Bases torácicas sem anormalidades.
Fígado de topografia, morfologia e dimensões normais. A intensidade de sinal do parênquima hepático é normal. Não se identificam áreas de realce anômalo pelo contraste.
Baço de topografia, morfologia e dimensões normais. A intensidade de sinal do parênquima esplênico é normal.
Pâncreas anatômico, realçando de maneira homogênea pelo gadolínio. Gordura peri pancreática com intensidade de sinal normal.
Ducto de Wirsung de calibre normal.
Vesícula biliar normodistendida, paredes lisas e regulares, sem evidência de cálculos no seu interior.
Não há sinais de dilatação das vias biliares intra ou extra hepáticas.
Rins funcionantes, de topografia, morfologia e dimensões normais, relação córtico medular preservada.
Glândulas adrenais de volume e intensidade de sinal normais.
Intensidade de sinal para fluxo mantidos na artéria aorta, veia cava inferior, veias hepáticas, assim como as veias do sistema porta.
Porções visibilizadas de alças intestinais sem anormalidades.
Estômago de aspecto normal. Transição esôfago gástrica sem anormalidades.
Não se observaram adenomegalias ou líquido livre abdominal.
Planos músculo adiposos sem alterações.
Não se observam áreas de realce anômalo pelo gadolínio nas estruturas ósseas visualizadas.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL // SUPERIOR
Informação Clínica:
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em (AVF/RVF), medindo # cm de diâmetros (volume cm³), com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Zona juncional com # cm.
Linha endometrial com # cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito # cm (volume cm³) e o esquerdo # cm (volume cm³).
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Espaço retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas coleções líquidas hemáticas ou glândulas endometriais ectópicas, na pelve, no presente estudo.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
HOMEM
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata apresentando-se homogênea, medindo 4,4 cm x 3.2 cm x 2,9 cm, com cerca de 21 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e relace pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Parede abdominal preservada.
3006 - CISTO PÂNCREAS SIMPLES
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1001
GRADUACAO DE ESTEATOSE [http://pubs.rsna.org/doi/pdf/10.1148/rg.295085186]
http://www-hsc.usc.edu/~phillimc/calc/hepatic_fat_mri.html
(6-10% for mild, 10%–30% for moderate, and >30% for severe steatosis)
LEVE
Fígado com dimensões normais, apresentando queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 12%.
MODERADA
Fígado de volume usual e contornos regulares, observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 30%, indicando esteatose moderada.
MODERADA
Fígado de volume usual e contornos regulares, observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 35%, indicando esteatose severa.
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1002
HEMANGIOMA HEPÁTICO - DWI Brilha mt
HEMANGIOMA TIPO 1 - menores, realce precoce e vai mantendo igual ao vaso do lado a medida q passa o tempo
Fígado de volume usual e contornos regulares, identificando-se imagem nodular homogênea apresentando hipersinal em T2 e hiposinal em T1, com realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio) em todas as fases, localizada no segmento VIII, medindo 0,8cm, com características de hemangioma.
HEMANGIOMA TIPO 2 - tipico, realce globuliforme e centripeto, homogeinização tardia
Imagem sólida, hipointensa na sequência ponderada em T1 e hiperintensa em T2, de contornos levemente lobulados, com realce globuliforme e centrípeto pelo meio de contraste endovenoso, com total preenchimento na fase tardia, medindo 2,8 cm x 2,2 cm nos maiores eixos , localizada no segmento hepático VII, sugestivo de hemangioma.
HEMANGIOMA TIPO 3 - maiores, cavernosos (degeneracao), realce globuliforme mas nao impregna inteiro
1003
HNF
Identifica-se imagem nodular sólida, localizada no segmento IVA, adjacente ao ramo portal esquerdo, medindo 1,2 cm x 0,8 cm, caracterizado por baixo sinal em T1, sinal heterogêneo em T2, com imagem que sugere pequena cicatriz central, apresentando realce na fase arterial no estudo dinâmico pós contraste, sem washout, com características de hiperplasia nodular focal.
Formação expansiva de contornos lobulados na periferia do lobo esquerdo do fígado (transição entre os segmentos laterais e o segmento IV), inclusive determinando leve abaulamento da superfície costal do lobo esquerdo, apresentando intensidade sinal semelhante ao parênquima nas ponderações T1 e T2, intenso realce na fase arterial, mantendo-se com maior impregnação do que o restante do parênquima nas fases venosa e de transição e hipercaptante na fase hepatobiliar, medindo 4,2 cm x 2,8 cm nos maiores eixos do plano axial. A referida lesão apresenta áreas irregulares sugestiva de cicatriz central com alto sinal em T2 e sem captação pelo gadolínio na fase hepatobiliar, considerando-se essencialmente a possibilidade de hiperplasia nodular focal.
1004
ADENOMA
Fígado de dimensões e contornos normais, observando-se lesão expansiva sólida no segmento VIII, medindo 5,7 cm x 4,7 cm x 3,4 cm de diâmetro, no plano axial, que apresenta tênue hipossinal em T2 e isossinal em T1, sem restrição na sequência em difusão, apresentando leve realce arterial pelo meio de contraste e washout nas fases venosa e tardia.
-- Lesão expansiva sólida no lobo hepático direito, com leve realce arterial e washout nas fases venosa e tardia, podendo estar relacioanda com adenoma, não se podendo descartar outras possibilidades.
1005
IMPLANTES SECUNDÁRIOS
Fígado com dimensões normais, identificando-se duas áreas hipointensas em T2 e apresentando alto sinal na difusão, ambas com foco hiperintenso em T2 em seu interior, com realce pelo meio de contraste endovenoso na fase tardia, localizadas no segmento VII, medindo 2,5 cm x 2,4 cm e no segmento VIII que mede 2,5 cm x 2,1 cm, inespecíficas, não podendo ser descartado a possibilidade de implantes secundários.
Fígado de dimensões normais, observando-se múltiplas lesões nodulares sólidas, confluentes e disseminadas, de difícil mensuração, hipointensas nas sequências ponderadas em T1 e hiperintensas em T2, observando-se restrição da difusão e realce periférico na fase arterial, com marcado washout na fase tardia, localizadas principalmente nos segmentos hepáticos IV, V, VI, VII e VIII, relacionadas a implantes secundários.
-- Nódulos hepáticos inespecíficos (implantes secundários?).
1006
CHC
Fígado de contornos lobulados e dimensões reduzidas observando-se múltiplos nódulos sólidos,( cerca de 14 nódulos), distribuídos em ambos os lobos hepáticos, que apresentam comportamento hipervascular, com intenso realce na fase arterial e rápido wash-out, medindo em média 1,0 cm.
No lobo hepático direito, observam-se duas lesões sólidas com realce intenso e heterogêneo na fase arterial, contendo áreas líquidas centrais, por provável degeneração cística/ necrose, ambas localizadas no segmento VI, medindo 5,4 cm x 5,0 cm e 2,0 cm x 1,6 cm. Comparativamente aos exames prévios, observou-se aumento das dimensões das lesões acima descritas .
Conclusão: Múltiplos nódulos hepáticos com características sugestivas de implantes secundários.
Aumento das dimensões das lesões hepáticas (CHC) localizadas no segmento VI (quimioembolizadas).
1007
HEPATOPATIA
Fígado apresentando contornos discretamente regulares, com acentuação de suas fissuras e proeminência dos segmentos laterais do lobo esquerdo, achados relacionados a hepatopatia crônica.
Fígado com contornos lobulados, exibindo alargamento suas fissuras e hipertrofia do lobo caudado, exibindo realce heterogêneo pelo contraste, relacionado a hepatopatia crônica.
CONCLUSÃO: Sinais de hepatopatia crônica OU Alterações morfológicas hepáticas sugerindo hepatopatia crônica.
1008
CIRROSE + HIPERTENSÃO PORTAL
Fígado apresentando redução das dimensões do segmento lateral do lobo esquerdo, hipertrofia do lobo caudado, contornos irregulares e serrilhados, bordos rombos e densidade heterogênea. Não se caracterizam lesões hipervasculares.
Veias porta e esplênica de calibre aumentado.
Circulação colateral de médio calibre no plexo gastro-esofágico, no trajeto das veias gástricas curtas e esquerda, periesplênica, peripancreática e mesentérica.
Pequena quantidade de líquido livre nos espaços peri-hepático, periesplênico, nas goteiras paracólicas, entre alças intestinais e na escavação pélvica (ascite).
Infiltração difusa da gordura na raiz do mesentério, provavelmente relacionada a hipertensão portal decorrente da hepatopatia crônica.
Baço com dimensões aumentadas.
1009
FÍGADO DIMENSÕES REDUZIDAS
Fígado de dimensões reduzidas, principalmente à custa do lobo direito, apresentando contornos irregulares e bordos rombos, com acentuação das fissuras, destacando-se áreas de distorção arquitetural periportal, devendo corresponder à fibrose. Parênquima com intensidade de sinal heterogênea, destacando-se formação cística de aspecto simples junto ao domus hepático, medindo 1,1 cm.
1010
HEPATOPATIA CRONICA COM SINAIS DE HIPERTENSÃO PORTAL
Sinais de transformação cavernomatosa portal no hilo hepático associada a aumento do calibre da veia esplênica, dilatação significativa da veia gástrica esquerda, colaterais no hilo esplênico, fundo gástrico e periesofágicas. Hepatopatia crônica com sinais de hipertensão portal e fibrose periportal.
VESÍCULA BILIAR
2001
COLESTEROLOSE - COLECISTOSE HIPERPLÁSICA
Identifica-se espessamento parietal focal heterogêneo, associado a pequenas áreas císticas, localizado no fundo da vesicula biliar, medindo 1,7 x 1,2 x 0,9 cm.
Não se observam cálculos no seu interior.
Impressão diagnóstica:
A lesão da vesicula biliar apresenta características de colecistose hiperplásica.
PÂNCREAS
3001
IPMN SEMPRE CISTO COM COMUNICAÇÃO COM DUCTO PANCREÁTICO
IPMN de ramo primário (cisto que comunica com o ducto pancreático e COM DILATAÇÃO do ducto pancreático >0,3cm.
Identificam-se formações císticas localizadas no corpo do pâncreas, medindo 1,4 cm e 0,7 cm, observando comunicação das mesmas com o ducto pancreático principal, o qual encontra-se dilatado, com calibre de 0,7 cm.
Impressão Diagnóstica:
Cistos pancretáticos, com comunicação com o ducto pancreático principal, sugerindo IPNM do tipo ramo primário.
3002
IPMN de ramo secundário (cisto que comunica com o ducto secundário, SEM dilatação do ducto pancreático. +++ FREQUENTE
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, persistindo a formação cística lobulada junto ao colo, com algumas septações internas demonstrando tênue realce pelo meio de contraste endovenoso, apresentando definida comunicação ductal (caracterizada em colangiorressonância magnética prévia), medindo 3,2 x 2,5 x 2,0cm, estável em relação ao exame prévio e já biopsiada (16/11/2016), no entanto não dispomos do AP, devendo-se considerar a possibilidade de neoplasia mucinosa papilar intraductal do tipo ramo secundário (IPMN). Não se define componente sólido com realce pelo gadolínio, no presente estudo.
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Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, permanecendo formação cística no corpo pancreático sem componente sólido associado, medindo 1,2 x 1,0cm, com dimensões estáveis, com aparente comunicação da mesma com o sistema ductal, sugerindo neoplasia mucinosa papilar intraductal do tipo ramo secundário (IPMN). Não se define componente sólido com realce pelo gadolínio, no presente estudo.
Permanecem ainda, outros pequenos cistos ao longo do parênquima pancreático, o maior junto da cabeça medindo 0,6cm, presumivelmente de mesma natureza.
Ducto pancreático principal com calibre no limite superior da normalidade, medindo 0,3cm.
Impressão Diagnóstica:
Formação cística no corpo pancreático sugestivo neoplasia mucinosa papilar intraductal, do tipo ramo secundário (IPMN).
Persistem outros pequenos cistos ao longo do parênquima pancreático, presumivelmente de mesma natureza.
3003
IPMN tipo misto (cisto que comunica com o ducto pancreático e COM DILATAÇÃO do ducto pancreático >0,3cm.
Identificam-se inúmeras formações císticas distribuídas no parênquima pancreático, as maiores no corpo, com 1,4 cm e na cabeça, com 0,7 cm, observando comunicação das mesmas com o ducto pancreático principal, o qual encontra-se dilatado, com calibre de 0,7 cm.
Impressão Diagnóstica:
Cistos pancretáticos, com comunicação com o ducto pancreático principal, sugerindo IPNM do tipo misto.
3004
NEOPLASIA CA PÂNCREAS PANCREAS
Lesão expansiva infiltrativa, sólida, na porção posterior da cabeça pancreática, com limites imprecisos, apresentando hipossinal em T1, leve hipersinal em T2, com leve restrição na sequência difusão, apresentando realce heterogêneo e periférico pelo meio de contraste endovenoso, medindo 3,4 x 2,5 cm x 2,4 cm , com características de neoplasia primária.
Adjacente a lesão, identifica-se linfonodomegalia retroperitoneal, medindo no plano axial 2,1cm x 1,5cm, apresentando íntimo contato com a veia cava superior em cerca de 180º, no entanto sem sinais de trombo em seu interior.
Não há evidência de envolvimento arterial ou venoso, inclusive da artéria mesentérica superior e seus ramos, que encontram-se pérvias e com plano de clivagem com a lesão.
Não se identifica alteração de sinal da gordura peripancrática.
Dilatação das vias biliares intra e extra hepáticas, com o ducto biliar direito e esquerdo medindo 1,1cm, o ducto colédoco mede 1,4cm .
Observa-se dilatação do ducto pancreático principal com 0,7cm e de ductos pancreáticos secundários.
Vesícula biliar hidrópica, com paredes preservadas.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva na cabeça pancreática, sugestiva de neoplasia primária.
Não se observa comprometimento das estruturas vasculares adjacentes.
Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas e do ducto pancreático.
3005
CISTO SIMPLES PÂNCREAS E LIPOSSUBSTITUIÇÃO
Pâncreas de pequenas dimensões, lipossubstituído, observando-se cisto, de paredes delgadas, sem septações ou nódulo sólido mural, sem realce pelo meio de contraste, medindo 1,9 cm x 1,3 cm, no corpo, não se observando comunicação com o ducto pancreático, que apresenta calibre normal.
Impressão diagnóstica:
Cisto no corpo pancreático, sem realce pelo meio de contraste.
3006
CISTO PÂNCREAS SIMPLES
Pâncreas lipossubstituído, de dimensões habitual, identificando-se pequeno cisto com 0,3 cm no corpo, sem comunicação com o ducto pancreático.
RIM
4001
NEOPLASIA RIM
Identifica-se lesão expansiva sólida, bem delimitada, heterogênea, com componente endo e exofítico, localizada na cortical do terço médio do rim esquerdo, medindo 4,9 cm x 4,4 cm x 3,5cm, que apresenta áreas centrais císticas por degeneração/necrose, observando-se intenso realce pelo meio de contraste na fase arterial e washout na fase venosa e tardia, compatível com lesão neoplásica. Esta lesão encontra-se na região interpolar do rim esquerdo, em íntimo contato com a pelve renal, porém sendo observado plano de clivagem entre essas duas estruturas.
Não há infiltração da gordura perirrenal.
Veias renais e veia cava inferior pérvias, sem evidência de trombos.
Impressão Diagnóstica:
Lesão expansiva sólida na região interpolar da medular e cortical do rim esquerdo, em íntimo contato com a pelve renal, apresentando características neoplásicas, sendo que a hipótese de carcinoma de células renais deve ser primariamente considerada.
4002
ANGIOMIOLIPOMA
Pequena imagem nodular sólida no polo inferior do rim direito, medindo 0,9 cm, com alto sinal em T1 e baixo sinal na sequência T1 GRE "fora de fase", sugestivo de angiomiolipoma.
4003
CISTO HEMORRÁGICO (BOSNIAK II)
Dois cistos com hipersinal em T1 FATSAT, sem realce pelo meio de contraste, podendo corresponder a cistos hemorrágicos, localizados no terço médio do rim direito, medindo 0,9 cm, e no polo inferior deste rim, medindo 1,1 cm (Bosniak II).
4004
CISTO BOSNIAK IV
Volumosa formação cística cortical predominantemente exofítica na metade superior do rim esquerdo envolvendo toda a espessura parenquimatosa, bem como insinuando-se junto do seio renal, medindo nos maiores eixos do plano axial 8,4 x 7,9 cm. Esta lesão apresenta septações internas, algumas destas espessas e irregulares realçando pelo gadolínio particularmente no aspecto inferior da lesão, junto do seio renal, projeção onde se destaca ainda pequeno nódulo mural impregnando pelo meio de contraste medindo 0,6 cm (Bosniak IV).
Impressão diagnóstica:
Cisto com septações internas, algumas destas espessas e irregulares realçando pelo gadolínio particularmente no aspecto inferior da lesão junto do seio renal, projeção onde se destaca ainda pequeno nódulo mural impregnando pelo meio de contraste medindo 0,6 cm (Bosniak IV).
BAÇO
5001
ESPLENOSE - pos eplenectomia
História de esplenectomia.
Interpretação:
Observam-se duas lesões sólidas, bem delimitadas, homogêneas, com características radiológicas semelhantes ao baço, inclusive ao estudo dinâmico, localizadas na loja esplênica, medindo 6,5 cm e 2,0 cm, nos maiores eixos. No interior da maior lesão, observa-se nódulo, com realce homogêneo pelo meio de contraste endovenoso, medindo 1,0cm, sugestivo de hemangioma.
Impressão diagnóstica:
Sinais sugestivos de esplenose, observando-se imagem com características de hemangioma no interior da maior lesão.
ADRENAL
6001
MIELOLIPOMA
Nódulo no aspecto cranial da glândula adrenal direita contendo gordura macroscópica, caracterizada por queda de sinal na sequência com saturação de gordura, medindo 0,6cm, sugestivo de mielolipoma
6002
ADENOMA
Nódulo na adrenal esquerda com sinal discretamente heterogêneo em T1 e T2 e perda de sinal homogênea na sequência T1 GRE "fora de fase", medindo 4,2 x 3,4 x 2,8 cm, com características de adenoma.
6003
PARAGANGLIOMA
Formação expansiva retroperitoneal situada posteriormente à veia cava inferior, na topografia da loja da adrenal direita, estabelecendo íntimo contato com o hilo hepático, caracterizada predominantemente por hipersinal em T2, destacando-se pequenos focos ovalados de hipossinal nesta sequência (“flow voids”), observando-se também alguns focos de alto sinal T1 (conteúdo hemático), a qual demonstrou intensa impregnação heterogênea após a injeção do agente paramagnético. Tal lesão mede cerca de <> x <> x <> cm nos eixos crânio-caudal, ântero-posterior e látero-lateral. Apesar do contato com estruturas vasculares retroperitoneais, não há sinais de trombose evidente.
6004
CA ADRENAL
Formação expansiva heterogênea localizada na topografia da glândula suprarrenal direita, com pequenos focos de gordura e calcificação e pequenas áreas de hemorragia no seu interior, medindo <> x <> x <> cm. Tal formação apresenta sinal e realce heterogêneos e promove afilamento da veia cava inferior retrohepática com falhas de enchimento no seu interior que pode estar relacionado a fluxo lento ou invasão tumoral. Apresenta ainda extenso contato com o segmento VII hepático, sem nítidos planos de clivagem com o mesmo, aspecto que pode significar invasão parenquimatosa. Formação expansiva na topografia da glândula adrenal direita, que não preenche os critérios de adenoma, podendo representar carcinoma adrenal ou feocromocitoma.
6005
CARCINOMA X FEOCROMOCITOMA
Formação expansiva heterogênea localizada na topografia da glândula suprarrenal direita, com pequenos focos de gordura e calcificação e pequenas áreas de hemorragia no seu interior, medindo 6,5 x 6,3 x 6,1 cm. Tal formação apresenta sinal e realce heterogêneos e promove afilamento da veia cava inferior retro-hepática com falhas de enchimento no seu interior que pode estar relacionado a fluxo lento ou invasão tumoral. Apresenta ainda extenso contato com o segmento VII hepático, sem nítidos planos de clivagem com o mesmo, aspecto que pode significar invasão parenquimatosa. Formação expansiva na topografia da glândula adrenal direita, que não preenche os critérios de adenoma, podendo representar carcinoma adrenal ou feocromocitoma.
BEXIGA
7001
NEOPLASIA BEXIGA
Identifica-se uma lesão sólida e irregular, com realce pelo meio de contraste, comprometendo a parede posterior da bexiga urinária e meato ureteral direito protruindo para o interior do mesmo, medindo cerca de 1,4 cm x 1,0 cm, relacionada a lesão neoplásica.
