o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo. É o que São João Maria Vianney disse acertadamente: “Deus fez o mundo do nada; o sacerdote, de um pedaço de pão e de um pouco de vinho, faz o próprio Deus”.
Por isso Maria disse, em algumas de suas aparições, que ama os sacerdotes como seus filhos prediletos. É que, na hora da consagração, os padres, mesmo com pecados, ficam sendo, “in persona Christi”, o próprio Jesus, seu Filho, por alguns instantes. Como não haverá de amá-los de modo especial? E, por outro lado, como ela deve ficar decepcionada quando o sacerdote consagra o Corpo e o Sangue de Cristo em pecado! Acho que até Jesus, mesmo se colocando na pessoa daquele sacerdote, naquele sagrado e maravilhoso momento, não se sente à vontade, vendo um coração em pecado.
Entretanto, todos nós somos “outros Cristos”, se levarmos em conta o que Jesus disse: “Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizerem isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram!” (em referência à misericórdia). (Mt 25,40). E o que eu disse para os padres, digo aos leigos: comungar em pecado tem a mesma função que o sacerdote que consagra em pecado: Jesus entra no corpo da pessoa, mas a contragosto. Sem nenhum benefício para a pessoa, enquanto não resolver recomeçar a vida.
Maria nos ama como a filhos queridos. E ela quer que todos nós estejamos no céu, um dia, com seu querido Filho.
Aos 13 de maio de 1917 a Virgem Maria apareceu a três pastorinhos numa pequena aldeia (vila) de Portugal, chamada Fátima. Era um domingo. Tinham sido bem educados pelas famílias na religião católica e nos bons costumes, apesar de serem pobres e analfabetos. Maria lhes apareceu ao meio-dia sobre uma arvorezinha de azinheira, mãos postas ao peito, donde pendia um rosário. Estava com aparência triste. Disse às crianças que não lhes ia fazer mal algum.
Maria apareceu às crianças por seis vezes, sempre nos dias 13, com exceção de agosto, que foi no dia 15, em que se comemora a Assunção. No dia 13 os pastorinhos estavam presos. As autoridades queriam saber quais segredos a Virgem lhes tinha revelado. Os que estavam no local das aparições no dia 13 testemunharam que ouviram trovões, viram a nuvenzinha sobre a azinheira, que logo sumiu.
Lúcia era a mais velha e tinha 10 anos. Francisco tinha 9 anos e Jacinta, 7 anos. Lúcia, mais tarde, disse que vira “uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”.
A mensagem de Nossa Senhora, segundo Dom Servílio Conti, IMC, em seu livro "O Santo do Dia", pode ser resumida nas seguintes palavras:
1- Maria sente-se preocupada com o crescer do mal, dos pecados da sociedade, sobretudo da imoralidade e da indiferença religiosa que levam tantos pecadores ao inferno e são causa de tantos males sociais, inclusive as guerras e as perseguições.
2- Maria pede nossa colaboração para a paz do mundo (era o tempo da Primeira Guerra Mundial) e para a conversão dos pecadores. Para isso, pede:
-nossa conversão autêntica de nossa vida a Cristo
-oração fervorosa como poderoso meio de obter o perdão de Deus e sobretudo recomenta a oração do terço todos os dias, possivelmente nas famílias.
-sugere a atualmente muito usada jaculatória: "Ó bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei precisamente as que mais precisarem de vossa misericórdia".
-penitência, mortificação e sacrifícios para a conversão dos pecadores e para a paz do mundo.
-consagração de cada um de nós e da própria sociedade ao seu Coração Imaculado, aconselhando a comunhão reparadora todos os primeiros sábados de cada mês.
Na última aparição, a 13 de outubro, houve o milagre do sol. Havia de 50 a 70 mil peregrinos sob uma chuva intensa. Maria pediu que se rezasse o terço todos os dias, disse que a guerra iria acabar, e que, a respeito do pedido de curas, alguns iriam se curar mas outros não. Maria disse que “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido”.
O milagre do sol pôde ser visto num raio de 40 km. Durou cerca de 10 minutos. As roupas encharcadas das pessoas secaram completamente. O impressionante do milagre do sol, além dos giros de espantosa velocidade que ele fazia, foi quando ele se precipitou em ziguezague em direção à multidão, parecendo que ia queimar a todos, mas no instante seguinte voltou à sua posição normal.
Lúcia nasceu a 28/02/1907 e faleceu a 13/02/2005.
Jacinta nasceu a 5/03/1910 e faleceu a 20/02/1920. Canonizada a 13/05/2017
Francisco nasceu a 11/06/1908 e faleceu a 4/04/1919. Canonizado a 13/05/2017
Eles fizeram muita penitência, a pedido de Maria, apesar da pouca idade. Francisco chegou até mesmo a usar uma corda com nós na cintura, penitência essa revelada depois por Lúcia em seus relatos das aparições (o PDF pode ser encontrado na internet, aqui: Memórias da Irmã Lúcia - PDF
RESUMO DA MENSAGEM DE FÁTIMA A JACINTA MARTO, ALÉM DAS MENSAGENS DAS APARIÇÕES OFICIAIS DE FÁTIMA (Jacinta Marto nasceu em 11/03/1910 e morreu em 20/02/1920. É santa, com Francisco, seu irmãozinho).
1 – Os pecados que mais levam ao inferno são os da carne (vingança, ódio, maledicência, ira, gula, inveja, impureza,e tudo o que S.Paulo fala em Gálatas 5, 19 a 21). Meditem na morte de Jesus e façam penitência!
2 – Os padres devem ser puros, muito puros e obedientes e pensarem só nas coisas da Igreja.
3 – Pobreza. Pureza. Silêncio. Caridade. Nunca fale mal de ninguém e fuja de quem o faz. Seja sempre paciente!
