TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS SEIOS DA FACE
Técnica:
Exame realizado em tomógrafo multislice, com cortes axiais helicoidais, com software para redução de radiação (ASIR), com reformatações multiplanares e em VR 3D.
Interpretação:
Aeração normal dos seios craniofaciais.
Unidades ostiomeatais permeáveis.
Estruturas esqueléticas da face íntegras.
Septo nasal para a direita.
Fossas nasais pérvias.
Rinofaringe sem alterações.
Proeminência das tonsilas palatinas.
1103428 - alteracoes pos cirurgicas, pan sinusite
Seios maxilares com pequenas dimensões, havendo solução de continuidade em suas paredes, especialmente no aspecto anterior, possivelmente correspondendo a alteração pós-cirurgica, associado a espessamento do revestimento mucoperióstico e espessamento das paredes ósseas remanescentes.
Espessamento do revestimento mucoperióstico do seio frontal direito, dos seios esfenoidais e principalmente das células etmoidais.
Obstrução das unidades osteomeatais.
Desvio de septo nasal para a direita.
Rinofaringe sem alterações.
Cistos de retenção no seio esfenoidal e seios maxilares, sobretudo em paredes inferiores, mais proeminente à direita.
Leve tortuosidade do septo nasal.
Demais seios paranasais com aeração normal.
Rinofaringe sem alterações.
Estruturas esqueléticas da face íntegras.
Unidades ostiomeatais permeáveis.
Presença de bula frontal esquerda e dos seios maxilares bilateralmente, configurando variantes anatomicas, sem repercussão clínica.
-----------------------------
TECNICA ____________________________________________________________________________________________________________
Estudo realizado com tomógrafo Multislice através da aquisição volumétrica no plano axial com 0,625 mm de colimação,sem administração do contraste venoso e com reconstruções multiplanares.
Estudo realizado com tomógrafo multislice , através de aquisição volumétrica dos dados com 0,625 mm de colimação, sem a administração do meio de contraste venoso, que foram pós-processados, obtendo-se imagens axiais e reconstruções nos planos coronal, sagital e axial e em 3D.
___________________________________________________________________________________________________________________________
NORMAL
Cavidades paranasais e fossas nasais com aeração normal.
Cornetos nasais de configuração e dimensões anatômicas.
Complexos ostiomeatais pérvios e anatômicos.
Infundíbulos etmoidais e recessos frontais e esfeno-etmoidais pérvios.
Septo nasal centrado.
Lâminas papiráceas e crivosas sem alterações.
Lamelas laterais simétricas e semiverticalizadas, medindo cerca de ______ cm.
Canais ópticos e carotídeos sem anormalidades.
Estrutura óssea perissinusal íntegra.
Fossas infratemporais e cavum sem anormalidades evidentes.
____________________________________________________________________________________________________________________________
ALTERADOS
Seio maxilar direito de dimensões reduzidas com sinais de antrostomia meatal média.
Variantes anatômicas que não interferem com a drenagem dos complexos óstio-meatais.
Corneto inferior direito proeminente.
Septo nasal sinuoso, com desvio predominante para a direita e formação de esporão ósseo para a esquerda, tocando o colo do corneto inferior correspondente.
Aeração do colo do corneto médio esquerdo.
Obliteração do infundíbulo etmoidal esquerdo por mucosa espessada.
Insinuação dos canais carotídeos para o interior dos seios esfenoidais (variação anatômica).
Pneumatização da concha nasal média direita.
Pneumatização da concha nasal média esquerda.
Pneumatização- Aeração do ápice petroso esquerdo/direito.
Septo nasal sinuoso.
Teto etmoidal tipo 3 de Keros.
Insinuação das artérias carótidas na parede posterolateral do seio esfenoidais ( variação anatômica).
____________________________________________________________________________________________________________________________
++ SINUSITE FUNGICA ____________________________________
ANÁLISE:
Moderado espessamento do revestimento mucoso do seio maxilar esquerdo com presença de ossificação de permeio, associado a espessmento de suas paredes ósseas, notando-se pequena redução das dimensões do antro maxilar. O aspecto é sugestivo de sinusopatia crônica, devendo ser considerada a possibilidade de etiologia fúngica.
CONCLUSÃO:
Sinusopatia crônica do seio maxilar esquerdo, devendo ser considerada a possibilidade de etiologia fúngica
________________________________________________________________________________________________________________
VARIAÇÕES DOS S MAXILARES
- Septação nos S MAXILARES
PAredes finas e osso cortical em seu interior
- ÓSTIOS ACESSÓRIOS
Geralmt solitário, podendo ser congênito ou secundário à sinusopatia -
obstrução do ostio principal/sinusite maxilar/alter anatômica - com ruptura de áreas membranosas.
PÓLIPO ANTROCOANAL FRANCIELY DA SILVA OLIVEIRA 25/07/2013
Observa-se volumosa imagem polipóide com densidade de partes moles acometendo o seio maxilar esquerdo,
determinando expansão do óstio maxilar acessório e extensão à coana posterior atingindo a porção nasal da faringe, compatível com pólipo antrocoanal - Estágio II.
____________________________________________________________________________________________________________________________
VARIAÇÕES DO PROC UNCINADO
- Horizontalizado
- Associado a Bula etmoidal volumosa
- Hipertrofia do p uncinado
- Pneumatização
- Verticalizado
Keros - altura do fossa olfatoria em relação ao teto etmoide.
Referencia: Comprimento da lamela lateral da placa cribiforme. Qto > o grau da classificação, > a chance de lesão(fístula liquorica iatrogenica)
TIPO 1: 1-3mm - palca cribiforme e teto etmoidal praticamente paralelos
TIPO 2: lamela lateral de 4 a 7 mm, placa cribiforme esta mais abaixo da cavidade nasal em relação ao teto do etmoide
Tipo 3: Lamela lateral da placa cribiforme de 8 a 16 mm, teto etmoidalmuito acima da placa
________________________________________________________________________________________________________________
UOM ANTERIOR - drenagem dos seios anteriores ( frontal, Cels etmoidais anteriores e maxilar) -
Ostio do SMaxilar + Infundíbulo Etmoidal + Hiato semilunar + Meato Médio + Cels Etm Anteriores + Recesso Frontal (Varia conforme autor)
RECESSO ESFENOETMOIDAL - Etmoidais post e Esfnoides.