Observa-se um espessamento das paredes do ureter direito, no seu terço médio/ distal, em cerca de 11,0 cm de extensão, desde o cruzamento dos vasos ilíacos até o meato ureteral, sofrendo realce pelo meio de contraste, sugerindo invasão neoplásica.
Há moderada dilatação do sistema coletor direito, não se identificando área de realce anômalo nos cálices e pelve renal, homolaterais.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva na parede posterior da bexiga urinária, com extensão ao meato ureteral direito, associada a espessamento e realce do terço médio e distal do ureter homólogo, sugerindo comprometimento neoplásico do mesmo.
Moderada dilatação do sistema coletor à direita.
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NOVO MÉTODO - GANDON
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN SUPERIOR
(Quantificação de Ferro Hepático)
Técnica do exame:
Exame realizado com aquisições axiais e coronais, nas sequências de pulso TSE e GRE, ponderadas em T1, DP e T2, incluindo método para quantificação de ferro hepático conforme protocolo da universidade de Rennes (método de Gandon).
Interpretação:
Fígado com dimensões normais e contornos regulares, apresentando ligeira diminuição da intensidade do sinal observada apenas nos TEs mais longos, bem como em T1 GRE "em fase", inferindo sobrecarga parenquimatosa de ferro.
A concentração de ferro hepático conforme o método de Gandon é de 61 µmol/g (valor normal inferior a 36 µmol/g).
Há uma leve redução na intensidade de sinal do fígado nos TEs "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 7%.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, sem evidência de sobrecarga de ferro.
Baço de volume e características normais, sem sinais de sobrecarga de ferro.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, sem evidência de sobrecarga de ferro, observando-se diminutas formações corticais bilaterais com intensidade de sinal semelhante a líquido não maiores do que 0,5 cm, de avaliação limitada ao método não contrastado, presumivelmente de natureza cística.
Não há evidência de dilatação pielocalicinal. Pequenos cistos peripélvicos bilaterais.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre externo dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Sinais de sobrecarga de ferro no parênquima hepático em grau leve, segundo o método quantitativo de Gandon. Esteatose hepática leve.
2. Não há sinais de sobrecarga de ferro nos demais órgãos do abdômen superior.
3. Prováveis diminutos cistos corticais nos rins.
4. Pequenos cistos peripélvicos bilaterais.
5. Demais aspectos conforme referido acima.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR COM PESQUISA DE FERRO HEPÁTICO RENNES
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE.
Interpretação:
Fígado de volume normal, contornos regulares, observando-se perda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, mais evidente no lobo esquerdo, indicando esteatose.
Houve ainda redução da intensidade de sinal hepática e do baço em comparação a musculatura paravertebral na sequência T2++.
A concentração de ferro estimada foi de 40 µmol/g (+30 µmol/g) (N<36 µmol/g), indicando sobrecarga férrica leve.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Leve sobrecarga férrica hepática e esplênica.
OBS: A quantificação do ferro hepático foi efetuada de acordo com o protocolo criado pela Universidade de Rennes, França.
Valores de referência:
Sobrecarga leve: 40 a 100 µmol/g;
Sobrecarga moderada: 100 a 200 µmol/g.
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Figado de volume normal, contornos regulares, observando-se perda de sinal hepatico na sequencia T1 GRE fora de fase.
Perda da intensidade de sinal na sequencia T1 GRE em fase, comparado com a musculatura paraespinhal.
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CISTO SEROSO - CON HIPPLEL LINDAU
Pâncreas com dimensões e atenuação parenquimatosa usuais, Identificando-se formação cistica lobulada com padrão morfológico polimicrocistico localizada no aspecto cranial da transição entre o corpo e colo do órgão medindo 5,1 x 3,4 cm nos maiores eixos do plano axial e 3,7 cm no eixo crânio caudal. Esta lesão apresenta tênue realce periférico/septal pelo meio de contraste, sem evidência de componente sólido associado, apresentando algumas calcificações irregulares em seu aspecto central.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares e atenuação parenquimatosa homogênea, identificando-se formação nodular discretamente hipodensa e com margens irregulares, apresentando padrão hipovascular ao estudo dinâmico localizada no segmento II, medindo 1,8 x 1,6 cm.
Vesícula biliar adequadamente repleta, com paredes de espessura usual, sem evidência de conteúdo radiopaco.
Vias biliares sem evidência de alteração ao estudo tomográfico.
Baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação homogênea e simétrica pelo meio de contraste endovenoso.
Não há dilatação pielocalicinal ou sinal de cálculo urinário.
Raras formações diverticulares nos segmentos avaliados dos colons, sem sinais de complicação aguda.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia na cavidade abdominal superior.
Alterações degenerativas na coluna dorsal.
Impressão diagnóstica:
Formação cística lobulada com padrão morfológico polimicrocistico na transição corpo/colo pancreáticos sugestiva de cistoadenoma seroso.
Ducto pancreático principal com calibre usual ao estudo tomográfico.
Formação nodular hipodensa com padrão de impregnação hipovascular ao estudo dinâmico no lobo esquerdo do figado (segmento II).
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COLANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Informações Clínicas: Dilatação via biliar.
Técnica do Exame:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1,5 Tesla), na sequência T2 HASTE, com reformatações em MIP 3D e cortes complemetares do abdômen superior obtidos com as sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE 2D, Difusão, T1 VIBE e T1 GRE em fase e fora de fase.
Interpretação:
Exame correlacionado com RM prévia datada de 15/12/2016.
Observa-se moderada dilatação difusa das vias biliares intra e extra-hepáticas, com o ducto hepático comum apresentando calibre aproximado de 1,4 cm e o segmento proximal do colédoco com calibre de 1,1 cm, sendo possível definir redução progressiva de calibre deste último em seu segmento retroduodenal e intrapancreatico, sem evidência de fator obstrutivo, espessamento tecidual ou área de restrição à difusão da água em seu segmento distal, adjacente à papila duodenal. Nota-se ainda extenso defeito de enchimento particularmente na via biliar intra-hepática do lobo esquerdo e no hepatocolédoco, compatível com aerobilia.
Destaca-se diminuto defeito de enchimento em depósito no segmento retroduodenal do colédoco, medindo cerca de 0,2 cm, que pode estar relacionado à lama ou mesmo microcalculo.
O ramo posterior do ducto hepático direito drena na junção do ducto hepático esquerdo com o ramo anterior do ducto direito adquirindo o aspecto de trifurcação (variante anatômica). Observa-se ainda ducto segmentar VIII anômalo, drenando no segmento proximal do ducto hepático comum, imediatamente após a confluência das demais vias biliares intra-hepáticas.
Colecistectomia.
Coto cístico longo e filiforme com extensão longitudinal aproximada de 4,2 cm, apresentando diminuto defeito de enchimento em seu segmento distal, próximo à amputação cirúrgica, medindo 0,3 cm, que pode corresponder à lama ou microcálculo.
Nota-se configuração bífida dos ductos pancreáticos principais com leve proeminência do ducto de Santorini (variação anatômica), sem evidência de ectasia significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Fígado com dimensões normais, apresentando leve lobulação de seus contornos, pelo menos em parte relacionada a impressões diafragmáticas. Destaca-se heterogeneidade de sinal no lobo direito hepático, particularmente em situação periférica / subcapsular, com padrão morfológico ligeiramente reticular, devendo-se considerar a possibilidade de fibrose parenquimatosa.
Baço de contornos regulares e dimensões usuais, observando-se imagem irregular marcadamente hipointensa em todas as sequências na periferia do parenquima esplênico, possivelmente de natureza residual / cicatricial.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, observando-se nódulos corticais bilaterais com intensidade de sinal semelhante a líquido, caracterizados em estudo contrastado prévio como cistos, o maior no terço superior do rim direito medindo 2,2 cm. Nota-se ainda nódulo cortical no terço superior do rim esquerdo com hipersinal na ponderação T1 e hipossinal em T2 medindo 1,1 cm, sugestivo de cisto com conteúdo de elevado teor proteico e/ou hemático.
Presença de defeitos de enchimento na pelve renal direita, bem como em cálice do grupo inferior deste rim, apresentando marcado hipossinal em todas as sequências, medindo respectivamente 1,5 cm e 1,0 cm no maior eixo do plano axial, compatíveis com cálculos.
Não há dilatação pielocalicinal ou ureteral.
Aorta abdominal superior com calibre usual, apresentando leve espessamento e irregularidade parietais secundários à aterosclerose.
Linfonodos retroperitoneais proeminentes, o maior em situação para-aórtica esquerda medindo 1,1 cm no menor eixo. Observa-se ainda linfonodomegalia junto do hilo hepático medindo 1,1 cm.
Ausência de líquido livre intraperitoneal no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Moderada dilatação difusa das vias biliares intra e extra-hepáticas, sendo possível definir redução progressiva de calibre do colédoco em seu segmento retroduodenal e intrapancreatico, sem evidência de fator obstrutivo, espessamento tecidual ou área de restrição à difusão da água em seu segmento distal, adjacente à papila duodenal.
2. Extenso defeito de enchimento particularmente na via biliar intra-hepática do lobo esquerdo e no hepatocolédoco, compatível com aerobilia.
3. Diminuto defeito de enchimento em depósito no segmento retroduodenal do colédoco, que pode estar relacionado à lama ou mesmo microcalculo.
4. Confluência das vias biliares intra-hepáticas com padrão morfológico em trifurcação (variante anatômica). Ducto segmentar VIII anômalo, drenando no segmento proximal do ducto hepático comum, imediatamente após a confluência das demais vias biliares intra-hepáticas.
5. Status pós-colecistectomia.
6. Coto cístico longo e filiforme, apresentando diminuto defeito de enchimento em seu segmento distal, próximo à amputação cirúrgica, que pode corresponder à lama ou microcálculo.
7. Configuração bífida dos ductos pancreáticos principais com proeminência do ducto de Santorini (variação anatômica), sem evidência de ectasia significativa.
8. Heterogeneidade de sinal no lobo direito hepático, particularmente em situação periférica / subcapsular, com padrão morfológico ligeiramente reticular, devendo-se considerar a possibilidade de fibrose parenquimatosa.
9. Alteração focal no parênquima esplênico de presumível natureza sequelar/cicatricial.
10. Cistos corticais renais, melhor caracterizados por estudo contrastado prévio.
11. Nefrolitíase não obstrutiva à direita.
12. Linfonodos proeminentes na cavidade abdominal, em situação retroperitoneal e junto do hilo hepático.
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TUMOR DE KLATSKIN
COLANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
Colangiorresonância Magnética, complementada por cortes axiais, coronais do abdômen superior, nas sequências ponderadas em T2, permite referir:
Observa-se perda de sinal na junção dos ductos hepáticos, bem como no ducto hepato-colédoco, com exceção dos seus 5 cm distais.
Observa-se um nódulo irregular, com margens indistintas, levemente hiperintensas nas sequências ponderadas em T2, medinco cerca de 3,7 cm, localizado no segmento VII do fígado, já descrito em exames prévios.
Cistos corticais em ambos os rins.
Aneurima sacular da parede lateral direita da aorta, medindo 2,4 cm, trombosado.
Não se observam outras alterações significativas.
COMENTÁRIO: A possibilidade de colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) deve ser considerada.
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Cirrose, hepatocarcinoma infiltrativo com invasão v. hepática D, VCI e extensão p/ o átrio D
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN SUPERIOR:
Observa-se irregularidade na superfície hepática, correspondendo à hepatopatia crônica, havendo volumosa lesão expansiva infiltrativa, heterogênea, com limites imprecisos, comprometendo grande parte do lobo direito, particularmente os segmentos VII e VI, havendo extensão tumoral para o interior da hepática direita, veia cava inferior e inclusive atingindo o átrio direito.
Presença de ascite.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço e pâncreas sem alterações.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Adrenais e rins sem alterações significativas.
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Após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio) houve realce heterogêneo da lesão hepática.
CONCLUSÃO: Os achados descritos falam em favor de hepatocarcinoma infiltrativo com extensão tumoral para a veia cava inferior e átrio direito.
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HEMANGIOMA
Fígado com dimensões normais, apresentando imagem sólida, hipointensa na sequência ponderada em T1 e hiperintensa em T2, de contornos levemente lobulados, com realce globuliforme e centrípeto pelo meio de contraste endovenoso, com total preenchimento na fase tardia, medindo 2,8 cm x 2,2 cm nos maiores eixos , localizada no segmento hepático VII, sugestivo de hemangioma.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Hemangioma no lobo direito hepático.
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lesao cistica pancreatica
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade habituais, apresentando lesão cística multilobulada, localizada na transição corpo/cauda,, medindo 2,4 cm x 2,1 cm, com sinal hipointenso central, não havendo realce ao meio de contraste endovenoso, possivelmente relacionada a calcificação e não se observando lesão sólida mural.
Ainda identificam-se lesões císticas com algumas lobulações, na cabeça pancreática medindo 1,0 cm e na cauda,medindo 1,4 cm.
Não há dilatação do ducto de Wirsung.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Os achados radiológicos podem estar relacionados a neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN), de ducto secundário.
Não se pode descartar a possibilidade de cistoadenoma seroso.
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esteatose graduacao
Observam-se dois nódulos hepáticos, sólidos, com características de hemangiomas, localizados no segmento hepático VI, medindo 3,1 cm x 2,9 cm e 0,8 cm e pequeno cisto simples no segmento VII, medindo 0,8 cm.
Baço de configuração anatômica.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, de dimensões aumentadas, medindo 9,1 cm x 8,2 cm x 7,5 cm (volume = 291 cm³), apresentando contornos lobulados e miométrio heterogêneo, devido à presença de múltiplos miomas, o maior intramural/subseroso, localizado na parede posterior, medindo 5,3 cm x 4,6 cm.
Zona juncional com 0,5 cm.
Linha endometrial com 04 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovário direito medindo 2,4 cm x 2,1 cm x 1,6 cm de diâmetros (volume = 4,1 cm³), contendo pequeno cisto de conteúdo hemorrágico, que mede 0,6 cm.
Ovário esquerdo de configuração usual, medindo 2,1 cm x 1,8 cm x 1,5 cm (volume = 2,9 cm³).
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Conclusão:
Esteatose hepática moderada.
Hemangiomas hepáticos no segmento VI e cisto simples no segmento VII.
Miomatose uterina.
Pequeno cisto com conteúdo hemorrágico, no ovário direito.
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mtx figado
Interpretação:
Exame correlacionado com tomografias prévias de 2016.
Persistem nódulos sólidos, no parênquima hepático, com realce periférico e anelar, com características de implantes secundários, com as seguintes medidas e localizações: 1,8 cm no segmento VI (estável); 0,6 cm no segmento VI; 1,3 cm no segmento VII (media 1,1 cm).
Persiste o nódulo na transição dos segmentos II/III, com 0,7 cm e observa-se o aparecimento de nódulo no segmento IV A, com 0,5 cm.
A imagem nodular descrita previamente na transição dos segmentos V/VI, não se reproduziu no presente exame.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rim direito de contornos e dimensões normais (11,0 cm).
Rim esquerdo de contornos lobulados, dimensões reduzidas (5,2 cm) e atraso na excreção do meio de contraste.
Observa-se ainda lesão hipointensa em T1 e hiperintensa em T2, localizada no corpo vertebral de L5 (metástase?).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Implantes secundários hepáticos.
Atrofia renal à esquerda.
Lesão no corpo vertebral de L5.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado de volume usual e contornos regulares, identificando-se cisto simples localizado no segmento hepático VIII, medindo 0,7 cm.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões normais, identificam-se dois diminutos cistos, localizados no corpo do pâncreas, sem realce pelo meio de contraste endovenoso, não maiores que 0,3 cm, sem evidente comunicação com o ducto pancreático.
Não há dilatação do ducto Wirsung.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 10,9 cm x 6,6 cm x 5,6 cm (volume = 209 cm³), apresentando contornos lobulados e miométrio heterogêneo, devido à presença de múltiplos miomas, o maior intramural/subseroso, localizado na parede posterior, medindo 3,5 cm x 3,2 cm.
Zona juncional com 1,0 cm.
Linha endometrial com 0,4 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários atróficos.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas coleções líquidas hemáticas ou glândulas endometriais ectópicas, na pelve, no presente estudo.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Obs.: Identifica-se imagem cística, multiloculada, localizada adjacente ao músculo vasto intermédio direito, medindo 4,6 cm 2,2 cm x 2,0 cm, sem impregnação pelo meio de contraste endovenoso, inespecífico.
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Interpretação:
Estudo correlacionado com ecografia transvaginal de outro serviço de 18/10/2016.
Útero retrovertido e anteflexionado medindo 6,8 cm x 3,9 cm x 3,1 cm em seus maiores diâmetros (volume estimado de 43 cm³), apresentando intensidade de sinal miometrial heterogênea. Observa-se área focal de afilamento da parede anterior do istmo uterino presumivelmente secundária à histerotomia.
Nota-se distensão da cavidade endometrial por lesão heterogênea com predomínio do hipersinal na ponderação T2 medindo 3,6 cm x 2,3 cm x 2,0 cm (volume de 9 cm³), a qual apresenta pequena extensão para o corno uterino esquerdo. Observa-se leve irregularidade da interface lesão / miométrio particularmente nas paredes laterais uterinas, achado que pode inferir invasão de menos de 50% da espessura miometrial. Não há sinal definido de acometimento da cérvice uterina à ressonância magnética, estando preservado o realce habitual da mucosa cervical na fase tardia do estudo contrastado.
Os contornos externos uterinos apresentam-se regulares, sem evidência de interrupção da serosa visceral.
Ovário direito com posição, dimensões e características morfológicas dentro da normalidade, medindo 1,8 cm x 1,7 cm x 0,9 cm.
Na região anexial esquerda, observa-se pequeno cisto simples medindo 1,5 cm x 1,2 cm x 1,1 cm, inespecífico.
Ligamentos redondos e uterossacros com trajeto e espessura dentro da normalidade.
Vagina com distensibilidade preservada e paredes de espessura regular.
Espaço retovaginal com características usuais.
Reto e mesorreto sem alteração definida.
Bexiga urinária moderadamente repleta, sem evidência de alteração parietal ou de conteúdo patológico.
Não há dilatação dos ureteres pélvicos.
Grandes vasos pélvicos com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre na cavidade peritoneal ou de linfonodomegalia na pelve.
Impressão diagnóstica:
1. Formação expansiva heterogênea no interior da cavidade endometrial, sugestiva de lesão de etiologia neoplásica primária,
apresentando pequena extensão para o corno uterino esquerdo. Observa-se leve irregularidade da interface lesão / miométrio particularmente nas paredes laterais uterinas, achado que pode inferir invasão de menos de 50% da espessura miometrial.
2. Não há sinal definido de acometimento da cérvice uterina à ressonância magnética.
3. Contornos externos uterinos regulares, sem evidência de interrupção da serosa visceral.
4. Ausência de linfonodomegalia na pelve.
5. Pequeno cisto simples na região anexial esquerda, inespecífico.
6. Demais aspectos conforme referida acima.
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Estruturas ósseas apresentam corticais íntegras e intensidade de sinal da medular preservada.
Não há sinal definido de derrame articular ou sinovite.
Superfícies condrais dos quadris sem anormalidades.
As inserções tendíneas apresentam-se contínuas, com intensidade de sinal usual e espessura mantida.
Lábio acetabular com morfologia e sinal normais.
Pequena distensão líquida e edema da bursa trocantérica, por bursite.
Observa-se leve edema da junção miotendínea do reto femoral, sendo o trofismo muscular preservado, achado inespecífico, podendo estar relacionado a alteração traumática ou mesmo mecânica, sugere-se controle evolutivo.
Demais ventres musculares com trofismo e intensidade de sinal normais.
Impressão diagnóstica:
Pequena bursite trocantérica.
Leve edema do ventre muscular do reto femoral, predominando na junção miotendínea, sendo o trofismo muscular preservado, de aspecto inespecífico, podendo estar relacionado a alteração traumática ou mesmo mecânica. Sugere-se controle evolutivo.
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Estadiamento de CA de colo uterino.
Interpretação:
Observa-se lesão expansiva, sólida, no colo e região istmo cervical uterinas, heterogênea que apresenta realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio), medindo 4,8 cm (anteroposterior) x 4,2 cm (craniocaudal) x 3,7 cm (laterolateral), que se estende para o terço proximal da vagina e oblitera parcialmente o paramétrio e gordura adjacente, bilateralmente.
Linfonodo aumentado de tamanho e com alto sinal na sequência de difusão, localizado adjacente a veia ilíaca externa, medindo 1,2 cm x 1,0 cm.