4 – Confissão sempre e sincera
5 – Sinceridade, pureza de coração, honestidade, nunca mentir.
6 – Cumprir as promessas feitas não só a Deus, como também a Maria.
Ocorreu no dia 13 de maio de 2017 a canonização dos dos mais jovens santos não mártires da Igreja, Francisco e Jacinta Marto. Além deles há São Domingos Sávio, que morreu com 15 anos de idade.
Leia o livro: Memórias da Irmã Lúcia - PDF
Sobre o terceiro segredo de Fátima, clique aqui e, se quiser, também aqui.
Fátima - Portugal (Segunda-feira, 08-05-2017, Gaudium Press) De acordo com o site Oficial de Fátima, a Postuladora da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, Irmã Ângela Coelho, apresentou hoje o retrato oficial dos mais jovens santos não-mártires da Igreja Católica.
Os retratos de Francisco e Jacinta Marto, apresentados em Fátima, tem por base as fotografias que foram utilizadas quando da beatificação dos dois pastorinhos realizada por São João Paulo II no 2000.
Foi acrescentada uma interpretação artística para acentuar trtaços da psicologia dos dois Santos: "Jacinta olha de frente para o observador, em atitude de interpelação; Francisco ergue os olhos ao alto, apontando para uma atitude eminentemente contemplativa", informa a nota da Postulação sobre as duas imagens, encomendadas à pintora Sílvia Patrício, e que vão estar colocadas na fachada da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima para a cerimónia de canonização. (JSG)
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no
linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/87105#ixzz4gpJ0MU2a
o que segue é da Wikipédia:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Francisco_Marto
São Francisco Marto
Nascimento
11 de junho de 1908 em Aljustrel, Fátima, Portugal
Morte
4 de abril de 1919 (10 anos) em Ourém, Portugal
Beatificação 13 de maio de 2000, Santuário de Fátima por Papa João Paulo II
Canonização 13 de maio de 2017, Santuário de Fátima por Papa Francisco
Principal templo Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, Portugal
Festa litúrgica 20 de fevereiro
Atribuições Devoção a Jesus-Eucaristia
(Aljustrel, Fátima, 11 de junho de 1908 — Ourém, 4 de abril de 1919)[1][2] foi um dos três pastorinhos que afirmou ter visto Nossa Senhora, na Cova da Iria, em Fátima, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 13 de maio de 2000, no Santuário de Fátima, e foi canonizado pelo Papa Francisco, no mesmo local, no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima.[3]
Biografia
Filho mais velho de Manuel Pedro Marto e de sua mulher Olímpia de Jesus dos Santos, Francisco era uma criança típica do Portugal rural da época. Como não era obrigatório, ele não frequentava a escola e trabalhava como pastor em conjunto com a sua irmã Jacinta Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. Após os eventos que viriam a ser conhecidos como as aparições de Fátima, Francisco ingressou no ensino primário, mas acabou por deixar de assistir às aulas.
Lúcia dos Santos (aos dez anos de idade, no meio) e seus dois primos: Francisco Marto (de nove anos) e Jacinta Marto (de sete anos) segurando seus rosários.
De acordo com as memórias de Lúcia, Francisco era um rapaz muito dado, mas calmo, e gostava de música, o qual mostrava habilidade no pífaro. Sendo muito independente nas opiniões, era, no entanto, pacificador, e mostrava-se muito respeitoso pelas pessoas. Conta a sua prima que até os animais não escapavam à sua caridade.
Na sequência das aparições marianas, o comportamento dos dois irmãos alterou-se e desde então Francisco passou a preferir rezar sozinho. Marcado pelas palavras de Nossa Senhora para "que não ofendam mais a Deus", ele retirava-se na solidão "para consolar Jesus pelos pecados do mundo".
As três crianças, particularmente o Francisco, tinham o costume de praticar mortificações e penitências, mas que Nossa Senhora, numa das Suas aparições, pedira moderação. Contudo, como penitência, Francisco deixara de ir à escola e escondia-se para fazer reparação pelos pecadores. É possível que os prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Ele acabou por falecer em casa em 1919. O seu corpo encontra-se sepultado na Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima.
Francisco e a irmã Jacinta Marto foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000. O seu dia festivo é 20 de fevereiro. A sua canonização realizada pelo Papa Francisco ocorreu no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima.
Os três pastorinhos de Fátima: Lúcia, Francisco e Jacinta.
Apresenta-se a seguir uma cronologia de alguns eventos históricos relacionados com Francisco Marto:
11 de Junho de 1908 - Nasce em Aljustrel, Fátima.
1916 - Lúcia, Francisco e Jacinta assistem a aparições do Anjo de Portugal.
1917 - De Maio a Outubro, os três pastorinhos afirmam ver Nossa Senhora na Cova da Iria.
23 de Dezembro de 1918 - Jacinta e Francisco adoecem, vítimas de pneumónica.
4 de Abril de 1919 - Morre na casa da sua família, em Aljustrel. É sepultado no cemitério de Fátima.
13 de Março de 1952 - Os seus restos mortais são trasladados para a Basílica de Fátima. É sepultado junto de sua irmã Jacinta.
13 de Maio de 1989 - O Papa João Paulo II publica o decreto que proclama a heroicidade das virtudes dos videntes Francisco e Jacinta Marto.
13 de Maio de 2000 - Beatificação em Fátima dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto pelo Papa João Paulo II.
11 de Março de 2010 - Celebração do centenário do seu nascimento com a audiência do Papa Bento XVI.
