NORMAL
Estruturas ósseas de morfologia e intensidade de sinal medular preservados.
Tendões sem alterações significativas.
Superfícies condrais regulares.
Não há sinais de derrame articular.
Ligamentos íntegros.
Nervo ulnar com trajeto, espessura e sinal preservados.
Ventres musculares com trofismo e sinal normais.
Estrutura óssea íntegra.
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LIPOMA INTRAMUSCULAR
Observa-se uma lesão com intensidade de sinal de gordura em todas as sequências realizadas, localizada superficialmente no músculo bíceps-braqueal, em sua cabeça longa, medindo cerca de 5,7 cm x 2,3 cm x 2,0 cm.
Não houve realce patológico pelo meio de contraste endovenoso (gadolínio).
Restante da estrutura muscular e estrutura óssea sem alterações.
CONCLUSÃO: Lesão intramuscular, localizada na cabeça longa do músculo bíceps-braqueal, com características de lipoma.
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Exame realizado dentro dos limites de imobilidade do paciente.
Estruturas ósseas com morfologia e sinal da medular preservados.
Não se caracterizam fissuras ou erosões condrais.
Não há evidências de derrame articular ou sinovite.
Estruturas ligamentares íntegras.
Tendinopatia do tendão comum dos extensores junto a sua origem no epicôndilo lateral, caracterizada por aumento da espessura tendínea e heterogeneidade de sinal, com fissura longitudinal intrassubstancial, sem transfixação.
Tendinopatia do bíceps junto a sua inserção na tuberosidade do rádio, caracterizada por aumento da espessura tendínea e heterogeneidade de sinal, associado a distensão líquida da bursa bicipitorradial, por bursite.
Demais estruturas tendíneas com espessura e sinal normais.
Feixe vasculoneural de aspecto normal.
Ventres musculares com trofismo e sinal normais.
Impressão diagnóstica:
Tendinopatia do tendão comum dos extensores junto a sua origem no epicôndilo lateral, associado a fissura longitudinal intrassubstancial, sem transfixação.
Tendinopatia do bíceps, predominando junto a sua inserção na tuberosidade do rádio, associado a pequena bursite bicipitorradial, sem roturas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO COTOVELO ESQUERDO
Técnica:
RM efetuada em equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE, sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Tendinopatia do tendão comum dos extensores com espessamento e alteração de sinal junto ao epicôndilo lateral observando-se rupturas intrassubstanciais justainsercionais não se observando transfixação ou retração tendínea.
Tendão comum dos flexores com espessura e sinal usuais.
Superfícies condrais preservadas.
Não há derrame articular significativo.
Ventres musculares com sinal e trofismo usuais.
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Espessamento e alteração de sinal do ligamento colateral ulnar associado a edema periligamentar indicando estiramento/ruptura parcial. A inserção ulnar está preservada não se observando transfixação ou retração ligamentar no estudo atual.
Tendão comum dos extensores e tendão comum dos flexores com espessura e sinal usuais.
Tendão do bíceps e tendão do tríceps sem alterações significativas.
Não há derrame articular.
Superfícies condrais preservadas.
Feixes neurovasculares sem alterações significativas.
Estrutura óssea íntegra.
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Leve tendinopatia do tendão comum dos extensores junto a origem no epicôndilo lateral, caracterizada por pequeno aumento da espessura tendínea e heterogeneidade de sinal, sem roturas, bilateralmente.
Demais estruturas tendíneas com espessura e sinal preservados.
Estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal da medula óssea normal.
Superfícies condrais sem anormalidades.
Não há sinais de derrame articular em volume significativo.
Não há sinais de bursites.
Feixes neurovasculares sem anormalidades.
Ventres musculares com trofismo e sinal preservados.
Impressão diagnóstica:
Leve tendinopatia do tendão comum dos extensores junto a sua origem no epicôndilo lateral, bilateralmente, sem roturas.