Paredes da bexiga e reto apresenta, intensidade de sinal habitual.
Útero mede 9,9 cm x 5,9 cm x4,4 cm (volume = 133,0 cm³)
Linha endometrial com 0,7 cm de espessura.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 4,0 cm x 2,7 cm x 2,1 cm (volume = 11,7 cm³) e o esquerdo 2,6 cm x 2,2 cm x 2,2 cm (volume = 6,5 cm³). Presença de dois folículos no ovário esquerdo com 2,4 cm x 1,4 cm.
Mínima quantidade de líquido livre em fundo de saco posterior.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Estrutura óssea com intensidade de sinal habitual.
Fígado com dimensões normais, identificando-se duas áreas hipointensas em T2 e apresentando alto sinal na difusão, ambas com foco hiperintenso em T2 em seu interior, com realce pelo meio de contraste endovenoso na fase tardia, localizadas no segmento VII, medindo 2,5 cm x 2,4 cm e no segmento VIII que mede 2,5 cm x 2,1 cm, inespecíficas, não podendo ser descartado a possibilidade de implantes secundários.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Observa-se duplicação ureteral à direita, com leve ectasia dos ureteres duplicados, sem hidronefrose.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Impressão diagnóstica:
Neoplasia do colo uterino com extensão para região istmocervical e com acometimento do terço proximal da vagina, paramétrio e gordura adjacentes.
Nódulos hepáticos inespecíficos (implantes secundários?).
Duplicação ureteral à direita.
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Fígado de volume usual e contornos regulares, identificando-se cisto multiloculado localizado no segmento hepático IV, medindo 1,3 cm, sem realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio).
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cisto cortical simples (Bosniak I), no rim esquerdo, no terço médio medindo 1,4 cm. Há pequeno cisto de conteúdo denso/ hemático no terço médio com 1,3 cm (Bosniak II).
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 6,0 cm x 4,0 cm x 3,2 cm (volume = 39,0 cm³), apresentando contornos regulares e miométrio heterogêneo.
Zona juncional com 0,7 cm.
Linha endometrial com 0,8 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários atróficos.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas coleções líquidas hemáticas ou glândulas endometriais ectópicas, na pelve, no presente estudo.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Impressão diagnóstica:
Cisto multiloculado hepático.
Cistos corticais no rim esquerdo (Bosniak I e II).
Espessamento endometrial.
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Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais, apresentando aumento do diâmetro cranial do lobo hepático direito, relacionado a lobo de Riedel.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais, apresentando pequeno cisto na transição do corpo/cauda, medindo 0,6 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Observa-se imagem nodular sólida, exofítica e endofítica, isointensa na sequência T1 e heterogênea na sequência T2, com realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio), sem alterações de sinal nas sequências out-phase e fat sat, com área cística em seu interior que pode corresponder a necrose, localizada no polo inferior do rim esquerdo, anteriormente, medindo 4,6 cm x 4,4 cm x 4,3 cm.
Não há infiltração da gordura perirrenal.
As veias renais e veia cava estão pérvias, sem evidência de trombos.
Pequena imagem nodular sólida no polo inferior do rim direito, medindo 0,9 cm, com alto sinal em T1 e baixo sinal na sequência out-phase, sugestivo de angiomiolipoma.
Cistos corticais simples bilateralmente (Bosniak I) e dois cistos com finos septos do rim esquerdo, sem realce pelo meio de contraste endovenoso, ambos medindo 1,3 cm (Bosniak II).
Demais porções renais com dimensões normais, parênquima preservados e ausência de pieloectasias.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária pouco distendida, com paredes espessadas e trabeculadas.
Próstata apresentando-se heterogênea, medindo 7,7 cm x 6,3 cm x 4,7 cm, com cerca de 111 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e relace pelo meio de contraste..
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Parede abdominal preservada.
Pequena lesão cística com 2,4 cm x 1,5 cm, sem realce pelo meio de contraste, anteriormente e em contiguidade ao antro gástrico, de origem indeterminada.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva renal esquerda, com características que sugerem neoplasia.
Angiomiolipoma renal à direita.
Cistos corticais renal à esquerda com finos septos (Bosniak II).
Cistos simples bilateralmente (Bosniak I).
Cisto pancreático.
Bexiga de esforço.
Hiperplasia prostática.
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papilite? tumor pancreas?
Colecistectomia.
Há dilatação das vias biliares intra hepáticas, com ar no interior das mesmas (aerobilia), medindo o ducto biliar esquerdo 1,0 cm e extra-hepática, onde o ducto biliar comum mede 1,4 cm e o colédoco distal 0,7 cm, não se observando fator obstrutivo no colédoco distal.
Presença de pequena área de realce na fase tardia, após o uso do meio de contraste, circundando a papila de Vater, não se identificando imagem nodular pelo método, de etiologia indeterminada (processo inflamatório junto a papila ?).
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Ausência de dilatação do ducto pancreático.
Baço de configuração anatômica.
Observam-se linfonodos levemente aumentos, interaortocavais e em região para-aórtica esquerda, infracentimétrico no eixo curto, sem configurar linfonodomegalias.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Observam-se cistos renais simples, bilateralmente, o maior à direita medindo 2,4 cm e à esquerda 1,4 cm (Bosniak I).
Pequeno cisto hemorrágico, na cortical do polo superior do rim esquerdo, com 1,3 cm.( Bosniak II).
Presença de cálculos, com 0,9 cm em grupo calicinal inferior e 1,2 cm na pelve renal direita, com leve ectasia calicinal, porém não há dilatação ureteral.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de ascite.
Histerectomia.
Ovários atróficos.
Divertículos no cólon sigmoide, sem sinais inflamatórios.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Impressão Diagnóstica:
Área de realce circundando a papila de Vater, sem identificar imagem nodular pelo método, determinando dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, com presença de aerobilia.
Não se identifica nódulo sólido nesta topografia, no presente exame (papilite?).
Não foram identificados cálculos no interior das vias biliares.
Colecistectomia.
Cistos renais (Bosniak I e II).
Cálculos no rim direito, com leve dilatação calicinal.
Histerectomia.
Divertículos colônicos.
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HEMANGIOMA E LESAO OVARIO
Exame comparativo com RM de 2014 e USTV de 2016 e 2017.
Fígado de volume usual e contornos regulares, identificando-se imagem nodular homogênea apresentando hipersinal em T2 e hiposinal em T1, com realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio) em todas as fases, localizada no segmento VIII, medindo 0,8cm, com características de hemangioma.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Não há dilatação do ducto Wirsung.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 6,6 cm x 5,0 cm x 2,5 cm (volume = 42,9 cm³), apresentando contornos regulares e miométrio heterogêneo com pequenas áreas císticas sugerindo adenomiose.
Zona juncional com 0,5 cm.
Linha endometrial com 0,2 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 1,4 x 0,6 cm e o esquerdo 1,7 x 1,0 cm.
Identifica-se na região anexial esquerda, em íntimo contato com a parede postero lateral do corpo uterino e ovário esquerdo, lesão expansiva sólida, com sinal isointenso em T1 e sinal elevado, heterogêneo e isointenso em T2, apresentando restrição à difusão e realce periférico ao meio de contraste endovenoso (gadolínio), medindo 4,2 x 3,7 x 3,4 cm ( V:27,4 cm³).
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas coleções líquidas hemáticas ou glândulas endometriais ectópicas, na pelve, no presente estudo.
Presença de líquido livre em fundo de saco posterior e adjacente a lesão supracitada.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Impressão diagnóstica:
Nódulo hepático com características de hemangioma.
Adenomiose uterina.
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FERRO HEPATICO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR, COM PESQUISA DE FERRO HEPÁTICO RENNES
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos com as sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE em fase e fora de fase, T1 VIBE, antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), com estudo dinâmico, com sequências específicas para quantificação do ferro hepático, utilizando-se múltiplas sequências GRE com TR de 120 ms e múltiplos TEs e "flip angles".
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, não se identificando lesão nodular parenquimatosa.
Observa-se redução na intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase indicando esteatose, com fração estimada em até 13%.
Observou-se também, queda da intensidade de sinal hepática em comparação a musculatura paraespinhal.
A concentração de ferro hepático estimada na sequência T2+ foi de 95 + 30µmol/g.
Foi também identificada leve redução na intensidade de sinal do baço, que apresenta dimensões normais e contornos regulares.
Vesícula biliar contraída sem alterações perceptíveis pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Presença de esteatose hepática.
A mensuração do ferro hepático indicou sobrecarga leve.
Também foi identificada leve sobrecarga no parênquima esplênico.
Ausência de outras alterações.
OBS: A quantificação do ferro hepático foi efetuada de acordo com o protocolo criado pela Universidade de Rennes, França.
Valores de referência:
Sobrecarga leve: 40 a 100 µmol/g;
Sobrecarga moderada: 100 a 200 µmol/g.
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hepatocarcinoma
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDOMÊN SUPERIOR
Informação clínica: 71 anos.
Hepatopatia crônica.
Quimioembolização de dois hepatocarcinomas.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado de contornos lobulados e dimensões reduzidas observando-se múltiplos nódulos sólidos,( cerca de 14 nódulos), distribuídos em ambos os lobos hepáticos, que apresentam comportamento hipervascular, com intenso realce na fase arterial e rápido wash-out, medindo em média 1,0 cm.
No lobo hepático direito, observam-se duas lesões sólidas com realce intenso e heterogêneo na fase arterial, contendo áreas líquidas centrais, por provável degeneração cística/ necrose, ambas localizadas no segmento VI, medindo 5,4 cm x 5,0 cm e 2,0 cm x 1,6 cm. Comparativamente aos exames prévios, observou-se aumento das dimensões das lesões acima descritas .
Pequenos cistos, o maior no segmento hepático VI/ VII, medindo 0,9 cm.
A veia porta mede 15 mm de diâmetro e a veia esplênica mede 11 mm, sem evidência de falta de enchimento em seus trajetos.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões usuais, observando-se lipossubstituição de seu parênquima.
Baço com intensidade de sinal usual, apresentando aumento de suas dimensões , com índice esplênico de 982 (normal até 480).
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cistos corticais em ambos os rins, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I), o maior à esquerda, com 1,7 cm.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Presença de hérnia de parede abdominal, na linha média, com conteúdo adiposo.
Conclusão: Múltiplos nódulos hepáticos com características sugestivas de implantes secundários.
Aumento das dimensões das lesões hepáticas (CHC) localizadas no segmento VI (quimioembolizadas).
Achados sugestivos de hepatopatia crônica.
Cistos hepáticos.
Cistos corticais renais (Bosniak I).
Esplenomegalia.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN SUPERIOR
Informações Clínicas: Lesão cística pancreática à TC.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Estudo correlacionado com tomografia computadorizada do abdome total de outro serviço de 08/02/2017.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, observando-se formação cística multiloculada na face póstero-superior do corpo do órgão, medindo nos maiores eixos oblíquos do plano coronal 2,8 cm x 2,0 cm. A referida lesão contém vários diminutos cistos em seu aspecto inferior e um componente cístico dominante em sua porção cranial medindo 2,1 cm no maior eixo, assim como apresenta conteúdo hiperintenso na ponderação T1 sugerindo componente de elevado teor proteico. Não se define espessamento nodular mural ou restrição à difusão da água na projeção da lesão supracitada.
Notam-se ainda raros diminutos cistos simples na projeção da cauda pancreática com até 0,5 cm, inespecíficos.
Ducto pancreático principal (ducto de Wirsung) com calibre usual.
Fígado com dimensões normais, apresentando queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 12%. Observa-se proeminência vertical do lobo direito do fígado inferindo variante anatômica (Lobo de Riedel), bem como irregularidade de contornos na face visceral do lobo esquerdo hepático ao nível do segmento II associada a finas estruturas císticas tubulares em situação subcapsular, de aspecto inespecífico (alterações pós-cirúrgicas?).
Identificam-se várias formações císticas esparsas no parênquima hepático, em sua maioria apresentando finos septos internos sem componente sólido definido, as maiores localizadas no segmento II onde mede 1,7 cm e no segmento VI imediatamente acima do leito da vesícula biliar, medindo 2,3 cm.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea pelo gadolínio, apresentando alterações focais assim caracterizadas:
- Volumosa formação cística cortical predominantemente exofítica na metade superior do rim esquerdo envolvendo toda a espessura parenquimatosa, bem como insinuando-se junto do seio renal, medindo nos maiores eixos do plano axial 8,4 x 7,9 cm. Esta lesão apresenta septações internas, algumas destas espessas e irregulares realçando pelo gadolínio particularmente no aspecto inferior da lesão, junto do seio renal, projeção onde se destaca ainda pequeno nódulo mural impregnando pelo meio de contraste medindo 0,6 cm (Bosniak IV).
- Formações císticas corticais bilaterais com finas septações internas sem componente sólido definido, as maiores localizadas no rim esquerdo medindo 2,1 cm no terço médio deste rim e 1,1 cm no terço inferior (Bosniak II).
- Cisto cortical no terço inferior do rim direito apresentando fina septação interna e nível líquido-líquido, com o conteúdo pendente demonstrando hipersinal na ponderação T1 e hipossinal em T2 sugerindo componente hemático e / ou hiperproteico (Bosniak II).
- Outros pequenos cistos corticais bilaterais sem sinais de complexidade (Bosniak I).
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Pequena imagem de adição do meio de contraste em um dos ramos terminais da artéria esplênica, adjacente ao hilo do baço, medindo 0,7 cm, sugestiva de aneurisma sacular.
Leve ectasia do terço médio da artéria renal esquerda com calibre de até 0,8 cm.
Ausência de líquido livre intraperitoneal.
Pequeno linfonodo portocaval medindo 0,7 cm no menor eixo, sem critério definido para linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Formação cística multiloculada na face póstero-superior do corpo do pâncreas, sem evidência de espessamento nodular mural ou restrição à difusão da água. Raros outros diminutos cistos simples na projeção da cauda pancreática, inespecíficos.
2. Ducto pancreático principal (ducto de Wirsung) com calibre usual.
3. Esteatose hepática leve.
4. Várias formações císticas esparsas no parênquima hepático, simples e minimamente complicadas.
5. Cistos corticais nos rins, simples e complexos, destacando-se um deles na metade superior do rim esquerdo apresentando septações internas, algumas destas espessas e irregulares realçando pelo gadolínio particularmente no aspecto inferior da lesão junto do seio renal, projeção onde se destaca ainda pequeno nódulo mural impregnando pelo meio de contraste medindo 0,6 cm (Bosniak IV).
6. Pequeno aneurisma sacular em um dos ramos terminais da artéria esplênica.
7. Ectasia do terço médio da artéria renal esquerda.
8. Demais aspectos conforme referido acima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Informação Clínica:
História de tumor colônico ressecado há 1 ano.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Observam-se nódulos sólidos, levemente hipointensos em T1 e hiperintensos em T2, com realce periférico e anelar após o uso do meio de contraste, no segmento hepático VII medindo 2,8 cm x 2,2 cm e no segmento VI medindo 1,1 cm x 0,9 cm, com características de implantes secundários.
Fígado com contornos e dimensões usuais, com demais porções apresentando sinal normal.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia, apresentando cisto cortical simples no terço inferior do rim esquerdo, medindo 1,9 cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Diastase dos músculos reto-abdominais.
Conclusão:
Nódulos hepáticos com características sugestivas de implantes secundários.
Cisto renal à esquerda (Bosniak I).
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Fígado de dimensões normais, observando-se múltiplas lesões nodulares sólidas, confluentes e disseminadas, de difícil mensuração, hipointensas nas sequências ponderadas em T1 e hiperintensas em T2, observando-se restrição da difusão e realce periférico na fase arterial, com marcado washout na fase tardia, localizadas principalmente nos segmentos hepáticos IV, V, VI, VII e VIII, relacionadas a implantes secundários.
Baço aumentado de volume, medindo 13,6 cm x 11,1 cm x 5,5 cm, com índice esplênico de 830 (normal até 480).
Presença de dois baços acessórios.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Histerectomia.
Ovários não identificados.
Ausência de lesões expansivas anexiais.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Obs.: Observam-se nódulos pulmonares no segmento basal posterior direito, medindo o maior 1,5 cm.
Conclusão:
Comparativamente com Tomografia Computadorizada de abdômen de 08/07/2016, houve progressão das lesões nodulares hepáticas, que apresentam-se confluentes e disseminadas.
Esplenomegalia.
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Exame relacionado com ecografia de 13/01/2017.
Interpretação:
Identifica-se na fossa ilíaca direita, no tecido celular subcutâneo, lesão com alto sinal na sequência ponderada em T1 com supressão de gordura e hipointensidade de sinal nas sequências ponderadas em T2, com realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio), medindo 1,7 cm (anteroposterior) x 1,1 cm (craniocaudal) x 0,6 cm (laterolateral), lateralmente ao músculo retoabdominal, com pequena área de solução de continuidade da parede abdominal, sugerindo pequena hérnia de Spiegel.
Observam-se alguns linfonodos inguinais proeminentes, com características preservadas, bilateralmente, sem configurar linfonodomegalias.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia.
Colédoco mede 0,6cm.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais, exceto pela presença de imagem nodular, sólida, localizada na cauda pancreática, medindo 1,8 x 1,5 cm, apresentando realce dinâmico semelhante ao baço, achado que sugere baço acessório intrapancreático.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 7,5 x 5,2 x 3,6 cm de diâmetros (volume = 73 cm³), com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Zona juncional com 0,5 cm.
Linha endometrial com 0,4 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 3,1 cm x 2,1 cm x 2,0 cm e o esquerdo 3,2 cm x 2,6 cm x 1,0 cm.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Impressão diagnóstica:
Imagem sugestiva de pequena hérnia de Spiegel, com provável processo inflamatório asssociado.
Colecistectomia.
Nódulo sólido na cauda do pâncreas, possivelmente relacionado a baço acessório intrapancreático, não se descartando a possibilidade de tumor endócrino, sugere-se controle.
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FERRO HEPATICO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL COM PESQUISA DE FERRO HEPÁTICO
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE, com utilização do meio de contraste(Gadolinio).
Interpretação:
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Identificam-se alguns cistos simples no parênquima hepático, o maior no segmento IV, medindo 0,6cm. Presença de cisto lobulado, com alguns septos, localizado no segmento II, sem realce pelo meio de contraste, medindo 1,2cm.
Houve ainda redução da intensidade de sinal hepática e do baço em comparação a musculatura paravertebral na sequência T2++.
A concentração de ferro estimada foi de 50 µmol/g (+30 µmol/g) (N<36 µmol/g), indicando sobrecarga férrica leve.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Cisto cortical simples no polo inferior do rim direito, medindo 1,9 cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, , medindo 8,6 cm x 3,8 cm x 3,8 cm (volume = 64 cm³), com intensidade de sinal habitual.
Zona juncional com 0,5 cm.
Linha endometrial com 04 cm de espessura.
Presença de DIU normotópico.
Paramétrios preservados.
Ovário direito medindo 2,7 cm x 2,5 cm x 1,2 cm de diâmetros (volume = 4,2 cm³), contendo folículos, o maior medindo 1,2cm.
Ovário esquerdo de configuração usual, medindo 3,6 cm x 2,9 cm x 2,2 cm (volume = 11,9 cm³), contendo folículos, o maior medindo 2,0.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Conclusão:
Cistos hepáticos.
Leve sobrecarga férrica hepática e esplênica.
Cisto simples no rim direito (Bosniak I).
OBS.: A quantificação do ferro hepático foi efetuada de acordo com o protocolo criado pela Universidade de Rennes, França.
Valores de referência:
Sobrecarga leve: 40 a 100 µmol/g;
Sobrecarga moderada: 100 a 200 µmol/g.
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Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais, exceto pela presença de diminuto cisto, sem realce pelo meio de contraste endovenoso, localizado na transição entre os segmentos V e VI, medindo 0,3 cm.
Identifica-se lesão cística multiloculada, localizada na cauda do pâncreas, medindo 1,5 cm x 0,9 cm, contendo nódulo mural sólido, com 0,3 cm, apresentando realce dos septos e do componente sólido.
Não há dilatação do ducto pancreático.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Baço de configuração anatômica.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Observa-se pequeno nódulo, na cortical do terço médio do rim esquerdo, com alto sinal nas sequências ponderadas em T1, com saturação de gordura e baixo sinal em T2, sem realce pelo meio de contraste, medindo 1,1 cm, podendo correspondendo a pequeno cisto hemorrágico.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em RVF, medindo 5,9 cm x 4,0 cm x 3,2 cm (volume = 40 cm³) de diâmetros, com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Observa-se discreta distensão líquida do canal endocervical.
