NAO OBTIVEMOS CONSCENTIMENTO PARA O USO DO MEIO DE CONTRASTE ENDOVENOSO
1104689 - CCR
Observam-se pequenas imagens nodulares hipodensas no parênquima hepático, melhor observadas na fase venosa, medindo 1,2 cm no segmento VIII e 0,7 cm no segmento VI, de difícil caracterização pelo método, podendo corresponder a cistos, porém não se afastando a possibilidade de lesões sólidas. A juízo clínico, sugere-se correlação com ressonância magnética para melhor avaliação.
Vesícula biliar sem alterações pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço íntegro.
Baço íntegro.
Adrenais anatômicas.
Observa-se nódulo com densidade de 39 U.H. localizado na face lateral do terço inferior do rim direito, medindo cerca de 3,0 cm, exofítico, realçando pelo meio de contraste iodado endovenoso, com 60 U.H. na fase venosa.
Outro nódulo sólido é identificado na face lateral do to terço médio do rim esquerdo, exofítico, medindo cerca de 2,6 cm, com significativo realce pelo meio de contraste iodado endovenoso na fase venosa (118 U.H.).
As duas lesões acima descritas são suspeitas (prováveis carcinomas de células renais).
Também identificam-se alguns cistos corticais simples no rim esquerdo, o maior com 2,5 cm.
Ausência de hidronefrose e excreção simultânea do meio de contraste iodado endovenoso.
Não há evidência de linfonodomegalias.
Veias renais e veia cava inferior sem alterações.
Aorta abdominal de calibre normal, com calcificações parietais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Não há massas na pelve.
Pequena hérnia inguinal à direita.
Prótese coxofemoral à direita, com alguns artefatos de imagem.
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1104634 - CISTO RIM
Fígado com sinal preservado.
Vesícula biliar sem alteração pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço com sinal preservado, apresentando aumento volumétrico, medindo cerca de 14,8 cm em seu maior eixo, com índice esplênico de 709 (normal até 480).
Pâncreas com sinal preservado.
Adrenais anatômicas.
Observa-se cisto com alto sinal nas sequências ponderadas em T1, indicando componente hemorrágico, localizado no terço inferior do rim esquerdo, medindo 1,8 cm.
Observa-se outro cisto no terço inferior do rim esquerdo, medindo 1,4 cm, com fina septação interna.
Cisto de aspecto simples no polo inferior do rim esquerdo, com 1,9 cm.
Rim direito sem particularidades.
Ausência de hidronefrose e excreção renal simultânea do meio de contraste (gadolínio) endovenoso.
Não identificamos a calcificação descrita em ultrassonografia prévia do dia 27/01/2016, realizada em outro serviço, porém a tomografia computadorizada seria o método de escolha para esta avaliação.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
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1104380 - NODULO FIGADO
Estudo correlacionado com tomografia computadorizada do abdômen de 22/02/2016 e ecografia de 19/02/2016, ambos de outro serviço.
Fígado com dimensões normais, contornos lobulados e intensidade de sinal heterogênea, às custas de várias formações nodulares esparsas no parênquima assim caracterizadas:
- Volumosa formação expansiva lobulada e heterogênea envolvendo grande parte do lobo direito, predominantemente em seu aspecto posterior e inferior assim como o lobo caudado, determinando lobulação dos contornos hepáticos junto da superfície visceral do órgão, medindo cerca de 13,2 x 11,6 x 6,5cm - LL x CC x AP (volume estimado de 520 cm2). A referida lesão apresenta iso/hipossinal na ponderação T1, hipersinal heterogêneo em T2, com significativa queda de sinal na ponderação T1 GRE em avaliação fora de fase caracterizando extenso componente de gordura intra-voxel, porém não se define componente de gordura macroscópica à ressonância. Após a administração do gadolínio, observa-se intenso realce heterogêneo na fase arterial com lavagem (wash out) nas fases tardias, sendo possível notar três componentes nodulares periféricos que permanecem hiperintensos durante todo o estudo dinâmico, no aspecto posterior da lesão medindo 2,7 x 1,3cm, no aspecto cranial com 2,5 x 2,1cm e inferiormente com 3,0 x 2,2cm. Ainda no centro da lesão, observa-se área irregular sem impregnação pelo meio de contraste, demonstrando hipersinal em T1, presumivelmente relacionada à área de necrose / degeneração hemorrágica, medindo 4,1 x 3,1cm. Notam-se ainda diminutos focos de marcado hipossinal em todas as sequências no aspecto inferior da lesão sugerindo calcificações.