12 e 13 de Maio de 2010 - O Papa Bento XVI visita o Santuário de Fátima no 10.º aniversário da beatificação dos pastorinhos Jacinta e Francisco.[4][5]
23 de Março de 2017 - O Papa Francisco aprova o milagre necessário para a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto.[6]
20 de Abril de 2017 - O Papa Francisco confirma a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto para o dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima.[7]
12 e 13 de Maio de 2017 - O Papa Francisco visita como peregrino o Santuário de Fátima, na comemoração do centenário das Aparições. No dia 13 preside à celebração eucarística e canoniza o beato Francisco juntamente com a sua irmã Jacinta. Os dois irmãos são os mais jovens santos não-mártires na história da Igreja Católica.[8]
Retrato de Santa Jacinta de Jesus Marto, vidente de Nossa Senhora de Fátima.
Nascimento 11 de março de 1910 em Aljustrel, Fátima, Portugal
Morte 20 de fevereiro de 1920 (9 anos) em Lisboa, Portugal
Beatificação 13 de maio de 2000, Santuário de Fátima por Papa João Paulo II
Canonização 13 de maio de 2017, Santuário de Fátima por Papa Francisco
Principal templo Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima, Portugal
Festa litúrgica 20 de Fevereiro
Atribuições Devoção ao Santo Padre
Santa Jacinta de Jesus Marto (Aljustrel, Fátima, 11 de março de 1910 — Lisboa, 20 de fevereiro de 1920)[1][2] foi uma dos três pastorinhos que afirmou ter visto Nossa Senhora na Cova da Iria, em Fátima, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 13 de maio de 2000 no Santuário de Fátima, e foi canonizada pelo Papa Francisco no mesmo local no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima.[3]
Biografia
Filha mais nova de Manuel Pedro Marto e de sua mulher Olímpia de Jesus dos Santos, Jacinta era uma criança típica do Portugal rural da época. Como de início não frequentava a escola, Jacinta trabalhava como pastora em conjunto com o seu irmão Francisco Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. Mais tarde, logo após as aparições na Cova da Iria e segundo as mensagens recebidas, por recomendação de Nossa Senhora entrou na escola primária. De acordo com as memórias da Irmã Lúcia, Jacinta era uma criança afectiva e muito afável e emocionalmente frágil.
Lúcia dos Santos (aos dez anos de idade, no meio) e seus dois primos: Francisco Marto (de nove anos) e Jacinta Marto (de sete anos) segurando seus rosários.
Na sequência das aparições, os dois irmãos foram influenciados porque terão visto o inferno, durante a terceira aparição (em Julho de 1917). Deslumbrada com a triste sorte dos pecadores, na sua simplicidade, decide responder ao apelo da Virgem Maria e fazer penitência e sacrifício pela conversão dos pecadores.
As três crianças, mas particularmente Jacinta, praticavam mortificações e penitências. É possível que prolongados jejuns a tenham enfraquecido ao ponto de ter sucumbido à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Jacinta, que sofria de pleurisia e não podia ser anestesiada devido à má condição do seu coração, foi assistida em vários hospitais, esteve acolhida temporariamente no Orfanato de Nossa Senhora dos Milagres, na Rua da Estrela n.º 17, em Lisboa (atual Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, junto ao Jardim da Estrela), o qual foi fundado e dirigido pela Madre Maria da Purificação Godinho, acabando por falecer a 20 de fevereiro de 1920, no Hospital de Dona Estefânia da mesma cidade.[4]
Jacinta Marto foi beatificada, juntamente com o seu irmão Francisco, pelo Papa João Paulo II a 13 de maio de 2000; é a cristã mais nova não-mártir a ser beatificada. O seu dia festivo é 20 de fevereiro; no dia 11 de março de 2010 celebrou-se o Centenário do nascimento da Beata Jacinta Marto, com a audiência do Papa Bento XVI. A sua canonização foi realizada pelo Papa Francisco no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima.
De acordo com As Memórias da Irmã Lúcia, Jacinta Marto, posteriormente às aparições de Fátima, terá recebido ainda algumas aparições particulares de Nossa Senhora. Dessas aparições marianas particulares, a Irmã Lúcia destacou as seguintes:
Jacinta vê o Santo Padre - Lúcia assim relata na sua Terceira Memória: "Um dia, fomos passar as horas da sesta para junto do poço de meus pais. A Jacinta sentou-se nas lajes do poço; o Francisco, comigo, foi procurar o mel silvestre nas silvas dum silvado duma ribanceira que aí havia. Passado um pouco de tempo, a Jacinta chama por mim: – Não viste o Santo Padre? – Não! – Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre em uma casa muito grande, de joelhos, diante de uma mesa, com as mãos na cara, a chorar. Fora da casa estava muita gente e uns atiravam-Ihe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre! Temos que pedir muito por Ele. Em outra ocasião, fomos para a Lapa do Cabeço. Chegados aí, prostrámo-nos por terra, a rezar as orações do Anjo. Passado algum tempo, a Jacinta ergue-se e chama por mim: – Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre em uma Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com Ele?
Visões da guerra - "Um dia fui a sua casa, para estar um pouco com ela. Encontrei-a sentada na cama, muito pensativa. – Jacinta, que estás a pensar? – Na guerra que há-de vir. Há-de morrer tanta gente! E vai quase toda para o inferno! Hão-de ser arrasadas muitas casas e mortos muitos Padres (tratava-se da Segunda Guerra Mundial). Olha: eu vou para o Céu. E tu, quando vires, de noite, essa luz que aquela Senhora disse que vem antes, foge para lá também! – Não vês que para o Céu não se pode fugir? – É verdade! Não podes. Mas não tenhas medo! Eu, no Céu, hei-de pedir muito por ti, por o Santo Padre, por Portugal, para que a guerra não venha para cá, e por todos os Sacerdotes.