_____________________________________________________________________
- Células Etmoidais infraorbitárias - Celulas de Haller
Inferiores a bulla etmoidal ao longo do assoalho da orbita relacionada ao teto do s maxilar - podem obstruir drenagem mucociliar- predisposicao a rinossinusites.
- Células de Agger Nasi - Anteriores a margem superior do ducto nasolacrimal e anteriores ao plano do infundíbulo do s maxilar- sao cels atmoidais mais anteriores -
relacionadas a sinusopatia frontal e lacrimejamento.
- Céls Onodi - Cels Etmoidais posteriores que migraram para a região anterosuperior do seio esfenoide- intima relação com nervo optico - neuropatia optica.
- Bula Frontal - Cels etmoidais anteriores que invadem e abaulam o assoalho do frontal sem conexao com o mesmo. Melhor vista no plano sagital: Cels etmoidais acima da bula etmoidal e em extensão ao seio frontal
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
Cavidades paranasais com contornos e aeração normais.
Hipodesenvolvimento do seio frontal (variante anatômica).
Como variante anatômica da normalidade observa-se expansão do seio esfenoidal para o interior .
Imagem arredondada com densidade de partes moles/ líquido espesso no seio maxilar direito , sugestiva de cisto de retenção ou pólipo .
Obliteração do orifício drenagem óstio-meatalbilateralmente .
Unidades óstio-meatais livres.
Aeração normal das demais cavidades paranasais.
Células etmoidais infraorbitárias (de Haller) bilateralmente, determinando estreitamento dos infundíbulos, que no entanto se mantêm pérvios .
A altura da lâmina lateral da fossa olfatória é de mm.
Material com densidade de partes moles ocupando a conha média bolhosa , inferindo Bulite.
Pneumatizaçãoda concha média esquerda (concha bolhosa - variante anatômica). Demais conchas nasais com morfologia e dimensões normais.
Conchas nasais com morfologia e dimensões normais.
Configuração invertida (paradoxal)das conchas médias bilateralmente .
Demais conchas nasais com morfologia e dimensões conservadas.
Aumento de volume do componente mucosodas conchas .
Aeração parcial da lamela vertical da concha media direita .
Sinais de turbinectomiatotal/subtotal parcial do lado
Desvio do septo nasal para a esquerda , com formação de esporão ósseo ipsilateral , tocando a concha média desse lado .
Desvio sinuoso do septo nasal.
Sinais de septoplastia,com inclinação sinuosa do septo nasal .
Sinais de septoplastia,com inclinação direita do septo nasal .
Septo nasal sem desvios expressivos.
Estruturas ósseas conservadas.
Cavidades orbitárias sem alterações.
Fossas pterigopalatinas livres.
Rinofaringe com morfologia e contornos preservados.
Aumento do tecido adenoideano.
Aumento de partes molesna parede posterior da rinofaringe e tonsilas palatinas
Calcificaçãobilateral no pilar amigdalianobilateral relacionado a tonsiolitos .
----------------------------------------------
REABSORÇÂO PERIAPICAL - DENTE - CISTO PERIAPICAL
Espessamento do revestimento mucoperióstico do seio maxilar direito e cisto de retenção no recesso alveolar do seio maxilar esquerdo.
Mínimo grau de sinusopatia etmoidal e esfenoidal, à esquerda.
Unidades ostiomeatais permeáveis.
Rinofaringe sem alterações.
Desvio do septo nasal para a esquerda, com esporão ósseo associado.
Reabsorção periapical em alguns dentes maxilares bilateralmente, sugestivo de cistos periapicais inflamatórios.
-------------------------------------
NOF - Fibroma nao ossificante
Identifica-se lesão bem delimitada, de caráter insuflante, medindo 4,2 cm x 3,1 cm, localizado no seio frontal e células etmoidais à esquerda e estendendo-se para a região supraorbitária. Esta lesão é parcialmente calcificada, apresentando densidade de partes moles de permeio. Esta provoca compressão sobre o lobo frontal homolateral e órbita, ocasionando exoftalmia.
Aumento de volume de partes moles dos cornetos à esquerda.
Obstrução da unidade ostiomeatal à esquerda.
Demais seios paranasais não apresentam alterações.
CONCLUSÃO: Os achados descritos falam a favor de condroma ou fibroma ossificante, dentre outras possibilidade
------------------------
MICETOMA - BOLA FUNGICA - SINUSITE COM VELAMENTO DO SEIO E MATERIAL HIPERDENSO
Comparativamente ao exame anterior, do dia 14/12/2009, observa-se mínima aeração no aspecto superior do seio maxilar esquerdo, o qual encontra-se preenchido em quase sua totalidade por material com densidade de partes moles e áreas hiperdensas de permeio, havendo erosão da parede medial, com protrusão na fossa nasal homóloga, bem como esclerose de sua parede lateral e pequena solução de continuidade na mesma.
Pequenas opacidades no seio maxilar direito e células etmoidais, à esquerda, correspondendo a cistos de retenção ou pólipos.
Rinofaringe sem alterações.
Ausência de outros achados significativos.
COMENTÁRIO: As alterações descritas no seio maxilar esquerdo são sugestivas de processo infeccioso fúngico (micetoma).
---------------------------
SINUSOPATIA
Sinusopatia inflamatória paranasal, com desarejamento total do seio frontal direito, havendo espessamento do revestimento mucoperióstico das células etmoidais, dos seios esfenoidais e dos seios maxilares, especialmente à direita, com obstrução das unidades ostiomeatais.
Discreto espessamento das paredes ósseas do seio maxilar direito, sugerindo processo inflamatório crônico.
Óstio acessório comunicando o seio maxilar esquerdo com o meato médio.
Rinofaringe sem alterações.
----------------
Observa-se variante anatômica, com nervos infraorbitais ectópicos com trajeto no interior dos seios maxilares, especialmente à esquerda, através de septos ósseos.
Cisto de retenção ou pólipo no aspecto superior do seio maxilar esquerdo.
Desvio do septo nasal para a esquerda, com esporão ósseo associado.
Óstio acessórios amplos comunicando os seios maxilares com os meatos médios.
Rinofaringe sem alterações.
Estruturas esqueléticas da face íntegras.
-------------------------
nervo infraorbitario ectopico
Observa-se variante anatômica, com nervos infraorbitais ectópicos com trajeto no interior dos seios maxilares, especialmente à esquerda, através de septos ósseos.