Zona juncional com 0,5 cm.
Linha endometrial com 0,2 cm de espessura.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 2,3 cm x 1,7 cm x 0,9 cm e o esquerdo 2,3 cm x 1,1 cm x 0,9 cm.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva na pelve.
Impressão:
Lesão expansiva cística, multisseptada, com nódulo sólido mural, localizada na cauda do pâncreas, sofrendo realce pelo meio de contraste.
Sugere-se correlação histológica.
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COLANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnica:
Colangiorressonância magnética complementada por cortes axiais, coronais do abdômen superior, nas sequências ponderadas em T2, permite referir:
Interpretação:
Fígado de volume usual e contornos regulares, apresentando intensidade de sinal hepático normal, com fração estimada de até 4 %.
Colecistectomia.
Observam-se na sequência T2 Haste (coronal 3 mm) duas imagens hipointernas com 1 mm, no terço médio do ducto colédoco, com características não obstrutivas.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Ausência de dilatação do ducto pancreático.
Baço de configuração anatômica.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
Impressão Diagnóstica:
Imagens sugestivas de microcálculos no interior do ducto colédoco, sem dilatação da via biliar intra ou extra-hepáticas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Exame prejudicado devido a presença de artefatos de movimentos respiratórios.
Fígado de dimensões e contornos normais, observando-se lesão expansiva sólida no segmento VIII, medindo 5,7 cm x 4,7 cm x 3,4 cm de diâmetro, no plano axial, que apresenta tênue hipossinal em T2 e isossinal em T1, sem restrição na sequência em difusão, apresentando leve realce arterial pelo meio de contraste e washout nas fases venosa e tardia.
Identifica-se lesão expansiva sólida, bem delimitada, heterogênea, com componente endo e exofítico, localizada na cortical do terço médio do rim esquerdo, medindo 4,9 cm x 4,4 cm x 3,5cm, que apresenta áreas centrais císticas por degeneração/necrose, observando-se intenso realce pelo meio de contraste na fase arterial e washout na fase venosa e tardia, compatível com lesão neoplásica. Esta lesão encontra-se na região interpolar do rim esquerdo, em íntimo contato com a pelve renal, porém sendo observado plano de clivagem entre essas duas estruturas.
Não há infiltração da gordura perirrenal.
Veias renais e veia cava inferior pérvias, sem evidência de trombos.
Cistos peripélvicos no rim esquerdo, com até 1,7 cm.
Rim direito com intensidade de sinal usual, exceto pela presença de cisto cortical no terço inferior, sem relace pelo meio de contraste, com 2,0 cm (Bosniak I).
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Baço de configuração anatômica.
Glândulas adrenais preservadas.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão Diagnóstica:
Lesão expansiva sólida na região interpolar da medular e cortical do rim esquerdo, em íntimo contato com a pelve renal, apresentando características neoplásicas, sendo que a hipótese de carcinoma de células renais deve ser primariamente considerada.
Lesão expansiva sólida no lobo hepático direito, com leve realce arterial e washout nas fases venosa e tardia, podendo estar relacioanda com adenoma, não se podendo descartar outras possibilidades.
Cisto cortical no rim direito (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR + COLANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), utilizando-se a sequência T2 HASTE FS, com reformatações em MIP 3D, com sequências complementares obtidas com as sequências T2 TSE FS, Difusão, T2 SPACE, T1 FL 2D em fase e fora de fase.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, observando-se leve queda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, indicando esteatose, com fração estimada em até 7%.
Identifica-se um cisto de paredes delgadas no lobo direito (segmento VIII) com 5,1 cm, desprovido de septações ou nódulo sólido mural, com leve aumento de sinal no seu interior, na sequência ponderada em T1, sugerindo cisto de conteúdo denso ou proteico, sem realce significativo pelo meio de contraste.
Também são identificados diminutos cistos infracentimétricos, esparsos no parênquima.
Identifica-se uma hérnia diafragmática posterior esquerda, com conteúdo adiposo no seu interior e contendo o corpo e a cauda do pâncreas, que apresentam intensidade de sinal habitual.
Cabeça pancreática de localização normal e sem alterações.
Não há dilatação do ducto pancreático.
Vesícula biliar normalmente distendida, não se identificando imagens sugestivas de cálculos no seu interior, observando-se um leve espessamento parietal na região fúndica associado a pequenas dilatações císticas, sem realce pelo meio de contraste correspondendo a colecistose hiperplásica.
Via biliar intra ou extra-hepática de calibres normais, paredes lisas e regulares, não se identificando áreas de dilatação ou estenose.
Ducto colédoco mede 0,7 cm.
Observa-se um nódulo sólido na glândula adrenal esquerda, com 1,3 cm, estável em comparação com TC de 28/10/2015, não se observando queda significativa de sinal na sequência T1 GRE fora de fase, sem evidência de conteúdo adiposo, com realce homogêneo pelo meio de contraste de aspecto inespecífico.
Glândula adrenal direita de configuração anatômica.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Pequenos cistos peripélvicos no rim esquerdo.
Cisto no polo inferior do rim direito com 0,4 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Esteatose hepática leve.
Cisto denso no lobo direito hepático (segmento VIII) e diminutos cistos simples esparsos no parênquima.
Hérnia diafragmática posterior esquerda com conteúdo adiposo e com a presença do corpo e cauda do pâncreas.
Colecistose hiperplásica da vesícula biliar.
Não há sinais indicativos de cálculos no interior das vias biliares.
Nódulo de característica inespecífica na glândula adrenal esquerda, estável em comparação com exame de 2015.
Pequenos cistos renais.
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Foi realizado estudo comparativo com exames prévios de 14/01; 16/05 e 17/08 de 2016 e RM de 11/01/2017.
Persiste a formação tecidual que envolve a aorta abdominal distal, estendendo-se a bifurcação das ilíacas relacionada com fibrose retroperitoneal com realce pelo meio de contraste, medindo no presente exame 5,3 cm (longitudinal) x 4,6 cm (laterolateral) x 2,5 cm (anteroposterior), envolvendo o ureter direito, determinando pequena dilatação do sistema coletor a montante.
Persiste pequeno trombo mural na aorta à esquerda.
Aorta abdominal e artérias ilíacas apresentam-se pérvias.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, persistindo perda na intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase indicando esteatose com fração estimada em até 13%.
Persistem vários cistos de paredes delgadas, esparsos no parênquima hepático, sem realce pelo meio de contraste, sendo que o maior e está localizado no lobo esquerdo (segmento II) persistindo com 2,9 cm e apresentando finas septações que apresentaram leve realce pelo meio de contraste, estando estável em comparação com exames prévios.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais e parênquimas preservados.
Persiste o cisto de paredes delgadas, cortical no polo inferior do rim direito com 2,4 cm, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I).
Existe pequena distensão do sistema ureteropielocalicinal à direita.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata com aumento volumétrico, medindo 5,2 cm x 5,7 cm x 4,2 cm (peso = 65,0 gramas) com zona periférica apresentando intensidade de sinal habitual, ocasionando impressão sobre o assoalho vesical.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de linfonodomegalias na região pélvica ou regiões inguinais.
Não há líquido livre na pelve.
Estrutura óssea com intensidade de sinal preservada.
Impressão diagnóstica:
Comparativamente com exames prévios, houve aumento volumétrico da área de fibrose retroperitoneal, envolvendo o ureter direto e determinando pequena dilatação do sistema coletor, a montante.
Esteatose hepática leve.
Cistos hepáticos, o maior com finas septações( estáveis).
Cisto no rim direito.
Aumento volumétrico da próstata.
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Interpretação:
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais, exceto pela presença de cisto simples, com contornos lobulados, no segmento hepático VIII, medindo 2,0cm, sem realce.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 8,0 x 5,0 x 3,4 cm de diâmetros (volume 70cm³), com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Zona juncional com 0,9 cm.
Linha endometrial com 0,4 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários foram bem identificados, medindo o direito 5,0 x 4,4 x 3,4 cm (volume 38,8cm³) e o esquerdo 2,7 x 2,0 x 1,5 cm (volume 4,2cm³).
Identifica-se cisto no ovário direito, com paredes delgadas, sem septos ou nodulações, medindo 3,6cm, sem realce pelo meio de contraste.
No ovário esquerdo, identifica-se pequeno folículo medindo 1,3cm.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas coleções líquidas hemáticas ou glândulas endometriais ectópicas, na pelve, no presente estudo.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Cisto simples no segmento hepático VIII.
Cisto simples no ovário direito, de paredes delgadas e sem septações ou nodulações.
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Exame correlacionado com estudos anteriores de 2011, 2014 e 2017.
Fígado de dimensões normais, apresentando perda da intensidade de sinal na sequencia T1 GRE em fase, que pode estar relacionada com doença de depósito, sendo necessário estudo específico e correlação com exames laboratoriais.
Persistem as múltiplas imagens sólidas, hipointensas na sequência ponderada em T1 e hiperintensas em T2, de contornos levemente lobulados, com realce globuliforme e centrípeto pelo meio de contraste endovenoso, localizados no segmento VI, com 3,1cm; no segmento VI/VII, com 8,4cm; no segmento VII com 5,7cm e 2,9cm; no segmento VII/VIII, com 7,8cm; no segmento II, com 5,4cm e 2,4cm, sugestivos de hemangiomas.
Baço de configuração anatômica.
Baço acessório medindo 1,2cm.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata apresentando-se discretamente heterogênea, medindo 4,3 cm x 4,1 cm x 3,3 cm, com cerca de 30 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual .
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Presença de hérnias inguinais com conteúdo adiposo, medindo o pertuito à direita 0,5cm e à esquerda 1,8cm.
Impressão diagnóstica:
Hemangiomas hepáticos.
Queda da intensidade de sinal na sequencia T1 GRE em fase, no fígado, que pode estar relacionada com doença de depósito, sendo necessário estudo específico e correlação com exames laboratoriais.
Hérnias inguinais.
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ESPLENOSE - pos eplenectomia
História de esplenectomia.
Exame correlacionado com US de 28/08/17.
Interpretação:
Observam-se duas lesões sólidas, bem delimitadas, homogêneas, com características radiológicas semelhantes ao baço, inclusive ao estudo dinâmico, localizadas na loja esplênica, medindo 6,5 cm e 2,0 cm, nos maiores eixos. No interior da maior lesão, observa-se nódulo, com realce homogêneo pelo meio de contraste endovenoso, medindo 1,0cm, sugestivo de hemangioma.
Fígado de contornos regulares, apresentando aumento volumétrico, com 18,2 cm, dimensionado na linha hemiclavicular. Observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 21%, sugerindo esteatose moderada.
Veias porta e veia esplênica de calibres normais.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cisto cortical no terço médio do rim esquerdo, medindo 2,0cm, sem realce (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Sinais sugestivos de esplenose, observando-se imagem com características de hemangioma no interior da maior lesão.
Hepatomegalia.
Esteatose moderada.
Cisto renal simples, à esquerda (Bosniak I).
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Estudo correlacionado exames anteriores de 2015 e 2016.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, persistindo a formação cística lobulada junto ao colo, com algumas septações internas demonstrando tênue realce pelo meio de contraste endovenoso, apresentando definida comunicação ductal (caracterizada em colangiorressonância magnética prévia), medindo 3,2 x 2,5 x 2,0cm, estável em relação ao exame prévio e já biopsiada (16/11/2016), no entanto não dispomos do AP, devendo-se considerar a possibilidade de neoplasia mucinosa papilar intraductal do tipo ramo secundário (IPMN). Não se define componente sólido com realce pelo gadolínio, no presente estudo.
Persiste, outra pequena formação cística simples na superfície da cauda pancreática, medindo 1,2cm, inespecífica.
Não há dilatação do ducto pancreático.
Persiste o pequeno nódulo no aspecto cranial da glândula adrenal direita contendo gordura macroscópica, medindo 0,6cm, sugestivo de mielolipoma.Pequena formação nodular na periferia do segmento hepático VI, com 0,6cm, relacionado com lipoma.
Persiste a formação cística lobulada no parênquima esplênico com alguns septos periféricos, medindo 3,5 x 3,3cm, estável.
Área de afilamento cortical no polo superior do rim esquerdo presumivelmente de aspecto sequelar / pós-inflamatório.
Persiste inalterado o diminuto cisto cortical no terço médio do rim direito medindo 0,3cm e o pequeno nódulo cortical no terço médio do rim direito apresentando hipersinal na ponderação T1, com queda de sinal na ponderação T1 GRE "fora de fase", medindo 0,4cm, sugestivo de angiomiolipoma.
Leve espessamento e irregularidades parietais na aorta abdominal secundários à aterosclerose.
Impressão diagnóstica:
Em comparação com exame anterior de 2016, não houve alterações significativas na formação cística complexa localizada no colo do pâncreas, demonstrando comunicação com o sistema ductal, já biopsiada, devendo-se considerar primariamente a possibilidade de neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN) do tipo ramo secundário.
Pequena formação cística simples na cauda pancreática.
Demais achados inalterados.
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IPMN
Informação clínica: controle de cisto no pâncreas.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Estudo correlacionado com ressonância magnética do abdômen superior de 03/09/2016.
Persiste pequena hérnia gástrica trans-hiatal.
Persiste pequno cisto localizado no corpo do pâncreas, com 1,2 cm x 0,8 cm, com finas septações, ausência de nódulo sólido mural ou áreas de realce pelo meio de contraste.
O cisto apresenta sinais de comunicação com o ducto pancreático principal, que apresenta calibre normal.
Observa-se dominância do ducto de Santorini, achado que pode estar relacionado à configuração bífida dos ductos pancreáticos ou mesmo pâncreas divisum.
Fígado com dimensões normais e contornos regulares, persistindo pequeno cisto na periferia do segmento VI, com contornos levemente lobulados, contendo finas septações internas e sem realce definido pelo meio de contraste, medindo 1,1 x 0,9 cm, estável.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia. Diminuto cisto cortical no terço médio do rim direito, medindo 0,5 cm (Bosniak I), estável.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Conclusão:
Presença de pequena hérnia gástrica trans-hiatal.
Persiste estável o cisto localizado no corpo pancreático, com finas septações, comunicação com o ducto pancreático principal, sem realce significativo pelo meio de contraste, podendo corresponder a IPMN, do tipo ramo secundário.
Persistem estáveis os cistos localizados no lobo direito hepático e no rim direito.
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IPMN
Interpretação:
Estudo correlacionado com exames anteriores de 2013 e 2015.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais, permanecendo formação cística no corpo pancreático sem componente sólido associado, medindo 1,2 x 1,0cm, com dimensões estáveis, com aparente comunicação da mesma com o sistema ductal, sugerindo neoplasia mucinosa papilar intraductal do tipo ramo secundário (IPMN).
Permanecem ainda, outros pequenos cistos ao longo do parênquima pancreático, o maior junto da cabeça medindo 0,6cm, presumivelmente de mesma natureza.
Ducto pancreático principal (Wirsung) com calibre no limite superior da normalidade, medindo 0,3cm.
Não há dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, que apresentam trajeto e calibre habituais. Nota-se ainda perda de sinal na origem do ducto hepático comum, provavelmente relacionado a pitfall.
Vesícula biliar com dimensões normais e paredes finas, sem evidência de conteúdo patológico.
Não se define alteração no ducto cístico.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares e intensidade de sinal habitual, observando-se diminuto cisto simples no segmento V, em íntimo contato com o ramo direito da veia porta, medindo 0,6cm.
Baço de volume e características normais. Baço acessório com 1,5cm.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, permanecendo formação cística cortical no terço superior do rim direito, sem sinais de complexidade, medindo 4,5cm (Bosniak I).
Não há dilatação pielocalicinal.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Permanece estável a formação cística no corpo pancreático sugestivo neoplasia mucinosa papilar intraductal, do tipo ramo secundário (IPMN).
Persistem outros pequenos cistos ao longo do parênquima pancreático, presumivelmente de mesma natureza.
Ducto pancreático principal (Wirsung) com calibre no limite superior da normalidade, medindo 0,3cm.
Cisto simples no lobo direito do fígado.
Cisto simples no rim direito (Bosniak I).
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COLESTEROLOSE - colecistose hiperplásica
Interpretação:
Estudo correlacionado com tomografia e ecografia de 2016.
Identifica-se espessamento parietal focal heterogêneo, associado a pequenas áreas císticas, localizado no fundo da vesicula biliar, medindo 1,7 x 1,2 x 0,9 cm.
Não se observam cálculos no seu interior.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Vias biliares com paredes lisas, sem áreas de estenose ou dilatação.
Ducto colédoco com 0,5 cm.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.Não há dilatação do ducto pancreático.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
A lesão da vesicula biliar apresenta características de colecistose hiperplásica.
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HEMANGIOMA - COLESTEROLOSE
Informação Clínica:
Nódulos hepáticos. Colesterolose.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Observam-se três nódulos hepáticos, sólidos, com características de hemangiomas, localizados na transição do segmento hepático VIII/IVA, medindo 4,3 cm, no segmento VIII, periférico, com 1,4 cm e outro no segmento VII, medindo 0,7 cm.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar apresentando fino espessamento parietal e dilatação císticas na região fúndica, sugestivo de colecistose hiperplásica.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservadas e ausência de pieloectasia.
Pequenos cistos corticais simples, bilateralmente, o maior no polo superior do rim direito, medindo 0,6 cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão Diagnóstica:
Nódulos hepáticos com características de hemangiomas, ao estudo dinâmico.
Pequenos cistos corticais simples renais (Bosniak I).
Colecistose hiperplásica.
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hiperplasia nodular focal
Interpretação:
Fígado de volume usual e contornos regulares, observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 10 %.
Identifica-se imagem nodular sólida, localizada no segmento IVA, adjacente ao ramo portal esquerdo, medindo 1,2 cm x 0,8 cm, caracterizado por baixo sinal em T1, sinal heterogêneo em T2, com imagem que sugere pequena cicatriz central, apresentando realce na fase arterial no estudo dinâmico pós contraste, sem washout, com características de hiperplasia nodular focal.
Pequeno cisto simples, sem realce, no segmento hepático II, medindo 0,6 cm.
Baço de configuração anatômica.
Pequeno baço acessório com 1,1 cm.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Identificam-se cistos corticais simples, em ambos os rins, sem realce pelo meio de contraste, o maior à direita no terço médio, medindo 1,2 cm e à esquerda, no polo superior, medindo 1,0 cm (Bosniak I).
Sinais de sequela de processo infeccioso no rim esquerdo, com área de retração no terço superior.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 5,9 x 4,7 x 2,5 cm de diâmetros (volume 36cm³), com contornos regulares e miométrio heterogêneo, devido à presença de mioma, intramural, localizado na parede anterior, medindo 1,0cm.
Zona juncional com 0,4 cm.
Linha endometrial com 0,3 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários atróficos.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Alguns divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Impressão diagnóstica:
Esteatose hepática leve.
Imagem nodular no lobo esquerdo hepático, com características de hiperplasia nodular focal.
Cisto hepático simples.
Cistos renais (Bosniak I).
Mioma uterino.
Diverticulose.
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HNF e ADENOMA ---- PRIMOVIST -----
Técnica do exame:
Exame realizado com aquisições multiplanares e volumétricas, nas sequências de pulso FLASH, TURBOFLASH, TSE, HASTE, SPACE e EPI, ponderadas em T1, T2 e difusão, com e sem saturação de gordura e antes, durante e após a administração endovenosa do agente paramagnético gadolínio hepatoespecifico (Primovist).
Interpretação:
Estudo correlacionado com ecografia do abdome total de 24/03/2017.
Fígado de contornos regulares, apresentando intensidade de sinal habitual, com adequada captação hepatocitária e excreção biliar do agente de contraste. Nota-se proeminência vertical do lobo direito do fígado caracterizando variante anatômica (lobo de Riedel).
Identificam-se alterações focais no parênquima hepático assim caracterizadas:
- Formação expansiva de contornos lobulados na periferia do lobo esquerdo do fígado (transição entre os segmentos laterais e o segmento IV), inclusive determinando leve abaulamento da superfície costal do lobo esquerdo, apresentando intensidade sinal semelhante ao parênquima nas ponderações T1 e T2, intenso realce na fase arterial, mantendo-se com maior impregnação do que o restante do parênquima nas fases venosa e de transição e hipercaptante na fase hepatobiliar, medindo 4,2 cm x 2,8 cm nos maiores eixos do plano axial. A referida lesão apresenta áreas irregulares sugestiva de cicatriz central com alto sinal em T2 e sem captação pelo gadolínio na fase hepatobiliar, considerando-se essencialmente a possibilidade de hiperplasia nodular focal.