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Tendinopatia do extensor comum, junto ao epicôndilo lateral (epicondilite), com rupturas parciais justainsercionais. Associa-se edema peritendíneo. Não se observa transfixação ou retração.
Tendão comum dos flexores, com espessura e sinal preservados.
Discreta irregularidade do ligamento colateral radial, provavelmente reacional.
Ligamento colateral ulnar sem alterações significativas.
Não há derrame articular.
Superfícies condrais preservadas.
Discreto espessamento do nervo ulnar na região da fossa epitrocleo-olecraniana, sendo necessário correlacionar com dados clínicos para a valorização deste achado.
Tendão do tríceps e tendão do bíceps, com espessura e sinal usuais.
Planos musculares preservados.
Feixes neurovasculares sem alterações significativas.
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Estrutura óssea íntegra.
Superfícies condrais preservadas.
Não há derrame articular significativo.
Tendões comuns dos extensores e dos flexores com espessura e sinal preservados.
Observa-se imagem com sinal hiperintenso em T2 e sinal hipointenso em T1, com aspecto levemente multiloculado, medindo cerca de 1,3 cm x 1,1 cm x 0,7 cm com discreta impregnação periférica pelo meio de contraste localizada no aspecto volar e radial do cotovelo, próximo a articulação radioumeral com aparente comunicação com a articulação e entre os ventres musculares do braquial e do extensor longo do carpo, junto ao feixe neurovascular radial, podendo estar relacionada a cisto artrossinovial com conteúdo denso.
Ventres musculares com sinal e trofismo preservados.
Feixes neurovasculares sem alterações significativas.
Tendão do tríceps e tendão do bíceps com espessura e sinal usuais.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO COTOVELO DIREITO
Técnica:
Foram realizados cortes axiais helicoidais em tomógrafo multislice, com reformatações multiplanares e em VR 3D.
Interpretação:
Observa-se mínima irregularidade da cortical óssea do olécrano, no seu aspecto medial, que pode ser secundária a traumatismo prévio, sem traço de fratura evidente, associadas a pequenas calcificações em partes moles, adjacentes.
Cortical e medular óssea do rádio , úmero e demais porções da ulna, de morfologia e densidade normais.
Superfícies e espaços articulares íntegros, com relações articulares mantidas.
Não se observa derrame articular.
Planos músculo-gordurosos sem alterações perceptíveis pelo método.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO COTOVELO ESQUERDO
Técnica:RM efetuada em equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE, sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Sinais de ruptura completa do tendão distal do bíceps braquial próximo a sua inserção na tuberosidade biciptal no rádio, com indefinição de suas fibras nesta topografia, observando-se retração proximal do coto tendíneo, que tem aspecto espessado e irregular, distando cerca de 4,5 cm do local de inserção.
Associa-se edema e coleção líquida/hemática no trajeto tendíneo, entre os ventres musculares do pronador redondo e do braquiorradial.
Observa-se edema e lâmina líquida localizada anteriormente ao ventre muscular do braquial, bem como irregularidade e indefinição do "lacertus fibrosus", sugerindo ruptura.
Associa-se edema do tecido celular subcutâneo no aspecto anteromedial do cotovelo.
Estruturas ósseas integras.
Superfícies articulares preservadas.
Não há derrame articular significativo.
Tendão do tríceps com espessura e sinal preservados.
Sinais de tendinopatia do tendão comum dos extensores, junto ao epicôndilo lateral.
Tendão comum dos músculos flexores sem alterações significativas.
Impressão diagnóstica:
Sinais de ruptura completa do tendão distal do bíceps, próximo a sua inserção na tuberosidade do rádio, com retração do coto tendíneo proximal, asociada a edema e coleções em partes moles adjacentes.
TRAUMA COMPLETO
Fratura completa oblíqua do terço proximal do úmero com importante desvio entre os componentes.
