RESUMO DAS MENSAGENS DADAS A MARIA SIMMA PELAS ALMAS.
Resumo feito em 13/01/2023 do texto em PDF de Irmã Emanuel
https://quemrezasesalva.com.br/bibliotecadigital/entrevista-maria-simma
INTRODUÇÃO:
Maria Simma nasceu em 02/02/1915 e faleceu em 2004, com 89 anos de idade. Aos 25 anos de idade começou a ser visitada pelas almas do Purgatório. Era camponesa austríaca. Nos últimos anos de vida viveu sozinha em sua casinha de Sonntag, na montanha do Voralberg, Áustria. Viveu pobremente, casinha pequena.
Trecho que copiei de outro site: “Maria Simma foi, desde a juventude, muito pia e frequentou assiduamente os cursos de instrução religiosa dados pelo seu sacerdote, dott. Kari Fritz. Depois da escola primária partiu para a Svevia, mais tarde para Hard, Nenzing e Lauterach. Queria ser freira, mas em três vezes se viu mandada a casa por causa da sua constituição frágil. Com a morte do pai em 1947, viveu sozinha. Para poder se sustentar se ocupava de jardinagem. Vivia na pobreza e era ajudada por pessoas caridosas. A sua permanência por três vezes no convento a formaram e a fizeram progredir espiritualmente, preparando-a, assim, ao seu apostolado em favor das almas do purgatório. A sua vida espiritual é caracterizada pelo amor filial para com a Santíssima Virgem e do desejo de socorrer as almas do purgatório, mas também de ajudar com todos os meios, as Missões.”(https://digilander.libero.it/monast/purga/porto/simma.htm
Diz também nesse outro site (digilander), que ela ensinou catecismo durante a época do Nazismo, com grande talento e destreza.
Voltando à Irmã Emanuel:
1- Os sofrimentos do Purgatório são atenuados pela alegre expectativa e a certeza de que se vai reencontrar, mais cedo ou mais tarde, nos braços de Deus.
2- Nós, os vivos, podemos diminuir o tempo de Purgatório das almas pela oração. Em troca, elas vão nos ajudar também nesta vida e na outra, quando nós estivermos no Purgatório.
3- O Purgatório é o “chuveiro” em que vamos tomar banho durante um certo tempo, a fim de tirarmos o mau cheiro nosso e podermos abraçar Jesus. O desejo que as almas do Purgatório têm de Deus lhes é profundamente doloroso, trata-se de uma agonia. “O Purgatório é uma grande crise da falta de Deus”. “Nenhuma alma quereria voltar do Purgatório para a Terra, porque possuem um conhecimento que nos ultrapassa infinitamente e não aceitariam mais voltar às trevas da Terra. Eis onde reside toda a diferença entre o Purgatório e o sofrimento que conhecemos na Terra. No Purgatório, embora a dor seja atroz, as almas têm a certeza de poderem vir a viver para sempre com Deus, certeza absoluta, que torna a alegria mais forte que a pena. Nada há na Terra que as possa fazer desejar viver de novo, nesta Terra, onde nunca se está seguro de coisa alguma”.
4- É a própria alma que quer ir ao Purgatório antes de ir para o Céu. “Ela está perfeitamente unida à Luz de Deus, no Espírito Santo”.
5- “No momento da morte se vê Deus de maneira confusa, mas numa tal claridade que é suficiente para sentir uma grande saudade de Deus”. Essa claridade ofuscante, se comparada às trevas da Terra, entretanto, “não é nada em relação à luz que a alma conhecerá quando subir ao Céu”.
6- Nossa Senhora sempre visita as almas e lhes fala que fizeram muitas coisas boas. Ela as consola. Há dias especiais em que Maria vem libertá-las: “Natal, Todos os Santos, Sexta-Feira Santa, no dia da Ascenção e da Assunção”.
7- Têm maior possibilidade de irem para o céu os que têm um coração bom para com todos: a caridade cobre uma multidão de pecados (1 Pedro 4,8b).
8- Meios que podemos usar na Terra para evitar o Purgatório: ajudar as almas do Purgatório, que elas também nos ajudam; humildade, que é a melhor arma contra o Maligno. Ela expulsa o mal.