Cisto de retenção ou pólipo no aspecto superior do seio maxilar esquerdo.
Desvio do septo nasal para a esquerda, com esporão ósseo associado.
Óstio acessórios amplos comunicando os seios maxilares com os meatos médios.
Rinofaringe sem alterações.
Estruturas esqueléticas da face íntegras.
------------
nervo infraorbitario ectopico
Cistos de retenção nos seios maxilares.
Demais seios paranasais sem alterações significativas.
Unidades ostiomeatais permeáveis.
Aumento do tecido adenoideano do cavum.
Tortuosidade do septo nasal, com desvio predominante para a direita.
Concha média bullosa.
Trajeto ectópico dos nervos infraorbitais, através de septos ósseos no interior dos seios maxilares.
---------
pos op
Espessamento do revestimento mucoperióstico dos seios paranasais, com presença de secreção, principalmente nas células etmoidais associado a cistos de retenção, por sinusopatia inflamatória.
Obstrução dos complexos ostiomeatais bilateralmente.
Observa-se redução volumétrica dos cornetos inferiores e parede medial dos maxilares que drenam para o meato médio, relacionados a procedimento cirúrgico prévio.
Tortuosidade do septo nasal com leve desvio para a direita, associado a pequeno esporão ósseo. Observa-se também, solução de continuidade no terço médio do septo nasal.
Rinofaringe sem alterações.
--------
Mínimo espessamento do revestimento mucoperióstico dos seios maxilares.
Pequeno grau de sinusopatia etmoidal direita.
Demais seios paranasais sem alterações significativas.
Unidades ostiomeatais permeáveis.
Rinofaringe sem alterações.
Imagem compatível com lesão periapical inflamatória crônica no incisivo central mandibular esquerdo, sem rompimento da cortical óssea.
Ausência de outros achados significativos.
----------
Seio frontal hipopneumatizado à .................... (variação anatômica).
Espessamento do revestimento mucoso do seio .......................
Espessamento do revestimento mucoso dos seios .......................
Espessamento do revestimento mucoso de todas as cavidades paranasais.
Destaca-se o comprometimento do seio ................, que se encontra completamente preenchido por material hipoatenuante.
Destaca-se o comprometimento dos seios ................, que se encontram completamente preenchidos por material hipoatenuante.
O espessamento mucoso do seio .................. assume aspecto ondulado, podendo corresponder a cistos de retenção ou pólipos.
O espessamento mucoso dos seios .................. assume aspecto ondulado, podendo corresponder a cistos de retenção ou pólipos.
Destaca-se a formação de nível hidroaéreo no seio ..................
Nota-se espessamento e esclerose das paredes do seio .................., denotando cronicidade do processo.
O espessamento mucoso estende-se ao infundíbulo etmoidal ................, sem promover alargamento do mesmo, determinando obliteração da respectiva unidade óstiomeatal.
O espessamento mucoso estende-se aos infundíbulos etmoidais, sem promover alargamento dos mesmos, determinando obliteração das respectivas unidades óstiomeatais.
O espessamento mucoso estende-se ao infundíbulo etmoidal ................, com alargamento do mesmo, determinando obliteração da respectiva unidade óstiomeatal.
O espessamento mucoso estende-se aos infundíbulos etmoidais, com alargamento dos mesmos, determinando obliteração das respectivas unidades óstiomeatais.
Obliteração do recesso .................. por espessamento mucoso.
Obliteração dos recessos .................. por espessamento mucoso.
Obliteração e alargamento do recesso .................. por espessamento mucoso.
Obliteração e alargamento dos recessos .................. por espessamento mucoso. O espessamento da mucosa estende-se ao infundíbulo etmoidal esquerdo, sem alargamento do mesmo, obliterando o respectivo complexo ostiomeatal.
Demais vias de drenagem dos seios paranasais pérvias.
Pneumatização da porção lamelar da concha nasal média .............. (variação anatômica).
Pneumatização da porção lamelar das conchas nasais médias (variação anatômica).
Concha nasal média ............ com morfologia paradoxal (variação anatômica).
Conchas nasais médias com morfologia paradoxal (variação anatômica).
Espessamento do componente mucoso da concha nasal média ................, com redução da coluna aérea da respectiva fossa nasal.
Espessamento do componente mucoso das conchas nasais médias, com redução da coluna aérea das respectivas fossas nasais.
Espessamento do componente mucoso das conchas nasais ............., com redução da coluna aérea das respectivas fossas nasais.
Aumento do componente mucoso das conchas direitas, determinando redução luminal da respectiva fossa nasal.
Aumento do componente mucoso das conchas esquerdas, determinando redução luminal da fossa nasal da coana homolaterais, promovendo também obliteração parcial dos meatos médio e inferior correspondentes.
Septo nasal com discreto desvio para .......................
Septo nasal desviado para .......................
Septo nasal sinuoso, desviado para ................. no seu segmento anterior e para .................. no seu segmento posterior.
Septo nasal desviado para ................., com formação de esporão ósseo que se insinua entre as conchas nasais média e inferior homolaterais.
Septo nasal desviado para ................, com formação de esporão ósseo que toca e deforma a concha nasal inferior homolateral.
Deiscência da lâmina papirácea ...............
Deiscência do canal óptico ............... (variação anatômica).
Deiscência do canal carotídeo ............... (variação anatômica).
Pneumatização do processo clinoide anterior .................. (variação anatômica).
Pneumatização dos processos clinoides anteriores (variação anatômica).
Pneumatização do recesso inferolateral do seio esfenoidal .................. (variação anatômica).
Célula de Onodi à ................ (variação anatômica).
Célula de Haller à ............... (variação anatômica).
Material com atenuação de partes moles ocupando o meato superior esquerdo no seu segmento posterior, inespecífico.
SINUSOPATIA ODONTOGENICA
Não se caracteriza o segundo molar superior esquerdo, destacando-se descontinuidade óssea do assoalho do antro maxilar adjacente nesta topografia, por aproximadamente 0,4 cm, compatível com fístula oroantral. O seio maxilar esquerdo apresenta espessamento de sua mucosa de revestimento e está parcialmente preenchido por material com baixos coeficientes de atenuação que forma nível hidroaéreo compatível com secreção ou processo inflamatório agudo sinusal. Destaca-se extensão do material com baixos coeficientes de atenuação do seio maxilar esquerdo pelo óstio secundário, alargando-o, até a fossa nasal esquerda, obliterando o meato médio, onde assume aspecto polipóide. O conjunto dos achados descritos não permite excluir a possibilidade de sinusopatia maxilar esquerda de origem odontogênica.