- Pequeno nódulo no lobo direito do fígado (segmento VI) com características de imagens semelhantes à lesão supracitada, medindo 1,3 x 1,0 cm, destacando-se o realce predominantemente periférico na fase hepatobiliar, considerando-se inicialmente a possibilidade de hiperplasia nodular focal, tendo como diagnóstico diferencial mais remoto a hipótese de adenoma telangiectásico.
- Imagem linear serpeginosa no segmento VIII, hipointensa em T1 e T2 e de padrão hipovascular, provavelmente relacionada à alteração residual/cicatricial.
- Diminutos focos nodulares de realce arterial localizados nos segmentos VI e VII, sem representatividade nas demais fases do estudo dinâmico incluindo a fase hepatobiliar, medindo respectivamente 0,5 cm e 0,6 cm, considerando-se as possibilidades de alterações perfusionais ou mesmo diminutas hiperplasias nodulares focais.
Vesícula biliar pouco repleta.
Vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Baço de volume e características normais. Pequeno baço acessório com 1,3 cm.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio.
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Formação expansiva lobulada na periferia do lobo esquerdo do fígado (transição entre os segmentos laterais e o segmento IV) com características de imagem sugestivas de hiperplasia nodular focal.
2. Pequeno nódulo no lobo direito do fígado (segmento VI) com características de imagens semelhantes à lesão supracitada, destacando-se o realce predominantimente periférico na fase hepatobiliar, considerando-se inicialmente a possibilidade de hiperplasia nodular focal, tendo como diagnóstico diferencial mais remoto a hipótese de adenoma telangiectásico.
3. Diminutos focos nodulares de realce arterial localizados nos segmentos VI e VII do fígado, sem representatividade nas demais fases do estudo dinâmico incluindo a fase hepatobiliar, considerando-se as possibilidades de alterações perfusionais ou mesmo diminutas hiperplasias nodulares focais.
4. Provável alteração residual/cicatricial no segmento VIII do fígado.
4. Demais aspectos conforme referido acima.
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CANCER RIM
Interpretação:
Exame correlacionado com ecografia datada de 02/03/2017.
Não obtivemos consentimento do paciente, para o uso do meio de contraste endovenoso.
Fígado de volume usual e contornos regulares, identificando-se lesões nodulares, hiperintensas em T2 e hipointensas em T1, de difícil caracterização sem uso do meio de contraste, as maiores localizadas no segmento VII, medindo 2,0 cm e segmento V, com 1,9 cm.
Vesícula biliar normalmente distendida, apresentando imagens nodulares parietais, sugestivas de pólipos, a maior no corpo, medindo 0,8 cm.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço com contornos regulares e com aumento de volume, medindo 15,6 cm x 10,5 cm x 5,3 cm, com índice esplênico de 868 (normal até 480), apresentando três pequenas imagens sugestivas de cistos, junto a margem posterior, no polo inferior, infracentimétricos.
Pâncreas de configuração anatômica.
Não há dilatação do ducto de Wirsung.
Glândulas adrenais preservadas.Observa-se lesão expansiva sólida, exofítica e endofítica, isointensa na sequência T1 e heterogênea na sequência T2, com áreas císticas no seu interior que podem corresponder a necrose, localizada no polo superior do rim esquerdo, medindo 4,9 cm x 4,2 cm x 3,6 cm.
A lesão estende-se à pelve renal e ultrapassa a linha polar superior em mais de 50%.
Não se observa infiltração da gordura perirrenal.
Cistos corticais simples, bilateralmente e cisto com aspecto hemorrágico no polo superior, do rim direito, medindo 0,7 cm.
Demais porções renais com dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasias.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva no rim esquerdo com características de neoplasia.
Lesões hepáticas de difícil caracterização sem o uso do meio de contraste.
Prováveis cistos renais simples.
Imagem de cisto hemorrágico no rim direito.
Pólipos na vesícula biliar.
Esplenomegalia.
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COLANGIORESSONANCIA
Informação clínica:
Controle pós-operatório de jejunostomia em Y de ROUX, à nível da bifurcação dos ductos hepáticos.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), utilizando-se a sequência T2 HASTE FS, com reformatações em MIP 3D, com sequências complementares obtidas com as sequências T2 TSE FS, Difusão, T2 SPACE, T1 FL 2D em fase e fora de fase.
Interpretação:
Na confluência dos ductos hepáticos identifica-se uma área de estreitamento e ausência de sinal que pode estar relacionada a área de estenose ou obstrução secundária a cálculo.
Observa-se uma dilatação da via biliar intra-hepática, com ductos hepáticos direito e esquerdo medindo 0,8 cm nos maiores eixos.
No interior do ducto hepático direito identifica-se uma diminuta estrutura hipointensa com 0,3 cm nas sequencia ponderadas em T2 sugestiva de microcálculo.
Ausência de colecistectomia prévia.
Ausência de coleções líquidas nesta topografia.
Fígado de dimensões normais, contornos regulares, com ausência de lesão nodular parenquimatosa observando-se queda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase indicando esteatose com fração estimada em até 11 %.
Pâncreas de configuração anatômica, intensidade de sinal habitual não havendo dilatação do ducto pancreático.
Volumosa hérnia de Spiegel no flanco direito contendo alças intestinal e conteúdo adiposo.
Rins, baço, adrenais e aorta abdominal sem alterações.
Conclusão:
Área de obstrução na confluência dos ductos hepáticos no local da anastomose de jejunostomia.
Dilatação da via biliar intra-hepática com imagem sugestiva de microcálculo no interior do ducto hepático direito.
Esteatose hepática leve.
Volumosa hérnia de Spiegel.
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COLANGIORESSONANCIA - Calculo - ipmn
Exame com limitações técnicas, devido a dificuldade da paciente em fazer apnéia.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Vesícula biliar hidrópica (medindo 10,3 cm x 4,8 cm), contendo cálculos e lama biliar depositada na região infundibular, formando nível líquido-líquido (colelitíase).
As vias biliares intra-hepáticas estão dilatadas. O ducto hepático direito tem calibre de 1,1 cm, o esquerdo de 1,0 cm.
O ducto colédoco encontra-se dilatado e tortuoso, com calibre máximo de 1,4 cm, observando-se afilamento abrupto de sua luz, na porção distal, onde se indetifica pequena imagem nodular hipointensa em T2, medindo 0,7 cm, sugestiva de cálculo (coledocolitíase).
Identificam-se inúmeras formações císticas distribuídas no parênquima pancreático, as maiores no corpo, com 1,4 cm e na cabeça, com 0,7 cm, observando comunicação das mesmas com o ducto pancreático principal, o qual encontra-se dilatado, com calibre de 0,7 cm.
Impressão Diagnóstica:
Colelítiase.
Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, observando-se afilamento abrupto do ducto colédoco, em sua porção distal, onde se evidencia imagem sugestiva de coledocolitíase, com 0,7 cm.
Cistos pancretáticos, com comunicação com o ducto pancreático principal, sugerindo IPNM do tipo misto.
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Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais, exceto pela presença de cisto simples, na transição do segmento II/III, sem realce pelo meio de contraste, medindo 1,0 cm.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem cálculos. Identificam-se pequenas áreas de espessamento parietal na região fúndica, com áreas císticas (colecistose hiperplásica).
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de pequenas dimensões, lipossubstituído, apresentando pequeno cisto no corpo, com 0,6 cm, sem realce pelo meio de contraste endovenoso.
Espessamento da glândula adrenal direita, sem formação nodular.
Glândula adrenal esquerda preservada.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Identificam-se cistos corticais renais, sem realce, o maior exofítico, no polo superior do rim esquerdo, medindo 2,0 cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Histerectomia e ooforectomia.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Observa-se edema da gordura mesorretal posterior, inespecífico.
Divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios.
Observa-se hérnia de parede abdominal inferior à direita, entre os músculos reto abdominal, transverso e oblíquo, com conteúdo adiposo, sem sinais inflamatórios (hérnia de Spiegel).
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Cisto simples no lobo hepático esquerdo.
Espessamento da glândula adrenal direita, inespecífico.
Cistos corticais renais simples (Bosniak I).
Colecistose hiperplásica.
Cisto pancreático, sem realce.
Histerectomia e ooforectomia.
Divertículos colônicos.
Hérnia de parede abdominal inferior à direita (hérnia de Spiegel).
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GRE em fase - doença de depósito
Interpretação:
Fígado de dimensões e contornos normais, apresentando queda de sinal na sequência T1 GRE "em fase", podendo estar relacionado a doença de depósito (sobrecarga férrica?). Identificam-se múltiplos cistos simples parenquimatosos, sem realce, os maiores no lobo esquerdo medindo em conjunto 5,0 x 2,3 cm.
Baço de configuração anatômica, apresentando cisto com 0,8 cm, sem realce.
Vesícula biliar normodistendida, apresentando conteúdo denso em seu interior, sem identificação de cálculos.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Identificam-se cistos corticais simples bilateralmente, o maior no terço médio/superior do rim direito, medindo 10,0 cm x 9,9 cm x 6,3 cm, com componente exofítico e apresentando alguns finos septos, sem realce pelo meio de contraste endovenoso (Bosniak II).
Adicionalmente identificam-se dois cistos com hipersinal em T1 FATSAT, sem realce pelo meio de contraste, podendo corresponder a cistos hemorrágicos, localizados no terço médio do rim direito, medindo 0,9 cm, e no polo inferior deste rim, medindo 1,1 cm (Bosniak II).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata apresentando-se heterogênea, medindo 4,5 cm x 4,4 cm x 3,2 cm, com cerca de 32 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e realce pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Parede abdominal preservada.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Fígado apresentando queda de sinal na sequência T1 GRE "em fase", podendo estar relacionado a doença de depósito. Necessário correlação com exames laboratoriais.
Cistos hepáticos simples.
Cisto simples no baço.
Vesícula biliar apresentando conteúdo denso.
Cistos renais corticais, o maior com finas septações (Bosniak II).
Cistos renais corticais com provável conteúdo hemorrágico (Bosniak II).
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR + COLANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Interpretação:
Fígado de dimensões e contornos usuais, sem evidência de lesões focais, observando-se queda da intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE fora de fase, sugerindo esteatose, com fração estimada em 15%.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática, com ausência de áreas de estenose.
O ducto colédoco mede 0,4 cm.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Baço de configuração anatômica.
Ducto pancreático com 0,1 cm.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão Diagnóstica:
Esteatose hepática leve, com fração estimada em 15%.
Não se observam alterações nas vias biliares, vesícula biliar ou ducto pancreático.
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Fígado de volume usual e contornos regulares, observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 6 %.
Presença de pequena imagem cística, na transição do segmento VI/VII, medindo 0,6 cm, sem realce, sugestiva de cisto simples.
Baço de configuração anatômica.
Pequeno baço acessório medindo 0,9 cm.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de intensidade de sinal habitual, identificando-se bifidez junto a cauda.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 8,3 x 5,2 x 4,0 cm de diâmetros (volume 89 cm³), com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Cavidade uterina distendida com 2,2 cm, apresentando imagem nodular sólida, de aspecto polipoide, em continuidade com a camada basal do endométrio na parede lateral esquerda, medindo 2,8 x 2,1 x 1,9 cm, apresentando realce homogêneo pelo meio de contraste endovenoso, sendo identificado pedículo vascular.
Não há invasão para a zona juncional ou miométrio, adjacentes.
Paramétrios preservados.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 2,2 x 1,7 x 1,1 cm (volume 2,1 cm³) e o esquerdo 2,0 x 2,0 x 1,8 cm (volume 3,7 cm³). Observa-se imagem cística no ovário direito medindo 1,1 cm, sem realce, sugestivo de cisto simples.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
Impressão diagnóstica:
Esteatose hepática leve.
Cisto hepático simples, localizado na transição do segmento VI/VII.
Pequeno baço acessório.
Imagem com características de tecido pancreático bífido, junto a cauda do pâncreas.
Lesão nodular sólida polipoide, no interior da cavidade uterina, que merece avaliação histológica.
Pequeno cisto no ovário direito.
Divertículos colônicos.
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CA bexiga urotelial com dilatação do ureter
Identifica-se uma lesão sólida e irregular, com realce pelo meio de contraste, comprometendo a parede posterior da bexiga urinária e meato ureteral direito protruindo para o interior do mesmo, medindo cerca de 1,4 cm x 1,0 cm, relacionada a lesão neoplásica.
Observa-se um espessamento das paredes do ureter direito, no seu terço médio/ distal, em cerca de 11,0 cm de extensão, desde o cruzamento dos vasos ilíacos até o meato ureteral, sofrendo realce pelo meio de contraste, sugerindo invasão neoplásica.
Há moderada dilatação do sistema coletor direito, não se identificando área de realce anômalo nos cálices e pelve renal, homolaterais.
O rim direito apresenta o parênquima com espessura e intensidade de sinal preservados, com cisto cortical no polo superior, com 1,2 cm, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I).
Rim esquerdo de configuração anatômica, com ausência de dilatação das cavidades coletoras e apresentando cistos peripélvicos.
Fígado com dimensões normais, identificando-se um cisto de paredes delgadas e finas septações no segmento IV A, medindo 3,0 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Não foram identificados nódulos sólidos ou áreas de restrição nas sequências em Difusão.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia prévia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Prostatectomia total prévia.
Identificam-se divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios associados.
Observa-se na região perianal,posterior e paramediana à direita, lesão heterogênea com intenso realce pelo meio de contraste e apresentando áreas líquidas no seu interior, medindo 4,7 cm x 4,6 cm x 4,2, com edema dos planos adiposos adjacentes e com extensão para a prega interglútea, sugerindo a presença de abscesso perianal.
Não se identifica trajeto fistuloso para o interior da cavidade pélvica ou para as fossas isquioanal e isquiorretal.
Canal anal , esfíncteres e região interesfinctérica com intensidade de sinal preservada.
Necessário correlação com exame clínico.
Estrutura óssea com sinal preservado.
Conclusão:
Lesão expansiva na parede posterior da bexiga urinária, com extensão ao meato ureteral direito, associada a espessamento e realce do terço médio e distal do ureter homólogo, sugerindo comprometimento neoplásico do mesmo.
Moderada dilatação do sistema coletor à direita.
Cistos renais.
Cisto com finas septações no lobo esquerdo hepático, sem realce significativo.
Divertículos colônicos , sem sinais de complicação.
Imagem sugestiva de abscesso perianal, com áreas de liquefação no seu interior.
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Estudo correlacionado com RM de 20/04/2016.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio, identificando-se alterações focais com as seguintes características:
Persiste a formação nodular cortical no terço superior do rim direito com hipossinal em T2, sinal intermediário em T1, com restrição à difusão e comportamento hipovascular ao estudo dinâmico, apresentando realce periférico pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio), medindo 1,4 cm x (media 1,2 cm), com componente interno com 0,6 cm (media 0,4 cm), com conteúdo gorduroso demonstra em T1 GRE "fora de fase". Dentre as hipóteses diagnósticas, deve-se considerar as possibilidades de angiomiolipoma pobre em gordura e carcinoma de células renais do tipo papilar.
O cisto cortical no terço superior do rim direito, inferiormente ao nódulo supracitado, não mais apresenta alto sinal em T1, sem realce, medindo 0,7 cm (Bosniak I).
Persiste diminuto nódulo cortical no terço inferior do rim esquerdo apresentando hipersinal nas ponderações T1 e T2 com queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE "fora de fase", medindo 0,5 cm, sugestivo de angiomiolipoma (estável).
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Bexiga urinária pouco repleta.
Fígado com dimensões normais e contornos regulares, apresentando queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 14%.
O lobo esquerdo do fígado apresenta prolongamento horizontal (variante anatômica).
Identificam-se alterações focais no parênquima hepático assim caracterizadas:
Diminuto foco nodular de realce arterial no segmento VII, sem representar alteração perfusional transitória ou mesmo nódulo hipervascular inespecífico.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Útero em AVF, medindo 8,0 cm x 3,6 cm x 3,0 cm (volume = 44,0 cm³, apresentando contornos regulares e miométrio homogêneo.
Zona juncional com 0,4 cm.
Linha endometrial com 0,3 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários atróficos.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retrouterino preservados.
Ausência de líquido livre de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Diástase dos retoabdominais associada à diminuta hérnia umbilical com conteúdo adiposo.
Sinais de manipulação cirúrgica na parede abdominal inferior.
Impressão diagnóstica:
Persiste, apresentando pequeno aumento volumétrico a formação nodular cortical, no terço superior do rim direito. Dentre as hipóteses diagnósticas, deve-se considerar as possibilidades de angiomiolipoma pobre em gordura e carcinoma de células renais do tipo papilar, nesta ordem de probabilidade.
Cisto cortical no terço superior do rim direito (Bosniak I).
Diminuto nódulo cortical no terço inferior do rim esquerdo sugestivo de angiomiolipoma (estável).
Esteatose hepática leve.
Demais aspectos conforme referido acima.
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Comparativamente com exame prévio de 07/02/2017, houve desaparecimento da lesão nodular sólido-cística na região umbilical, não se identificando alterações nessa topografia.
Observam-se alterações pós-cirúrgicas na parede abdominal anterior, da região pélvica ,com alterações na musculatura e espaço pré-vesical, com estrias hipointensas em T2, sugerindo tecido de granulação e realce pelo meio de contraste.
Observa-se uma pequena coleção líquida, no tecido subcutâneo, da parede abdominal inferior com 3,5 cm x 2,0 cm x 1,4 c (volume = 5,0 cm³), sem realce pelo meio de contraste, sugerindo a presença de seroma.
Observam-se dois linfonodos proeminentes medindo 1,4 cm x 0,9 cm na cadeia ilíaca interna direita e 1,4 cm x 1,0 cm na região inguinal homolateral (suspeitos).
Os demais linfonodos na cavidade pélvica e regiões inguinais, são menores do que 1,0 cm, no maior eixo.
Histerectomia e ooforectomia bilateral, prévias.
Não é identificada lesão expansiva na cavidade abdominal.
Mínima quantidade de líquido livre em fundo de saco posterior, não hemático.Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Septo retovaginal de aspecto normal.
Paredes da uretra, vagina e reto sem alterações perceptíveis.
No fundo de saco vaginal e anteriormente ao reto, observa-se imagem irregular e hipointensa em T2, medindo 1,9 cm x 1,0 cm, que sugere a presença de área de fibrose.
Fígado com dimensões normais, persistindo queda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, sugerindo esteatose com fração estimada em até 8%.
Persiste diminuto cisto hepático no segmento VIII com 0,3 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Baço, pâncreas e glândulas adrenais sem alterações.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Não foram identificadas linfonodomegalias retroperitoneais no abdome superior ou ascite.
Estrutura óssea com intensidade de sinal preservada.
Conclusão:
Persistem sinais de esteatose leve e diminuto cisto no segmento VIII hepático, sem alterações significativas em comparação com exame prévio de 07/02/2017.
Observam-se dois linfonodos suspeitos, na cavidade pélvica e região inguinal à direita.
Provável seroma na parede abdominal anterior, da região pélvica.
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Neoplasia pâncreas - cancer - câncer - pancreas
Interpretação:
Lesão expansiva infiltrativa, sólida, na porção posterior da cabeça pancreática, com limites imprecisos, apresentando hipossinal em T1, leve hipersinal em T2, com leve restrição na sequência difusão, apresentando realce heterogêneo e periférico pelo meio de contraste endovenoso, medindo 3,4 x 2,5 cm x 2,4 cm , com características de neoplasia primária.
Adjacente a lesão, identifica-se linfonodomegalia retroperitoneal, medindo no plano axial 2,1cm x 1,5cm, apresentando íntimo contato com a veia cava superior em cerca de 180º, no entanto sem sinais de trombo em seu interior.
Não há evidência de envolvimento arterial ou venoso, inclusive da artéria mesentérica superior e seus ramos, que encontram-se pérvias e com plano de clivagem com a lesão.
Não se identifica alteração de sinal da gordura peripancrática.
Dilatação das vias biliares intra e extra hepáticas, com o ducto biliar direito e esquerdo medindo 1,1cm, o ducto colédoco mede 1,4cm .
Observa-se dilatação do ducto pancreático principal com 0,7cm e de ductos pancreáticos secundários.
Vesícula biliar hidrópica, com paredes preservadas.
Fígado de dimensões normais, apresentando cistos simples, no segmento VII, com 1,0cm e outros dois no segmento VII, com 0,7cm e 0,5cm. Observa-se ainda, área de realce, identificado somente na fase tardia, com 1,0 cm, no segmento VII, inespecífica.
Baço de configuração anatômica.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cistos corticais simples, bilateralmente, o maior à direita, no terço médio, com 1,3cm e no rim esquerdo, também no terço médio, com 2,3cm, sem realçe (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de ascite.