9- As almas que ajudamos nos assistem, conhecem as nossas necessidades e obtêm-nos muitas graças.
10- O bom ladrão, Dimas, agradou a Deus por ter aceito humildemente o sofrimento, dizendo ser um sofrimento justo, encorajou o outro ladrão a aceitá-lo também. Experimentou o temor de Deus, que é sinal de humildade. Aceitar a morte, abandonar-se plenamente à vontade do Senhor.
11- Os meios eficazes para livrar as almas do Purgatório: A Santa Missa, pois é Cristo que se oferece por amor a nós. A eficácia da Missa é proporcional ao amor que tiveram à Missa durante a vida. Também nas Missas durante a semana.
12- Outro meio eficaz para as almas do Purgatório: oferta do sofrimento voluntário, como a penitência, as privações e também a oferta dos sofrimentos involuntários, como a doença, o luto. Quando se sofre na Terra, pode-se crescer no amor, ganhar méritos, ao passo que no Purgatório só dá pra descontar os pecados. Aqui temos a liberdade de escolher. Isso dá um sentido extraordinário aos sofrimentos. Acolher os sofrimentos e oferecê-los com paciência e humildade. Unir os nossos sofrimentos aos de Jesus, depositando-os nas mãos de Maria, que saberá o melhor modo de utilizá-los. “Maria devolver-nos-á tudo na hora da morte e os sofrimentos oferecidos serão os nossos mais preciosos tesouros no outro mundo”. As almas do Purgatório não são revoltadas.
13- Outras orações eficazes para a libertação das almas do Purgatório: A Via-Sacra, o Terço e, melhor, o Rosário: as almas chamam Maria de “Mãe de Misericórdia”. As indulgências do terço (e de outras orações) têm um valor inestimável para a sua libertação. As orações de Santa Brígida e todas as orações em geral.
14- A contrição ou arrependimento, na hora da morte, é muito importante. Para lucrar a indulgência plenária de todos os pecados é preciso estar livre de todo apego ao pecado. Quanto à tentação diabólica antes da morte, é verídica, mas nós temos a graça de lhe resistir e rechaçá-lo, pois se não quisermos, o demônio não pode nos fazer nada.
15- Entre a morte aparente e a morte real há uns minutos em que podemos nos arrepender dos pecados e para nos decidirmos se aceitamos ou não ir para Deus. Aí temos a visão total da própria vida. Também ficamos sabendo qual será o nosso próximo sofrimento, no caso, no Purgatório.
16- A melhor preparação para a morte é abandonar-se totalmente ao Senhor, oferecer-lhe todo o sofrimento pelo qual passar, encontrar a sua felicidade em Deus. Devemos preparar quem vai morrer dizendo-lhe a verdade a respeito de sua condição, além de orar muito por ele.
17- Para ser santo aqui na terra é preciso ser muito humilde, não se preocupar consigo mesmo. O orgulho é a mais forte armadilha do inimigo.
18- Pode-se pedir a Deus que permita que passemos já aqui na Terra o Purgatório pelo qual teremos que passar após a morte.
19- Há vários níveis de sofrimento moral no Purgatório. Cada alma tem um sofrimento único. Os sofrimentos são maiores que os maiores sofrimentos na Terra, mas de maneira simbólica: fazem doer a alma.
20- Ao Purgatório vão sempre Maria e os Anjos. Cada alma é acompanhada pelo seu Anjo da Guarda. Os santos não vão. São Miguel vai. Os Anjos aliviam e consolam as almas, que podem vê-los.
21- Cada pessoa tem a consciência para reconhecer o bem e o mal. Uma consciência dada por Deus e uma consciência interior, em diferentes graus. Com essa consciência, cada pessoa pode tornar-se uma pessoa bem-aventurada.
22- O suicídio muitas vezes não leva à condenação, dependendo do estado mental em que se encontrava a pessoa quando o cometeu. Diz a vidente: “Porém, elas lastimam-no, pois, olhando as coisas à luz de Deus, as almas compreendem, de uma só vez, todas as graças que lhes estavam reservadas para o tempo que ainda lhes restava viver. O que as faz sofrer mais é ver o bem que poderiam ter feito e não fizeram, ao abreviar a sua vida. Mas o Senhor leva em conta o suicídio consequente de uma enfermidade”.
