RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PRÓSTATA
Técnica
Foram obtidas imagens da pelve em equipamento de 3.0 Tesla nos planos axial, sagital e coronal, ponderadas em T1 e T2, antes, durante e após a infusão endovenosa de contraste paramagnético (gadolínio). Foram realizados estudos multiparamétricos com difusão e perfusão.
Laudo
Bexiga urinária de paredes lisas e sem conteúdo patológico.
Próstata com contornos regulares e aumento de dimensões, medindo 4,8 x 4,7 x 4,3 cm, com peso estimado em 51 gramas.
Glândula central com aumento simétrico de volume da zona transicional, com predomínio de hipersinal em T2, sem lesões com restrição a difusão da água.
Zona periférica com hipersinal em T2 preservado e sem lesões hipervasculares ou com restrição a difusão da água, exceto por pequeno nódulo com 0,9cm no terço médio do lobo esquerdo com hipossinal em T1 e T2, sem restrição a difusão da água ou significativo washin. Há outra área cuneiforme com características de sina semelhante no ápice esquerdo.
Vesículas seminais simétricas.
Ângulos reto-prostáticos preservados.
Reto e tecido adiposo mesorretal de aspecto usual.
Não há sinal de linfonodomegalias ou líquido livre na pelve.
Fossas ísquio-anais simétricas.
Estruturas ósseas íntegras.
Impressão diagnóstica
Aumento volumétrico da próstata com sinais de hiperplasia glandular central.
Anormalidade focal no terço médio do lobo esquerdo da zona periférica, inespecífica (PIRAD-II 3).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PRÓSTATA
Técnica:
Foram obtidas imagens da pelve em equipamento de 3.0 Tesla nos planos axial, sagital e coronal, ponderadas em T1 e T2, antes, durante e após a infusão endovenosa de contraste paramagnético (gadolínio). Foram realizados estudos multiparamétricos com difusão e perfusão.
Interpretação:
Bexiga urinária de paredes lisas e sem conteúdo patológico.
Próstata com contornos regulares e aumento de dimensões, medindo 5,0 cm x 4,9 cm x 4,0 cm, com peso estimado em 51 gramas.
Glândula central com aumento simétrico de volume da zona transicional, sem áreas com restrição a difusão da água.
Zona periférica com textura homogênea, exceto por área cuneiforme de hipossinal em T2 no ápice do lobo esquerdo medindo 0,7 cm x 0,5 cm nos eixos axiais que se apresenta também com hipossinal em T1, ausência de hipersinal em difusão, hipossinal no mapa de ADC e curva de perfusão com washin positivo e platô subseqüente.
Vesículas seminais simétricas.
Ângulos reto-prostáticos preservados.
Reto e tecido adiposo mesorretal de aspecto usual.
Não há sinal de linfonodomegalias ou líquido livre na pelve.
Fossas ísquio-anais simétricas.
Estruturas ósseas íntegras.
Impressão diagnóstica:
1. Aumento volumétrico da próstata com sinais de hiperplasia benigna central.
2. Pequena lesão no ápice do lobo esquerdo da zona periférica que pode estar relacionada a processo neoplásico (PIRADS-II 4).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PRÓSTATA
Técnica:
Foram obtidas imagens da pelve em equipamento de 3.0 Tesla nos planos axial, sagital e coronal, ponderadas em T1 e T2, antes, durante e após a infusão endovenosa de contraste paramagnético (gadolínio). Foram realizados estudos multiparamétricos com difusão e perfusão.
Interpretação:
Bexiga urinária com leve espessamento parietal difuso.
Próstata com contornos regulares e importante aumento de dimensões, medindo 6,7 cm x 6,5 cm x 5,5 cm, com peso estimado em 125 gramas.
Glândula central com importante aumento da zona transicional que se apresenta com predomínio de hipersinal em T2, sem evidência de lesões com restrição a difusão da água.
Zona periférica comprimida e com leve redução difusa de sinal em T2. No ápice do lobo direito identifica-se pequena área de hipossinal em T2 medindo 0,3 cm que apresenta hipersinal em difusão e hipossinal no mapa de ADC, sem evidência de realce anômalo pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas.
Ângulos reto-prostáticos preservados.
Reto e tecido adiposo mesorretal de aspecto usual.
Não há sinal de linfonodomegalias ou líquido livre na pelve.