Visitas de Nossa Senhora - A 23 de Dezembro de 1918, Francisco e Jacinta adoeceram ao mesmo tempo. Indo visitá-los, Lúcia encontrou Jacinta no auge da alegria. Na sua Primeira Memória, Lúcia conta: "Um dia mandou-me chamar: que fosse junto dela depressa. Lá fui, correndo. – Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco muito breve para o Céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-Lhe que sim. Disse-me que ia para um hospital, que lá sofreria muito; que sofresse pela conversão dos pecadores, em reparação dos pecados contra o Imaculado Coração de Maria e por amor de Jesus. Perguntei se tu ias comigo. Disse que não. Isto é o que me custa mais. Disse que ia minha mãe levar-me e, depois, fico lá sozinha!
Em fins de Dezembro de 1919, de novo a Santíssima Virgem se dignou visitar a Jacinta, para lhe anunciar novas cruzes e sacrifícios. Deu-me a notícia e dizia-me: – Disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que não te torno a ver, nem os meus pais; que, depois de sofrer muito, morro sozinha, mas que não tenha medo; que me vai lá Ela buscar para o Céu. Durante a sua permanência de 18 dias no hospital em Lisboa, Jacinta foi favorecida com novas visitas de Nossa Senhora, que lhe anunciou o dia e a hora em que haveria de morrer. Quatro dias antes de a levar para o Céu, a Santíssima Virgem tirou-lhe todas as dores. Nas vésperas da sua morte, alguém lhe perguntou se queria ver a mãe, ao que ela respondeu: - A minha família durará pouco tempo e em breve se encontrarão no Céu… Nossa Senhora aparecerá outra vez, mas não a mim, porque com certeza morro, como Ela me disse".[5]
Veja as fotos no final da página
Todos os seis videntes juntos para uma aparição em 1981, quando seus encontros com a Virgem Maria começou uma onda de conversão entre as pessoas e em torno de Medjugorje
A conversão é o principal objetivo global das aparições da Nossa Senhora em Medjugorje. E por isto, suas mensagens sobre o tema da conversão também revelam as respostas a várias questões-chave sobre Medjugorje, em primeiro lugar: o âmbito destas aparições.
Um olhar mais atento às mensagens sobre “conversão” é tudo o que preciso para ver por que essas aparições, para aqueles que acreditam, são a história do mundo por escrito. Pois quando Nossa Senhora fala sobre conversão – deixando para trás o pecado e o egoísmo para uma vida centrada em Deus, pacífica e de oração – não é em pequena escala. No segundo aniversário da primeira aparição, ela disse:
“Agradeço às pessoas que rezaram e jejuaram. Perseverem e me ajudem a converter o mundo “. (24 de junho de 1983)
“Converter o mundo“. Esse é o propósito dessas aparições, nada menos. Mas, em vez de entrar em detalhes de como este evento (quando se acredita) irá realmente mudar o mundo para uma conversão global a Jesus por Maria, Nossa Senhora volta os olhos para o fiel individualmente. Todo o tempo explicando que ela vem como Mãe espiritual de cada alma humana, no dia do mesmo aniversário, ela também disse:
“A única coisa que eu gostaria de dizer a vocês é que se convertam. Tornem isso conhecido a todos os meus filhos o mais rápido possível “. (24 de junho de 1983)
Esta é a dualidade do chamado da Nossa Senhora à conversão: O objetivo geral da conversão do mundo será trazido pelas conversões de homens e mulheres, meninos e meninas desta época, individualmente. Para cada ser humano, a cada um de seus filhos Nossa Senhora estende a mão e oferece sua liderança através do amor enquanto o mundo se move em dores do parto da nova era claramente anunciada pela Virgem, também conhecida e honrada como Rainha dos Profetas.
“Queridos filhos, quero levar vocês para o caminho da conversão e eu gostaria que vocês convertessem o mundo, que sua vida seja conversão para os outros “. (24 de junho de 1987)
O chamado de Nossa Senhora, em Medjugorje, é um chamado para a colaboração. Depois de já ter afirmado que ela foi enviada por Deus, com pouco menos de três anos de aparições, Nossa Senhora descreveu a estrutura adicional de colaboração ordenada para trazer todo o mundo à conversão a Jesus, sem dúvida: Para vidas verdadeiramente autênticas, verdadeiramente espirituais, cristãs, pacíficas vividas por todos, em toda parte.
“Filhinhos, eu também gostaria que todos vocês se tornassem ativos durante este tempo que está, através de mim, ligado ao Céu de uma maneira especial. Orem para compreender que todos vocês, através de sua vida e seu exemplo, devem colaborar na obra da salvação. Filhinhos, desejo que todas as pessoas se convertam e vejam, a mim e a meu Filho, Jesus, em vocês. Vou interceder por vocês e ajudá-los a tornar-se a luz. Em ajudando o outro, sua alma também vai encontrar a salvação “. (25 de maio de 1996)
Para todos aqueles que gostariam de colaborar com ela, o chamado da Nossa Senhora de Medjugorje é antes de tudo um chamado à oração. Para cada alma humana, a oração é o pré-requisito número um para alcançar a salvação. Para Nossa Senhora, a oração é o “combustível” ou “munição” que ela precisa para conduzir a humanidade ao longo deste período histórico no tempo:
“Peço-lhes que rezem pela conversão de todos. Para isso, eu preciso de suas orações “. (08 de abril de 1984)
“Queridos filhos! Eu gostaria que o mundo começasse a converter-se por conta própria. Façam agora tudo o que puderem para que o mundo possa ser convertido “. (01 de junho de 1983)
Desde o oitavo dia das aparições, a oração comunitária do Rosário precede a missa vespertina em Medjugorje. Garantindo a proteção da Nossa Senhora, altamente eficaz em extirpar vício e pecado e sempre conhecido por cultivar o amor de Deus, o Rosário é o mais seguro, o mais curto caminho para o porto seguro dos Corações de Jesus e Maria – uma arma poderosa na guerra espiritual anunciada e liderada por Nossa Senhora.