23- Overdose e drogas leva muita gente ao Purgatório.
24- Para os que lamentam o próprio sofrimento e desejam morrer, Maria Simma diz que deveriam oferecer esse sofrimento pelas almas. A pessoa que oferece também vai ser bem-aventurada, vai ter uma grande felicidade no Céu. Quando estivermos no Céu, estaremos satisfeitos com o grau de felicidade recebida, pois saberemos que não merecemos mais nada.
25- Muitas pessoas de outras religiões também estão no Purgatório. “Aquele que vive bem a sua fé é feliz”.
26- Há muitos padres no Purgatório, muitos porque não suscitaram o respeito à Eucaristia e por terem negligenciado a oração, o que lhes diminuiu a fé. O sacerdote deveria rezar o terço todos os dias e orar muito ao Espírito Santo.
27- O Purgatório das crianças não é tão longo e nem tão penoso, por lhe faltarem o discernimento.
28- Vão para o Inferno as pessoas que não querem ir para Deus. Vai-se ao Inferno por orgulho, quando se obstina voluntariamente no não a Deus. Só vão ao Inferno aqueles que, com toda a liberdade, decidem ir para lá. O pecado contra o Espírito Santo, do qual fala Jesus e que não é perdoado, é a recusa radical da Misericórdia e isto em plena luz, em plena consciência.
30- Se os ricos fizerem obras de caridade, se amarem, podem também chegar ao Céu.
31- Os que praticam o espiritismo fazem coisas muito perigosas para si próprios e para os que a eles se dirigem para pedir conselho. Estão completamente afundados na mentira. É proibido invocar os mortos.
32- Negócios mal feitos, mal adquiridos, levam ao Purgatório. As almas ficariam no Purgatório até o bem ser devolvido.
CONCLUSÃO:
Cada ato de amor que oferecemos ao Senhor, cada pequena renúncia, cada jejum, cada pequena privação, cada combate contra as nossas tendências, contra os nossos defeitos, cada perdão aos inimigos, todas as coisas que possamos oferecer ao Senhor, serão para nós um ornamento, uma joia, um verdadeiro tesouro para a eternidade.
Levantar-se, buscar a confissão cada vez que cair, como o fazem os santos. Eles cometem pecados, mas logo se levantam e se comprometem a não pecar mais.
Santa Catarina recebeu em revelação particular isso tudo o que ela disse do Purgatório. É impressionante a concisão e a lógica das palavras, da exposição.
Vou tentar resumir para vocês, mas seria bom se vocês lessem o texto integral da santa. Vou deixar o link aqui para quem se interessar:
1- O fogo se que fala a santa parece não ser material, mas sim é o amor de Deus que nos purifica.
2- As almas do Purgatório só têm uma vontade: a de estarem ali, nesse lugar de purificação.
3- Não dizem para si mesmas coisas como: “Eu, cometendo tais e tais pecados, mereço estar aqui”. Ou: “se eu não os cometesse, estaria agora no paraíso”. Ou ainda: “Aquelas almas saem fora do purgatório antes de mim”; “Eu sairei antes daquela outra”.
4- Elas sentem uma alegria tão grande de estarem cumprindo a ordem de Deus, desejando que Ele faça com elas o que e como desejar, que não pensam em outras coisas, nem coisas boas nem coisas más, no que se refere às outras pessoas. Estão vivendo ali na mais pura caridade, pois não podem se corrigir por si mesmas como foi possível fazer na terra. Não se ocupam de outros pensamentos, como os referentes a outras pessoas que estão ali penando por seus próprios pecados.
5- Logo que morrem lhes são reveladas a causa pela qual irão ao purgatório. Depois disso, já não pensam mais nela. Como sabemos, após a morte não podemos mais pecar. As penas que teremos que cumprir se referem apenas aos pecados cometidos nesta terra e já perdoados, mas que ainda deixaram manchas para serem purificadas.