Estrutura óssea com sinal preservado.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva na cabeça pancreática, sugestiva de neoplasia primária.
Não se observa comprometimento das estruturas vasculares adjacentes.
Dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas e do ducto pancreático.
Linfonodomegalia peripancreática.
Vesícula biliar hidrópica.
Cistos hepáticos.
Cistos renais simples (Bosniak I).
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Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Pequena quantidade de líquido livre na cavidade abdominal.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 8,2 cm x 3,9 cm x 3,1 cm de diâmetros (volume: 51 cm³), com miométrio homogêneo e contornos regulares.
Zona juncional com 0,7 cm.
Linha endometrial com 0,6 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovário esquerdo medindo 3,4 cm x 3,1 cm x 2,8 cm (volume: 15 cm³), observando-se formação nodular com hipersinal nas sequências ponderadas em T1 com e sem saturação de gordura e isossinal interno, com halo de hipossinal nas sequências ponderadas em T2, sugerindo cisto complexo com conteúdo hemorrágico e/ou mucinoso, medindo 2,0 cm. Após a utilização do meio de contraste EV, observou-se leve realce heterogêneo da lesão.
Ainda no ovário esquerdo, identificam-se alguns folículos, com até 1,7 cm.
Ovário direito de configuração anatômica, contendo diminutos folículos em seu interior, medindo 2,5 cm x 2,0 cm x 1,6 cm (volume: 4,1 cm³).
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Moderada quantidade de líquido livre na pelve.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
O apêndice cecal foi individualizado e apresenta morfologia e dimensões usuais.
Impressão Diagnóstica:
Cisto complexo no ovário esquerdo, com componente hemorrágico e/ou mucinoso e realce heterogêneo após o uso do meio de contraste.
Presença de líquido livre com maior quantidade na pelve.
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Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais, sem evidência de lesões focais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de pequenas dimensões, lipossubstituído, observando-se cisto, de paredes delgadas, sem septações ou nódulo sólido mural, sem realce pelo meio de contraste, medindo 1,9 cm x 1,3 cm, no corpo, não se observando comunicação com o ducto pancreático, que apresenta calibre normal.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia. Diminuto cisto cortical no polo superior do rim direito (classificação I de Bosniak), medindo 0,2 cm.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de ascite.
Linfonodo mesentérico à direita proeminente, medindo 1,2 cm x 1,0 cm, de aspecto inespecífico.
Impressão diagnóstica:
Cisto no corpo pancreático, sem realce pelo meio de contraste.
Pâncreas com lipossubstituição do parênquima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR + COLANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), utilizando-se a sequência T2 HASTE FS, com reformatações em MIP 3D, com sequências complementares obtidas com as sequências T2 TSE FS, Difusão, T2 SPACE, T1 FL 2D em fase e fora de fase, antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, observando-se queda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, indicando esteatose leve, com fração estimada em até 13%.
Identificam-se alguns cistos de paredes delgadas no parênquima hepático, sem realce significativo pelo meio de contraste, o maior no segmento III, que apresenta finas septações, medindo 1,6 cm x 1,2 cm.
Observam-se diminutas formações císticas distribuídas no parênquima pancreático, a maior no corpo, com 0,7 cm, observando comunicação com o ducto pancreático principal, sem sinais de dilatação, com calibre de 0,2 cm.
Não foi identificado nódulo sólido mural ou áreas de realce anômalo.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Glândulas adrenais preservadas.
Continua...
...Continuação.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Cistos renais simples à esquerda, o maior no terço médio com 3,3 cm x 2,7 cm, sem realce (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Esteatose hepática leve.
Cistos hepáticos, sem realce.
Cistos pancreáticos, com comunicação com o ducto pancreático principal, sugerindo IPNM de ramo secundário, sem realce anômalo.
Cistos renais à esquerda (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Exame correlacionado com estudos anteriores.
Identifica-se área de leve aumento de sinal nas sequências ponderadas em T2, com supressão de gordura, não se reproduzindo nas demais sequências, não havendo restrição à difusão, que abaula o contorno hepático, localizada entre os segmentos hepáticos V e VII, de difícil delimitação, medindo aproximadamente 4,2 cm no maior eixo, com realce semelhante ao parênquima hepático em todas as fases do estudo dinâmico, pelo meio de contraste endovenoso, de aspecto inespecífico ao método.
Demais porções do fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 8,0 x 6,5 x 3,4 cm de diâmetros (volume 91cm³), com miométrio heterogêneo e contornos regulares.
Zona juncional com 0,6 cm.
Linha endometrial com 0,2 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovários atróficos.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Espaço retovaginal de aspecto normal.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva pélvica.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Área de leve aumento de sinal identificada somente nas sequências ponderadas em T2, com supressão de gordura, localizada entre os segmentos hepáticos V e VII, com realce semelhante ao parênquima hepático em todas as sequências pelo meio de contraste endovenoso, de aspecto inespecífico ao método, não apresentando sinais de agressividade.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla) , com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Informações clínicas: Hepatite B. Massa hepática.
Exame comparativo com US e TC prévias de 2017.
Interpretação:
Fígado de contornos lobulados e dimensões aumentadas, observando-se volumosa lesão expansiva sólida, heterogênea, caracterizada por isossinal em T1 e sinal levemente aumentado em T2, ocupando quase a totalidade do lobo hepático direito, contendo áreas líquidas centrais, por provável degeneração cística/ necrose, apresentando áreas com queda de sinal na sequência T1GRE "fora de fase", indicando componente gorduroso, observando pseudocápsula perilesional, apresentando comportamento hipervascular, com realce heterogêneo na fase arterial e wash-out nas sequências tardias, medindo cerca de 21,5 cm x 19,6 cm x 16,5 cm.
Observa-se ainda, no interior da lesão, área com restrição na sequência em difusão, medindo cerca de 3,7 cm.
A lesão determina elevação da hemicúpula diafragmática direita e deslocamento inferior do rim homólogo.
Surgiu outra lesão expansiva sólida, caracterizada por isossinal em T1 e alto sinal em T2, localizada no lobo hepático esquerdo, segmento II, apresentando comportamento hipervascular, com realce heterogêneo na fase arterial e wash-out nas sequências tardias, medindo cerca de 2,5 cm x 2,1 cm x 2,0 cm.
Não se observa comprometimento extra-hepático, com preservação da cápsula de Glisson e da gordura peri-hepática.
Pequeno cisto com finos septos no segmento hepático VI, medindo 0,9 cm, sem realce.
A veia porta mede 13 mm de diâmetro e a veia esplênica mede 9 mm, sem evidência de falta de enchimento em seus trajetos.
Baço com intensidade de sinal usual, apresentando aumento de suas dimensões , com índice esplênico de 756 (normal até 480).
Colecistectomia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, com espessura parenquimatosa preservada e ausência de pieloectasia.
Diminuto cisto renal simples, sem realce, no terço médio do rim direito, medindo 1,4 cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva sólida heterogênea, com áreas líquidas centrais, por provável degeneração cística/ necrose, apresentando realce heterogêneo e wash-out pelo meio de contraste, que apresentou aumento volumétrico em relação ao exame anterior (TC de 23/11/2017), devendo ser considerado como hipótese diagnóstica carcinoma hepatocelular (CHC).
Surgiu outra lesão expansiva no lobo hepático esquerdo, segmento II, com características semelhantes, sobretudo ao estudo dinâmico, possivelmente de mesma etiologia.
Veias cava, porta e esplênica, sem evidência de falta de enchimento em seus trajetos.
Esplenomegalia.
Cisto hepático no segmento VI, sem realce.
Cisto renal simples à direita (Bosniak I).
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angio abdome
ANGIOTOMOGRAFIA DE ABDOMÊN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de múltiplos detectores (16 canais) com aquisições volumétricas e reformatações multiplanares, antes, durante e após o uso de contraste iodado não-iônico para avaliação do sistema arterial do abdômen e membros inferiores. Foi utilizado protocolo para redução de dose.
Laudo:
Aorta abdominal com calibre normal e sem evidência de dilatações aneurismáticas ou estenoses significativas.
Tronco celíaco de aspecto usual.
Artéria mesentérica superior de calibre normal.
Artéria mesentérica inferior pérvia.
Artérias renais de calibre normal.
Artérias ilíacas comuns e seus ramos internos e externos com calibre e fluxo preservados, sem estenoses hemodinamicamente significativas.
Impressão diagnóstica:
Angiotomografia da aorta abdominal sem lesões hemodinamicamente significativas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica: Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, observando-se diminuto cisto com 0,4 cm, no segmento IVA.
Observa-se uma dilatação da veia supra-hepática direita na sua porção periférica, ao nível do segmento VI hepático, com aparente comunicação com o sistema portal e arterial hepático,sugerindo shunt porto-hepático, provavelmente sem significado clínico.
Não foram identificadas áreas de restrição na sequência em difusão.
Pequena hérnia gástrica trans-hiatal.
Colecistectomia prévia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço de configuração anatômica.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Nefrectomia à esquerda prévia, não se identificando anormalidades na loja renal.
Rim direito mede 12,9 cm no maior eixo com ausência de dilatação das cavidades coletoras.
Observa-se um cisto de paredes delgadas com fina septação do seu interior, no polo superior deste rim, com 2,5 cm, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak II).
Identificam-se outros pequenos cistos simples, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I), o maior com 1,1 cm.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Pequenos linfonodos para-aórticos à esquerda, menores do que 1,0 cm no eixo curto.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Histerectomia prévia.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
No ovário direito, identifica-se um cisto com septações no seu interior medindo 2,8 cm x 2,6 cm x 2,5 cm (volume = 9,4 cm³) e apresenta nódulo sólido mural com 0,6 cm.
No ovário esquerdo, identifica-se cisto que mede 3,7 cm x 3,4 cm x 2,4 cm (volume = 15,6 cm³) com septações e área sólida mural que mede 1,6 cm.
Após o uso da substância de contraste, observou-se realce das paredes dos cistos, septos e dos nódulos sólidos murais.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Não se observam anormalidades perceptíveis pelo método, em alças intestinais.
Impressão diagnóstica:
Pequena hérnia gástrica trans-hiatal.
Diminuto cisto hepático e imagem que sugere shunt porto-hepático, no segmento VI hepático.
Cistos no rim direito (Bosniak I e II).
Nefrectomia prévia à esquerda.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
Lesões císticas complexas em ambos os ovários, com realce pelo meio de contraste, com septações e nódulos sólidos murais.
Sugere-se correlação histológica das lesões, para afastar a possibilidade de neoplasia.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN TOTAL
Informações Clínicas: Nódulo hepático a esclarecer.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla) / ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Estudo correlacionado com tomografia computadorizada do abdômen total de 06/07/2017.
Fígado de contornos regulares, apresentando hipertrofia relativa dos segmentos laterais do lobo esquerdo, de aspecto inespecífico, destacando-se queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 9%. Observam-se alterações focais no parênquima hepático assim caracterizadas:
Dois pequenos nódulos com hipossinal na ponderação T1 e hipersinal em T2, sem evidência de componente hemático ou gorduroso, apresentando intenso realce pelo gadolínio na fase arterial, permanecendo hiperintensos em relação ao restante do parênquima nas demais fases do estudo contrastado, com intensidade de sinal semelhante aos vasos parenquimatosos, localizados respectivamente nos segmento II onde mede 1,5 cm, e no segmento VIII, junto do domus hepático, medindo 1,2 cm, sugestivos de hemangiomas tipo I.
Várias áreas focais de realce arterial pelo gadolínio, sem representatividade nas demais ponderações e fases do estudo contrastado, a maior localizada no aspecto posterior do segmento III medindo 1,3 cm, que podem estar relacionadas a alterações perfusionais ou mesmo nódulos hipervasculares inespecíficos.
Diminuta imagem marcadamente hipointensa em todas as ponderações no lobo esquerdo do fígado (segmento IVB) sem realce pelo meio de contraste, sugestiva de calcificação residual.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões e morfologia usuais, apresentando lipossubstituição parcial difusa. Observa-se pequeno cisto no corpo do órgão medindo 0,7 cm, inespecífico. Ducto pancreático principal com calibre usual.
Identifica-se pequena formação cística junto do sulco duodeno pancreático, medindo 1,0 cm, presumivelmente relacionada a divertículo duodenal.
Baço de volume e características normais, observando-se diminuto cisto na periferia do parênquima esplênico medindo 0,6 cm.
Pequenos baços acessórios, o maior medindo 1,4 cm
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição e dimensões dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio, observando-se redução focal da espessura parenquimatosa no terço médio do rim direito de presumível natureza cicatricial. Observam-se alterações focais renais conforme segue:
Cistos simples corticais bilaterais, o maior no terço inferior do rim esquerdo medindo 4,2 cm (Bosniak I).
Cisto cortical exofitico na transição entre os terços médio e superior do rim direito, apresentando discreto conteúdo hiperintenso em depósito com hipersinal na ponderação T1 sugerindo conteúdo proteico e/ou hemático, sem evidência de realce pelo gadolínio, medindo 3,7 cm (Bosniak II).
Diminuto cisto cortical no terço médio do rim direito apresentando hipersinal na ponderação T1 sugerindo conteúdo hemático e/ou hiperproteico, apresentando fino septo interno sem componente sólido definido, medindo 0,6 cm (Bosniak II).
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Bexiga urinária pouco repleta, sem evidência de conteúdo patológico.
Próstata com dimensões aumentadas (volume estimado de 72 cm³), com predomínio da intensidade de sinal intermediária na ponderação T2, apresentando extenso afilamento da zona periférica secundário à hiperplasia, destacando-se alguns nódulos na zona de transição com marcado hipossinal na ponderação T2, que podem estar relacionados à nódulos hiperplásicos com predomínio do componente estromal. Pequena loja cirúrgica central (RTU).
Vesículas seminais pouco repleta, observando-se conteúdo hiperintenso na ponderação T1 à esquerda sugerindo componente hemático e/ou hiperproteico.
Ateromatose e tortuosidade aorto-iliacas. Tronco aórtico levemente ectásico com calibre de até 2,5 cm.
Diverticulose colônica sem sinais de complicação aguda.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia na cavidade abdominal.
Pequena hérnia inguinal à direita com conteúdo adiposo. Leve alargamento do anel inguinal interno esquerdo por conteúdo gorduroso.
Impressão diagnóstica:
1. Esteatose hepática leve. Calcificação residual no lobo esquerdo do fígado.
2. Nódulos hepáticos com características de imagem e padrão de impregnação sugestivos de hemangiomas tipo I, localizados respectivamente nos segmentos II e VIII.
3. Várias áreas focais de realce arterial pelo gadolínio no parênquima hepático, sem representatividade nas demais ponderações e fases do estudo contrastado, que podem estar relacionadas a alterações perfusionais ou mesmo nódulos hipervasculares inespecíficos.
4. Diminuto cisto na periferia do parênquima esplênico.
5. Pequeno cisto no corpo do pâncreas medindo 0,7 cm, inespecífico. Ducto pancreático principal com calibre usual.
6. Pequena formação cística junto do sulco duodeno pancreático, presumivelmente relacionada a divertículo duodenal.
7. Cistos corticais renais bilaterais, simples e minimamente complexos (Bosniak I e II).
8. Diverticulose colônica sem sinais de complicação aguda.
9. Demais aspectos conforme referido acima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Exame correlacionado com US de 26/08/2017.
Fígado com dimensões normais, apresentando queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose moderada, com fração estimada de até 19%.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas lipossubstituído, de dimensões habitual, identificando-se pequeno cisto com 0,3 cm no corpo, sem comunicação com o ducto pancreático.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Cistos renais simples, bilateralmente, não maiores que 0,6 cm (Bosniak I).
Leve espessamento e irregularidades parietais na aorta abdominal secundários à aterosclerose.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Artrodese metálica na coluna lombar.
Prótese metálica de quadril, determinando artefatos ferromagnéticos na pelve.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 8,7 x 5,1 x 4,5 cm de diâmetros (volume 103 cm³), com miométrio heterogêneo e contornos lobulados, apresentando na região fúndica, nódulo hipointenso em T2, mal delimitado, medindo 1,6 cm, que pode corresponder a mioma e/ou adenomioma.
Linha endometrial com 0,4 cm de espessura.
Paramétrios preservados.
Ovário direito de dimensões normais, medindo 2,2 x 2,0 x 1,3 cm, com volume de 2,9cm³, apresentando cisto simples em seu interior com 1,2 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Ovário esquerdo de pequenas dimensões, com sinal usual, com 1,2 cm x 0,8 cm.
Espaços vesicouterino, vesicovaginal e retouterino preservados.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Esteatose moderada.
Colecistectomia.
Pâncreas com lipossubstituição do parênquima, com pequeno cisto simples no corpo.
Cistos renais simples, bilateralmente (Bosniak I).
Aterosclerose aórtica.
Artrodese metálica na coluna lombar.
Prótese metálica de quadril, bilateralmente.
Provável mioma/adenomioma uterino.
Cisto simples no ovário direito.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Foi efetuado estudo comparativo com tomografias pérvias de 28/03 e 26/07/2017 observando-se:
Fígado com dimensões normais, intensidade de sinal usual, persistindo nódulo sólido, hiperintenso nas sequências ponderadas em T2 e hipointenso nas sequências ponderadas em T1 no lobo direito hepático (segmento VI), com 1,2 cm, apresentando realce periférico, globular e progressivo após o uso da substância de contraste, com característica de hemangioma.
Não se identifica nódulo ao nível do domus hepático.
Diminuto cisto no segmento II, com 0,2 cm.
Vesícula biliar normalmente distendida, com paredes preservadas, apresentando um cálculo no seu interior, com 2,7 cm.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço de configuração anatômica.
Presença de baço acessório com 1,0 cm.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, com ausência de dilatação das cavidades coletoras, persistindo área de retração do parênquima no terço médio e lateral do rim esquerdo de aspecto cicatricial.
No rim direito no polo superior, identifica-se cisto de paredes delgadas com finas septações internas, com 4,7 cm sem realce pelo meio de contraste (Bosniak II).
Na região interpolar deste rim identificam-se dois cistos de paredes delgadas o maior com 2,3 cm, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I).
No polo superior do rim esquerdo há cisto de paredes delgadas, sem realce pelo meio de contraste medindo 5,3 cm (Bosniak I), há outro cistos menores com as mesmas características neste rim.
No terço médio do rim esquerdo identificam-se dois cistos com finas septações internas, medindo 2,3 cm e 1,5 cm e com alto sinal nas sequências ponderadas em T1, indicando conteúdo hiperproteico ou hemático.
Após o uso da substância de contraste observou-se leve realce dos finos septos nestes cistos (Bosniak II F).
Há outro pequeno cisto em alto sinal em T1 neste rim com 1,0 cm, sem realce (Bosniak II).
Os cálculos descritos em ambos os rins em tomografias prévias, não tem resolução ao estudo por ressonância magnética.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Hemangioma hepático no segmento VI.
Diminuto cisto hepático no segmento II.
Colelitíase.
Presença de baço acessório.
Presença de cistos renais (Bosniak I, Bosniak II e Bosniak II F).
Área de retração do parênquima no terço médio do rim esquerdo, de aspecto sequelar.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Informações clínicas:
Lesão estenosante no reto relacionado a adenocarcinoma bem diferenciado.
Estadiamento.
Interpretação:
Fígado de volume usual e contornos regulares, observando-se queda de intensidade de sinal hepático na sequência T1 GRE "fora de fase", com fração estimada de até 11 %.
Identifica-se imagem nodular apresentando hipersinal em T2 e hipossinal em T1, com restrição a difusão, com realce periférico e precoce pelo meio de contraste, localizada no segmento VII, medindo 2,6 cm x 2,5 cm, sugerindo implante secundário.
Na periferia do segmento VIII, identifica-se nódulo com mesmas características, medindo 0,8 cm.
Adicionalmente identifica-se imagem nodular homogênea apresentando hipersinal em T2 e hipossinal em T1, com realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio) em todas as fases, localizada no segmento IVA, medindo 1,8 cm x 1,5 cm, com características sugestivas de hemangioma.
Baço de configuração anatômica, com diminuto cisto no polo superior com 0,9 cm, sem realce.
Colecistectomia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Continua...
...continuação.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cistos corticais renais simples, medindo o maior 4,7 cm, localizado no polo inferior do rim esquerdo, sem realce (Bosniak I).
Cisto cortical no terço superior do rim esquerdo, medindo 1,4 cm, apresentando hipossinal em T2, sem realce, sugerindo cisto de conteúdo denso (Bosniak II).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes espessadas e trabeculadas.
