NORMAL
Estrutura óssea com sinal preservado.
Discos intervertebrais preservados, com intensidade de sinal dentro dos padrões da normalidade.
Não há evidência de compressão significativa sobre o saco dural.
Não há evidência de hérnia discal ou lesão expansiva.
Medula torácica e cone medular de configuração anatômica e homogeneidade de sinal.
Canal raquidiano com dimensões normais.
Articulações apofisárias preservadas.
As raízes visibilizadas nos forames de conjugação são de aspecto normal.
Não houve realce patológico, após a infusão do m contraste endovenoso (gadolínio).
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COLUNA DORSAL - DD, Hemangioma
V3 in 1,5T
Discopativa degenerativa entre D6-D7,D7-D8,D8-D9,D9-D10,D10-D11, D11-D12 e D12-L1, caracterizado por Reducao do espaço discal e proliferacao osteofitária difusa.
Nódulos de Schmorl em D8, D10, D11, D12 e L1.
Proliferacao osteofitaria difusa anterior e lateral nos corpos vertebrais
Mínimo Abaulamento posterior em D8-D9 sem compressao significativa sobre o saco dural.
Pequenos cistos perineurais no segmento inferior da coluna dorsal
Hemangiomas nos corpos vertebrais de D2,D4, D7 e L1, o maior neste ultimo.
V3.8
Canal raquidiano amplo.
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1127193 - TUMOR - LESAO PULMONAR -
Lesão com hipossinal em T1, comprometendo o corpo vertebral e o pedículo direito de T6, com massa de partes moles associadas, comprimindo o saco dural e havendo pequena redução na amplitude foraminal homóloga de T6-T7.
Identificam-se outras lesões hipointensas na sequência ponderada em T1, localizadas no corpo vertebral de T10.
As lesões acima descritas provavelmente correspondem a implantes secundários.
Discos intervertebrais sem alterações significativas.
Medula torácica de configuração anatômica e homogeneidade de sinal.
Derrame pleural provavelmente encistado no lobo superior direito.
Identificam-se múltiplas lesões heterogêneas, de aspecto sólido-cístico, localizadas no parênquima pulmonar, pleura, bilateralmente e inclusive no aspecto posterior da parede torácica à esquerda.
É necessário correlação com resultado de exame anatomopatológico (paciente refere retirada de nódulo em pulmão direito).
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NF2 - neurofibromatose
Paciente refere neurofibromatose.
Observa-se lesão expansiva intramedular ao nível de C2, medindo cerca de 1,4 cm, devendo corresponder a ependimoma.
Observa-se laminectomia ampla de C3 a T1, com redução do calibre da medula espinhal ao nível de C6-C7, associado a áreas de gliose e mielomalácia (ressecção prévia de tumor intramedular). Ao nível de C7-T1, observa-se pequena lesão com cerca de 1,0 cm junto à face posterior esquerda da medula espinhal, de aspecto inespecífico.
Imagem compatível com meningioma, medindo cerca de 1,7 cm, localizada ao nível de T4, ligeiramente à esquerda da linha média e determinando compressão sobre a medula espinhal, porém sem haver edema intramedular valorizável.
Diminutos schwannomas junto ao cone medular.
As lesões acima descritas sofreram realce pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio).
Discos intervertebrais preservados, não havendo evidência de hérnia discal.
Forames de conjugação sem alterações significativas.
Ausência de outros achados significativos.
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LESAO ANDERSON
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA DORSAL
Técnica:
RM efetuada com equipamento de alto campo (1.5 Tesla) nas sequências T1, T2 TSE e STIR, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Observa-se edema da medula óssea nos platôs vertebrais de T9-T10, caracterizado por baixo sinal em T1 e alto sinal em T2, associado a irregularidade e erosão óssea dos platôs vertebrais e alteração de sinal focal, do disco intervertebral.
Irregularidade dos platôs vertebrais de T7-T8, T8-T9, T10-T11, T11-T12 e T12-L1, sem alteração na intensidade de sinal.
Não há evidência de compressão significativa sobre o saco dural.
Medula torácica de configuração anatômica e homogeneidade de sinal.
Não há evidência de hérnia discal ou lesão expansiva.
Articulações apofisárias preservadas.
Conclusão:
As alterações descritas em T9-T10 podem estar relacionadas a espondiloartropatia soronegativa (Lesão de Andersson).
Necessário correlação clínico-laboratorial.
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Hemangiomas nos corpos vertebrais de T7, T8 e T10.
Mínima protrusão discal posterior esquerda em T7-T8 e mínimo abaulamento discal em T10-T11, sem compressão significativa sobre o saco dural.
Forames neurais com amplitude satisfatória.
Articulações interapofisárias sem alterações.
Observa-se alteração de sinal da medula óssea, com hipossinal na sequência ponderada em T1, difusamente, indicando baixo conteúdo lipídico, sendo aconselhável correlação clínica e laboratorial para afastar doença hematológica.
Provável esplenomegalia.
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Estudo correlacionado com Ressonância Magnética de 2016.
Observa-se colapso e fragmentação do corpo vertebral de T6, havendo angulação cifótica da coluna vertebral neste nível, com fragmentos ósseos no interior do canal vertebral.
Colapso dos espaços intersomáticos de T5-T6 e T6-T7, com deformidade do platô vertebral superior de T7 e estenose do canal raquidiano em T6-T7.
Alterações pós-cirúrgicas com laminectomia ampla nos níveis acima descritos:
Provável fusão parcial congênita dos corpos vertebrais de T1-T2, com barra disco-osteofitária, comprimindo a face ventral do saco dural.
Articulações apofisárias sem alterações significativas.
Ossificação adjacente aos processos espinhosos.
Fratura consolidada no corpo do esterno.
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