Esta lesão determina leve impressão e afilamento da veia hepática direita, estando ainda em íntimo contato com o ramo direito da veia porta e envolvendo a veia cava inferior, sem ocasionar obstrução ao fluxo sanguíneo nas mesmas.
- Notam-se ainda outras pequenas formações nodulares esparsas no parênquima em situação periférica/subcapsular, iso/hipointensas na ponderação T1, com leve hipersinal em T2, também demonstrando queda de sinal em T1 fora de fase e realce pelo gadolínio na fase arterial com lavagem nas fases tardias, as duas maiores localizadas no segmento IV medindo respectivamente 2,0 x 1,3cm e 1,2 x 1,1cm.
Vesícula e vias biliares sem evidência de alteração significativa.
Pâncreas com dimensões, morfologia e intensidade de sinal usuais.
Baço de volume e características normais.
Glândulas adrenais de aspecto anatômico.
Rins com posição, dimensões e espessura parenquimatosa dentro da normalidade, com impregnação parenquimatosa homogênea e simétrica pelo gadolínio.
Não há evidência de dilatação pielocalicinal.
Grandes vasos do abdômen superior com trajeto e calibre dentro da normalidade.
Ausência de líquido livre intraperitoneal.
Proeminência numérica de linfonodos no mesentério, sem critério definido para linfonodomegalia no abdômen superior.
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HEMATOMA ESPLENICO BACO
Fígado de contornos, dimensões e densidade normais.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Hematoma subcapsular esplênico, medindo cerca de 12,0 cm.
Cisto cortical localizado no terço inferior do rim esquerdo, em sua face anterior, medindo cerca de 4,8 cm, apresentando componente cálcico, leve espessmento parietal e septo no interior, com realce pelo meio de contraste iodado endovenoso (classe III de Bosniak).
Rim direito sem particularidades.
Ausência de hidronefrose.
Excreção renal simultânea pelo meio de contraste iodado endovenoso.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Cisto anexial, à direita, com paredes delgadas, medindo 2,5 cm.
Fratura do nono e décimo arcos costais posteriores, à esquerda.
Ausência de outros achados valorizáveis.
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Fístula pancreatica
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDÔMEN TOTAL:
Indefinição do corpo e cauda do pâncreas (histórico de ressecção de tumor pancreático), observando-se volumosa coleção encapsulada nesta localização, em contato com a cabeça pancreática, estendendo-se no sentido anterior, até a parede abdominal, insinuando-se entre os músculos reto-abdominais e atingindo o subcutâneo até o orifício fistuloso, o qual apresenta pequena bolsa coletora, no mesogástrio. Esta coleção também estende-se para a região do hipocôndrio esquerdo, situando-se lateralmente ao estômago e anteriormente ao baço. Observam-se algumas bolhas gasosas no seu interior.
Solução de continuidade na pele e tecido subcutâneo da região epigástrica e pequena fístula na região do hipocôndrio esquerdo, não havendo coleção significativa associada.
Densificação da gordura omental.
Pequenos cálculos com 0,6 cm, localizados no grupo coletor superior do rim direito e no grupo coletor médio do rim esquerdo.
Pequenos cistos corticais renais, o maior medindo 1,5 cm, localizado no terço médio do rim esquerdo, do grupo I de Bosniak.
Fígado de contornos, dimensões e densidade normais.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço íntegro.
Aorta abdominal de calibre normal, com calcificações parietais.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Não há massas na pelve.
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Carcinomatose peritoneal -omental caking - ascite
Espessamento irregular e difuso parietal do estômago.
Observa-se o surgimento de volumosa ascite no estudo atual, associado à importante espessamento e irregularidade do omento e do mesentério, compatível com carcinomatose peritoneal.
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Nodulo figado inespecifico - sugere-se prosseguimento da investigacao
Redução difusa da densidade hepática, compatível com esteatose. Identifica-se imagem nodular com cerca de 2,0 cm, realçando pelo meio de contraste endovenoso nas fases arterial, venosa e tardia, de difícil identificação na fase simples, com características inespecíficas, podendo corresponder à área de parênquima poupado, não se descartando lesão focal. Sugere-se prosseguimento da investigação diagnóstica através de ressonância magnética do abdômen superior.