Fossas ísquio-anais simétricas.
Impressão diagnóstica:
1. Importante aumento volumétrico da próstata com sinais de hiperplasia benigna central.
2. Pequena anormalidade focal no ápice do lobo direito da zona periférica com aspecto suspeito para neoplasia (PIRADS-II 4).
AUMENTO VOLUMÉTRICO
Aumento volumétrico da próstata, que determina impressão no assoalho da bexiga urinária.
Próstata com dimensões aumentadas, insinuando-se assoalho vesical.
Próstata de dimensões discretamente aumentadas, exibindo focos de calcificações na glândula interna.
CISTO PROSTÁTICO
Cisto unilocular, de paredes regulares, sem evidente impregnação, na linha mediana da base prostática, em aparente com a luz uretral, medindo 0,7 cm (cisto de utrículo).
AUMENTO DA PROSTATA COM BEXIGA DE ESFORÇO
Volumoso aumento difuso da próstata, a qual apresenta realce difusamente heterogêneo ao contraste, destacando-se área de liquefação na glândula interna à esquerda, medindo <> x <> cm. A glândula prostática mede <> x <> x <> cm, com peso estimado em <> g, abaulando o assoalho vesical. Bexiga urinária em pequena repleção, com paredes difusamente espessadas.
HPB
Aumento volumétrico da zona de transição com intensidade de sinal heterogênea a custa de áreas de hipersinal na sequência T2, sem sinais de restrição à difusão. Existe compressão com deslocamento posterior da uretra e com redução da espessura da zona periférica.
NEOPLASIA
Próstata de topografia habitual, medindo 3,6 x 3,2 x 3,8 cm (volume aproximado de 23 cm³). A glândula central apresenta sinal heterogêneo a custa de áreas de baixo sinal em T1 e T2, provavelmente representando calcificações. A zona periférica tem baixo sinal difuso com área avaliada com restrição à difusão localizada na zona periférica posteromedial do terço médico à direita medindo 1,3 cm.
Vesículas seminais de topografia e morfologia habituais, porém com conteúdo hemático bilateralmente.
Bexiga urinária de forma e capacidade normais.
Não foram observadas linfonodomegalias na escavação pélvica ou no retroperitônio
ID:Nódulo prostático sugestivo de lesão primária (PI-RADS 4).
Próstata mostrando difusamente envolvida por uma formação infiltrativa, que determina redução difusa do seu sinal, com perda da diferenciação zonal, envolvendo praticamente toda a sua extensão, determinando restrição à difusão da água e alteração perfusional. Esta formação exibe sinais de comprometimento capsular bilateral, com mínima extensão para a gordura adjacente, além de comprometimento do aspecto central das vesículas seminais e da porção posterior da bexiga urinária, incluindo as regiões dos meatos ureterais.
Caracterizam-se múltiplas linfonodomegalias na escavação pélvica, mais proeminentes na região do mesorreto, onde mostram-se agrupadas, medindo até 1,6 cm no menor eixo.
Ossos avaliados exibindo sinal muito heterogêneo, caracterizando-se múltiplas formações nodulares distribuídas de maneira difusa pela região da bacia, determinando restrição à difusão da água
Discreto acúmulo de líquido livre na região superior da pelve.
Não há sinais de coleções na cavidade.
Dilatação das porções focalizadas dos ureteres, particularmente o esquerdo.
ID: Os achados são compatíveis com extensa área de neoplasia envolvendo difusamente a glândula prostática, com sinais de extensão extracapsular e envolvimento das vesículas seminais e do aspecto posterior da bexiga urinária. A região dos meatos ureterais também mostram-se comprometida, determinando obstrução dos ureteres com dilatação à montante, particularmente do esquerdo.
Linfonodomegalias suspeitas para comprometimento secundário, envolvendo as cadeias ilíacas e a região do mesorreto.
Lesões ósseas nodulares difusas na região da bacia, suspeitas para envolvimento secundário.
POS OP
Próstata não caracterizada (status pós-prostatectomia).
Formação tecidual com baixo sinal em T2 e realce pelo contraste localizada no leito prostático/ junto a uretra e parede posterior da bexiga urinária, de limites imprecisos, medindo cerca de 2,8 x 3,0 x 1,3 cm, indeterminada, devendo-se considerar a possibilidade de tecido neoplásico viável.