6- A incomparável alegria que sentem as almas no purgatório ocorre por influência de Deus nelas: cresce à medida em que vão se consumindo os impedimentos que se opõem a essa influência. O impedimento é como uma ferrugem que se consome no fogo. À medida em que diminuem, a influência de Deus nela é maior, mais corresponderá à radiação de luz. Não é a pena que diminui: o que diminui é o tempo de a estar sofrendo.
7- As penas são extremas, e a santa diz que não consegue descrevê-las, mas explica como pode:
— A base de todas as penas é o pecado, quer o original, quer o atual. E quanto mais a alma se afastou de Deus aqui na terra, mas vai se tornando maligna e menos Deus se comunica com ela.
— A pena do pecado retarda o instinto beatífico para Deus, que perdemos pelo pecado original. A alma entende isso e disso nasce um fogo tão extremo, que chega a ser semelhante ao do inferno, porém sem culpa. Aliás, é a culpa que torna maligna a vontade do condenado ao inferno, ao qual Deus não se comunica com a sua bondade. Os que estão no Inferno partiram desta vida com vontade maligna e por isso seus pecados não foram perdoados, e nem serão, pois depois da vida terrestre não podem mais mudar a sua vontade. Ao partir desta vida, a alma permanece fixa no bem ou no mal. O julgamento é irreversível, porque, para além da morte, não há possibilidade de mudar a posição de liberdade, que foi fixada al como se achava no momento da morte.
— A alma no Purgatório sabe que a pena pela qual está passando a aproxima mais do estado de sua primeira criação, pura e limpa, e se descortina, aos poucos, para ela, o instinto beatífico para Deus. E sabe que a pena é finita, pois já estão sem culpa, cancelada pelo arrependimento. Com o passar do tempo sentem mais a radiação divina.
— Deus diminui a pena devida dos que estão no Inferno, não em duração, porque é para sempre, mas em quantidade, pela sua doce bondade. Ou seja: eles sofrem lá uma pena menor do que realmente mereciam. Diz a santa: “Oh! Como é perigoso o pecado feito com malícia! O homem dificilmente se arrepende dele, e não se arrependendo, permanece na culpa. E o homem persevera na culpa tanto quanto persiste na vontade do pecado cometido ou a cometê-lo.
— No Purgatório as almas têm suas vontades inteiramente em conformidade com a vontade de Deus. E Deus corresponde com a sua bondade e elas permanecem contentes com a vontade de Deus, pois são purificadas do pecado original e do pecado atual. As almas purificadas de toda culpa e unidas a Deus pela vontade, veem Deus claramente, de acordo com o grau em que Ele a elas se manifesta. Percebem quão importante é desfrutar Deus, pois sabem que as almas foram criadas para esse fim.
— As almas do Purgatório sentem a fome de Deus e padecem por isso, mas sabem que depois da pena vão poder vê-lo e serão saciadas plenamente dessa fome. Por isso suportam com amor suas penas, pois sabem que essas penas é que vão lhes trazer a visão beatífica. A união a Deus lhes é tão importante que, em comparação a ela, o Purgatório lhes parece nada, muito embora seja semelhante ao Inferno.
— O PARAÍSO: não tem nenhuma porta (por parte de Deus). Ali entra quem quiser entrar, porque Deus é todo misericórdia e se volta para nós com os braços abertos para nos receber em sua glória. Mas a essência divina “é de tal pureza e claridade, muito mais do que podemos sequer imaginar, que a alma que tem em si uma imperfeição como uma partícula de pó, se lançaria decerto em mil infernos, antes de encontrar-se diante da presença divina com aquela mínima mancha”. Como o Purgatório está precisamente à disposição para remover essa mancha, lança-se nele, sabendo que ali se encontra uma grande misericórdia, que é capaz de livrá-la desse impedimento.
8- A importância do purgatório : — A santa viu nele tanta pena quanto no Inferno, mas a alma o recebe com toda a misericórdia, pois a mancha que ela tem que tirar de si a impede de se unir ao seu amor, ou seja, a Deus. Pareceu à santa que a pena consiste mais em que a alma vê em si algo que desagrada a Deus e que ela (a alma) fez voluntariamente, contra a infinita bondade de Deus. Essa é a pena maior do que outras que ali a alma vai encontrar. As almas estão na graça de Deus, mas ainda sentem esse impedimento (as manchas deixadas pelos pecados perdoados), que não as deixa se acercar de Deus. Deus “vai continuamente atraindo a alma e inflamando-a no seu fogo, e não a deixa nunca, até que a tenha conduzido àquele ser primitivo, ou seja, para aquela perfeita pureza na qual foi criada”.
