RELATÓRIO DE ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE TÓRAX (TEP)
Técnica:
Exame realizado em equipamento de múltiplos detectores (128 canais) com aquisições volumétricas e reformatações
multiplanares, antes, durante e após o uso de contraste iodado não-iônico, com protocolo para TEP.
Interpretação:
1. ASPECTOS VASCULARES:
Tronco da artéria pulmonar e seus ramos segmentares e pré-segmentares tem trajeto e calibre usuais, sem sinais
de embolia pulmonar aguda ou crônica.
Aorta torácica tem trajeto e calibre normais.
Coração com volume e densidade normais.
Pericárdio tem aspecto anatômico.
2. ASPECTOS GERAIS:
O parênquima pulmonar não evidencia sinal de lesão infiltrativa, rarefativa, consolidativa ou tumescente, presumivelmente evolutiva no parênquima pulmonar.
Ausência de derrame pleural.
Traqueia e brônquios principais são pérvios, sem malácia ou lesão luminal.
Ausência de linfonodomegalia mediastino pulmonar.
Impressão diagnóstica:
Não há sinal de embolia pulmonar.
RELATÓRIO DE ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE VASOS CERVICAIS:
Técnica do exame:
Foram realizados cortes axiais helicoidais em tomógrafo multislice, utilizando-se meio de contraste iodado endovenoso não iônico, através de bomba injetora, com reformatações em MIP e VR 3D.
Análise do exame:
Arco aórtico com calibre normal.
Artérias carótidas com calibre preservado, sem ateromatose ou dissecção.
Artérias vertebrais pérvias.
Sistemas arteriais carotídeo-vertebrais livres de espessamentos parietais significativos, tortuosidades e dilatações.
Não se observam linfonodomegalias.
Planos músculo-gordurosos e espaços paravertebrais cervicais íntegros.
Estruturas ósseas de aspecto normal.
Não houve áreas anormais de impregnação após a infusão endovenosa da substância de contraste.
Impressão diagnóstica:
Angiotomografia dos vasos cervicais sem alterações significativas.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX
INFORMAÇÕES CLÍNICAS:
TÉCNICA DE EXAME: exame realizado em cortes axiais com técnica angiotomográfica, com reformatações multiplanares, durante a injeção de contraste endovenoso.
INTERPRETAÇÃO:
Aorta torácica com trajeto e calibre preservados.
Tronco da artéria pulmonar com calibre usual.
Volume cardíaco normal.
Não há sinal de lesão pleuro-pulmonar em atividade.
Derrame pleural laminar bilateral.
Não há evidência de derrame pericárdico.
Traqueia e brônquios principais pérvios.
Não há linfonodomegalia mediastinal.
Medidas da aorta:
Raiz da aorta: 29,2 x 29,1 mm
Bulbo aórtico: 34,1 x 32,8 mm
Segmento ascendente: 34,3 x 30,8 mm
Segmento transverso: 22,9 x 22,1 mm
Segmento descendente, terço proximal:24,8 x 23,9 mm
Segmento descendente, terço médio: 21,9 x 21,5 mm
Segmento descendente, terço distal: 21,6 x 20,7 mm
IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA:
Angiotomografia do tórax sem alterações significativas.
AngioTC de aorta abdominal
Suspeita ou acompanhamento de aneurisma de aorta abdominal
1) Diâmetro máximo do colo proximal (D1): xx cm;
2) Extensão colo proximal até a artéria renal mais baixa (direita ou esquerda) (L1): xx cm;
3) Forma do colo proximal (reto / tortuoso): xx cm;
4) Diâmetro máximo do aneurisma (D2): xx cm;
5) Extensão do aneurisma no maior eixo (L2): xx cm;
6) Trombos e calcificação na aorta: xx cm;
7) Diâmetro das artérias ilíacas comuns (D3 e D4): direita – xx cm, esquerda – xx cm;
8) Extensão das artérias ilíacas comuns (L3 e L4): direita – xx cm, esquerda – xx cm;
9) Diâmetro das artérias ilíacas externas (D5 e D6): direita – xx cm, esquerda – xx cm;
10) Perviedade e calcificações das artérias ilíacas comuns:
11) Tortuosidade das artérias ilíacas comuns:
12) Perviedade das artérias ilíacas internas:
13) Presença e diâmetro máximo do colo distal: xx cm;
14) Diâmetro da luz da aorta: xx cm.
Adaptado de Radiol Bras 2006; 39 (4): 259-262.
ANGIOTC CAROTIDAS - PLACAS ESTENOSE
ANGIOTOMOGRAFIA DE CARÓTIDAS E VERTEBRAIS
Cortes tomográficos obtidos no plano axial, com a utilização de contraste endovenoso para protocolo de angiotomografia.
Extensas calcificações parietais na bifurcação carotídea estendendo-se para a carótida interna direita identificando-se estenose de cerca de 64% junto a origem da carótida interna, com diâmetro distal medindo 2,9 mm e área de maior estenose medindo 0,4 mm. Demais segmentos apresentando calibre preservado sem evidência de placas cálcicas ou ulceradas.