Vesícula biliar sem alterações pelo método.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Baço íntegro.
Pequeno baço acessório.
Pâncreas anatômico.
Rins com parênquima preservado e ausência de hidronefrose, excretando simultaneamente a substância de contraste endovenosa.
Adrenais anatômicas.
Aorta abdominal de calibre normal.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Cisto de paredes delgadas no ovário esquerdo, com 3,4 cm.
Anexo direito e útero sem particularidades.
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Cancer CA prostata com metastases lesoes pelve
Identificam-se lesões císticas na pelve, junto aos vasos ilíacos externos, medindo 5,8 cm à esquerda e 3,4 cm à direita. A lesão cística direita, apresenta pequenas calcificações parietais.
Outra lesão com característica semelhante, é identificada entre o acetábulo e a musculatura glútea, com 1,9 cm.
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Hepatopatia cronica - hepatite cronica
Fígado de contornos lobulados , com importante aumento de volume do lobo esquerdo e lobo caudado, atrofia e/ou agensia do lobo direito, observando-se leve redução difusa de sua densidade, podendo estar relacionado à hepatopatia crônica.
Observa-se recanalização da veia umbilical.
Veia porta, com 1,2 cm, e esplênica, com 0,9 cm.
Baço aumentado de volume, homogêneo, com índice esplênico de 1393 ( normal até 480) observando-se baço acessório com cerca de 0,9 cm.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas apresentando múltiplas calcificações esparsas, não se observando lesão focal ou ectasia ductal.
Rins de configuração anatômica, observando-se pequenos cálculos bilaterais, medindo até 0,4 cm, não obstrutivos. Não se identificou cálculo nos trajetos ureterais.
Glândulas adrenais usuais.
Aorta abdominal de calibre normal, com calcificações parietais.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Alterações degenerativas em coluna lombar.
Útero aumentado de volume, ocasionado impressão sobre o assoalho vesical.
Flebólitos na pelve.
Impressão:
Achados sugestivos de Hepatopatia crônica, esplenomegalia, com sinais de hipertensão porta.
Nefrolitíase bilateral, não obstrutiva.
Calcificações pancreáticas, sem atrofia do parênquima.
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Exame correlacionado com US de jan/2017 e maio/2017.
Fígado de contornos, dimensões e densidade normais, exceto pela presença de calcificação grosseira, de aspecto residual, no segmento hepático VIII, medindo 1,6cm.
Baço íntegro.
Colecistectomia.
Não há dilatação da via biliar intra ou extra-hepática.
Pâncreas anatômico.
Glândulas adrenais de aspecto usual.
Rins dimensões usuais, com o rim direito levemente horizontalizado e o rim esquerdo apresentando contornos lobulados no polo superior, com área de retração do parênquima e invaginação da gordura perirrenal, simulando a lesão nodular descrita em ecografias prévias. Observa-se excreção simultânea e simétrica da substância de contraste.
Não se identifica lesão nodular sólida ou cística, em ambos os rins.
Não há cálculo radiopaco ou dilatação ureteropielocalicinal.
Aorta abdominal de calibre normal, apresentando raras placas parietais calcificadas.
Ausência de ascite ou linfonodomegalias retroperitoneais.
Bexiga urinária com paredes preservadas.
Histerectomia.
Não há massas na pelve.
Não houve áreas anormais de impregnação após a infusão endovenosa da substância de contraste.
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ALÇAS
HILAIDITI
Interposição temporária ou permanente do cólon ou intestino delgado no espaço hepatodiafragmático.
ÚLCERA GÁSTRICA
Estômago com espessamento parietal na região do antro e piloro, notando-se perfuração na porção anterior de sua parede nesta topografia, com extravasamento de contraste ingerido por via oral, para o interior da cavidade abdominal, ficando o contraste coletado entre o lobo esquerdo do fígado e a parede do estômago. Esse padrão é sugestivo de ulcera perfurada, associado à pneumoperitônio e moderada quantidade de líquido na cavidade abdominal.
MÁ ROTAÇÃO
Sinais de má-rotação intestinal, caracterizados por predominância do delgado no flanco direito, do cólon à esquerda e por ausência do arco duodenal.
HEMATOMA PERIDUODENAL
Material espontaneamente hiperdenso circunscrevendo a terceira porção do duodeno, estendendo-se às adjacências do processo uncinado do pâncreas, possivelmente relacionado a hematoma.