Fratura da cabeça do rádio, com fragmento deslocado em cerca de 0,5 cm, medindo cerca de 1,0 cm, com focos de edema da medular óssea adjacente. Nota-se discreto deslocamento posterior da cabeça do radio em relação ao capítulo umeral.
Fratura do processo coronóide com deslocamento do fragmento proximalmente em cerca de 1,7 cm.
Área irregular de edema da medular óssea na porção posterior do capítulo umeral de natureza pós-contusional.
Rotura completa dos ligamentos colateral radial e anular.
Espessamento e alteração de sinal da banda anterior do ligamento colateral ulnar, compatível com alteração pós estiramento.
Moderado derrame articular.
Edema da pele e da tela subcutânea adjacente a fratura.
Edema difuso dos planos musculares periarticulares de natureza pós-contusional.
TENDÕES
Tendinopatia leve na origem comum dos <>, notando-se fissuras intrassubstanciais, sem perfuração franca.
Tendinopatia na origem comum dos extensores, principalmente na topografia do extensor radial curto do carpo, notando-se fissuras e delaminações intrassubstanciais.
Tendinopatia do extensor comum, notando-se espessamento e delaminações longitudinais. Destaca-se area de rotura intrassubstancial no componente extensor radial curto, que mede cerca de ……cm.
Espessamento e elevação do sinal do tendão comum dos extensores em sua inserção no epicôndilo lateral, compatível com tendinopatia, sem lesões.
Espessamento e elevação do sinal do tendão comum dos extensores em sua inserção no epicôndilo lateral, compatível com tendinopatia, associada a lesão parcial de suas fibras profundas, acometendo menos de 50% de sua espessura.
Espessamento e elevação do sinal do tendão comum dos flexores em sua inserção no epicôndilo medial, compatível com tendinopatia, sem lesões.
Rotura desinserção do tendão distal do bíceps braquial, junto a tuberosidade do rádio. Rotura da aponeurose bicipital (lacertus fibrosus), com retração do coto tendíneo, que determina um gap de aproximadamente …..cm.
Tendinopatia insercional do biceps braquial junto a tuberosidade do radio.
LIGAMENTOS
DERRAME
ARTROPATIA INFLAMATÓRIA/GOTA
Artropatia inflamatória caracterizada por moderado derrame articular associada a intensa sinovite / proliferação sinovial, destacando-se importante insinuação sinovial para os planos pericapsulares e musculares adjacentes, bem como as medulares ósseas do rádio, ulna e úmero. Nota-se também insinuação sinovial para os trajetos dos nervos ulnar, radial, principalmente mediano e interósseo posterior.
Notam-se ainda alterações inflamatórias locais e tela subcutânea adjacentes.
Afilamento condral difuso com importante redução da interlinha articular, com algumas erosões profundas que acometem a cortical, notadamente na tróclea.
O conjunto de achados acima descritos não é específico, podendo estar relacionado a alterações inflamatórias / infecciosas. O diagnóstico de artropatia por urato monossódico (gota), não pode ser descartado. Correlacionar com dados clínicos e laboratoriais.
INFECÇÃO/ARRANHADURA DO GATO
Linfonodomegalia com perda do seu hilo gorduroso e intensa impregnação heterogênea pelo agente paramagnético, delimitando áreas de necrose/liquefação, medindo cerca de 4,7 x 3,6 x 2,6 cm (CC x AP x LL) localizada adjacente ao epicôndilo medial do úmero, com edema dos planos musculoadiposos adjacentes. Considerar a possibilidade de doença da arranhadura do gato entre os diagnósticos diferenciais.
LUXAÇÃO N ULNAR
Nervo ulnar luxado e localizado na tela subcutânea da região medial do cotovelo, determinado pela rotura do retináculo do túnel cubital. O nervo ulnar apresenta hipersinal difuso em toda a sua extensão, o que pode corresponder a neuropatia, na dependência de correlação clinica.