Próstata apresentando-se heterogênea, medindo 5,4 cm x 4,8 cm x 4,0 cm, com cerca de 53 gramas, com zona periférica heterogênea, apresentando realce pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Parede abdominal preservada.
Lesão expansiva ocasionando espessamento parietal circunferencial do reto médio, estendendo-se cerca de 5,7 cm, distando 6,0 cm da borda anal, determinando estreitamento luminal, apresentando hipossinal em T1, sinal heterogêneo em T2, com restrição a difusão e realçando pelo meio de contraste endovenoso (neoplasia).
Em seu segmento médio, na parede lateral esquerda, observa-se transposição da muscular própria com extensão à gordura mesorretal, numa extensão por 2,7 cm no eixo longitudinal. A fáscia mesorretal apresentava-se livre. Observam-se também vasos proeminentes adjacentes, sugerindo invasão venosa extramural. O exame também evidenciou linfonodos mesorretais, o maior com 0,7 cm x 0,6 cm, à esquerda, distando 0,6 cm da fáscia mesorretal.
Canal anal, esfíncteres e músculo elevador do ânus íntegros.
Impressão diagnóstica:
Lesão expansiva ocasionando espessamento parietal circunferencial do reto médio, apresentando extensão à gordura mesorretal, relacionável a neoplasia.
Presença de linfonodos mesorretais aumentados.
Esteatose hepática leve.
Nódulos hepáticos nos segmentos VII e VIII, sugestivos de implantes secundários.
Nódulo hepático no segmento IVA, sugestivo de hemangioma.
Colecistectomia.
Cistos corticais renais simples (Bosniak I).
Cisto cortical renal com conteúdo denso, no rim esquerdo (Bosniak II).
Hiperplasia prostática.
Bexiga com paredes espessadas e trabeculadas.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Foram realizados cortes axiais helicoidais multislice, com utilização do meio de contraste via oral e endovenosa.
O exame foi efetuado apenas na fase simples, arterial e venosa, não sendo realizada a fase tardia e pélvica, pois a paciente apresentou quadro fóbico.
Interpretação:
Fígado de contornos, dimensões e densidade normais.
Baço íntegro.
Ausência de cálculo radiopaco no interior da vesícula biliar.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas anatômico.
Rins de dimensões normais, realçando de forma homogênea após uso da substância de contraste, com ausência de dilatação das cavidades coletoras.
Identificam-se cerca de sete cálculos no rim direito, os maiores com 0,9 cm no polo superior (densidade de 850 UH) e 0,5 cm e os menores com cerca de 0,1 cm, grupo coletor médio e inferior.
No rim esquerdo são identificados cerca de seis cálculos, o maior com 0,4 cm no polo superior e os demais com cerca de 0,1 cm a 0,2 cm, não obstrutivo.
Não foram identificados cálculos nos trajetos ureterais.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Não há massas na pelve.
Estrutura óssea com densidade preservada.
Conclusão:
Litíase renal bilateral com ausência de dilatação das cavidades coletoras.
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COLANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), na sequência T2 HASTE, com reformatações em MIP 3D e cortes complementares do abdômen obtidos com as sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE 2D, Difusão, T1 VIBE, T1 GRE em fase e fora de fase.
Interpretação:
Estudo correlacionado com colangioRM prévia datada de 27/10/2017.
Não há dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, que apresentam trajeto e calibre habituais, sem evidência de estenose ou de defeito de enchimento.
Observa-se ramo posterior do ducto hepático direito que drena isoladamente para o ducto hepático esquerdo (variação anatômica).
Colecistectomia.
Coto cístico com trajeto posterior inserindo-se na face póstero medial do hepatocolédoco, sem evidências defeito de enchimento.
Ducto hepático direito e esquerdo medem 0,3cm, ducto hepático comum mede 0,3cm e ducto colédoco com 0,4cm.
Não há dilatação do ducto pancreático principal (Wirsung), que mede até 0,2cm.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares e intensidade de sinal habitual.
Baço de volume e características normais.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, observando-se provável retração cortical no terço médio do rim esquerdo presumivelmente de aspecto cicatricial.
Identifica-se formação cística cortical no terço inferior do rim esquerdo, medindo 0,8cm.
Não há dilatação pielocalicinal.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre externo dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
Colecistectomia.
Não se identifica coledocolitíase, fator obstrutivo ou dilatação das vias biliares intra ou extra-hepáticas.
Formação cística no rim esquerdo.
Demais achados conforme referido acima e sem alteração em relação ao exame prévio.
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CARCINOMATOSE PERITONIAL
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Volumosa ascite que apresenta septações, associada a extensa área de nodulações sólidas, distribuídas na gordura omental e peritônio parietal, que apresenta realce pelo meio de contraste endovenoso, com aspecto de omental cake, de provável origem neoplásica.
Estômago com boa distendibilidade do fundo e corpo, observando-se espessamento da parede do antro.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar não visibilizada.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Espessamento da glândula adrenal esquerda, inespecífico.
Glandula adrenal direita de aspecto usual.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Linfonodos retroperitoneais menores que 1,0 cm, no eixo curto.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata apresentando-se heterogênea, medindo 4,7 cm x 3,9 cm x 3,5 cm, com cerca de 33 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e relace pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Alteração de sinal da medula ósseo difusa, com hipossinal em T1.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
OBS.: Derrame pleural à esquerda.
Impressão diagnóstica:
Volumosa ascite com septações.
Nodulações omentais e no peritônio parietal, com realce pelo meio de contraste, sugerindo carcinomatose.
Espessamento parietal do antro gástrico.
Espessamento da glândula adrenal esquerda, inespecífico.
Derrame pleural à esquerda.
Alteração de sinal da medula óssea, difusa.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN SUPERIOR COM CONTRASTE HEPATOESPECÍFICO
Técnica do exame:
Exame realizado com aquisições multiplanares e volumétricas, nas sequências de pulso FLASH, TURBOFLASH, TSE, HASTE, SPACE e EPI, ponderadas em T1, T2 e difusão, com e sem saturação de gordura e antes, durante e após a administração endovenosa do agente paramagnético gadolínio hepatoespecifico (Primovist).
Interpretação:
Estudo correlacionado com ecografia de 27/09/2016.
Fígado com dimensões normais e contornos regulares, apresentando intensidade de sinal habitual, com adequada captação hepatocitária e excreção biliar do agente de contraste, identificando-se dois pequenos nódulos no lobo direito (segmento VI) com intensidade de sinal intermediária na ponderação T1 e leve hipersinal em T2, sem evidência de conteúdo gorduroso ou hemático, medindo respectivamente 1,2 cm x 1,0cm e 0,8 cm x 0,6cm nos maiores eixos do plano axial, este último na periferia do parênquima hepático. Após a administração do meio de contraste endovenoso, os nódulos apresentam-se isointensos ao restante do parenquima nas fases arterial, venosa e de transição, tornando-se hipocaptantes na fase hepatobiliar. Entre as possibilidades diagnósticas, pode ser considerada primeiramente lesões hepatocitárias (adenomas), com diagnósticos diferenciais de neoplasia secundária ou ainda carcinoma hepatocelular, estas últimas hipóteses mais remotas, tendo em vista a faixa etária e contexto clínico da paciente.
Observa-se pequena área de esteatose focal na periferia do segmento IV, adjacente ao ligamento falciforme, medindo 1,4 x 0,8 cm.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio.
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Fígado com dimensões normais e contornos regulares, apresentando intensidade de sinal habitual, com adequada captação hepatocitária e excreção biliar do agente de contraste hepatoespecífico (Primovist).
2. Dois pequenos nódulos no lobo direito do fígado (segmento VI) com intensidade de sinal intermediária na ponderação T1 e leve hipersinal em T2, sem evidência de conteúdo gorduroso ou hemático, apresentando-se isointensos ao restante do parenquima nas fases arterial, venosa e de transição, tornando-se hipocaptantes na fase hepatobiliar. Entre as possibilidades diagnósticas, pode ser considerada primeiramente lesões hepatocitárias (adenomas), com diagnósticos diferenciais de neoplasia secundária ou ainda carcinoma hepatocelular, estas últimas hipóteses mais remotas, tendo em vista a faixa etária e contexto clínico da paciente.
3. Pequena área de esteatose focal na periferia do segmento hepático IV, adjacente ao ligamento falciforme.
4. Demais aspectos conforme referido acima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN TOTAL
Informações Clínicas: Paciente refere sangramento vaginal há 2 semanas.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora. Foi administrado gel vaginal.
Interpretação:
Útero anteversofletido medindo 9,0 cm x 4,9 cm x 4,8 cm em seus maiores diâmetros (volume estimado de 110 cm³), apresentando intensidade de sinal miometrial heterogênea e difusamente reduzida na ponderação T2.
Presença de formação expansiva com sinal intermediário na ponderação T2 e restrição à difusão da água envolvendo toda a circunferência do colo uterino, medindo cerca de 4,5 cm x 6,8 cm x 5,3 cm (CC x LL x AP). A lesão infiltra toda a extensão do canal cervical até o nível do óstio cervical interno, determinando expansão do colo uterino e obliteração do fórnice vaginal, embora não exista sinal definido de descontinuidade do plano muscular parietal da vaginal, que apresenta-se hipointenso em T2. Nota-se ainda obliteração do espaço vesico-cervical com irregularidade da interface tumor / parede posterior da bexiga, particularmente em seu aspecto lateral direito, assim como abaulamento focal do contorno lateral direito do colo uterino resultando em irregularidade / espiculação da interface tumor - paramétrio direito, inferindo acometimento neoplásico por extensão direta.
Endométrio espessados com 1,3 cm, apresentando intensidade de sinal heterogênea.
Identifica-se formação cística complexa no compartimento lateral esquerdo da pelve, em continuidade / contiguidade com o corno uterino esquerdo, cranialmente ao ligamento largo, medindo 3,7 cm x 3,6 cm x 3,1 cm, apresentando conteúdo hiperintenso em T1 sugestivo de alto teor proteico e/ou hemático, além de componente sólido vegetante em seu aspecto inferior realçando pelo gadolínio medindo 2,3 cm x 1,9 cm x 1,8 cm.
Destaca-se espessamento tecidual irregular junto da superfície posterolateral direita do corpo uterino demonstrando intensidade de sinal intermediária na ponderação T2, realce pelo gadolínio e leve restrição à difusão da água, estendendo-se a partir do paramétrio direito em direção ao fundo uterino, cruzando a linha média e exibindo íntimo contato com alças de delgado na pequena pelve e com a lesão cística supracitada no compartimento lateral esquerdo da pelve (extensão neoplásica peritoneal?)
Região anexial direita sem particularidades.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares e intensidade de sinal habitual.
Vesícula biliar não caracterizada.
Vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões e morfologia usuais, apresentando lipossubstituição parcial difusa. Presença de raros diminutos cistos no parênquima, de forma mais evidente na cauda do órgão onde medem até 0,5cm.
Ducto pancreático principal com calibre usual.
Baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio, observando-se diminutos cistos corticais bilaterais, simples e minimamente complexo, destacando-se um deles com fina septação interna sem componente sólido definido localizado no terço inferior do rim direito medindo 0,7 cm (Bosniak I e II).
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Bexiga urinária vazia.
Aorta abdominal sinuosa apresentando leve espessamento e irregularidades parietais presumivelmente secundários à aterosclerose.
Imagem de adição do meio de contraste no segmento distal da artéria esplênica medindo 1,0 cm, sugestiva de aneurisma sacular.
Diverticulose colônica sem sinais de complicação aguda.
Pequena quantidade de líquido livre intraperitoneal na escavação pélvica.
Pequenos linfonodos pélvicos situados na cadeia ilíaca externa direita onde mede 0,8 cm e na bifurcação dos vasos ilíacos esquerdos com 0,6cm no menor eixo do plano axial, inespecíficos, sem critério definido para linfonodomegalia na cavidade abdominal.
Diástase dos retos abdominais associada à pequena hérnia umbilical contendo curto segmento do cólon transverso, sem evidência de distensão significativa de alças intestinais a montante.
Nota-se ainda pequena hérnia infraumbilical em situação parassagital direita com conteúdo adiposo.
Impressão diagnóstica:
1. Formação expansiva no colo uterino sugestiva de lesão de etiologia neoplásica primária.
2. Obliteração do espaço vesico-cervical com irregularidade da interface tumor / parede posterior da bexiga, particularmente em seu aspecto lateral direito, de avaliação limitada devido a não repleção vesical.
3. Abaulamento focal do contorno lateral direito do colo uterino resultando em irregularidade / espiculação da interface tumor - paramétrio direito, inferindo acometimento neoplásico por extensão direta.
4. Endométrio espessados com 1,3 cm, apresentando intensidade de sinal heterogênea.
5. Formação cística complexa no compartimento lateral esquerdo da pelve, em continuidade / contiguidade com o corno uterino esquerdo, cranialmente ao ligamento largo, apresentando componente sólido vegetante em seu aspecto inferior realçando pelo gadolínio, de natureza indeterminada, não se excluindo a possibilidade de lesão neoplásica ovariana.
6. Espessamento tecidual irregular junto da superfície posterolateral direita do corpo uterino estendendo-se a partir do paramétrio direito em direção ao fundo uterino, cruzando a linha média e exibindo íntimo contato com alças de delgado na pequena pelve e com a lesão cística supracitada no compartimento lateral esquerdo da pelve (extensão neoplásica peritoneal?).
7. Pequena quantidade de líquido livre intraperitoneal na pelve.
8. Ausência de linfonodomegalia na cavidade abdominal.
9. Aneurisma sacular no segmento distal da artéria esplênica.
10. Demais aspectos conforme referido acima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE
Informação clínica:
Segmento de adenocarcinoma de reto.
Técnica:
RM da pelve efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T2, sem e com supressão de gordura e T1 sem e com uso de gadolínio endovenoso, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Identifica-se lesão expansiva com isointensidade de sinal nas sequências ponderadas em T2 e T1, que compromete de forma circunferencial as paredes do reto médio e superior, medindo cerca de 8,0 cm x 5,4 cm x 4,6 cm de diâmetro, distando aproximadamente 7,8 cm da borda anal e com realce heterogêneo pelo meio de contraste, apresentando algumas áreas de restrição na sequência em difusão, relacionada a neoplasia.
A lesão determina estreitamento luminal do reto e ultrapassa a muscular própria, e invade o espaço retrorretal em cerca de 1,0 cm.
À esquerda das paredes do reto, há uma invasão da gordura mesorretal em cerca de 2,4 cm.
Na região posterior, à direita da gordura mesorretal, também identifica-se lesão com 2,1 cm no maior eixo.
Identificam-se linfonodomegalias heterogêneas, na gordura mesorretal, à direita, que transpõe a fáscia mesorretal e está em íntimo contato com os vasos ilíacos e adjacente ao músculo piriforme medindo 1,9 cm x 1,4 cm.
Anterior e à direita, a maior linfonodomegalia mede 1,8 cm x 1,4 cm e à esquerda, tocando a fáscia mesorretal, medindo 1,3 cm x 1,0 cm.
Há lesão estendendo-se para o espaço vesicorretal, ocasionando impressão sobre a parede posterior da bexiga urinária, porém observa-se um plano de clivagem, sem sinais indicativos de invasão, medindo cerca de 1,8 cm, no maior eixo.
Linfonodomegalia junto a bifurcação dos vasos ilíacos à direita, medindo 2,0 cm x 2,0 cm.
Observa-se também, sinais indicativos de invasão venosa extramural.
Próstata e vesículas seminais com intensidade de sinal habitual.
Ureteres terminais de calibres normais, sem evidência de estenose ou dilatação.
Bexiga urinária normalmente distendida, não se identificando lesão parietal.
Ausência de líquido livre.
Não se observa espessamento peritoneal evidente.
Observa-se uma hérnia inguinal à esquerda, com conteúdo adiposo.
Grupos musculares com intensidade de sinal preservado.
Conclusão:
Grande lesão expansiva neoplásica, comprometendo o reto médio e superior, com estreitamento luminal, com transposição da muscular própria, invasão da gordura e fáscia mesorretais, com múltiplas linfonodomegalias associadas.
Sinais de invasão venosa extramural.
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COLANGIORESSONÂNCIA
Clínica: Colestase, ecografia normal, colecistectomia - colestase intra-hepática?
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra alto campo (3.0 Tesla), na sequência T2 HASTE, com reformatações em MIP 3D e cortes complementares do abdômen obtidos com as sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE 2D, Difusão, T1 VIBE, T1 GRE em fase e fora de fase.
Interpretação:
Não há dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, que apresentam trajeto e calibre habituais, sem evidência de estenose ou de defeito de enchimento. Ducto colédoco com calibre de 0,6 cm.
Colecistectomia. Coto cístico sem particularidades.
Define-se dominância do ducto de Santorini, havendo aparente comunicação entre os componentes dorsal e ventral, sugerindo configuração bífida dos ductos pancreáticos. Não há dilatação dos ductos pancreáticos principais.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, intensidade de sinal dentro da normalidade, não sendo observadas lesões focais no parênquima hepático, áreas de restrição à difusão da água ou deposição gordurosa.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade. Pequenos nódulos corticais no rim esquerdo com intensidade de sinal semelhante a líquido, de avaliação limitada ao estudo não contrastado, o maior no terço superior medindo 1,7 cm, possivelmente correspondendo a cistos.
Não há dilatação pielocalicinal.
Conclusão:
1. Status pós-colecistectomia.
2. Não há dilatação das vias biliares intra e extra-hepáticas, que apresentam trajeto e calibre habituais, sem evidência de estenose ou de defeito de enchimento.
3. Dominância do ducto de Santorini, havendo aparente comunicação entre os componentes dorsal e ventral, sugerindo configuração bífida dos ductos pancreáticos (variante anatômica). Não há dilatação dos ductos pancreáticos principais.
4. Prováveis cistos corticais no rim esquerdo.
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FÍSTULA E ABSCESSO PERIANAL
ESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE
Informação clínica: Presença de fístula anal?
Técnica do exame:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla) com aquisições multiplanares e volumétricas, nas sequências de pulso TSE e GRE, ponderadas em T1 e T2, com e sem saturação de gordura e antes, durante e após a administração endovenosa do agente paramagnético gadolínio.
Interpretação:
Observa-se pequena coleção / abscesso perianal no aspecto anterior da margem anal, em situação parassagital esquerda, ligeiramente à esquerda da linha média, com o maior diâmetro no eixo crânio-caudal onde mede 1,8 cm, medindo 1,0 cm x 0,5 cm no plano axial (volume estimado de 0,5 cm³). A referida coleção apresenta extensão caudal junto da linha média, com possível orifício externo nesta projeção nos planos superficiais do períneo. Correlacionar com dados clínicos.
Não se caracteriza trajeto fistuloso / extensão cranial ao nível do plano esfincteriano, nem mesmo no espaço retovaginal, a partir da coleção perianal supracitada.
Esfincter anal externo de aspecto habitual.
Alça do músculo puborretal e musculatura do elevador do ânus íntegros.
Fossa isquioanal e isquiorretal sem evidência de alterações significativas.
Espaço retovaginal com características usuais.
Reto e mesorreto sem alteração definida.
Útero anteversofletido medindo 5,5 x 3,8 x 1,7 cm em seus maiores diâmetros (volume estimado de 18 cm³), apresentando intensidade de sinal miometrial difusamente reduzida na ponderação T2.
Endométrio medindo 0,2 cm e com intensidade de sinal homogênea.
Regiões anexiais sem particularidades.
Ligamentos redondos e uterossacros com trajeto e espessura dentro da normalidade.
Vagina com paredes regulares.
Bexiga urinária pouco repleta, sem evidência de conteúdo patológico.
Nota-se pequeno cisto no aspecto inferior e lateral direito do meato uretral externo, em situação ântero-lateral direita ao introito vaginal, medindo 1,3 cm, mais provavelmente relacionado a cisto do ducto de Skene (parauretral).
Não há dilatação dos ureteres pélvicos.
Grandes vasos pélvicos com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre na cavidade peritoneal ou de linfonodomegalia na pelve.
Impressão diagnóstica:
1. Pequena coleção / abscesso perianal no aspecto anterior da margem anal, em situação parassagital esquerda, ligeiramente à esquerda da linha média, apresentando extenão caudal junto da linha média, com possível orifício externo nesta projeção nos planos superficiais do períneo. Correlacionar com dados clínicos.
2. Não se caracteriza trajeto fistuloso / extensão cranial ao nível do plano esfincteriano, nem mesmo no espaço retovaginal, a partir da coleção perianal supracitada.