HEMAGIOMA GÁSTRICO
Formação expansiva de contornos lobulados acometendo as paredes do fundo, corpo e antro gástrico, principalmente junto a pequena curvatura, com preservação da camada mucosa. Tal formação se estende através do ligamento hepatogástrico, hilo hepático, ligamento falciforme, espaço porto-cava e flanco direito. Após injeção de contraste iodado observamos discreto realce além de um pequena área sugestiva de malformação vascular em seu aspecto superior. Observam-se algumas pequenas áreas de descontiniudade mucosa, principalmente na pequena curvatura, além de alguns flebólitos esparsos.
GIST
Formação expansiva de aspecto polipóide, com provável base de implantação na parede posterior do ceco, próximo ao nível da válvula ileocecal, medindo aproximadamente <> x <> x <> cm em seus maiores eixos.
Formação expansiva lobulada, hipoatenuante com realce periférico ao meio de contraste, localizada na raiz do mesentério, anteriormente à bifurcação da aorta, medindo <> x <> x <> cm. Apresenta intimo contato com alças de intestino delgado, sem planos de clivagem, onde há aparente espessamento parietal. Inferiormente a esta há outra lesão com as mesmas características medindo <> x <> x <> cm, sem contato com alça. A hipótese de neoplasia estromal intestinal deve ser incluída nos diagnósticos diferenciais.
Formação nodular intramural, localizada na transição corpo/antro anterior do estômago, que apresenta impregnação periférica ao meio de contraste iodado com áreas centrais hipoatenuantes de necrose/liquefação, medindo <> x <> x <> cm.
Volumosa formação expansiva heterogênea, com necrose central, localizada na topografia do estomago, notadamente na parede anterior do antro e pequena curvatura, aparentemente mural exofítca. A formação determina deslocamento das alças e das estruturas vasculares adjacentes. Mede cerca de <> x <> x <> cm. O conjunto de achados favorece a hipótese de neoplasia gástrica primaria.
Volumosa formação expansiva sólida, com intenso realce pelo meio de contraste iodado, que margeia área de necrose/liquefação, localizada na cavidade menor dos epíplons, entre o corpo gástrico e o pâncreas, sem planos nítidos de clivagem com a terceira porção do duodeno e com a grande curvatura gástrica, deslocando inferiormente o cólon transverso, estendendo-se caudalmente à raíz do mesentério, e envolvendo parte do trajeto da artéria mesentérica superior, que se encontra pérvia. A lesão estabelece também contato em ao menos 180 graus com a veia mesentérica superior. Tal formação mede 10,6 x 9,6 x 8,2 cm e é compatível como lesão neoplásica primária.
TB
Espessamento parietal estenosante do ílleo distal, estendendo-se por cerca de <> cm, determinando distensão por suboclusão das alças ileais a montante. O conjunto dos achados acima mencionados sugere a possibilidade de processo inflamatório de natureza granulomatosa entre os diagnósticos diferenciais, em correlação com dados clínicos.
GECA
Maior acúmulo de líquido, de forma parcial em alças ileais, na altura do mesogástrio e flanco esquerdo, sem sinais de distensão significativa.
CONCLUSÃO: Maior acúmulo de líquido, de forma parcial em alças ileais, na altura do mesogástrio e flanco esquerdo, sem sinais de distensão significativa, de natureza indeterminada, devendo ser considerada a possibilidade de enterite, apenas na dependência de estreita correlação com dados clínicos.
ILEITE
Acentuado espessamento parietal de segmento distal do íleo, determinando redução luminal, estendendo-se por cerca de <> cm, distando cerca de <> cm da válvula iliocecal. Associa-se densificação da gordura mesentérica adjacente com ingurgitamento de vasos e linfonodomegalias regionais, medindo até <> cm no menor eixo.
CROHN
Múltiplas áreas de estenoses salteadas associadas a realce parietal comprometendo desde a transição jejunoileal até o ceco, com importante distensão de alguns segmentos ileais, com espessamento e hiper-realce parietal. Trajeto fistuloso se estendendo à pele na região infra-umbilical, com pequeno acúmulo líquido e espessura de <> cm.
