NORMAL
Estruturas ósseas com corticais íntegra e intensidade de sinal da medula óssea dentro da normalidade.
Estruturas musculotendíneas com morfologia, trofismo e intensidade de sinal normais
Ausência de processos expansivos ou coleções no segmento analisado.
Feixes vasculoneurais sem anormalidades.
Não há evidências de derrame articular ou sinovite.
Impressão diagnóstica:
Ressonância magnética da coxa esquerda sem alterações valorizáveis.
--------------
NORMAL 2
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA DIREITA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T2, sem e com supressão de gordura e T1, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal da medula óssea dentro da normalidade.
Estruturas musculotendíneas com morfologia, trofismo e intensidade de sinal normais.
Não se identificam rupturas.
Ausência de processos expansivos ou coleções no segmento analisado.
Feixes vasculoneurais sem anormalidades.
Não há evidências de derrame articular ou sinovite.
Tendões glúteos e isquitibiais de configuração anatômica.
Impressão diagnóstica:
Ressonância magnética da coxa direita sem alterações valorizáveis.
---------------
Estiramento da junção miotendínea do ….., associada a edema intersticial difuso da musculatura. Notam-se coleções laminares intermusculares. Não há sinais de hematomas / coleções intramusculares.
Rotura avulsão do tendão do músculo …., com retração de coto tendíneo, determinando um retração de aproximadamente …. cm.
Alteração difusa do sinal dos músculos …, associada a hipotrofia e substituição gordurosa < 50%, denotando denervação.
Edema intersticial difuso, com hipotrofia e discreta substituição godurosa das porções proximais dos músculos …., de aspecto simétrico. Deve-se considerar no diagnóstico diferencial a possibilidade de miopatia / denervação.
------------------------------
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA DIREITA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de alto campo (3.0 Tesla), nas sequências ponderadas em T1 e T2 TSE e T2 STIR, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Aumento de volume do ventre muscular do semimembranoso observando-se volumosa coleção intramuscular no seu terço médio/proximal, junto à junção miotendínea, estendendo-se por cerca de 10,3 cm x 4,4 cm. Esta coleção tem aspecto heterogêneo e levemente hiperintenso em T1 com focos hiperintensos de permeio sugerindo coleção hemática.
Observam-se também outras áreas de coleção junto a junção miotendínea distal do semimembranoso.
Associa-se impregnação periférica pelo meio de contraste e edema das fibras musculares dos demais segmentos musculares.
Observa-se lâmina líquida entre os planos miofasciais dos compartimentos medial e posterior da coxa.
Sinais de estiramento/ ruptura parcial de fibras dos ventres musculares do compartimento medial da coxa principalmente do adutor magno.
Não se observa retração ou transfixação de fibras.
Nota-se também uma irregularidade das fibras musculares do sartório no seu terço médio/ distal, por ruptura parcial com lâmina líquida que se estende entre o tecido celular subcutâneo e o plano muscular no aspecto anteromedial.
Ventres musculares do compartimento anterior com aspecto preservado.
Feixes neurovasculares sem alterações significativas.
Impressão Diagnóstica:
Sinais de estiramento e ruptura parcial de ventres musculares do compartimento medial e posterior da coxa observando-se volumosa lesão com aspecto sugestivo de coleção líquida/ hemática intramuscular no semimembranoso.
Correlacionar com dados clínicos e controle se necessário.
-------
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA DIREITA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências ponderadas em T1 e T2 TSE e T2 STIR, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Sinais de ruptura de fibras musculares e tendíneas junto à junção miotendínea proximal do semitendinoso, semimembranoso e do bíceps femoral.
Observa-se também ruptura de fibras distais que se estendem ao longo da junção miotendínea do semimembranoso e do semitendinoso.
Associa-se edema com sinais de ruptura parcial/ estiramento de fibras musculares do adutor magno.