SINUSITE FÚNGICA
Material hiperatenuante preenche parcialmente os seios ......................., que pode corresponder a material hiperproteico e/ou estar relacionado a colonização fúngica.
PÓLIPOS
Imagens com atenuação de partes moles e aspecto polipoide preenchem ..................
O conjunto de achados acima descritos é compatível com polipose nasossinusal ..................
O seio maxilar direito está preenchido por material com densidade de partes moles que determina alargamento do infundíbulo etmoidal homolateral e estende-se até a fossa nasal direita, sem planos de clivagem com as conchas nasais média e inferior. A lesão da fossa nasal direita estende-se anteriormente até o vestíbulo nasal e posteriormente nota-se extensão pela coana homolateral até a rinofaringe, mantendo contato com a parede posterior da nasofaringe, bem como com discreta obliteração do forame esfenopalatino. A lesão da fossa nasal direita determina remodelamento ósseo do palato duro. Superiormente, nota-se extensão da lesão para células etmoidais anteriores e posteriores com erosão de algumas trabéculas ósseas. Após a administração do contraste endovenoso, observam-se focos heterogêneos de impregnação pelo contraste endovenoso, associado a calcificações de permeio. A lesão descrita não é específica, porém a possibilidade de lesão de origem vascular (hemangioma e pólipo angiomatoso) pode ser incluída no diagnóstico diferencial no contexto clínico apropriado. O estudo multiplanar de ressonância magnética poderá auxiliar no diagnóstico diferencial, a critério clínico.
POLIPOSE NASOSSINUSAL
Espessamento mucoso de todas as cavidades paranasais, destacando-se formações compatíveis com pólipos ou cistos de retenção nos seios maxilar e esfenoidal. Há discreta erosão de trabéculas etmoidais bilaterais. Nota-se extensão material com baixos coeficientes de atenuação pelos recessos esfenoetmoidais, alargando-os, bem como assumindo aspecto polipóide nos segmentos superiores e posteriores de ambas as fossas nasais. Formações polipóides semelhantes com baixos coeficientes de atenuação e sem nítida impregnação pelo contraste endovenoso são observadas nas fossas nasais, principalmente entre o septo nasal e as conchas nasais superiores e médias, sendo maiores e mais numerosas à direita. O conjunto dos achados é compatível com polipose nasossinusal.
MUCOCELE
Obliteração dos infundíbulos etmoidais bilaterais com aparente alargamento à direita. O antro maxilar direito apresenta-se preenchido por material com baixos coeficientes de atenuação com efeito expansivo, promovendo remodelamento ósseo de suas paredes. Superiormente remodela o assoalho orbital e desloca cranialmente o forame infraorbital sem encarceramento da musculatura extraocular. Há extensão anterior da lesão pela descontinuidade da parede do seio maxilar para partes moles adjacentes. Inferiormente se estende pela descontinuidade óssea do recesso alveolar, determinando remodelamento da maxila, abaulando o arco alveolar inferiormente, promovendo descontinuidade das eminências alveolares mais posteriores à direita, bem como determina protrusão para as partes moles adjacentes. Nota-se descontinuidade da parede posterior do seio maxilar com extensão para gordura retroantral. Medialmente determina extenso remodelamento ósseo com abaulamento da fossa nasal homolateral. O conjunto de achados favorece a possibilidade de mucocele maxilar direita.
Formação expansiva com coeficientes de atenuação de partes moles, sem realce ao meio de contraste iodado, com origem presumida no seio frontal à direita, que determina extenso remodelamento ósseo adjacente. Superiormente está restrita ao seio frontal. Há extensão anterior da lesão pela descontinuidade da parede do seio frontal para partes moles adjacentes frontal. Inferiormente se estende para a porção superior e posterior da órbita direita pela descontinuidade óssea, bem como determina deslocamento inferior dos músculos reto superior, oblíquo superior e elevador da pálpebra, do nervo óptico e veia orbital superior, com acentuada proptose homolateral. Nota-se descontinuidade da parede posterior do seio frontal e da fóvea etmoidal direitas com sinais de discreta extensão para a goteira olfatória. Não há sinais de extensão para o ápice orbitário. Medialmente oblitera o recesso frontal direito. O processo unciforme direito aparentemente está localizado junto à parede medial orbitária.
O conjunto de achados favorece a possibilidade de mucocele.
OSTEOMA
Imagem compatível com pequeno osteoma com cerca de ......................... cm nos seus maiores eixos transversos no seio .............................
CISTO NASOPALATINO
Achados compatíveis com cisto do ducto nasopalatino medindo cerca de 1,8 x 1,7 x 1,6 cm nos seus maiores eixos, com tênues áreas de descontinuidade de suas paredes. Inferiormente tal formação abaula os contornos do processo alveolar da maxila, na topografia dos incisivos centrais. Superiormente determina discreto abaulamento do assoalho das fossas nasais. Após a administração endovenosa do meio de contraste iodado, nota-se discreto realce mucoso desta formação cística, compatível com alterações de natureza inflamatória associadas.
CISTO NASOLABIAL
Formação cística insuflativa, hipoatenuante sem realce significativo ao meio de contraste iodado, acometendo os processos alveolar, frontal e palatino da maxila, paramediana à esquerda, com maior componente localizado na topografia dos incisivos e canino do processo alveolar da maxila, medindo 2,0 x 1,5 cm no plano axial, compatível com cisto globulomaxilar. Superiormente, a formação cística apresenta discreta extensão à fossa nasal e antro maxilar adjacente. Anteriormente e posteriormente, nota-se descontinuidade da cortical do processo alveolar da maxila com discreto abaulamento local. Medialmente, observa-se discreta erosão da parede do canal nasopalatino. Há pequeno foco de calcificação nos planos musculoadiposos anteriormente a lesão descrita, medindo 0,3 cm.
LEISHMANIOSE
Formação expansiva polipoide com realce heterogêneo pelo meio de contraste e com origem presumida na mucosa da região posterior da concha nasal inferior esquerda, medindo 2,5 x 2,0 x 1,5 cm. Esta formação polipóide oblitera a coana esquerda, estende-se posteriormente à coluna aérea da rinofaringe, obliterando também parte da coana direita e mantendo contato com a mucosa da concha nasal inferior homolateral.