Distensão de extenso segmento de alça jejunal, com algumas áreas de espessamento parietal desde a fossa ilíaca até hipocôndrio esquerdos, com duas áreas de estenoses sequenciais, uma na fossa ilíaca esquerda e outro no mesogástrio (associadas a realce parietal), apresentando linfonodomegalias adjacentes, bem como densificação da gordura mesentérica. Há passagem do contraste para os segmentos à jusante. Considerar inicialmente a possibilidade de doença inflamatória intestinal (Crohn), não se afastando outras possibilidades
COLITE CRÔNICA
Discreto espessamento parietal do segmento distal do sigmóide e do reto, com hipertrofia da camada submucosa, aspecto que sugere colite crônica. Nota-se também proliferação da gordura pericólica, indicativo de cronicidade. Não há sinais inflamatórios agudos.
DIVERTICULOS
Divertículos em alças cólicas sem sinais inflamatórios adjacentes.
DIVERTICULITE
Divertículos em alças cólicas, destacando-se um deles proeminente no terço proximal do sigmóide, associada a tênue infiltração da gordura adjacente e espessamento mesossigmoide, achados estes que podem estar relacionados a processo inflamatório diverticular (diverticulite aguda), na dependência de estreita correlação com dados clínico .
Divertículos em alças cólicas, com redução do espessamento parietal do sigmóide, bem como da obliteração da gordura adjacente.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Importante espessamento parietal difuso do cólon, observando-se acentuado edema da camada submucosa, que em associação à história do paciente a possibilidade de colite pseudomembranosa deve ser considerada.
VOLVO
Acentuada dilatação intestinal predominantemente de alças cólicas salientando-se provável alça de sigmóide mais dilatada em forma de arco (“grão de café”) que pode corresponder a volvo.
Transição abrupta do calibre do cólon sigmóide no mesogástrio, onde se identifica torção da alça e do mesentério adjacente, determinando acentuada distensão gasosa dos segmentos cólicos à montante. Destaca-se também obliteração difusa da gordura do mesentério.
TIFLITE
Espessamento parietal concêntrico do íleo distal, ceco e metade proximal do cólon ascendente, com redução luminal significativa, sem determinar obstrução do transito intestinal, associado a discreta densificação dos planos adiposos adjacentes. Os achados não são específicos, mas deve-se considerar entre as principais hipóteses as possibilidades de colite neutropênica (tiflite) ou comprometimento secundário da doença de base (linfoma).
APENDICITE AGUDA DISCRETA / DUVIDOSA
Apêndice cecal com dimensões limítrofes, sem sinais de infiltração da gordura adjacente, achado este que deverá ser valorizado na dependência de estreita correlação com dados clínicos.
Apêndice cecal com dimensões nos limites superiores da normalidade (0,7 cm), exibindo discreto espessamento parietal, com pequeno acúmulo de líquido na sua porção mais distal. Identificam-se também múltiplos apendicolitos no interior.
Não há sinais de densificação da gordura adjacente ao apêndice cecal, bem como de líquido livre, coleções líquidas ou de pneumoperitônio. Não há sinais de distensão de alças intestinais.
Conclusão: Apêndice cecal com dimensões nos limites superiores da normalidade, exibindo apendicolitos no interior, discreto espessamento parietal difuso, com pequeno acúmulo de líquido na sua porção mais distal, sem sinais de densificação da gordura adjacente. Esse achado é inespecífico, devendo ser valorizado apenas na dependência de estreita correlação com dados clínicos e laboratoriais.
APENDICITE COMPLICADA /PERFURADA
Coleção líquido-gasosa de limites parcialmente definidos localizada junto ao plano peritoneal posterior na fossa ilíaca direita, póstero-medialmente ao ceco, na topografia da base do apêndice cecal, medindo cerca de 5,0 x 4,5 x 5,0 cm nos maiores eixos, com volume estimado em cerca de 60 ml. O apêndice é identificado apenas em seus terços médio e distal. Observa-se intensa obliteração da gordura do mesoapêndice e pericecal, bem como espessamento parietal segmentar envolvendo o íleo terminal e ceco.
Conclusão: Coleção líquido-gasosa na topografia da base do apêndice cecal, o qual não é totalmente individualizado. Associa-se obliteração intensa da gordura do mesoapêndice e pericecal, bem como espessamento segmentar do íleo e ceco, e ainda do teto vesical de aspecto reacional. Os achados mencionados sugerem a hipótese de processo inflamatório agudo do apêndice complicado.