Associa-se lâmina líquida interposta entre os planos miofasciais e circundando os ventres musculares do semitendinoso, semimembranoso e do bíceps femoral.
Observa-se irregularidade do septo intermuscular lateral femoral, indicando ruptura de fibras.
Ventres musculares do compartimento anterior com aspecto preservado.
Edema do tecido celular subcutâneo e lâmina líquida que se estende entre o tecido celular subcutâneo e o plano muscular no aspecto posterior da coxa.
Estrutura óssea com aspecto preservado.
Feixes neurovasculares sem alterações significativas.
-------------
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA ESQUERDA
Técnica:
Ressonância magnética da coxa esquerda efetuada em equipamento de ultra alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1,T2, e DP, com saturação de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Foi efetuado estudo comparativo com radiografia de 21/02/2017.
Presença de pequeno cisto subcondral, no púbis à esquerda, junto a sínfise, com discreto edema medular ósseo, adjacente.
Estruturas musculares preservadas, com sinal usual.
Não há sinais indicativos de ruptura muscular, coleções hemáticas ou processos expansivos.
Planos adiposos sem alterações.
Estruturas vasculares com intensidade de sinal habitual.
Tendões glúteos e isquiotibiais preservados.
----
RUPTURA MUSCULAR
Observa-se rotura na junção miotendínea do semimembranoso no terço distal da coxa, medindo cerca de 6,5 cm no diâmetro longitudinal x 2,1 cm no diâmetro transverso x 1,5 cm no diâmetro anteroposterior com líquido junto a área de rotura e leve edema de fibras musculares do semimembranoso adjacente.
Demais estruturas tendíneas com espessura e sinal normais.
Demais estruturas musculares com trofismo e sinal usuais.
Estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal da medula óssea normais.
Feixes neurovasculares sem anormalidades.
Impressão diagnóstica:
Rotura na junção miotendínea do semimembranoso no terço distal da coxa direita conforme acima descrito, associado a leve edema das fibras musculares do semimembranoso adjacente.
----------
Estiramento grau 1( I)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA DIREITA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP, com saturação de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Discreta área hiperintensa nas sequências em STIR, comprometendo o ventre muscular do semimembranoso, no terço distal da coxa, secundária a estiramento grau I, associada a delgada lâmina líquida interaponeurótica, entre o seu ventre muscular e dos músculos semitendinoso e cabeça longa do bíceps femoral, no terço médio/distal.
Sinais de tendinobursopatia, comprometendo os tendões glúteos.
Demais estruturas musculotendíneas com morfologia, trofismo e intensidade de sinal normais
Estruturas ósseas da coxa com corticais íntegra e intensidade de sinal da medula óssea dentro da normalidade.
Ausência de processo expansivo.
Feixes vasculoneurais sem anormalidades.
Derrame articular no joelho e coxo-femorais.
---------
ESTIRAMENTO GRAU II (2)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA ESQUERDA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências ponderadas em T1 e T2 TSE e T2 STIR, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Observa-se rotura na junção miotendínea dos adutores longo e curto no terço proximal da coxa, medindo cerca de 7,0 cm no maior eixo, com edema dos ventres musculares, associada a coleção interaponeurótica junto a área de rotura e entre a aponeurose dos músculos vasto medial e adutor magno, medindo 14,0 cm no eixo longitudinal.
Mínimo derrame sinovial na bursa trocantérica.
Demais estruturas tendíneas com espessura e sinal normais.
Demais estruturas musculares com trofismo e sinal usuais.
Estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal da medula óssea normais.
Feixes neurovasculares sem anormalidades.
Impressão diagnóstica:
Estiramento Grau II comprometendo os músculos adutores, curto e longo, no terço proximal da coxa associado a coleção interaponeurótica.
--------
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COXA ESQUERDA
Técnica:
RM efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências ponderadas em T1 e T2 TSE e T2 STIR, nos planos axial, sagital e coronal. Foi administrado meio de contraste paramagnético (gadolínio) por via intravenosa.