Carótida interna esquerda apresentando discretas placas ateromatosas junto ao bulbo e logo acima da sua origem onde há estenose de cerca de 11%, com diâmetro distal medindo 2,9 mm e área de maior estenose medindo 0,4 mm. Demais porções avaliadas sem evidência de estenose ou placas ateromatosas significativas.
Artéria vertebral avaliada bilateralmente apresentando placas ateroscleróticas junto a sua origem bilateralmente e identificando-se perviedade até a topografia do polígono de Willis.
Extensas calcificações parietais no sifão carotídeo bilateralmente.
Não há sinal de dilatação aneurismáticas na região estudada.
Observam-se algumas placas parietais calcificadas no tronco da artéria aorta e junto as artérias emergentes.
CONCLUSÃO:
Placas ateroscleróticas junto ao bulbo carotídeo bilateralmente, mais evidente à direita determinando estenose de 64% e a esquerda de cerca de 11%.
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ANGIOTOMOGRAFIA DE AORTA TORÁCICA E VASOS CERVICAIS
Técnica:
Foram realizados cortes axiais helicoidais em tomógrafo multislice, utilizando-se meio de contraste iodado endovenoso não iônico, através de bomba injetora, com reformatações em MIP e VR 3D.
Interpretação:
Observa-se origem da artéria carótida comum esquerda junto ao tronco braquicefálico, variante anatômica da normalidade (arco aórtico bovino).
Artérias carótidas e vertebrais pérvias, sem estenose ou dilatação luminar valorizável.
Dilatação ectásica da aorta ascendente, com calibre máximo de 4,5 cm.
Placas ateromatosas calcificadas no arco aórtico.
Demais porções da aorta torácica sem estenose ou dilatação luminar.
Impressão Diagnóstica:
Arco aórtico bovino.
Dilatação ectásica da aorta ascendente.
Obs.: Observa-se lesão com impregnação arterial periférica pelo meio de contraste endovenoso, localizada no segmento hepático VI, medindo 2,6 cm.
Sugere-se melhor avaliação por ressonância magnética.
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ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ARTERIAL DE PESCOÇO (CARÓTIDAS VERTEBRAIS)E ARCO AÓRTICO
Técnica:
Foram realizados cortes axiais helicoidais em tomógrafo multislice, utilizando-se meio de contraste iodado endovenoso não iônico, através de bomba injetora, com reformatações em MIP e VR 3D.
Interpretação:
Arco aórtico com calibre normal, medindo a aorta ascendente aproximadamente 2,8 cm e a descendente 2,3 cm em seus eixos anteroposteriores.
Observa-se variante anatômica, com arco aórtico bovino, havendo origem comum do tronco braquiocefálico e da artéria carótida comum esquerda.
Artérias vertebrais pérvias, sendo a esquerda dominante.
Artérias carótidas com calibre preservado, sem ateromatose ou dissecção.
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ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX
Técnica
Exame realizado em equipamento de múltiplos detectores (16canais) com aquisições volumétricas e reformatações multiplanares, antes, durante e após o uso de contraste iodado não-iônico, para pesquisa de TEP. Foi utilizado protocolo para redução de dose.
Interpretação:
Importante aumento simétrico de calibre do sistema arterial pulmonar, com o tronco da pulmonar com calibre máximo de 4,0 cm, e sem evidência de defeitos de enchimento dos ramos principais, lobares ou segmentares.
Importante aumento do volume cardíaco.
Não há evidência de lesões pulmonares em atividade.
Traqueia e brônquios principais pérvios.
Aorta torácica e seus ramos supra-aórticos com calibre e morfologia normal.
Impressão diagnóstica
Aumento do volume cardíaco e aumento de calibre do sistema arterial pulmonar provavelmente por hipertensão arterial pulmonar.
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ANGIOTOMOGRAFIA DA AORTA ABDOMINAL E MEMBORS INFERIORES
Técnica:
Exame realizado em equipamento de múltiplos detectores (16canais) com aquisições volumétricas e reformatações multiplanares, antes, durante e após o uso de contraste iodado não-iônico. Foi utilizado protocolo para redução de dose.
Interpretação:
Sinais de doença ateromatosa aorto-ilíaca caracterizada por espessamento parietal médio-intimal e placas parietais calcificadas.
Não há evidência de estenoses significativas ou dilatações aneurismáticas na aorta abdominal ou nas artérias ilíacas comum, externa e interna à direita.
Na artéria ilíaca comum esquerda identifica-se placa ateromatosa lipídica determinando estenose focal pré-bifurcação com redução de calibre em torno de 90%. As artérias ilíacas externa e interna esquerda de calibre habitual.
Artérias femorais comuns com calibre normal e pequenas placas parietais calcificadas.
Artérias femorais superficiais de calibre normal e com pequenas irregularidades parietais. Artérias femorais comuns de calibre usual.
Artérias poplíteas com irregularidades parietais e sem evidência de estenoses ou dilatações aneurismáticas.