Apendice cecal em situação retrocecal na fossa ilíaca direita, com dimensões aumentadas (1,3 cm), exibindo discreto espessamento parietal, associado a importante infiltração da gordura adjacente, e pequena quantidade líquido na goteira parieto cólica.
Identifica-se ainda discreta irregularidade extremidade distal do apêndice, associada pequena coleção, de limites imprecisos, medindo cerca de 2,1 x 2,2 cm.
Espessamento difuso do ceco e cólon ascendente, associada a edema da submucosa, provavelmente relacionada a alteração inflamatória adjacente.
Linfonodos discretamente proeminentes no mesentério da fossa ilíaca direita medindo cerca até 0,6 cm, provavelmente reacionais.
Conclusão: Apêndice cecal em situação retrocecal na fossa ilíaca direita, com dimensões aumentadas, associado a importante infiltração da gordura adjacente, bem como pequena coleção líquida junto a sua extremidade distal, achados estes provavelmente relacionados a apendicite aguda complicada na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais. Espessamento parietal regular do ceco e cólon ascendente, associada a edema da submucosa, provavelmente relacionada a alteração inflamatória adjacente.
TU GÁSTRICO
Espessamento parietal concêntrico do antro e parte do corpo gástricos, com redução luminal e distensão gástrica a montante. Densificação do grande omento, sem nódulos definitivos, não sendo possível afastar a possibilidade de acometimento neoplásico.
Espessamento parietal difuso do corpo e antro gástricos. Associam-se linfonodos aumentados em número com realce heterogêneo ao meio de contraste iodado, alguns de dimensões também aumentadas, localizados no hilo hepático, ligamento hepatogástrico e peripancreáticos, o maior no hilo hepático medindo <> cm no menor eixo transverso.
Importante espessamento parietal concêntrico do estômago, com realce ao meio de contraste iodado, acometendo desde a transição esofagogástrica até a região do corpo, associado a extensa ulceração.
Linfonodomegalias peripancreáticas, junto a pequena curvatura gástrica, ligamento gastrohepático e no hilo hepático, medindo até 3,4 x 2,0 cm.
TU DE COLON
Espessamento parietal concêntrico do ângulo esplênico do cólon, determinando redução luminal, em um segmento de aproximadamente <> cm. Nota-se linfonodomegalia regional, com <> x <> cm.
Espessamento parietal concêntrico e segmentar do cólon ascendente, em seu terço inferior, com realce ao meio de contraste iodado e associado à densificação dos planos gordurosos adjacentes e linfonodos regionais aumentados em número.
Lesão estenosante / infiltrativa no cólon ascendente com extensão aproximada de <> cm. Observa-se espessamento mural segmentar no íleo distal.
Espessamento parietal irregular do cólon sigmóide promove obliteração de grande parte de sua luz, exibindo realce heterogêneo após a infusão do contraste endovenoso, delineando áreas hipodensas (necrose / liquefação), com extensão extramural, em seu aspecto superior, achado de natureza indeterminada, a possibilidade de processo neoplásico pode ser considerada no diagnóstico diferencial, na dependência de correlação com dados clínicos e laboratoriais.
TU RETO
Espessamento parietal concêntrico e estenosante do reto, distando cerca de <> cm da borda anal, com extensão aproximada de <> cm. Associa-se densificação da gordura mesorretal adjacente, bem como linfonodos mesorretais, medindo até <> cm no menor eixo, mais proeminentes na região lateral direita.
Espessamento excêntrico do reto médio/alto, com importante redução da sua luz, distando cerca de 9,5 cm da borda anal e se estendendo por cerca de 4,7 cm. Irregularidade nos contornos do reto (9-11h), com perda do sinal da serosa, sem sinais definitivos de invasão da gordura mesorretal.
Linfonodos mesorretais, adjacentes à lesão, um deles com contornos irregulares medindo 0,7 cm no menor eixo.
Notam-se outros pequenos linfonodos com manutenção de suas características habituais, medindo até 0,5 cm, não suspeitos para acometimento secundário.
Não há sinais de comprometimento do complexo esfincteriano.
Id Espessamento excêntrico no reto médio/alto, de provável natureza neoplásica, e com pelo menos um linfonodo suspeito para acometimento secundário.