3. Esfincter anal externo de aspecto habitual.
4. Alça do músculo puborretal e músculatura do elevador do ânus íntegros.
5. Fossa isquioanal e isquiorretal sem evidência de alterações significativas.
6. Espaço retovaginal com características usuais.
7. Provável cisto do ducto de Skene (parauretral) no aspecto inferior e lateral direito do meato uretral externo.
8. Demais aspectos conforme referido acima.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN TOTAL
Informações Clínicas: Adeno CA de colo do útero / Estadiamento
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora. Foi administrado gel vaginal.
Interpretação:
Útero retroversofletido e lateroflexionado para a direita, medindo 8,8 x 5,3 x 3,7 cm em seus maiores diâmetros (volume estimado de 90 cm³), apresentando intensidade de sinal miometrial usual, com zona juncional de espessura normal.
Endométrio medindo 0,8 cm e com intensidade de sinal homogênea.
Observa-se lesão expansiva com sinal intermediário em T2 envolvendo a parede posterior do colo uterino numa extensão circunferencial aproximada de 180 graus, predominantemente exofítica, insinuando-se inferiormente para a luz vaginal, bem como infiltrando o fórnice posterior da vagina. A referida lesão mede cerca de 3,5 cm x 2,7 cm x 1,6 cm (LL x AP x CC) - volume estimado de 7,9 cm³, com extensão longitudinal ao longo do colo uterino de 1,6 cm, situando-se a extremidade cranial do tumor a 1,3 cm do canal cervical interno.
Espaços vesicouterino e retouterino preservados.
Paramétrios e paracolpos anatômicos, sem evidência de infiltração tumoral ao método.
Ovários normotópicos, medindo o direito 3,3 x 3,2 x 2,5 cm (volume estimado de 13,8 cm³) e o esquerdo 3,3 x 2,6 x 2,5 cm (volume estimado de 11,2 cm³), ambos contendo vários pequenos folículos estromais, os maiores medindo 1,7 cm à direita e 1,0 cm à esquerda.
Fígado com dimensões normais, contornos regulares e intensidade de sinal habitual.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas, baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio. Diminuto nódulo cortical na transição entre os terços médio e superior do rim direito, apresentando hipersinal nas ponderações T1 e T2 com queda de sinal nas imagens com saturação da gordura, medindo 0,5 cm, compatível com angiomiolipoma.
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Bexiga urinária moderadamente repleta, sem evidência de conteúdo patológico.
Grandes vasos abdominais com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Moderada quantidade de resíduos fecais na ampola retal.
Mínima lâmina líquida intraperitoneal na cavidade pélvica.
Ausência de linfonodomegalia na cavidade abdominal.
Sinais de manipulação cirúrgica na cavidade abdominal superior.
Impressão diagnóstica:
1. Lesão expansiva na parede posterior do colo uterino, predominantemente exofítica, insinuando-se inferiormente para a luz vaginal, bem como acometendo o fórnice posterior da vagina, compatível com neoplasia primária, conforme informação clínica fornecida.
2. Paramétrios e paracolpos anatômicos, sem evidência de infiltração tumoral ao método.
3. Ausência de linfonodomegalia na cavidade abdominal.
4. Diminuto angiomiolipoma no rim direito.
5. Demais aspectos conforme referido acima.
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COLANGIORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA + RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDOME SUPERIOR
Técnica: Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), na sequência T2 HASTE, com reformatações em MIP 3D e cortes complementares do abdômen obtidos com as sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE 2D, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Vesícula biliar normalmente distendida, identificando-se no infundíbulo, imagem hipointensa em T2, com cerca de 1,2 cm, sem realce pelo meio de contraste, sugestiva de pólipo.
Associa-se a leve hipointensidade de sinal , difusa, no interior da vesícula sugestiva de bile espessa.
Não se identifica coledocolitíase.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Ducto colédoco com 0,5 cm.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Ausência de dilatação do ducto pancreático.
Baço de configuração anatômica, observando-se duas calcificações no seu polo inferior, a maior medindo 1,1,cm, residuais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cistos corticais renais, sem realce, o maior à direita no terço médio, medindo 2,1cm e à esquerda, exofítico, no polo superior, com 3,3cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Imagem sugestiva de pequeno pólipo no infundíbulo da vesícula bilar, sem realce pelo meio de contraste, associada a bile espessa.
Cistos corticais renais (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica: Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Informação clínica:
Sigmoidectomia em 2014.
Interpretação:
Exame correlacionado com estudos anteriores, especialmente tomografia prévia datada de 29/12/2016.
Observa-se espessamento parietal circunferencial, que se estende por 4,3cm, na transição do reto superior com o segmento intestinal adjacente, com transposição da muscular própria, obliterando a gordura pericólica e em íntimo contato com a fáscia retroperitoneal, numa extensão aproximada de 2,5cm, possivelmente na região da anastomose, determinando estreitamento luminal, apresentando realce heterogêneo pelo meio de contraste endovenoso e com restrição na sequência em difusão (recidiva neoplásica?).
A lesão envolve o ureter pélvico esquerdo, determinando moderada dilatação do sistema coletor à montante.
Histerectomia.
Divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Espessamento da glândula adrenal esquerda, medindo 1,6cm.
Glândula adrenal direita preservada.
Rins de dimensões normais com espessura parenquimatosa preservada, concentrando o meio de contraste sob boa densidade, à direita com excreção normal e à esquerda não se identifica excreção do meio de contraste, durante a realização do exame.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Ausência de ascite.
Impressão diagnóstica:
Espessamento parietal circunferencial, na transição do reto superior com o segmento intestinal adjacente, com transposição da muscular própria, obliterando a gordura pericólica e em íntimo contato com a fáscia retroperitoneal, possivelmente na região da anastomose, determinando estreitamento luminal e apresentando realce heterogêneo pelo meio de contraste endovenoso, sugestivo de lesão neoplásica, com envolvimento do ureter pélvico à esquerda, determinando moderada hidronefrose, não se observando excreção do meio de contraste neste rim, durante a realização do exame.
Histerectomia.
Divertículos colônicos, sem sinais inflamatórios.
Espessamento da glândula adrenal esquerda, inespecífico.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, observando-se leve queda da intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, indicando esteatose leve, com fração estimada em até 6%.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Útero em AVF, medindo 6,8 x 3,0 x 2,3 cm de diâmetros (volume 24cm³).
Observa-se volumosa formação expansiva sólida com isossinal em T1 e T2, apresentando restrição à sequência difusão, medindo cerca de 5,4 x 4,2 x 3,9 cm, com realce heterogêneo pelo meio de contraste endovenoso.
A lesão infiltra toda a extensão do canal cervical até o nível do óstio cervical interno, determinando expansão do colo uterino e obliteração do fórnice vaginal posterior, estendendo-se para o interior do canal vaginal, sem comprometimento de suas paredes.
Observa-se ruptura do anel estromal , com abaulamento do contorno lateral esquerdo do colo uterino resultando em irregularidades e espiculações da interface tumoral com obliteração da gordura adjacente e envolvimento do paramétrio homólogo.
Ureteres preservados.
Observam-se alguns linfonodos proeminentes localizados na gordura mesorretal e cadeias ilíacas.
Zona juncional com 0,3 cm.
Linha endometrial com 0,6 cm de espessura.
Ovários de configuração anatômica, medindo o direito 3,1 x 2,7 x 1,9 cm (volume 8,2cm³) e o esquerdo 2,7 x 2,6 x 2,0 cm (volume 7,3cm³).
Espaços vesicouterino e vesicovaginal preservados.
Ligamentos redondo e uterossacros com espessura e intensidade de sinal habituais.
Espaço retovaginal de aspecto normal.
Pequena quantidade de líquido livre em fundo de saco posterior.
Impressão diagnóstica:
Volumosa lesão expansiva sólida no colo uterino, sugestiva de neoplasia, com extensão lateral esquerda ( paramétrio) e acometendo o fórnice vaginal posterior, apresentando realce heterogêneo pelo meio de contraste endovenoso.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos regulares, apresentando queda na intensidade de sinal hepática na sequência T1 GRE fora de fase, indicando esteatose leve, com fração estimada em até 7%.
Identifica-se imagem sólida, hipointensa na sequência ponderada em T1 e hiperintensa em T2, de contornos levemente lobulados, com realce pelo meio de contraste endovenoso sobretudo na fase tardia, medindo 0,6 cm nos maiores eixos, localizada no segmento hepático IVB, sugestiva de hemangioma.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas atrófico com lipossubstituição, com ausência de lesão.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Cistos corticais renais, bilateralmente, sem realce, o maior no polo inferior à direita, medindo 4,3 x 3,8cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária vazia, com balonete de sonda vesical em seu interior.
Próstata apresentando-se heterogênea, medindo 5,1cm x 4,2cm x 3,8cm, com cerca de 42 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e relace pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Volumosa hérnia inguinal direita que se estende até a bolsa escrotal homóloga, com presença de alças intestinais e gordura em seu interior, sem sinais inflamatórios, medindo o colo herniário 2,9 cm, no eixo sagital.
Hidrocele bilateral.
Pequeno alargamento do anel inguinal esquerdo, com conteúdo adiposo em seu interior.
Impressão diagóstica:
Hemangioma hepático.
Cistos renais simples (Bosniak I).
Hiperplasia prostática.
Sonda vesical.
Volumosa hérnia inguinal à direita, com conteúdo adiposo e de alças intestinais, sem sinais inflamatórios.
Hidrocele bilateral.
Alargamento do anel inguinal esquerdo, com conteúdo adiposo.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Foi realizado estudo comparativo com exame prévio de 14/09/2016.
Persiste a lipossubstituição do parênquima pancreático, não havendo modificações significativas no aspecto dos cistos localizados no colo com 1,8 cm x 1,0 cm e na cauda, com 2,3 cm x 1,3 cm, sem realce pelo meio de contraste.
Não foram identificadas áreas sólidas murais.
Persistem múltiplos cistos infracentimétricos difusos em todo o parênquima pancreático, sendo que a maioria comunica-se com o ducto de Wirsung, que apresenta calibre normal (0,2 cm).
Ausência de lesão nodular parenquimatosa ou área de restrição na sequência em difusão.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia.
Ducto colédoco mede 0,6 cm.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Pequenos cistos corticais simples, em ambos os rins, com 0,3 cm, sem realce (Bosniak I).
Pelve extrarrenal bilateralmente.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Persistem inalteradas as múltiplas lesões císticas pancreáticas em comparação com exame prévio, possivelmente relacionadas a neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN), de ramo secundário.
Pâncreas com lipossubstituição.
Cistos corticais renais simples (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ABDÔMEN SUPERIOR
Informações Clínicas: HD: CA hepático.
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Estudo correlacionado com tomografia computadorizada do abdômen total de 15/03/2017.
Fígado com dimensões normais e contornos regulares, apresentando queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE em avaliação "fora de fase", caracterizando esteatose com fração estimada de até 14%.
Observam-se alterações focais no parênquima hepático assim caracterizadas:
- Dois nódulos no segmento VIII (dômus hepático) apresentando iso/hipersinal na ponderação T1 e hipersinal em T2, inclusive com halo hiperintenso nesta última ponderação e queda de sinal nas imagens ponderadas em T1 GRE "fora de fase", sugerindo conteúdo de gordura microscópica, medindo respectivamente 1,6 cm e 0,8 cm. Após a administração do meio de contraste endovenoso, observa-se moderado realce na fase arterial com tendência à homogeneização ao restante do parênquima nas demais fases. Os achados evidenciados sugerem adenomas contendo gordura (subtipo HNF-1α-mutado).
- Dois outros diminutos nódulos no segmento VII isointensos em T1, hiperintesnsos em T2, com queda de sinal em T1 GRE "fora de fase", apresentando leve realce na fase arterial tornando-se isointensos ao parênquima nas demais fases do estudo dinâmico, medindo cerca de 0,7 cm cada, possivelmente de mesma natureza.
- Vários outros pequenos nódulos hipervasculares esparsos no parênquima hepático, com iso/hipersinal em T1, leve hipossinal em T2 e moderado realce pelo gadolínio na fase arterial, em sua maioria permanecendo hiperintensos na fase tardia do estudo contrastado, os maiores localizados respectivamente no segmento VIII (dômus) medindo 1,8 cm e no segmento VI medindo 1,4 cm, indeterminados.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas, baço e glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, apresentando impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio, observando-se alteração rotacional à esquerda, com o hilo renal mais anteriorizado em relação ao contralateral.
Diminuto cisto simples cortical no terço inferior do rim direito medindo 0,3 cm (Bosniak I).
Não há evidência de dilatação pielocalicinal. Pequeno cisto peripélvico à esquerda.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Raras formações diverticulares esparsas nos cólons, sem sinais de complicação aguda.
Ausência de líquido livre intraperitoneal ou de linfonodomegalia no abdômen superior.
Impressão diagnóstica:
1. Esteatose hepática leve.
2. Dois nódulos hipervasculares no dômus hepático (segmento VIII) com características de imagem sugestivas de adenomas subtipo HNF-1α-mutado.
3. Vários outros pequenos nódulos hipervasculares esparsos no parênquima hepático, de forma mais numerosa no lobo direito, indeterminados. Dentre os diagnósticos diferenciais, pode-se considerar as possibilidades de adenoma, hiperplasia nodular focal e hemangioma de enchimento rápido.
4. O estudo através de ressonância magnética com contraste hepatoespecífico (Primovist) pode contribuir no diagnóstico diferencial, conforme necessidade clínica.
5. Diminuto cisto simples cortical no rim direito (Bosniak I).
6. Diverticulose colônica, sem sinais de complicação aguda.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Informações clínicas:
História de hepatite C há 10 anos.
Exame correlacionado com US de 15/09/2017.
Interpretação:
Fígado com contornos levemente lobulados, apresentando aumento volumétrico do lobo hepático esquerdo e do lobo caudado, com redução volumétrica do lobo direito, observando parênquima heterogêneo, relacionado a hepatopatia crônica.
Identifica-se nódulo sólido, com iso e hipossinal nas sequências ponderadas em T1 e leve hipersinal em T2, que apresenta comportamento hipervascular, com intenso realce na fase arterial e rápido wash-out pelo meio de contraste endovenoso, com formação de pseudocápsula na fase tardia, localizado na transição dos segmentos IVB/VIII, medindo 4,4 x 3,7cm, no plano axial , com queda de sinal na sequência T1 GRE "fora de fase" e nas sequências com supressão de gordura, indicando componente lipídico.
Há outro nódulo sólido, com hipersinal em T2 e hipossinal em T1, no lobo direito segmento VII, com 1,1, cm, com leve realce parcial, na fase tardia , após o uso do meio de contraste.
Presença de cisto, sem realce, no segmento hepático VIII, com 0,6cm.
Veia porta aumentada de calibre, com 1,3cm e veia esplênica de dimensão usual, com 0,8cm.
Não se identifica sinal de trombo no interior da veia cava superior, veia porta e artéria hepática.
Baço com intensidade de sinal usual, medindo 10,3 x 9,0 x 4,3cm, com índice esplênico de 398 (normal até 480).
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Presença de cistos renais simples, sem realce, no terço médio do rim direito com 0,7cm e no polo inferior do rim esquerdo com 0,6cm (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Próstata apresentando-se homogênea, medindo 4,7 x 4,0 x 3,2 cm, com cerca de 31 gramas, com zona periférica com intensidade de sinal usual e relace homogêneo pelo meio de contraste.
Vesículas seminais simétricas e anatômicas.
Ausência de líquido livre.
Estrutura óssea com intensidade de sinal dentro da normalidade.
Os diversos grupos musculares apresentam morfologia e intensidade de sinal habituais.
Paredes do reto sem alterações perceptíveis.
Parede abdominal preservada.
Impressão diagnóstica:
Sinais de hepatopatia crônica, com aumento volumétrico do lobo esquerdo e caudado, com redução do volume do lobo hepático direito.
Nódulo hepático sólido, nos segmentos IVB/VIII , devendo-se considerar como diagnóstico diferencial e frente a história clínica, a possibilidade de carcinoma hepatocelular ( CHC).
Nódulo sólido no segmento VII, com realce parcial na fase tardia, podendo corresponder a nódulo displásico e/ou implante secundário hipovascular.
Cisto hepático, sem realce.
Aumento de calibre da veia porta.
Cistos renais simples (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Fígado com dimensões normais, contornos lisos e regulares, identificando-se no lobo esquerdo hepático (segmento IV A) imagem nodular sólida, isointensa nas sequências ponderadas em T1 e T2, sem restrição na sequência em Difusão medindo aproximadamente 3,4 cm x 2,5 cm.
Após o uso da substância de contraste, observou-se leve realce da lesão nas fases arterial e venosa, com wash-out e nas fases tardias com perda de sinal em relação ao parênquima hepático e formação de pseudocápsula.
Observou-se leve queda da intensidade de sinal no interior lesão, na sequência T1 GRE fora de fase, indicando pequeno componente lipídico .
Não foi identificada cicatriz central, intralesional.
Adjacente ao nódulo e próximo ao ligamento falciforme identifica-se uma área irregular com perda de sinal na sequência T1 GRE fora de fase indicando maior conteúdo lipídico e comportamento hipovascular no estudo dinâmico, sugerindo alteração perfusional hipovascular.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar sem alterações significativas pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Lesão nodular no segmento IV A do fígado, sugestiva de adenoma.
Adjacente a lesão, observa-se alteração perfusional hipovascular ao estudo dinâmico e com maior conteúdo lipídico ( sem relevãncia clínica).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN SUPERIOR + COLANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Técnica:
Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de alto campo (1.5Tesla), utilizando-se a sequência T2 HASTE FS, com reformatações em MIP 3D, com sequências complementares obtidas com as sequências T2 TSE FS, Difusão, T2 SPACE, T1 FL 2D em fase e fora de fase.
Interpretação:
Volumosa hérnia gástrica trans-hiatal.
Fígado de dimensões e intensidade de sinal normais.
Baço de configuração anatômica.
Colecistectomia.
Via biliar intra ou extra-hepática de calibres normais, paredes lisas e regulares, não se identificando áreas de dilatação ou estenose.
Não há dilatação do ducto pancreático.
Ducto colédoco mede 0,6 cm.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais.
Glândulas adrenais preservadas.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Diminuto cisto cortical no terço médio do rim direito, com 0,3 cm, sem realce pelo meio de contraste (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Impressão diagnóstica:
Volumosa hérnia gástrica trans-hiatal.
Colecistectomia.
Colangiorressonância magnética sem sinais de áreas de dilatação ou estenose.
Não há sinais de coledocolitíase.
Diminuto cisto cortical renal à direita (Bosniak I).
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ABDÔMEN TOTAL
Técnica: Exame realizado em equipamento de ressonância magnética de ultra-alto campo (3.0 Tesla), com cortes multiplanares obtidos nas sequências T2 TSE, T2 TSE FS, T2 HASTE, Difusão, T1 GRE "em fase" e "fora de fase" e T1 VIBE antes e após a infusão do meio de contraste endovenoso (gadolínio), incluindo estudo dinâmico e utilização de bomba injetora.
Interpretação:
Exame correlacionado com ecografia prévia datada de 03/04/2017.
Fígado de contornos e dimensões normais, apresentando alguns cistos intraparenquimatosos, os maiores no segmento hepático VIII, septado, com 2,7 x 2,0 cm e no segmento VI, com 2,7 x 2,0 cm e cisto com crescimento exofítico, septado no segmento II com 5,0 cm x 3,8 cm, sem realce.
Baço de configuração anatômica.
Vesícula biliar de dimensões e contornos usuais, não se identificando a lesão polipoide identificável pelo método, descrita em ecografia prévia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas de dimensões e intensidade de sinal habituais, observando-se duplicação do ducto pancreático, sem dilatação, por variante anatômica.
Observa-se divertículo na III porção do duodeno, com 2,4 cm, sem sinais compressivos.
Glândulas adrenais preservadas.
Continua...
...Continuação.
Rins de dimensões normais, parênquimas preservados e ausência de pieloectasia.
Pequeno cisto cortical no polo superior do rim esquerdo, com 0,5 cm, sem realce (Bosniak I).
Aorta abdominal de calibre normal e pérvia.
Ausência de linfonodomegalias retroperitoneais ou ascite.
Bexiga urinária normalmente distendida, com paredes preservadas.
Histerectomia.
Não foram identificadas linfonodomegalias pélvicas.
Ausência de lesão expansiva.
Divertículos colônicos sem sinais inflamatórios.
Após o uso do meio de contraste (gadolínio), não houve áreas de realce anômalo.
Impressão diagnóstica:
Cistos hepáticos, sem realce.
Cisto renal à esquerda (Bosniak I).
Não se identifica a lesão polipoide na vesícula biliar, descrita em ecografia prévia, por limitações do método.
Divertículo na III porção do duodeno.
Histerectomia.
Diverticulose.
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