Troncos tíbio-fibulares pérvios, observando-se as artérias tibiais posteriores e fibulares pérvias bilateralmente. Observa-se estenose severa proximal das artérias tibiais anteriores com oclusão no terço médio bilateralmente.
Artérias renais, mesentérica superior e tronco celíaco sem evidência de lesões hemodinamicamente significativas.
Obs.: Alguns divertículos nos cólons.
Impressão Diagnóstica:
Sinais de doença ateromatosa aorto-ilíaca difusa.
Estenose focal em torno de 90% na artéria ilíaca comum esquerda distal.
Oclusão das artérias tibiais anteriores bilateralmente.
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ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CEREBRAL
Técnica:
Foram realizados cortes axiais helicoidais em tomógrafo multislice, utilizando-se meio de contraste iodado endovenoso não iônico, através de bomba injetora, com reformatações em MIP e VR 3D.
Interpretação:
Vasos arteriais intracranianos pérvios, não havendo evidência de dilatações aneurismáticas, malformações vasculares ou áreas com estenose luminal significativas.
Não há evidência de trombose venosa.
Parênquima encefálico com densidade preservada.
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ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS VASOS CEREBRAIS
Técnica:
Angiotomografia computadorizada realizada com cortes axiais helicoidais, em tomógrafo multislice, com meio de contraste endovenoso.
Interpretação:
Calcificações parietais nas porções cavernosas das artérias carótidas internas.
Não há evidência de dilatações aneurismáticas, malformações vasculares ou áreas com estenose luminal significativas.
Não há evidência de trombose venosa.
Parênquima encefálico sem alterações significativas de sua densidade.
Sistema ventricular e espaço subaracnoideo compatíveis com a faixa etária.
Presença de banda de silicone no globo ocular direito, onde observa-se sinais de cirurgia de catarata (facectomia).
Alteração na densidade do globo ocular esquerdo, podendo estar relacionado a presença de gel de silicone, com imagem sugestiva de prótese de cristalino, necessitando correlação com história pregressa da paciente.
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ANGIOTOMOGRAFICA COMPUTADORIZADA ARTERIAL DE PESCOÇO
Técnica:
Angiotomografia computadorizada realizada com cortes axiais helicoidais, em tomógrafo multislice, com meio de contraste endovenoso.
Interpretação:
Artérias vertebrais pérvias, sem evidência de estenose luminal significativa, havendo pequena calcificação parietal na origem da artéria vertebral esquerda.
Identificam-se placas ateromatosas calcificadas nas carótidas comuns, bem como nas bifurcações carotídeas, estendendo-se para os ramos internos e externos, com estenose luminal inferior a 50 %.
Placas ateromatosas calcificadas na artéria subclávia esquerda.
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Não dispomos de exames anteriores do tórax para comparação.
Artéria subclávia direita aberrante, com origem na porção distal do arco aórtico e trajeto retroesofágico.
Identifica-se volumoso aneurisma sacular no plano do tronco supra-aórtico, parcialmente vascularizado e contendo volumoso trombo mural, medindo cerca de 8,5 x 6,8 x 6,6 cm (látero-lateral x craniocaudal x anteroposterior).
Placas ateromatosas calcificadas e trombos murais ao longo da aorta torácica, que encontra-se tortuosa, não determinando estenose luminal significativa.
Os segmentos ascendente, transverso e descendente da aorta torácica medem até 4,3cm, 3,6 cm e 3,8 cm, respectivamente.
Na transição tóraco-abdominal a aorta possui cerca de 2,8 cm de diâmetro.
Demais vasos supra-aórticos de configuração anatômica, sem sinais de estenoses em seus terços proximais.
Nos cortes efetuados do parênquima pulmonar, observa-se aparente área de consolidação no segmento apical a direita, associado à broncograma aéreo e pequena cavitação central, que pode estar relacionada a processo inflamatório, não se descartando origem granulomatosa.
Adicionalmente, identificam-se nódulos com densidades de partes moles esparsos, bilateralmente, indeterminados.
Espessamento pleural irregular à esquerda.
Presença de múltiplos linfonodos mediastinais proeminentes, o maior paratraqueal à esquerda, com 1,1 x 0,8 cm.
Aumento da área cardíaca.
Ateromatose na topografia das artérias coronárias.
A avaliação sucinta das demais estruturas não revelou anormalidades significativas no protocolo utilizado.
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Artérias vertebrais pérvias, sendo a direita dominante.
Calcificação no óstio da artéria vertebral esquerda, sem estenose luminal significativa.
Placa fibrocalcificada na carótida comum distal direita, estendendo-se ao ramo interno, onde determina estenose superior à 70%.
Placa fibrolipídica na origem da carótida externa esquerda, com severa estenose, com características de suboclusão.
Identificam-se outras placas fibrocalcificadas nas carótidas comuns e carótida interna esquerda, porém sem determinar estenose luminal significativa.
Calcificações parietais na croça aórtica e nos vasos supra-aórticos.
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