NORMAL MÃO
Ligamentos colaterais metacarpofalangeanos e interfalangeanos preservados.
Não se identifica lesão das placas volares.
Tendões flexores e extensores com espessura e sinal preservados.
Ligamentos sem alterações significativas.
Estrutura óssea íntegra.
Relações articulares preservadas.
Não há derrame articular significativo.
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1163390 - dedo martelo
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO 5º QUIRODÁCTILO DIREITO
Técnica:
Ressonância magnética da mão direita efetuada com equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura e T2 Medic (gradiente de eco), nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Observa-se edema e alteração de sinal de partes moles, junto ao aparato extensor no nível da falange média e indefinição do tendão terminal no seu aspecto distal junto a sua inserção.
O complexo extensor tem aspecto preservado ao nível da interfalangeana proximal.
Ligamentos colaterais com aspecto preservado.
Tendões flexores com espessura e sinal preservado.
Estrutura óssea íntegra.
Relações articulares preservadas.
Não há derrame articular significativo.
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1118452 - Osteomielite
Paciente não autorizou uso do meio de contraste.
Importante edema do tecido celular subcutâneo, partes moles e na medular óssea do terceiro metacarpo, associado a irregularidades corticais na cabeça do terceiro metacarpo, secundário a processo inflamatório/infeccioso (osteomielite).
Espessamento e aumento de sinal no tendão flexor do terceiro quirodáctilo, com pequeno derrame em sua bainha, por tenossinovite.
Importante osteoartrose trapeziometacarpal.
Ausência de rupturas ligamentares.
Derrame articular intercárpico.
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Sinais de rizartrose caracterizada por pequenos osteófitos marginais
entre a base do primeiro metacarpo e o trapézio, afilamento condral
difuso, pequeno derrame intra-articular e espessamento capsuloligamentar.
Observam-se também alterações degenerativas entre o escafoide o
trapezoide com afilamento condral, pequenos osteófitos marginais e
alterações císticas subcondrais, predominando junto ao escafoide.
Demais estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal
da medula óssea normais.
Pequeno derrame articular radiocárpico e intercárpico e um pouco mais evidente no compartimento ulnocárpico.
Distensão líquida o recesso pré-estiloide.
Os tendões dos compartimentos extensores e tendões flexores do punho apresentam-se contínuos, com intensidade de sinal normal e espessura preservada.
A fibrocartilagem triangular apresenta-se contínua com espessura preservada e intensidade de sinal normal.
Os ligamentos escafo semilunar e lunopiramidal interósseos mostram-se íntegros.
As porções visualizadas dos nervos mediano e ulnar apresentam espessura e intensidade de sinal uniformes.
Ventres musculares com trofismo e sinal normais.
Impressão diagnóstica:
Sinais de rizartrose com pequeno derrame articular associado.
Alterações degenerativas em grau leve entre o escafoide, o trapézio e o trapezoide, predominando junto a superfície articular do escafoide.
Pequeno derrame articular radiocárpico e intercárpico e um pouco mais evidente no compartimento ulnocárpico.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA MÃO DIREITA
Técnica:
Exame realizado em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Observam-se áreas de edema medular ósseo comprometendo as falanges proximais do quarto e quinto dedos, sem sinais de fratura evidente.
Demais estruturas ósseas preservados.
Ligamentos colaterais metacarpofalangeanos e interfalangeanos preservados.
Não se identifica lesão das placas volares.
Tendões extensores e flexores sem solução de continuidade.
Derrame sinovial na bainha dos tendões flexores do quinto dedo e em menores proporções do segundo e quarto, sugerindo tenossinovite.
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Alterações degenerativas da articulação metacarpofalangeana do polegar, com irregularidade e alterações morfológicas ósseas na cabeça do metacarpo e na base da falange proximal.
Observam-se também alterações degenerativas da articulação carpometacárpica do primeiro raio (rizartrose).
Demais estruturas ósseas sem alterações significativas.
Demais superfícies condrais com aspecto preservado.
Não há derrame articular significativo.
Tendões extensores e flexores com espessura e sinal usuais.
Estruturas ligamentares com aspecto preservado.
Placas volares sem alterações significativas.
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Edema medular ósseo no aspecto distal do quarto e do quinto metacarpais e das falanges proximais.
Edema capsuloligamentar nas articulações interfalangeanas do quarto e quinto raios observando-se sinais de ruptura e de estiramento/ruptura parcial do ligamento colateral radial do quarto raio.
Associa-se derrame articular das articulações interfalangeanas, impregnação periarticular pelo meio de contraste e sinais de tenossinovite dos flexores do quarto e quinto raios.
Demais estruturas ósseas íntegras.
Ligamentos sem alterações significativas.
Demais tendões extensores e flexores com espessura e sinal usuais.
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Ligamentos colaterais metacarpofalangeanos e interfalangeanos preservados.
Não se identifica lesão das placas volares.
Tendões flexores e extensores com espessura e sinal preservados.
Mínimo derrame sinovial na bainha do tendão flexor longo do polegar.
Estrutura óssea íntegra.
Relações articulares preservadas.
Não há derrame articular significativo.
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FIBROMATOSE MÃO
Observam-se discretos focos de obliteração do tecido celular subcutâneo na região palmar, no nível do terço médio/distal dos metacarpais, junto aos tendões flexores, com aspecto irregular e espiculado, podendo estar relacionados a áreas de fibromatose palmar, sendo necessário correlacionar com dados clínicos.