Tendo logo anunciado que “Uma grande batalha está prestes a acontecer – uma batalha entre o meu Filho e Satanás. Almas humanas estão em jogo ” (02 de agosto de 1981), Nossa Senhora logo passou a falar sobre o estado do mundo, na verdade de todos os seres humanos – à luz da objetividade por meio da qual ela vê a vida terrena se desdobrar para todos seus filhos, cada pessoa na Terra.
No final de 1984, ainda havia um longo caminho a percorrer. A imagem estava confusa, mas no diagnóstico de saúde espiritual da humanidade, Nossa Senhora também deu um remédio principal. A oração do Rosário, dado pela própria Virgem e desde então elogiado pelos santos, papas e fiéis comuns aos milhões – uma bela oração e uma ferramenta fundamental contra o mal:
“Queridos filhos, todas as orações que vocês fazem à noite em suas casas, dediquem à conversão dos pecadores, porque o mundo está imerso em uma grande decadência moral. Rezem o Rosário todas as noites “. (8 de outubro de 1984)
Tendo destacado a imoralidade como um sintoma generalizado da força atual de Satanás, um obstáculo muito comum no caminho da conversão, em mensagens posteriores a Nossa Senhora advertiu sobre o materialismo, também, como tendo o potencial de atrair as pessoas para longe de Deus, da fé e conversão. Esta mensagem é apenas uma das várias que Nossa Senhora tem sobre este tema:
“Crianças, reina a escuridão ao redor do mundo todo. As pessoas são atraídas por muitas coisas e se esquecem do mais importante “. (30 de julho de 1987)
As expressões são diferentes, mas o autor era e é o mesmo: Ao longo dos anos, muitas mensagens de Nossa Senhora em Medjugorje foram lembretes e avisos de não só da existência de Satanás, mas mais especialmente, que o inimigo de Deus e da humanidade é extraordinariamente forte neste nosso tempo.
Também um desses avisos, a mensagem a seguir é central por outra razão, também: Estabelece os Dez Mandamentos como padrão a ser adotado para quem quer segurar a mão de Maria no caminho da conversão. Medir os próprios comportamentos e ações à luz dos Mandamentos é vital para permanecer e crescer neste caminho. Mas sempre haverá oposição:
“Satanás quer destruir tudo o que eu e meu Filho, Jesus, estamos construindo. De maneira especial, ele deseja destruir as suas almas. Ele deseja guiá-los o mais longe possível da vida cristã, bem como dos Mandamentos, aos quais a Igreja está chamando vocês a vivê-los. Satanás quer destruir tudo o que é sagrado em vocês e ao seu redor “. (25 de setembro de 1992)
(1) Jesus e da Nossa Senhora estão construindo muitas coisas no nosso tempo – só em Medjugorje cerca de 1,5 milhão de peregrinos eram esperados em 2011 – porque a Virgem diz que Satanás quer destruir “tudo o que ela e seu filho estão construindo “. Isto acontece porque as aparições em Medjugorje vão acabar com a influência de Satanás na humanidade e lançar uma era de paz.
Beato João Paulo II – um fervoroso defensor dos Dez Mandamentos e um crente forte, embora não publicamente declarado, das aparições da Nossa Senhora em Medjugorje. Enquanto sua encíclica de 1993 “Veritatis Splendor” assume Os Dez Mandamentos, o Papa fez uso de declarações particulares aos videntes, bispos e padres para, mais discretamente, sinalizar o seu apoio a Medjugorje. Após o seu nascimento para o Céu em 2005, o que acabou por ser o grande afeto de João Paulo II por Medjugorje ficou documentado em suas cartas escritas à mão para os amigos na Polônia.
(2) Uma vida cristã autêntica, incluindo um cumprimento respeitoso dos Dez Mandamentos é fundamental para estar com Jesus e a Nossa Senhora em sua grande batalha com Satanás, e estes dois foram apontados como principais alvos de Satanás. Por último e não menos importante, nomeadamente:
(3) Viver uma vida cristã autêntica no respeito pelos Mandamentos nos torna santos.
Na verdade, é através das conversões em curso e da santidade crescente de ainda mais pessoas, ainda mais de seus filhos, é que Nossa Senhora tem a intenção de fazer acontecer a conversão do mundo. Para que isso seja possível, mais e mais em suas mensagens, ela chama todos à conversão pessoal, que é: tentativas diárias de substituição de uma vida auto-centrada, pecadora, por uma vida santa, centrada em Deus, pedida por Nossa Senhora.
Para que isso seja possível, todas as influências e repercussões de Satanás devem ser erradicadas da vida do fiel. Porque:
“Eu quero que cada um de vocês viva uma nova vida sem a morte de tudo o que Deus produz em você e está lhe dando“. (25 de Março de 1987)
Apesar de estar em um lugar como Medjugorje como peregrino poder iniciar uma conversão em uma pessoa – e de fato tem feito exatamente isso com milhões de pessoas – a conversão não é uma experiência única. Como a conversão é a purificação gradual e santificação da alma, ela deve ocorrer todos os dias para ser um verdadeiro processo de conversão no sentido que Nossa Senhora está falando:
“Vocês não podem dizer que são convertidos, porque a sua vida deve tornar-se uma conversão diária. A fim de entender o que vocês tem que fazer, rezem e Deus lhes dirá o que vocês tem a fazer concretamente, e onde vocês tem que mudar. Eu estou com vocês e os coloco sob meu manto “. (25 de fevereiro de 1993)
A oração é fundamental para permanecer no caminho da conversão. Onde não há oração, não haverá conversão, porque sem oração não há encontro com Deus, e sem esta reunião nenhuma conversão ocorrerá:
“Queridos filhos, hoje eu convido vocês a decidir a dar tempo pacientemente para a oração. Filhinhos, vocês não podem dizer que são meus e que vocês se converteram através de minhas mensagens, se vocês não estão prontos para dar tempo a Deus todos os dias “. (25 de julho de 1994).