Nota-se descontinuidade do segmento cartilaginoso inferior do septo nasal, em uma extensão ântero-posterior de aproximadamente 1,6 cm.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, mas não é possível afastar a possibilidade de lesões de natureza inflamatória granulomatosa crônica, nos contextos clínico e epidemiológico apropriados.
NASOANGIOFIBROMA
Formação expansiva de origem presumida no forame esfenopalatino direito, com realce intenso e heterogêneo pelo meio de contraste iodado, de aspecto hipervascular.
Anteriormente erode erodea parede póstero-lateral do seio maxilar direito, com invasão da sua luz, e erosão de grande parte de sua parede medial, comprometendo os meatos médio e inferior direitos, e obliterando grande parte da fossa nasal e dos meatos deste lado.
Posteriormente erode o platô e as lâminas pterigóides, e invade os espaços mastigatório e parafaríngeo direitos deslocando póstero-lateralmente as estruturas do espaço carotídeo homolateral. Há também extenso comprometimento da parede lateral direita da rinofaringe, com significativa redução de sua coluna aérea.
Superiormente invade o ápice orbitário direito, promovendo erosão das asas maior e menor do esfenóide deste lado, alargando parte do canal óptico e invadindo os seios esfenoidais, principalmente o direito, através de erosão da sua parede ínfero-lateral. Oblitera as fissuras orbitárias superior e inferior, e se estende através do espaço mastigatório ao forame oval, com uma erosão local, com grande componente invadindo a fossa craniana média direita e o seio cavernoso deste lado. Há pequeno comprometimento do aspecto anterior do cavum de Meckel direito.
Inferiormente compromete os canais palatinos direitos, muito alargados, por onde se estende para a cavidade oral.
Lateralmente invade o espaço mastigatório direito, com amplo comprometimento da musculatura local e extensão ao espaço mastigador suprazigomático. Invade a gordura do espaço bucal homolateral. Mantém íntimo contato com o ramo mandibular direito, sem erosão óssea.
Medialmente oblitera grande parte das coanas, inclusive da esquerda, com comprometimento do segmento mais posterior do septo nasal (vômer), e comprometimento do segmento posterior da fossa nasal contralateral, mantendo contato com as conchas nasais média e inferior deste lado.
NEOPLASIA DE NATUREZA VASCULAR
Formação expansiva sólida ocupando todo o antro maxilar esquerdo, determinando aumento das dimensões do mesmo com abaulamento de suas paredes, notadamente da parede medial, onde nota-se ampla descontinuidade, sem a caracterização do processo uncinado. Superiormente a lesão determina erosão de algumas trabéculas do labirinto etmoidal esquerdo. Inferiormente a lesão apresenta-se restrita pelo assoalho do antro maxilar esquerdo e pelo assoalho da fossa nasal homolateral. Lateralmente determina discreto abaulamento da parede lateral do antro maxilar esquerdo, sendo contida no interior desta cavidade paranasal. Medialmente a lesão estende-se à fossa nasal esquerda, ocupando-a quase totalmente, estendendo-se anteriormente ao vestíbulo nasal deste lado, com obliteração subtotal do mesmo, determinando também desvio contralateral do septo nasal. Anteriormente a lesão determina deformidade da pirâmide nasal, notadamente à esquerda. Posteriormente a lesão alcança o forame esfenopalatino esquerdo, insinuando-se de forma incipiente à fossa ptérigo-palatina homolateral, sem sinais de obliteração coanal. Após a administração endovenosa do meio de contraste iodado nota-se intenso realce heterogêneo de toda a lesão.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, mas favorece a possibilidade de lesão de natureza neoplásica, no contexto clínico apropriado. Admite-se a possibilidade de lesão de natureza vascular como principal diagnóstico diferencial.
NEOPLASIA DE BAIXA AGRESSIVIDADE
Volumosa formação expansiva de aspecto polipóide e contornos lobulados, caracterizada por isossinal em T1 e hipossinal heterogêneo nas sequências ponderadas em T2, com restrição à livre movimentação das moléculas de água pela sequência ponderada em difusão, denotando alta celularidade, com origem presumida na fossa nasal direita, com má definição das conchas nasais homolaterais.
Inferiormente apresenta-se restrita ao assoalho da fossa nasal direita.
Superiormente determina remodelamento e deslocamento superior do assoalho do labirinto etmoidal direito, sem sinais de erosão ou mesmo invasão aparente de suas células. A lesão por vezes mantém contato com a fóvea etmoidal e com a lâmina crivosa direitas, porém sem sinais de extensão intracraniana.
Lateralmente a lesão determina remodelamento da parede medial do antro maxilar direito, o qual apresenta dimensões reduzidas, promovendo também obliteração dos óstios de drenagem de todas as cavidades paranasais homolaterais, sendo que as mesmas apresentam acentuado espessamento de suas mucosas, sendo preenchidas por material hiperproteico impactado.
Medialmente determina acentuado deslocamento do septo nasal para a esquerda, sem sinais aparentes de erosão do mesmo.
Anteriormente estende-se ao vestíbulo nasal direito, determinando obliteração do mesmo e efeito expansivo local, com deformidade da pirâmide nasal deste lado.
Posteriormente oblitera a coana direita, bem como a coluna aérea da rinofaringe, estendendo-se inferiormente ao segmento superior da orofaringe, posterior ao palato mole.
Após administração endovenosa do gadolínio nota-se intenso realce predominantemente homogêneo de toda a lesão.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, mas favorece a possibilidade de lesão neoplásica de crescimento lento, com baixa agressividade radiológica.
SCHWANNOMA NASAL
Volumosa formação expansiva de aspecto polipóide e contornos lobulados, caracterizada por isossinal em T1 e hipossinal heterogêneo nas sequências ponderadas em T2, com restrição à livre movimentação das moléculas de águapela sequência ponderada em difusão, denotando alta celularidade, com origem presumida na fossa nasal direita, com má definição das conchas nasais homolaterais.
Inferiormente apresenta-se restrita ao assoalho da fossa nasal direita.
Superiormente determina remodelamento e deslocamento superior do assoalho do labirinto etmoidal direito, sem sinais de erosão ou mesmo invasão aparente de suas células. A lesão por vezes mantém contato com a fóveaetmoidal e com a lâmina crivosa direitas, porém sem sinais de extensão intracraniana.
