A origem da escrita
A origem da escrita
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A origem da escrita é um marco crucial na história da humanidade, representando a transição das comunicações puramente orais para uma forma de registo permanente. A escrita permitiu que as pessoas compartilhassem informações, conhecimento e histórias, tornando possível o desenvolvimento de civilizações complexas e a acumulação de conhecimento ao longo das gerações.Existem várias teorias sobre como a escrita originou-se em diferentes partes do mundo. Aqui estão algumas das principais:
Escrita Cuneiforme (Mesopotâmia): uma das primeiras formas de escrita conhecidas é a cuneiforme, que se desenvolveu na antiga Mesopotâmia (atual Iraque) por volta de 3200 a.C. Ela consistia em marcar símbolos em argila húmida com uma ferramenta em forma de cunha. Inicialmente, a escrita cuneiforme era usada para registar transações comerciais e administrativas, mas com o tempo evoluiu para expressar uma variedade de ideias e informações.
Hieróglifos Egípcios: No Egito Antigo, por volta de 3100 a.C., desenvolveu-se uma forma complexa de escrita conhecida como hieróglifos. Essa escrita usava imagens e símbolos para representar objetos, animais e conceitos. Os hieróglifos eram frequentemente inscritos em monumentos e túmulos e eram usados principalmente por sacerdotes e escribas.
Escrita Indus (Vale do Indo): A escrita do Vale do Indo, que floresceu por volta de 3300 a.C. nas regiões que hoje fazem parte do Paquistão e da Índia, é uma das formas mais enigmáticas de escrita antiga. Os caracteres dessa escrita foram encontrados em selos, artefactos e placas de argila, mas ainda não foram completamente decifrados, o que dificulta entender o seu significado e função precisos.
Escrita chinesa: A escrita chinesa, que se desenvolveu independentemente por volta de 1200 a.C., é conhecida por seus caracteres complexos, que representam palavras ou partes de palavras. Os primeiros caracteres chineses eram pictogramas, que representavam objetos ou ideias através de imagens simplificadas. Com o tempo, esses caracteres evoluíram para incluir elementos fonéticos e ideográficos.
Alfabeto Fenício e os seus Derivados: O alfabeto fenício, desenvolvido na região do Levante por volta do século XIII a.C., é considerado uma das origens do sistema alfabético que usamos hoje. O alfabeto fenício era composto principalmente por consoantes e foi adotado por várias culturas antigas, incluindo os gregos, que o modificaram para incluir vogais, dando origem ao alfabeto grego. A partir do alfabeto grego, surgiram o alfabeto latino (usado no inglês e em muitas outras línguas) e outros sistemas de escrita.
A escrita originou-se em diferentes lugares e momentos da história humana, mas todas essas formas iniciais de escrita tinham em comum a necessidade de registar informações e transmitir conhecimento de maneira mais duradoura do que a comunicação oral permitia. Com o tempo, a escrita evoluiu e diversificou-se, dando origem a inúmeras línguas escritas e sistemas de escrita ao redor do mundo.
Hieróglifos Egípcios: No Egito Antigo, por volta de 3100 a.C., desenvolveu-se uma forma complexa de escrita conhecida como hieróglifos. Essa escrita usava imagens e símbolos para representar objetos, animais e conceitos. Os hieróglifos eram frequentemente inscritos em monumentos e túmulos e eram usados principalmente por sacerdotes e escribas.
Escrita Indus (Vale do Indo): A escrita do Vale do Indo, que floresceu por volta de 3300 a.C. nas regiões que hoje fazem parte do Paquistão e da Índia, é uma das formas mais enigmáticas de escrita antiga. Os caracteres dessa escrita foram encontrados em selos, artefactos e placas de argila, mas ainda não foram completamente decifrados, o que dificulta entender o seu significado e função precisos.
Escrita chinesa: A escrita chinesa, que se desenvolveu independentemente por volta de 1200 a.C., é conhecida por seus caracteres complexos, que representam palavras ou partes de palavras. Os primeiros caracteres chineses eram pictogramas, que representavam objetos ou ideias através de imagens simplificadas. Com o tempo, esses caracteres evoluíram para incluir elementos fonéticos e ideográficos.
Alfabeto Fenício e os seus Derivados: O alfabeto fenício, desenvolvido na região do Levante por volta do século XIII a.C., é considerado uma das origens do sistema alfabético que usamos hoje. O alfabeto fenício era composto principalmente por consoantes e foi adotado por várias culturas antigas, incluindo os gregos, que o modificaram para incluir vogais, dando origem ao alfabeto grego. A partir do alfabeto grego, surgiram o alfabeto latino (usado no inglês e em muitas outras línguas) e outros sistemas de escrita.
A escrita originou-se em diferentes lugares e momentos da história humana, mas todas essas formas iniciais de escrita tinham em comum a necessidade de registar informações e transmitir conhecimento de maneira mais duradoura do que a comunicação oral permitia. Com o tempo, a escrita evoluiu e diversificou-se, dando origem a inúmeras línguas escritas e sistemas de escrita ao redor do mundo.
Proto-escrita
Proto-escrita
A proto-escrita refere-se aos primeiros sistemas ou formas rudimentares de registo visual que os seres humanos utilizavam antes do desenvolvimento pleno da escrita. Esses sistemas de proto-escrita eram essencialmente representações visuais simplificadas que permitiam a comunicação básica e o registo de informações de forma limitada. Eles foram um marco crucial na evolução da comunicação humana, pois representaram os primeiros passos em direção à escrita como a conhecemos hoje.
A história da proto-escrita está profundamente enraizada na evolução do Homo sapiens ao longo de centenas de milhares de anos. Desde os primeiros hominídeos até as sociedades mais antigas, os seres humanos sempre tiveram a necessidade de compartilhar informações, coordenar atividades e registar eventos importantes. No entanto, antes do desenvolvimento de sistemas de escrita complexos, os seres humanos dependiam de meios mais simples de comunicação.