“Filhinhos, convido-os novamente para decidir pela oração, porque com oração vocês serão capaz de viver a conversão“. (25 de julho de 1996)
Se a conversão será fácil ou difícil é determinado a partir da atitude de cada pessoa que percorre o caminho da conversão. Após seis anos e meio de aparições, Nossa Senhora disse:
“Queridos filhos! Hoje novamente eu estou chamando vocês à completa conversão, o que é difícil para aqueles que não têm escolhido a Deus “. (25 de Janeiro de 1988)
Considerando que, dois anos antes, a Virgem disse, em uma nota positiva:
“A conversão será fácil para todos os que desejam aceitá-la“. (23 de janeiro de 1986)
A Nossa Senhora nunca disse quando a conversão por ela profetizada, em todo o mundo, a Cristo vai acontecer. Mas a Virgem tem ligado a próxima derrota de Satanás aos chamados segredos que ela confiou a todos os videntes de Medjugorje – na primeira frase desta mensagem muito rica e informativa:
“Este século está sob o poder do diabo, mas quando os segredos confidenciados a vocês acontecerem, o seu poder será destruído. Mesmo agora, ele está começando a perder o seu poder e tornou-se agressivo. Ele está destruindo os casamentos, criando divisões entre os padres e é responsável por obsessões e assassinatos. Vocês devem se proteger contra essas coisas por meio do jejum e da oração, especialmente a oração comunitária. Carreguem objetos bentos com vocês. Coloque-os em sua casa, e restaurem o uso da água benta “. (Data desconhecida; relatado por Mirjana em 5 de novembro de 1983)
Colina das aparições em Medjugorje, o local onde a primeira aparição ocorreu. De acordo com os videntes, este é o lugar onde o chamado Sinal Permanente irá emergir como estímulo para a conversão de muitas pessoas. Ainda assim, a Nossa Senhora disse: “Apressem sua conversão. Não esperem pelo sinal.”
Conforme os videntes, a chegada do chamado Sinal Permanente irá inspirar muitas pessoas a se converterem. A surgir milagrosamente na Colina das Aparições, o sinal será maravilhoso, bonito, indestrutível – e inegavelmente enviado por Deus, disseram os videntes sobre o sinal, o único segredo que Nossa Senhora permitiu-lhes falar até um determinado ponto. De acordo com os videntes, eles irão receber 10 segredos da Virgem. Mirjana, Ivanka e Jakov informaram ter recebido todos os dez segredos (e por isso não têm mais aparições diárias), enquanto Marija, Ivan e Vicka conhecem nove segredos (e assim, ainda tem aparições diárias).
De acordo com Mirjana o Sinal Permanente na Colina das Aparições é o terceiro dos segredos que lhe foram confiados. Mas, embora o Sinal Permanente vá levar muitos a se converterem, a Nossa Senhora expressamente advertiu contra o fato de se atrasar a própria conversão até o sinal aparecer na colina em Medjugorje:
“Apressem sua conversão. Não esperem o sinal que foi anunciado para aqueles que não acreditam; será tarde demais. Vocês que acreditam, convertam-se e aprofundem a sua conversão “. (Início de 1983, desconhecida a data exata).
Mirjana Dragicevic na época em que Nossa Senhora mostrou as imagens do primeiro segredo, e emitiu um apelo urgente de conversão enquanto ainda há tempo.
Quando tinha 20 anos Mirjana teve uma aparição intensa durante a qual Nossa Senhora lhe mostrou imagens do primeiro segredo”, como se estivesse em um filme”, Mirjana retransmitiu. Uma vez mais relacionando a necessidade da conversão individual aos segredos de Medjugorje, Nossa Senhora disse, de acordo com Mirjana:
“Agora vocês tem um tempo de graça e conversão. É necessário usá-lo bem “. (25 de outubro de 1985).
Desde aquele dia, em 1985, Nossa Senhora o chamou nosso tempo “um tempo de graça” em pelo menos 33 ocasiões documentadas. Entre as maiores graças, se não a maior de todas, estão suas aparições diárias em Medjugorje, durante as quais ela abençoa o mundo e todas as pessoas – e convida a todos a estarem abertos ao seu amor materno, um ponto de partida de milhões e milhões de conversões:
“Queridos filhos, hoje eu gostaria de te dizer que eu amo vocês. Eu amo vocês com meu amor maternal e peço-lhes para abrir-se completamente a mim, para que através de cada um de vocês eu possa ser capaz de converter e salvar o mundo, onde há muito pecado e muitas coisas que são más “. (25 de agosto de 1992).
No entanto, seguir Maria nunca termina com Maria. Historicamente e em Medjugorje, também, seguir Maria conduz a Deus. A mensagem continua:
“Portanto, meus queridos filhinhos, abram-se completamente a mim, para que eu possa ser capaz de levá-los mais e mais para o maravilhoso amor de Deus, o Criador, que se revela a vocês dia a dia. Eu estou a seu lado e gostaria de revelar a vocês e mostrar-lhes Deus que os ama. Obrigada por terem respondido ao meu chamado “. (25 de agosto de 1992)
Poucos, se houver, em Medjugorje expressam a alegria da conversão mais animadamente do que a vidente Vicka Ivankovic-Mijatovic. Esta foto remonta a meados dos anos 1980, mas sorriso de Vicka tem sido o mesmo ao longo dos anos das aparições.