Tendões extensores e flexores, com espessura e sinal usais.
Relações articulares preservados.
Estruturas ligamentares sem alterações significativas.
Não há derrame articular significativo.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA MÃO DIREITA E 2º QUIRODÁCTILO DIREITO
Técnica:
Ressonância magnética efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Espessamento e edema periligamentar comprometendo o ligamento colateral ulnar, nas articulações matacarpofalangeana e interfalangeana proximal do segundo dedo, sem transfixação, sugerindo estiramento e/ou ruptura parcial.
Associado, observa-se edema medular ósseo na base da falange média e nas porções proximal e distal, da falange proximal.
Demais ligamentos colaterais preservados.
Edema adjacente ao complexo extensor do 2º e 3º dedos, por processo inflamatório, ao nível da interfalangeana proximal, sem sinal de rotura.
Derrame sinovial na bainha dos tendões flexores do 2º e 3º dedos, associado a edema de partes moles, por tenossinovite.
Relações articulares preservadas.
Não há derrame articular significativo.
Placas volares íntegras.
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KIENBOCK
Sinais de osteotomia no capitato, com linha radioluscente na margem radial, medindo cerca de 1.8 mm de espessura, sem halo de esclerose. Parafuso metálico de osteossíntese no capitato. O parafuso se encontra íntegro e sem sinais de soltura.
Redução volumétrica do semilunar, que apresenta irregularidade dos contornos da cortical óssea , fragmentação e colapso, associado a áreas de esclerose, compatível com osteonecrose (doença de Kienbock).
ATROPATIA INFLAMATÓRIA
Moderado derrame articular na interfalângica do polegar, associado a sinovite e importante edema de partes moles. Associa-se edema da medular óssea e subcondral da cabeça da falange proximal e base da distal. Tais achados são compatíveis com o quadro de artropatia inflamátoria.
Sinais de artropatia relacionada ao lúpus, caracterizados por:
Luxação dorsal e proximal da base do primeiro metacarpo, entrando em contato com a superfície dorsal do escafóide.
Hiperflexão da articulação interfalagângica proximal e hiperextensão das interfalângicas distais.
Desvio ulnar das falanges proximais do 2º, 3º e 4º dedos.
Sinais de sinovite nas articulações interfalângicas proximal e distal de todos os dedos da mão, bem como da articulação carpometacárpica do primeiro dedo, com extensão às bainhas tendíneas dos compartimentos extensores a ao túnel do carpo, destacando-se tenossinovite do sexto compartimento extensor, o qual se encontra luxado.
OSTEOMIELITE
Presença de formação expansiva no espaço interfalangiano proximal do segundo quirodáctilo, de limites definidos, apresentando discreto hipersinal em T1 e sinal intermediário em T2., determinando remodelamento/erosão da cortical posterior, notadamente da falange proximal, o qual apresenta edema da medular óssea reacional. Nota-se ainda intenso realce pelo meio de contraste paramagnético, não se caracterizando necrose intralesional no presente estudo.
Observa-se edema erosão da base da falange média deste dedo. Mede cerca de 4,7 x 2,7 x 1,8 cm.
Indefinição do ligamento colateral ulnar da interfalângica proximal do segundo dedo, compatível com rotura, através da qual há extensão distal da formação supracitada.
A possibilidade de sinovite/ artrite infecciosa deve ser considerada ( doença granulomatosa?), não se descartando lesões de outra natureza.
LIGAMENTOS
Sinais de rotura completa da polia anular A2 e da placa volar da interfalângica do polegar, que se apresenta espessada.
Destaca-se porém sinais de descontinuidade parcial extensa da polia flexora A2, apresentando discreto abaulamento do trajeto dos tendões flexores em relação à cortical óssea da falange proximal, achado este acompanhado de ectasia vascular dos planos profundos dos tendões flexores, com discreto realce ao contraste. Deve-se salientar que este achado é coincidente com local doloroso referido pela paciente.
Áreas irregulares de edema da medular óssea dos componentes da metacarpofalângica do polegar, de natureza pós-contusional residual.
Rotura do ligamento colateral ulnar da metacarpofalângica do polegar, com pequeno fragmento ósseo junto à origem a cabeça deste metacarpo, porém sem sinais de deslocamento significativo desse fragmento ósseo.
Não há sinais de interposição da aponeurose do adutor do polegar junto a áreas da rotura.
Rotura completa da porção distal da inserção do ligamento colateral ulnar, na base da falange proximal, com descontinuidade das fibras ligamentares, porém sem sinais de interposição da aponeurose do adutor.
Espessamento e alteração de sinal da porção proximal do ligamento colateral radial, da metacarpofalângica do polegar, compatível com rotura parcial, associada a tecido fibrovascular reparativo nesta topografia.
CISTOS
Pequena formação cística de natureza artrossinovial que se origina a partir da articulação ente o trapézio / trapezóide e se projeta junto da diáfise do segundo metacarpo, com cerca de 1,7 x 1,3 cm.
Pequenas formações císticas gangliônicas / sinoviais junto à bainha dos flexores do segundo, terceiro e quinto dedos, na altura das metacarpofalângicas.