NORMAL
Planos musculares preservados.
Não há sinais indicativos de ruptura muscular, coleções hemáticas ou processos expansivos.
Estrutura óssea íntegra.
Estruturas vasculares com intensidade de sinal habitual.
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Estiramento da junção miotendínea do ….., associada a edema intersticial difuso da musculatura. Notam-se coleções laminares intermusculares. Não há sinais de hematomas / coleções intramusculares.
Rotura avulsão do tendão do músculo …., com retração de coto tendíneo, determinando um retração de aproximadamente …. cm.
Alteração difusa do sinal dos músculos …, associada a hipotrofia e substituição gordurosa < 50%, denotando denervação.
Edema intersticial difuso, com hipotrofia e discreta substituição godurosa das porções proximais dos músculos …., de aspecto simétrico. Deve-se considerar no diagnóstico diferencial a possibilidade de miopatia / denervação.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA DIREITA
Técnica:
RM do quadril direito efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1,T2, e DP, com saturação de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Sinais de ruptura total do tendão do bíceps femoral com descontinuidade no nível do terço proximal da coxa, observando-se retração do coto proximal que encontra-se ao nível do terço médio do fêmur.
Importante edema do músculo bíceps femoral e em menores proporções, do semitendinoso , associado a coleção inter aponeurótica, entre os ventres musculares adjacentes.
A coleção mede aproximadamente 23,0 cm x 10,3 cm x 0,6 cm (volume = 73,9 cm³).
Estrutura óssea com intensidade de sinal normal.
Demais estruturas musculaturas preservadas.
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RM PERNA
Foi efetuado estudo comparativo com exame prévio de 28/06/2016.
Houve desaparecimento da linha de fratura cortical anteromedial da tíbia, com regressão do edema medular ósseo.
Persiste um edema do tecido celular subcutâneo anterior, no terço médio e distal da perna.
Estrutura óssea da fíbula preservada.
Observa-se uma lesão osteocondral no aspecto posterior, do platô tibial medial, com importante edema medular ósseo, possivelmente por sobrecarga mecânica.
Associado, observa-se um edema dos ventres musculares dos gastrocnêmios e sóleo, no terço proximal da perna.
Também se identifica um edema adjacente as fáscias musculares e tecido celular subcutâneo no seu aspecto posterior e lateral, da perna.
Não há sinais indicativos de ruptura muscular, coleções hemáticas ou processos expansivos.
Estruturas vasculares com intensidade de sinal habitual.
Impressão diagnóstica:
Comparativamente com exame prévio, houve regressão da linha de fratura relacionada a alteração mecânica/estresse na cortical anteromedial da tíbia, também havendo regressão do edema medular ósseo.
Observa-se uma lesão osteocondral no platô tibial medial da tíbia, com edema medular ósseo e edema dos ventres musculares no terço proximal da perna.
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fratura stress
Alteração do trabeculado ósseo, com presença de pequenos traços hipointensos em T1, com importante edema medular ósseo, no côndilo tibial medial, sugerindo fratura de estresse.
Associa-se, edema de partes moles adjacentes.
Estrutura óssea da fíbula preservada.
Não há sinais indicativos de ruptura muscular, coleções hemáticas ou processos expansivos.
Estruturas vasculares com intensidade de sinal habitual.
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Interpretação:
Foi demarcado o local de aumento de volume referido pelo paciente no terço médio da perna, no aspecto anteromedial.
Na região referida observa-se alteração de sinal da pele e do tecido celular subcutâneo e profundamente em contato com o plano miofascial e a cortical óssea anteromedial da tíbia com sinal heterogêneo e discretas áreas de impregnação pelo meio de contraste. A lesão tem limites indefinidos e espiculados com características inespecíficas ao estudo por Ressonância Magnética, sendo necessário correlacionar com dados clínicos, podendo corresponder a alteração fibrocicatricial.
Planos musculares preservados.
Estrutura óssea íntegra.
Recomenda-se controle, a critério clínico.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PERNA ESQUERDA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE, sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Informações clínicas: História de ruptura do tendão calcâneo com reconstrução há 18 meses.
Interpretação:
Observa-se importante espessamento e heterogenicidade difusa do tendão calcâneo, por tendinopatia/alterações pós-cirúrgicas, sem sinal de ruptura transfixante.
Identifica-se coleção bem delimitada, junto ao aspecto medial do corpo do tendão calcâneo, medindo 2,2cm x 1,5 cm x 1,0 cm, que se estende até a região posterior, para a pele e tecido subcutâneo ( processo inflamatório/infeccioso?), distando 6,8 cm da sua inserção.
Edema difuso peritendíneo e de partes moles adjacentes, sobretudo posterior e medial da perna.
Planos musculares preservados.
Estrutura óssea íntegra.
Estruturas vasculares com intensidade de sinal habitual.
ESTRESSE
Discreto edema do periósteo na face ântero-medial da tíbia, assim como dos planos adiposos superficiais adjacentes, compatível com alterações por estresse, mas sem traços de fratura evidentes.
Área de alteração de sinal na medular óssea do terço médio da tíbia direita, caracterizado por hipossinal em T1 e hipersinal em T2, associada ainda a alteração na intensidade de sinal da cortical óssea na face medial da perna e das partes moles adjacentes, estendendo-se a tela subcutânea, distando cerca de <> cm da articulação do tornozelo, com impregnação pelo agente de contraste paramgnético.
OPINIÃO: Sinais de fratura de estresse no terço médio da tíbia direita extensiva à cortical óssea na face medial e edema das partes moles anteromediais.
Áreas focais de alteração na intensidade de sinal na medular óssea do terço médio da tíbia esquerda, caracterizada por hipossinal em T1 e hipersinal em T1 com impregnação pelo agente de contraste.
OPINIÃO: Sinais de reação/fraturas na tíbia esquerda.
OSTEOMIELITE
Alteração focal do sinal de RM na diáfise do fêmur, associada a presença de reação periosteal lamelar fina, com área de descontinuidade da cortical óssea na região posteromedial, de aspecto alongado, sugestiva de fístula. Observa-se pequeno foco hipoitenso no seu interior, com sinal semelhante ao do osso (sequestro?). A critério clínico sugere-se correlação com tomografia computadorizada. Associa-se aumento das partes moles adjacente, e imagem compatível com reação periosteal mais espessa contendo a lesão supracitada.
A lesão intra-óssea apresenta limites pouco definidos, e mede cerca de 9,8 cm de extensão longitudinal e se inicia a 20,0 cm da cabeça femoral.
Tais achados podem ser observados em casos de osteomielite, porém, não se pode descartar a possibilidade de outras lesões como osteossarcoma.
MIOPATIA
Áreas irregulares de alteração de sinal dos ventres musculares dos adutores na porção proximal bilateral e do vasto lateral bilateral, caracterizadas por edema, com discreto realce após a administração do agente paramagnético, relacionada a alteração inflamatória inespecífica.
Redução volumétrica da musculatura proximal da coxa bilateral, relacionada a hipotrofia.
PAGET
Alteração medular metadiafisária distal do fêmur de aspecto crônico, que apresenta extensão e formação óssea extracortical circunferencial, achado este de aspecto benigno porém inespecífico para definição de sua etiologia. Esta alteração apresenta áreas de alto sinal intramedular de aspecto vascular residual e não apresenta realce anômalo ao contraste. A lesão tem limites bem definidos, com extensão longitudinal aproximada de 9,0 cm.