Lateralmente a lesão determina remodelamento da parede medial do antro maxilar direito, o qual apresenta dimensões reduzidas, promovendo também obliteração dos óstios de drenagem de todas as cavidades paranasaishomolaterais, sendo que as mesmas apresentam acentuado espessamento de suas mucosas, sendo preenchidas por material hiperproteico impactado.
Medialmente determina acentuado deslocamento do septo nasal para a esquerda, sem sinais aparentes de erosão do mesmo.
Anteriormente estende-se ao vestíbulo nasal direito, determinando obliteração do mesmo e efeito expansivo local, com deformidade da pirâmide nasal deste lado.
Posteriormente oblitera a coana direita, bem como a coluna aérea da rinofaringe, estendendo-se inferiormente ao segmento superior da orofaringe, posterior ao palato mole.
Após administração endovenosa do gadolínio nota-se intenso realce predominantemente homogêneo de toda a lesão.
O conjunto de achados acima mencionado não é específico, mas favorece a possibilidade de lesão neoplásica de crescimento lento, com baixa agressividade radiológica.
TUMORA NASAL
Volumosa formação expansiva / infiltrativa com isossinal em T1 em hipersinal heterogêneo em T2, com origem presumida na fossa nasal esquerda, sem nítidos planos de clivagem com as conchas nasais homolaterais,apresentando áreas de restrição à livre movimentação das moléculas de água pela seqüência ponderada em difusão, denotando alta celularidade.
Superiormente invade os labirintos e as fóveas etmoidais, bem como as lâminas etmoidal e cribriformes, notadamente à esquerda, determinando remodelamento e destruição óssea destas estruturas. A lesão se insinua para osrecessos frontais e esfenoetmoidal esquerdo, obliterando os respectivos óstios de drenagem. Observa-se remodelamento e destruição óssea tanto das paredes anterior quanto posterior do seio frontal, crista gáli e lâminaspapiráceas, destacando-se volumoso componente lesional intracraniano, extra-axial, ocupando a fossa anterior, notadamente à esquerda. A lesão apresenta-se aparentemente restrita pela dura-máter, mantendo contato com oaspecto anterior da foice cerebral, sem nítidos planos de clivagem com estas estruturas. Tais alterações exercem significativo efeito expansivo sobre os lobos frontais, notadamente o esquerdo, caracterizado por apagamento dossulcos cerebrais adjacentes. O parênquima encefálico apresenta intensidade de sinal preservada.
Inferiormente apresenta-se aparentemente restrita pela concha nasal inferior esquerda.
Medialmente erode e desloca o septo nasal para a direita. Observam-se sinais de extensão da lesão para o labirinto e fóvea etmoidais direitos, bem como para a concha nasal superior homolateral, sem nítidos planos de clivagemcom estas estruturas.
Lateralmente determina remodelamento e destruição óssea da parede medial do seio maxilar esquerdo, com aparente insinuação para o interior do mesmo, obliterando o infundíbulo etmoidal e o óstio secundário de drenagemcorrespondente. Destaca-se remodelamento e destruição óssea bilateral das lâminas papiráceas, com componentes lesionais intraorbitais, predominantemente retrobulbares e à esquerda, determinando deslocamento inferolateraldas estruturas da órbita, deste lado. Observa-se contato com os segmentos posteriores do músculo reto medial e complexo reto superior / levantador da pálpebra superior esquerdos, sem nítidos planos de clivagem com osmesmos, todavia sem sinais de comprometimento dos bulbos oculares ou da musculatura extrínseca à direita. Destacam-se também sinais de invasão bilateral dos ductos e sacos nasolacrimais.
Anteriormente apresenta-se aparentemente restrita à fossa nasal esquerda, inferiormente, todavia com sinais de invasão da pele e tecido subcutâneo da fronte, notadamente à esquerda, superiormente, destacando-se artefatos desuscetibilidade magnética no aspecto mais anterossuperior, que podem corresponder a áreas de ulceração com interposição gasosa.
Posteriormente insinua-se para a coana esquerda. Observa-se aparente insinuação de pequeno componente lesional para o interior do seio esfenoidal esquerdo, através do recesso esfenoetmoidal homolateral. Destaca-se aparenteobliteração da fissura orbital inferior esquerda, porém sem sinais de extensão para a fossa pterigopalatina.
Tais alterações determinam obliteração da fossa nasal e coana esquerdas, com conseqüente redução da coluna aérea nestas topografias.
Após a administração endovenosa do gadolínio, nota-se intenso realce heterogêneo da lesão, delimitando áreas centrais com hipossinal em T1 e hipersinal em T2, compatíveis com áreas de necrose / liquefação.
O conjunto de achados acima mencionado, embora inespecífico, sugere a possibilidade de lesão neoplásica de crescimento rápido, de alta agressividade radiológica.
Formação expansiva / infiltrativa com realce heterogêneo pelo meio de contraste e com origem presumida na fossa nasal esquerda.
Superiormente invade os labirintos etmoidais e as fóveas etmoidais, notadamente à esquerda, determinando acentuado remodelamento / destruição óssea dessas estruturas. Há aparente contato da lesão com os recessos olfatórios, principalmente à esquerda. Nota-se ainda componente lesional que se insinua para os recessos frontais, também mais evidente à esquerda.
Inferiormente apresenta-se restrita ao assoalho das fossas nasais, sem determinar erosão ou esclerose do palato duro.
Lateralmente determina remodelamento da parede medial do seio maxilar esquerdo, insinuando-se para o interior deste seio e determinando obliteração do infundíbulo etmoidal e óstio secundário de drenagem correspondente. Destaca-se erosão da lâmina papirácea esquerda, com pequeno componente lesional intraorbitário, porém que não apresenta contato com o bulbo ocular ou invasão da musculatura extrínseca. Nota-se ainda invasão do ducto e saco nasolacrimal homolaterais. Há pequenos focos de deiscência da lâmina papirácea direita, porém sem sinais de invasão da órbita homolateral.
Medialmente erode e desloca para a direita o septo nasal, mantendo contato sem planos de clivagem com as estruturas da fossa nasal direita, bem como o labirinto e fóvea etmoidais direitos, que foram mais bem descritos acima.
Anteriormente insinua-se para os vestíbulos nasais, com maior componente à esquerda, bem como alarga a pirâmide nasal e os processos frontais das maxilas.