Espessamento parietal circunferencial e estenosante do reto baixo, desde a borda anal, com extensão cranial por cerca de 6,0 cm, apresentando impregnação ao gadolínio. Há sinais de descontinuidade da camada muscular própria do reto na região lateral esquerda (3-6 h) e irregularidade da gordura adjacente, sugerindo invasão da gordura mesorretal. Nota-se ainda íntimo contato da lesão com o músculo elevador do ânus homolateral. A distância mínima à fáscia mesorretal é de 1,5 cm às 3h no plano axial.
Associam-se pelo menos 6 linfonodos mesorretais com sinal homogêneo, medindo até 0,7 cm no menor eixo transverso.
Linfonodomegalias nas cadeias mesentérica inferior e obturatória, com baixo sinal em T2 e medindo 1,2 cm no menor eixo axial.
OPINIÃO: Espessamento parietal estenosante do reto baixo, de provável etiologia neoplásica primária. Associam-se linfonodos mesorretais e mesentéricos inferiores e na cadeia obturatória interna esquerda.
TU RETO POS RTX
O tumor tratado (não mostra fibrose – TRG5 / mostra menos que 25% de fibrose, com predomínio do sinal do tumor – TRG4 / mostra 50% de tumor e 50% de fibrose – TRG3 / mostra mais que 75% de fibrose, com mínimo sinal de tumor – TRG2 / mostra somente sinal baixo de fibrose, sem sinal intermediário de tumor – TRG1).
MUCOCELE DO APENDICE
Na região anexial direita há formação cística, de paredes finas, conteúdo homogêneo, apresentando alguns focos parietais de calcificação, sem realce após injeção do meio de contraste, medindo <> x <> x <> cm. Tal formação exibe íntimo contato com a base do apêndice, e também encontra-se adjacente ao ovário direito. Formação cística na região anexial direita, admitindo como principais diagnósticos diferenciais o de mucocele do apêndice, ou mesmo cisto ovariano/para-ovariano direito.
Formação cística de morfologia alongada, levemente lobulada junto à parede posterior do ceco, com finas calcificações parietais, medindo 3,5 cm, devendo representar mucocele do apêndice.
LIPOMA DUODENAL
Formação intraluminal localizada na quarta porção do duodeno, com atenuação de gordura, que deve corresponder a lipoma.
DIVERTICULO DUODENAL
Destaca-se imagem com formação de nível hidroaéreo inferior a cabeça do pâncreas e medial a segunda porção do duodeno, medindo <> x <> x <> cm, que pode corresponder a divertículo duodenal.
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO ADERENCIAL
Transição abrupta de calibre em alça de delgado na linha média da região mesogástrica, associada à distensão de segmentos de alças jejunais, duodeno e câmara gástrica, com contéudo liquido, por vezes formando nível hidroaéreo, associado a ingurgitamento dos vasos e densificação da gordura mesentérica, sugerindo a possibilidade de abdômen obstrutivo de provável natureza aderencial.
Moderada distensão líquida gasosa da câmara gástrica e de alças intestinais delgadas, com formação de níveis hidroaéreos, evidenciada até íleo distal, região da fossa ilíaca direita, onde se observa área de afilamento abrupto, não sendo possível afastar processo suboclusivo (brida?)
INTUSSUSCEPÇÃO
Extensa dilatação de alças intestinais delgadas, inclusive com formação de níveis hidoaéreos consequente a sinal do "pseudorim" ao nível do flanco / fossa ilíaca direita com formação expansiva com atenuação de partes (complexo intussuscepto-intussuscepiente) com centro adiposo em continuidade com a gordura mesentérica em topografia ileocólica.
POLIPOSE
Múltiplas formações polipóides que se projetam na luz do duodeno, alças de delgado, bem como nas alças cólicas, que apresentam realce após a administração intravenosa do meio de contraste iodado.
DEISCENCIA DE ANASTOMOSE
Sinais de retossigmoidectomia parcial, com deiscência da anastomose na parede posterior, com extravasamento do contraste formando pequena coleção medindo 3,6 x 2,2 x 2,8 cm, e pequeno pneumoperitôneo adjacente
LINFANGIOMA/CISTO DE DUPLICACAO
Formação cística de paredes finas com finos septos internos, de localização retroperitoneal entre a cabeça pancreática, hepatocolédoco, duodeno e a veia cava inferior, determinando deslocamento das estruturas adjacentes, porém sem sinais de invasão, medindo 5,5 x 3,5 x 4,8 cm em seus maiores eixos.