Colocado marcador sobre a pele no local de sintomas referidos pelo paciente.
Interpretação:
Observa-se na região do canal dos adutores uma tortuosidade da artéria poplítea observando-se distalmente a esta região importante dilatação com aspecto lobulado desta artéria, sugestivo de aneurisma, medindo cerca de 1,3 cm x 6,5 cm x 6,2 cm (longitudinal x LL x AP).
Observa-se fluxo sanguíneo central circundado por extenso trombo parietal. O aneurisma apresenta uma estenose no seu aspecto distal, com a luz medindo cerca de 0,7 cm no seu menor diâmetro.
Observa-se impregnação intraluminal pelo meio de contraste no interior da artéria poplítea distalmente à formação aneurismática.
Associa-se deslocamento lateral da artéria poplítea pelo efeito de massa ocasionado pelo aneurisma.
Planos musculares com sinal preservado.
Demais feixes neurovasculares sem alterações significativas.
Estrutura óssea com aspecto preservado.
Obs.:O presente exame foi realizado para avaliação da coxa não sendo observados os vasos na região da perna, recomendando-se estudo complementar com Doppler colorido ou angiotomografia a critério clínico.
ESTRESSE
Discreto edema do periósteo na face ântero-medial da tíbia, assim como dos planos adiposos superficiais adjacentes, compatível com alterações por estresse, mas sem traços de fratura evidentes.
Área de alteração de sinal na medular óssea do terço médio da tíbia direita, caracterizado por hipossinal em T1 e hipersinal em T2, associada ainda a alteração na intensidade de sinal da cortical óssea na face medial da perna e das partes moles adjacentes, estendendo-se a tela subcutânea, distando cerca de <> cm da articulação do tornozelo, com impregnação pelo agente de contraste paramgnético.
OPINIÃO: Sinais de fratura de estresse no terço médio da tíbia direita extensiva à cortical óssea na face medial e edema das partes moles anteromediais.
Áreas focais de alteração na intensidade de sinal na medular óssea do terço médio da tíbia esquerda, caracterizada por hipossinal em T1 e hipersinal em T1 com impregnação pelo agente de contraste.
OPINIÃO: Sinais de reação/fraturas na tíbia esquerda.
OSTEOMIELITE
Alteração focal do sinal de RM na diáfise do fêmur, associada a presença de reação periosteal lamelar fina, com área de descontinuidade da cortical óssea na região posteromedial, de aspecto alongado, sugestiva de fístula. Observa-se pequeno foco hipoitenso no seu interior, com sinal semelhante ao do osso (sequestro?). A critério clínico sugere-se correlação com tomografia computadorizada. Associa-se aumento das partes moles adjacente, e imagem compatível com reação periosteal mais espessa contendo a lesão supracitada.
A lesão intra-óssea apresenta limites pouco definidos, e mede cerca de 9,8 cm de extensão longitudinal e se inicia a 20,0 cm da cabeça femoral.
Tais achados podem ser observados em casos de osteomielite, porém, não se pode descartar a possibilidade de outras lesões como osteossarcoma.
MIOPATIA
Áreas irregulares de alteração de sinal dos ventres musculares dos adutores na porção proximal bilateral e do vasto lateral bilateral, caracterizadas por edema, com discreto realce após a administração do agente paramagnético, relacionada a alteração inflamatória inespecífica.
Redução volumétrica da musculatura proximal da coxa bilateral, relacionada a hipotrofia.
PAGET
Alteração medular metadiafisária distal do fêmur de aspecto crônico, que apresenta extensão e formação óssea extracortical circunferencial, achado este de aspecto benigno porém inespecífico para definição de sua etiologia. Esta alteração apresenta áreas de alto sinal intramedular de aspecto vascular residual e não apresenta realce anômalo ao contraste. A lesão tem limites bem definidos, com extensão longitudinal aproximada de 9,0 cm.