Posteriormente há insinuação para as coanas, notadamente à esquerda, bem como para a rinofaringe. Nota-se ainda aparente insinuação de pequeno componente lesional para o interior do seio esfenoidal esquerdo através do recesso esfenoetmoidal homolateral.
Tais achados determinam obliteração da fossa nasal e coana esquerdas, bem como acentuada redução da coluna aérea da fossa nasal e coana direitas e da rinofaringe.
Formação expansiva / infiltrativa com isossinal em T1 e hipossinal heterogêneo em T2 (denotando alta celularidade), com origem presumida na fossa nasal esquerda, sem nítidos planos de clivagem com as conchas nasais homolaterais.
Superiormente invade os labirintos etmoidais, as fóveas etmoidais e laminas cribriformes, notadamente à esquerda, determinando acentuado remodelamento / destruição óssea dessas estruturas. Nota-se ainda componente lesional que se insinua para os recessos frontais, mais evidente à esquerda. Nestas topografias, a lesão apresenta-se aparentemente restrita pela dura-máter que recobre a fossa craniana anterior, sem nítidos planos de clivagem com a mesma.
Inferiormente apresenta-se aparentemente restrita ao assoalho das fossas nasais.
Lateralmente determina remodelamento da parede medial do seio maxilar esquerdo, insinuando-se para o interior deste seio e determinando obliteração do infundíbulo etmoidal e óstio secundário de drenagem correspondente. Destaca-se erosão da lâmina papirácea esquerda, com pequeno componente lesional intraorbital, porém que não apresenta contato com o bulbo ocular ou invasão da musculatura extrínseca. Nota-se ainda invasão do ducto e saco nasolacrimal esquerdos. Há pequenos focos de deiscência da lâmina papirácea direita, porém sem sinais de invasão da órbita homolateral.
Medialmente erode e desloca para a direita o septo nasal, mantendo contato sem planos de clivagem com as estruturas da fossa nasal direita, bem como o labirinto e fóvea etmoidais direitos, que foram mais bem descritos acima.
Anteriormente insinua-se para os vestíbulos nasais, com maior componente à esquerda, bem como alarga a pirâmide nasal e os processos frontais das maxilas. Não há nítidos planos de clivagem da lesão com a mucosa que reveste a pirâmide nasal, notadamente à esquerda.
Posteriormente há insinuação para as coanas, notadamente à esquerda, bem como para a rinofaringe. Nota-se ainda aparente insinuação de pequeno componente lesional para o interior do seio esfenoidal esquerdo através do recesso esfenoetmoidal homolateral. A lesão oblitera a fissura orbital inferior e a fossa ptérigo-palatina esquerdas, porém sem sinais aparentes de invasão do cavum trigeminal ou mesmo do seio cavernoso homolaterais.
Tais achados determinam obliteração da fossa nasal e coana esquerdas, bem como acentuada redução da coluna aérea da fossa nasal e coana direitas e da rinofaringe.
Após a administração endovenosa do gadolínio nota-se intenso realce heterogêneo de toda a lesão.
TUMOR HIPERVASCULAR
Volumosa formação expansiva / infiltrativa com isossinal em T1 em hipersinal heterogêneo em T2, com origem presumida no seio frontal e fossa nasal esquerda, apresentando áreas de restrição à livre movimentação das moléculas de água pela seqüência ponderada em difusão, denotando alta celularidade. Notam-se focos serpiginosas de ausência de sinal em todas as sequências que podem representar estruturas vasculares no interior da lesão. Após a administração endovenosa do gadolínio, nota-se intenso realce heterogêneo da lesão, delimitando áreas centrais com hipossinal em T1 e hipersinal em T2, compatíveis com áreas de necrose / liquefação, bem como se observam sinais de hemorragia prévia (meta-hemoglobina e hemossiderina).
Superiormente a lesão compromete células etmoidais, fóveas etmoidais, as lâminas etmoidal e cribriformes, notadamente à esquerda, determinando remodelamento e destruição óssea destas estruturas. A lesão compromete os recessos frontais e esfenoetmoidal esquerdo, obliterando os respectivos óstios de drenagem. Observa-se destruição óssea das paredes anterior e posterior do seio frontal, crista gáli e lâminas papiráceas, destacando-se volumoso componente lesional intracraniano, extra-axial, ocupando a fossa anterior, notadamente à esquerda. A lesão determina espessamento da dura-máter e o aspecto anterior da foice cerebral, envolvendo o seio sagital superior. Tais alterações exercem significativo efeito expansivo sobre os lobos frontais, notadamente o esquerdo, caracterizado por apagamento dos sulcos cerebrais adjacentes. O parênquima encefálico apresenta intensidade de sinal preservada.
Inferiormente a lesão compromete as fossas nasais, envolve o septo nasal e as conchas nasais superiores e médias e apresenta-se aparentemente restrita pela concha nasal inferior esquerda.
Lateralmente determina remodelamento e destruição óssea da parede medial do seio maxilar esquerdo, com insinuação para o interior do mesmo, obliterando o infundíbulo etmoidal e o óstio secundário de drenagem correspondente com consequente acúmulo de secreção no interior desta cavidade paranasal. Destaca-se remodelamento e destruição óssea bilateral das lâminas papiráceas, com componentes lesionais intraorbitais, predominantemente retrobulbares e à esquerda, determinando deslocamento inferolateral das estruturas da órbita, deste lado. Observa-se contato com os segmentos posteriores do músculo reto medial e complexo reto superior / levantador da pálpebra superior esquerdos e reto medial e oblíquo superior direitos, sem nítidos planos de clivagem com os mesmos, todavia sem sinais de comprometimento dos bulbos oculares. Destacam-se também sinais de invasão bilateral dos ductos e sacos nasolacrimais.
Anteriormente apresenta-se sinais de invasão da pele e tecido subcutâneo da fronte, notadamente à esquerda, superiormente, com irregularidade dos contornos do aspecto mais anterossuperior, que podem corresponder a áreas de ulceração com interposição gasosa.
Posteriormente insinua-se para a coana esquerda. Observa-se aparente insinuação de pequeno componente lesional para o interior do seio esfenoidal esquerdo, através do recesso esfenoetmoidal homolateral com secreção no interior desta cavidade paranasal.
Tais alterações determinam obliteração da fossa nasal e coana esquerdas, com conseqüente redução da coluna aérea nestas topografias.
