SÃO JOÃO XXIII

Papa João XXIII: OS 10 MANDAMENTOS DA SERENIDADE

1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver os problemas da minha vida todos de uma vez.

2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:

-delicado nas minhas maneiras

-não criticar ninguém

-não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.

3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.

4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos.

5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.

6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.

8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.

9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.

10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

Papa João XXIII


DA WIKIPÉDIA

São João XXIII, o Papa Bom

O.F.S.

Papa da Igreja Católica

João XXIII em 1959.

Atividade Eclesiástica

Eleição 28 de outubro de 1958

Entronização 4 de novembro de 1958

Fim do pontificado 3 de junho de 1963 (4 anos)

Predecessor Pio XII

Sucessor Paulo VI

Ordenação e nomeação

Ordenação presbiteral 10 de agosto de 1904 Roma, Itália por Dom Giuseppe Ceppetelli

Nomeação episcopal 3 de março de 1925

Ordenação episcopal 19 de março de 1925 Roma, Itália por Dom Giovanni CardealTacci Porcelli

Nomeado arcebispo 3 de março de 1925

Nomeado Patriarca 15 de janeiro de 1953

Cardinalato Criação 12 de janeiro de 1953 por Papa Pio XII

Lema OBŒDIENTIA ET PAX (Obediência e Paz)

Dados pessoais

Morte 3 de junho de 1963 (81 anos) Vaticano, Roma

Nacionalidade Italiano

Nome nascimento Angelo Giuseppe Roncalli

Progenitores Mãe: Marianna Mazzola Pai: Giovanni Battista Roncalli

Títulos anteriores Patriarca de Veneza (1953 - 1958)


Mensagem do Papa João XXIII ao povo brasileiro em 1960

Sendo um sacerdote católico desde 1904, ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.[2][4]

Foi eleito Papa no dia 28 de outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII,[5] ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno.[6][7][8] No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).[2]

Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade".[2][9] Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosae o ecumenismo.[10] Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de Setembro de 2000.[11] É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.[4] Foi canonizado em 27 de Abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.[12]