Leia: Etapas distintas o desenvolvimento da escrita em crianças pequenas
Entre os exemplos de proto-escrita estão:
Entre os exemplos de proto-escrita estão:
Arte Rupestre: Pinturas e gravuras em paredes de cavernas e rochas são consideradas formas de proto-escrita, pois representavam cenas da vida quotidiana, caça, rituais e outros eventos importantes. Embora não fossem sistemas de escrita completos, essas imagens transmitiam informações visualmente. Já foram encontraram, em paredes de cavernas, em várias do mundo, gravações que datam de 40 mil anos atrás.
Marcações e Símbolos: Gravações simples em ossos, pedras ou conchas, bem como entalhes em objetos, podem ter sido usados para transmitir informações básicas, como quantidades ou pertences.
Quipus Incas: Os quipus eram cordas com nós e amarrações que os Incas utilizavam para registar informações contábeis e administrativas. Embora não sejam considerados um sistema de escrita no sentido tradicional, eles representavam um sistema de registo numérico e simbólico.
Tabletes de argila: civilizações antigas, como a Suméria, utilizavam tabletes de argila para fazer marcações e inscrições que representavam itens comerciais, registos contáveis e outras informações importantes.
Sistemas de Pictogramas: Pictogramas eram imagens simples que representavam objetos ou conceitos. Embora ainda fossem de expressão muito limitada, esses pictogramas foram uma etapa intermediária entre a proto-escrita e a escrita mais complexa.
Escrita cuneiforme na Mesopotâmia-escrita sistematizada que aparece somente por volta de 3500 a.C., desenvolvida pelos sumérios
Hieróglifos no Egito- escrita dominada apenas por pessoas poderosas da sociedade, como escribas e sacerdotes. Surge no mesmo tempo da Escrita cuneiforme.
A transição da proto-escrita para sistemas de escrita mais elaborados e abstratos ocorreu ao longo de muitos séculos, à medida que as sociedades evoluíram. A complexidade das informações a serem transmitidas aumentou e a necessidade de registos precisos tornou-se essêncial. Sistemas de escrita como o cuneiforme na Mesopotâmia, hieróglifos no Egito e a escrita chinesa desenvolveram-se gradualmente, permitindo a representação de uma variedade muito maior de ideias e conceitos.
Em resumo, a proto-escrita representa os estágios iniciais da comunicação visual humana e foi um precursor crucial para o desenvolvimento posterior de sistemas de escrita mais complexos e abstratos.Ela ilustra a constante busca do ser humano por formas eficazes de comunicação e registo, que culminaram nas diversas escritas que utilizamos hoje.
Meios que possibilitaram a escrita
Meios que possibilitaram a escrita
A evolução da escrita e a sua centralidade na sociedade foram possibilitadas por uma série de meios curiosos e inovadores.
- Tabuletas de argila: uma das primeiras formas de escrita conhecidas, desenvolvida por civilizações antigas como os sumérios, envolvia a inscrição de caracteres em tabuletas de argila húmidas, que eram então secas ao sol. Isso permitia que informações fossem registadas e preservadas para futuras gerações.
- Papiro egípcio: os antigos egípcios utilizavam o papiro, uma planta aquática que era transformada em folhas flexíveis para escrever. Essas folhas eram dispostas lado a lado e enroladas num cilindro, criando os primeiros rolos de escrita.
- Escrita hieroglífica e hierática: os hieróglifos eram a forma de escrita mais formal e monumental no antigo Egito, frequentemente usados em inscrições em monumentos. Para tarefas mais quotidianas, desenvolveu-se a escrita hierática, uma versão simplificada e mais rápida dos hieróglifos, escrita com tinta sobre papiro.
- Códices maias: os maias da Mesoamérica antiga criaram códices feitos de papel de casca de árvore dobrado, onde registavam informações como calendários, rituais e eventos históricos. Esses códices eram altamente elaborados e coloridos.
- Bloco de impressão: Antes da invenção da prensa tipográfica, em que cada caractere era composto individualmente, algumas culturas usavam blocos de impressão esculpidos em madeira ou metal. Esses blocos eram entintados e pressionados sobre o papel para criar cópias.
- Pergaminho: Com a queda do Império Romano, o uso do papiro diminuiu, e o pergaminho, feito de peles de animais preparadas, tornou-se mais comum na Europa e em outras regiões. O pergaminho era mais durável e permitia a escrita em ambos os lados.
- Prensa tipográfica de Gutenberg: Uma das inovações mais revolucionárias da história da escrita, a prensa tipográfica, inventada por Johannes Gutenberg no século XV, possibilitou a produção em massa de livros. Caracteres móveis de metal podiam ser rearranjados para formar diferentes textos, tornando a produção de livros mais rápida e acessível.
- Estêncil e mimeógrafo: Antes das fotocopiadoras, o estêncil e o mimeógrafo eram usados para criar cópias múltiplas de documentos. Um estêncil era um material perfurado colocado sobre uma superfície e tinta era aplicada através dos buracos. O mimeógrafo usava um cilindro giratório para transferir tinta para o papel.
- Máquina de escrever: embora tenha sido substituída por computadores, a máquina de escrever teve um grande impacto na escrita moderna. Introduzida no século XIX, a máquina de escrever permitiu a produção de documentos de forma mais rápida e organizada.
- Computadores pessoais e processadores de texto: A ascensão dos computadores pessoais na segunda metade do século XX revolucionou a maneira como escrevemos. Os processadores de texto permitiram a edição, formatação e impressão de documentos de maneira mais eficiente, além de facilitar a revisão e a colaboração.
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