O conjunto de achados acima mencionado, embora inespecífico, sugere a possibilidade de lesão neoplásica hipervascular de alta agressividade radiológica.
RABDOMIOSSARCOMA
Formação expansiva e infiltrativa com atenuação de partes moles e realce intenso e heterogêneo pelo meio de contraste iodado, com aparente origem no seio maxilar direito.
Formação expansiva e infiltrativa caracterizada por sinal intermediário em T1 e hipersinal heterogêneo em T2, com impregnação intensa pelo meio de contraste paramagnético, com aparente origem no seio maxilar direito.
Anteriormente há erosão da parede anteroinferior do seio maxilar, com extensão lesional para a região malar, promovendo abaulamento local.
Posteriormente erode a parede posterolateral do seio maxilar, com invasão dos espaços bucal, mastigatório e fossa pterigopalatina direitos, mantendo contato com os músculos pterigóides lateral e medial e temporal, e erode o platô pterigóide deste lado. Invade o seio esfenoidal direito, erodindo a sua parede anterior. Não há sinais de comprometimento do forame redondo e canal do nervo vidiano deste lado.
Superiormente erode o assoalho orbitário, invadindo o canal do nervo infraorbitário, e invade a órbita, mantendo íntimo contato com o ventre do músculo reto inferior. Invade o seio etmoidal direito, com erosão da lâmina papirácea e invasão da órbita, comprimindo o ventre do músculo reto medial e promovendo proptose. Há ainda comprometimento do ducto nasolacrimal, com invasão do saco lacrimal. Há aparente insinuação incipiente para o segmento inferior do seio frontal direito.
Inferiormente erode o processo alveolar da maxila direita, com invasão da mucosa jugal, promovendo abaulamento na cavidade oral, e invade o músculo bucinador.
Medialmente invade a fossa nasal direita, com obliteração da sua luz, com erosão das conchas e de parte da metade direita do palato duro. Comprime e remodela o septo nasal, desviado para esquerda.
Lateralmente invade o espaço mastigatório, mantendo contato com o aspecto anterior do músculo masseter.
Lesão expansiva / infiltrativa, vegetante, ulcerada, com realce heterogêneo pelo meio de contraste, delimitando áreas hipoatenuantes, compatíveis com necrose / liquefação, localizada na região malar direita, com comprometimento das regiões nasal e palpebral inferior homolaterais, medindo cerca de 4,0 x 3,2 x 4,0 cm (CC x AP x LL).
Superiormente íntimo contato com a pálpebra inferior direita, obliterando os planos musculoadiposos pré-septais. Não há sinais de extensão pós-septal. Superomedialmente mantém íntimo contato com o canto medial do olho homolateral, obliterando os planos musculoadiposos nesta topografia. Nota-se sinais de extensão para o saco lacrimal direito, bem como há realce assimétrico da mucosa do canal nasolacrimal direito, não sendo possível afastar a possibilidade de comprometimento do mesmo.
Medialmente infiltra os planos musculoadiposos da região nasal direita e mantém íntimo contato com o processo frontal da maxila direito e com a pirâmide nasal, porém sem sinais de erosão óssea ou cartilagínea.
Posteriormente, nota-se extensão para os planos musculoadiposos da região malar direita e mantém íntimo contato com a parede anterior do seio maxilar homolateral, porém sem sinais de erosão óssea.
LESÃO FIBRO-ÓSSEA
Volumosa formação expansiva insuflativa comprometendo a maior parte do osso maxilar esquerdo, de densidade heterogênea apresentando áreas internas hiperatenuantes e amorfas algumas com atenuação em “vidro fosco”, determinando adelgaçamento das paredes do antro maxilar, bem com áreas de rupturas corticais em sua porção anterior. Nota-se obliteração da gordura do subcutâneo adjacente por tecido com densidade de partes moles e impregnação pelo contrastre endovenoso, determinando abaulamento na região malar esquerda, que poderá ser mais bem avaliada por estudo de RM. Medialmente, oblitera o infúndibulo e determina discreto efeito compressívo sobre o ducto nasolacrimal e concha nasal inferior desse lado. Inferiormente envolve o processo alveolar, com sinais de erosão da raiz posterior do molar remanescente.
A lesão determina ainda desvio superior do assoalho orbital esquerdo, envolvendo o canal do nervo infraorbital correspondente com discreta redução de seu calibre. Posteriormente oblitera parcialmente a gordura retroantral esquerda, com pequeno deslocamento posterior do processo pterigóide e de suas lâminas, porém sem sinais de invasão dessas estruturas. Os forames palatinos maior e menor se encontram com aspecto habitual.
O conjunto dos achados acima mencionados favorece a possibilidade de lesão de natureza fibroóssea.
Permanece sem alterações relevantes a volumosa formação expansiva insuflativa comprometendo a maior parte do osso maxilar esquerdo, apresentando sinal heterogêneo nas diferentes sequências, destacando-se focos com marcado hipossinal que devem resultar das áreas hiperatenuantes de permeio a lesão, evidenciadas no estudo tomográfico de referência.
A lesão abaula a região malar esquerda e determina adelgaçamento das paredes do antro maxilar, bem com áreas de rupturas corticais em sua porção anterior, obliterando os planos gordurosos adjacentes, porém sem sinais de invasão dos planos músculo-adiposos nesta topografia.
Medialmente, oblitera o infúndibulo e determina discreto efeito compressívo sobre o ducto nasolacrimal e concha nasal inferior desse lado. Inferiormente envolve o processo alveolar, com sinais de erosão da raiz posterior do molar remanescente. Promove ainda desvio superior do assoalho orbital esquerdo, envolvendo o canal do nervo infraorbital correspondente com discreta redução de seu calibre. Posteriormente oblitera parcialmente a gordura retroantral esquerda, com pequeno deslocamento posterior do processo pterigóide e de suas lâminas, porém sem sinais de invasão dessas estruturas. Os forames palatinos maior e menor se encontram com aspecto habitual.
Após a administração endovenosa do gadolínio nota-se intenso realce heterogêneo da lesão acima mencionada.
O conjunto dos achados acima mencionados favorece a possibilidade de lesão de natureza fibro-óssea. Entretanto, a erosão da raiz posterior do molar remanescente superior esquerdo permite incluir a possibilidade de lesão oriunda do epitélio odontogênico, de provável natureza cementtal, como principal diagnóstico diferencial.