A conversão não é para ser apenas trabalho duro. Também é feita para ser alegre, vivida por milhões de peregrinos em Medjugorje. Experimentar esse novo tipo de alegria no coração está ligado a viver o que Nossa Senhora chama de conversão “completa”:
“Eu desejo, queridos filhos, chamar todos vocês a uma conversão total para que a alegria possa estar em seus corações“. (25 de junho de 1990)
Colocar Deus em primeiro lugar na vida traz alegria e conversão da mesma forma, a Virgem disse. A expressão e a prática de “colocar Deus em primeiro lugar” tornou-se comum em Medjugorje, e para milhões de visitantes que começaram a viver a mensagem de Medjugorje. Os videntes, particularmente Vicka e Mirjana, muitas vezes, incluem o conceito de “dar a Deus o primeiro lugar” em suas palestras.
“Filhinhos, quando Deus está em primeiro lugar, vocês irão, em tudo o que fizerem, buscar a vontade de Deus. Desta forma, sua conversão diária será mais fácil. Filhinhos, busquem com humildade o que não está em ordem em seus corações. A conversão vai se tornar um dever diário que vocês farão com alegria “. (25 de abril de 1996)
Sempre que um processo de conversão está indo adiante sendo mais profundo e ainda mais orante, o render-se à vontade de Deus ocorrerá em algum ponto ao longo do caminho. Em outra mensagem muito rica e informativa Nossa Senhora inclui um chamado à entrega, entre uma dúzia de outras declarações notáveis:
“Queridos filhos! Hoje eu quero envolver todos no meu manto e levá-los ao longo do caminho da salvação. Queridos filhos, peço-lhes, entreguem ao Senhor todo o seu passado, todo o mal que se acumulou nos seus corações. Eu quero que cada um de vocês seja feliz, mas em pecado ninguém pode ser feliz. Por isso, queridos filhos, rezem, e em oração vocês devem perceber uma nova forma de alegria. A alegria se manifestará em seus corações e, assim, vocês serão testemunhas alegres do que eu e meu filho queremos de cada um de vocês. Estou abençoando vocês. Obrigada por terem respondido ao meu chamado “. (25 de fevereiro de 1987)
Considerando que a fé é a centelha inicial ou impulso que leva o homem a começar a descobrir Deus e Seu amor, o processo de conversão é a fé em ação, a fé posta em prática. Com tudo o que isso implica, a conversão nutre e fortalece a relação do homem com Deus. Aos poucos, cada pessoa que recebe o dom e compromete-se no caminho de conversão será dada a perceber e experimentar a Deus ainda mais claramente, e começar a confiar em Deus ainda mais completamente.
Isto, por sua vez, fortalece ainda mais a fé e também produz os primeiros frutos do processo, sendo um deles a alegria da qual Nossa Senhora está falando. Outro é o fruto do amor. E ainda outro é o fruto da paz.
Começar a colher esses frutos leva algum trabalho, como faz qualquer colheita. Mas, como com o trabalho terrestre, o trabalho de conversão deve ser alegre. Isto é particularmente verdadeiro para o hábito de oração diária que as mensagens da Nossa Senhora repetidamente pleiteiam a todos para começar a nutrir. A oração é um processo de conversão como é a água para uma árvore: Ela vai florescer e dar frutos quando tem o suficiente – mas também vai definhar e morrer quando não tem.
Matéria original: http://www.medjugorjetoday.tv/background-7/marys-basic-message/conversion/
Leia mais em: http://www.medjugorje.com.br/conversao/#ixzz4eKEXTp1x
Muita penitência
Miriana, a 2ª que viu
Vicka, quando ainda jovem
Vicka, atualmente
Marija
Ivan
A imagem de Medjugorje
Foto: Gustavo Kralj
Por coincidência hoje é 11/02/2018, comemoração dos 160 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Lourdes. Santa Bernardete era muito nova e quase sem instrução escolar, mas "deu conta do recado" e atendeu aos pedidos de Maria, que se revelou a ela como "Que soy l'Imaculá Concepciú", em dialeto daquele local, que significa: "Eu sou a Imaculada Conceição". Uma verdade incompreensível para a menina. Veja o relato dela mesma, feito mais tarde, numa carta por ela escrita, do Ofício das Leituras de hoje (Les écrits de sainte Bernadette, Paris 1961, pp 53-59. Século 19):
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do rio Gave buscar lenha.. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo, com uma faixa azul celeste à cintura, e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia.
Ao vê-la, esfreguei os olhos, julgando estar sonhando. Enfiei a mão no bolso do meu vestido onde encontrei o rosário. Quis ainda fazer o sinal da cruz, porém não consegui levar a mão à testa.
Entretanto, quando aquela senhora fez o sinal da cruz, tentei fazê-lo também; a mão tremia, mas não consegui. Comecei a rezar o rosário; a senhora igualmente ia passando as contas do seu rosário, embora não movesse os lábios. Quando terminei a visão logo desapareceu.
Perguntei às duas meninas se tinham visto alguma coisa; disseram que não; e quiseram saber o que eu tinha para lhes contar. Garanti-lhes que vira um a senhora vestida de branco, mas não sabia quem era, e pedi-lhes que não contassem a ninguém. Elas então me aconselharam a não voltar mais àquele lugar, porém não concordei. Voltei, pois, no domingo porque me sentia interiormente chamada…
Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se queria voltar ali durante quinze dias. Respondi-lhe que sim. Mandou-me dizer aos sacerdotes que construíssem uma capela naquele lugar. Em seguida ordenou-me que eu bebesse da fonte. Como não vi fonte alguma, dirigi-me ao rio Gave. Ela disse-me que não era lá, e fez-me um sinal com o dedo, indicando-me o lugar onde estava a fonte.
Dirigi-me para lá, mas só vi um pouco de água lamacenta; quis encher a mão para beber, mas não consegui nada. Comecei a cavar e logo pude tirar um pouco de água. Joguei-a fora por três vezes, até que na quarta pude beber. Em seguida a visão desapareceu e fui-me embora.
Durante quinze dias, lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e de uma sexta-feira. Repetiu-me várias vezes que dissesse aos sacerdotes para construírem ali uma capela. Mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores.
Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição.
Durante quinze dias, também me revelou três segredos, proibindo-me de dizer a quem quer que fosse; até o presente os tenho guardado em toda fidelidade".
A mensagem principal de Maria em Lourdes foi o pedido de penitência. Sem a penitência não conseguiremos deter a fúria do mal que se faz no mundo. Ela insistiu três vezes a Santa Bernardete: " Penitência, penitência, penitência!".
A oração é imprescindível para que, unida ao jejum ou outras penitências, possa nos fortalecer para o combate do dia a dia não só pessoalmente, mas coletivamente.
A penitência como que "fortalece" a autenticidade da oração. É claro que Deus não tem obrigação nenhuma de nos atender, e por mais que façamos penitência, temos que confiar na bondade e na sabedoria dele. Eu estou querendo dizer que não podemos forçar Deus a nos atender, por mais orações e penitências que façamos.
A penitência é uma forma de repararmos nossas ofensas, e isso torna a nossa oração MAIS AUTÊNTICA, mais agradável a Deus.
Para Bernardete, Maria pediu certas coisas que para nós são bobas; por exemplo, beijar a terra, ao mesmo tempo em que pedia pelos pecadores. Para a serva de Deus Pierina, em que disse ser a Rosa Mística, Maria pedia que fizesse com a língua três cruzes sobre o ladrilho de onde ela lhe aparecia.
Temos muitas ocasiões para penitência, e deveríamos aproveitar o tempo da Quaresma para iniciarmos uma vida mais austera para a conversão nossa e a do mundo. Atender bem às pessoas, por exemplo, é uma ótima penitência. Deixar de ver novelas seria outra penitência, talvez, para muitos, mais difícil do que fazer jejum a pão e água. De vez em quando tomar banho frio, se não tiver problemas de saúde...
Mas sempre e sempre ofereça a penitência, como Maria pediu a Bernardete: Ofereço este banho frio, ou ficar sem ver novelas, ou atender bem aquela tal pessoa chata, pela conversão dos pecadores, pelas almas do Purgatório, em reparação de meus pecados... etc.
A conversão, aliás, é o pedido incessante de Jesus, já desde que começou sua vida pública: "Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo".
Muitas vezes parece que estamos cegos em relação a nós mesmos: vemos os erros do próximo mas não conseguimos ver os nossos com real sinceridade. Isso, aliás, ocorreu comigo mesmo. Só depois de uns percalços em minha vida descobri os erros que fazia e, graças a Deus, pude começar o caminho da minha conversão, que sei que terminará só quando eu der o último suspiro.
Que Santa Bernardete possa, do céu, rogar a Deus por todos nós, a fim de que possamos cumprir os desejos de Maria que, no final das contas, é para nosso próprio bem. Ela e Bernardete já estão no Céu, e nada poderá mudar isso.
UM CIENTISTA ATEU EM LOURDES
Um cientista ateu disse que nos milagres de Lourdes "há algo inexplicável".
Redação (Terça-feira, 15-08-2017, Gaudium Press) Recentemente veio a lume um testemunho do médico francês e Prêmio Nobel de Medicina, Luc Montagnier. Ele é conhecido por ter descoberto o vírus HIV e também por classificar-se como sendo um agnóstico. Surpreendentemente ele disse que nos milagres de Lourdes "há algo inexplicável".
A opinião do cientista e ex-diretor do Instituto Pasteur, saiu impresa no livro "Le Mointe Le Nobel" ("O Monge e o Nobel") que inclui o diálogo entre Montagnier e monge cisterciense Michael Nissaut sobre o futuro da planeta e erradicação de doenças crônicas.
Das conversas chamou a atenção, justamente o farto de o cientista ateu, ao abordar o tema das curas milagrosas ocorridas no Santuário de Lourdes, referir-se a elas como sendo inexplicáveis:
"Quando um fenômeno é inexplicável, se realmente existe, não se tem necessidade de negar nada", afirmou Montagnier na conversa, e em seguida assegurou que "nos milagres de Lourdes existe algo de inexplicável".
Esta é uma opinião que para muitos é um exemplo de coerência no mundo da ciência, que o mesmo Nobel de Medicina enfatiza chamando a atenção de alguns de seus colegas:
"Muitos cientistas cometem o erro de rejeitar o que eles não entendem. Não me agrada essa atitude. Constantemente citam a frase do astrofísico Carl Sagan: "a ausência de provas, não é prova da ausência ''.
O livro menciona que o cientista estudou vários milagres de Lourdes, e que por isso afirma crer que são inexplicáveis: "Não me explico estes milagres, mas reconheço que são curas que não estão incluídas no estado atual da ciência".
Montagnier também reconhece o importante trabalho que a Igreja tem feito no cuidado e acompanhamento dos enfermos, especialmente os portadores de HIV, tema que ele conhece muito bem por ser o descobridor deste mortal virus: "As ordens religiosas cristãs jogam um papel muito positivo no cuidado com os enfermos. Reconheço que, no âmbito da atenção hospitalar, a Igreja tem sido a pioneira".
O cientista ateu afirma que nos anos de investigação do virus HIV, sobretudo nos primeiros, ele viu como constantemente a Fé e a proximidade da Igreja ajudava os enfermos a fazer frente à doença, sobretudo a não se sentir abandonados.
"É através desta experiência que tenho reconhecido sempre a contribuição pioneira e inestimável da Igreja no campo da atenção hospitalar", sublinha.
Desde as aparições de Nossa Senhora a Santa Bernardete, em 1858, até nossos dias, foram registradas mais de 7 mil curas inexplicáveis em Lourdes. Não é em vão que ele seja um dos santuários marianos mais reconhecidos no mundo, junto com o de Fátima em Portugal, e o da Virgem de Guadalupe, no México. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações "Religión en Libertad")
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