9- Cada um tem seu grau de perfeição próprio, de acordo com o que praticou aqui na terra, e chega a esse grau de perfeição após a pena purificadora. A santa compara com a purificação do ouro, que chega aos 24 quilates e aí não muda mais, por mais fogo que se coloque nele. Cada elemento tem seu limite próprio. Assim a alma: cada uma tem seu grau de perfeição.
10- Se as almas do Purgatório pudessem ser purificadas somente pela contrição, num instante pagariam totalmente suas dívidas, pois sua contrição é grande pela clara luz que as faz ver a importância do impedimento. Entretanto, o impedimento tem que ser pago integralmente, e Deus não o tolera nem em uma mínima parte, pois assim exige sua justiça (nota minha: acredito que essa contrição seja possível aqui na terra, e desse modo não precisaríamos passar pelo Purgatório. É o caso dos santos e santas...).
11- E diz mais a santa: “Agora que vejo estas coisas claramente na luz divina, sinto vontade de gritar com um grito tão forte, que poderia assustar a todos os homens do mundo, dizendo-lhes: Oh! Miseráveis! Por que razão se deixam cegar assim pelas coisas deste mundo, do que para uma necessidade tão importante, como na que se encontrarão e não tomais precaução alguma? Estão todos sob a esperança da misericórdia de Deus, que já é tão grande; porém não veem que tanta bondade de Deus será julgamento, por ter agido contra a sua vontade? Sua bondade deveria obrigá-los para fazer tudo o que Ele quer, mas não deve dar-lhes a esperança de cometer o mal impunemente. A justiça de Deus não pode falhar, e é preciso que seja satisfeita de uma forma ou de outra plenamente. Não confie, pois, dizendo: eu me confessarei e conseguirei depois a indulgência plenária, e no momento serei purificado de todos os meus pecados. Pensa que esta confissão e contrição, que se necessita para receber a indulgência plenária, é uma coisa tão difícil de se conseguir que, se tu soubesses, tremeria com grande temor, e estaria mais certo de não possuí-la do que de poder consegui-la”.
(A santa ainda continua a falar sobre o assunto, mas visando nossa vida aqui na terra. Se você se interessar a ver, o link está no início da página).
06/12/2020
Quando nós oferecemos a Deus o que passamos de contrariedades, sofrimentos, mortificações, penitências, doenças, momentos fortes de oração, romarias, caridade (obras de misericórdia e doações) e tantas outras coisas mais que nos custa, estamos nos utilizando isso como um purgatório. Sem a purificação dos pecados cometidos ninguém entra no céu, diz Apocalipse 21, 27: “Nela (na Cidade Celeste) jamais entrará algo de imundo, e nem os que praticam abominação e mentira. Entrarão somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. Maria insistiu muito nisso com Jacinta e Francisco, em seu aparecimento em Fátima, ou seja, para oferecerem tudo o que sofressem pela conversão dos pecadores, ou, mais prático, pelas intenções que Maria desejar aplicar.
Diz o Catecismo da Igreja Católica: “Esses bens espirituais da comunhão dos santos também são chamados o “tesouro da Igreja”, que é o valor infinito e inesgotável que têm junto a Deus as expiações e os méritos de Cristo nosso Senhor, oferecidos para que a humanidade toda seja libertada do pecado e chegue à comunhão com o Pai (...). Pertence além disso a esse tesouro o valor verdadeiramente imenso e incomensurável e sempre novo que têm junto a Deus as preces e as boas obras da Bem-aventurada Virgem Maria e de todos os santos que, seguindo as pegadas de Cristo Senhor, por sua graça se santificaram e totalmente acabaram a obra que o Pai lhes confiara; de modo que, operando a própria salvação, também contribuíram para a salvação de seus irmãos na unidade do corpo místico” (nºs 1476 e 1477).
(Do site).