NORMAL
Estrutura óssea íntegra.
Superfícies condrais preservadas.
Não há derrame articular significativo.
Placas plantares preservadas.
Ligamentos sem alterações.
Tendões extensores e flexores com espessura e sinal usuais.
Não foi identificado neuroma de Morton nas sequências realizadas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ ESQUERDO
Técnica:
Ressonância magnética efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Identifica-se derrame sinovial nas bursas intermetatarsianas do primeiro, segundo e terceiro espaços associados a edema e pequeno derrame sinovial na bainha dos tendões flexores do primeiro, segundo e terceiro dedos, com edema do coxim gorduroso plantar, sugerindo processo inflamatório.
Diminuta lesão óssea subcondral na cabeça do hálux, com discreto edema medular ósseo associado.
Não foi identificado neuroma de Morton nas sequências realizadas.
Interlinhas articulares íntegras.
Não se identifica ruptura ligamentar.
Placas plantares preservadas.
Derrame sinovial na bainha do tendão extensor longo do hálux com leve edema dos tecidos moles adjacentes (tenossinovite).
Leve edema do tecido celular subcutâneo do dorso do pé.
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ELZIRA GOMES BARBOSA - RM Dedo - RIZARTROSE
Sinais severos de artrose da articulação entre o trapézio e o primeiro metacarpo (rizartrose), caracterizada por afilamento condral, lesões subcondrais e alterações fibrocísticas, com proliferação osteofitária marginal e subluxação dorsal do primeiro metacarpo.
Moderado derrame sinovial nesta articulação, com sinais de sinovite associada.
Identifica-se diminuto corpo livre osteocondral, no aspecto volar da articulação, ao nível do primeiro metacarpo.
Derrame sinovial da bainha do tendão flexor longo do polegar, sugerindo tenossinovite.
Tendões do complexo extensor estão preservados.
Não se identifica lesão ligamentar ou da placa volar.
Articulações interfalângicas preservadas.
1105964 -- RM PE --- ruptura fascia plantar, bursite
Entesófito calcâneo plantar.
Observa-se uma ruptura completa da fáscia plantar próximo a inserção no calcâneo, com pequena coleção líquida interposta, associado a edema de partes moles e pequena área de edema medular ósseo, adjacentes.
Pequeno derrame sinovial na bursa retrocalcânea (bursite).
Tendão calcâneo levemente espessado e com aumento de sinal intrassubstancial, por tendinopatia, não havendo sinais de ruptura tendínea.
Mínimo derrame sinovial subtalar posterior.
Identifica-se um cisto artrossinovial multiloculado que mede 6,5 cm no maior eixo, localizado posteriormente à articulação tibiotalar estendendo-se à sindesmose tibiofibular.
Pequeno derrame sinovial na bainha comum dos fibulares, com leve edema de partes moles adjacentes, sugerindo tenossinovite.
Mínimo derrame sinovial na bainha dos tendões do compartimento medial do tornozelo.
Tendões do compartimento anterior estão íntegros.
Ligamentos colaterais preservados.
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RM TORNOZELO
ARTRITE REUMATOIDE
Alterações pós-cirurgicas no calcâneo com trajeto intra-ósseo de parafuso, associado a grosseiras áreas de edema ósseo/erosões ósseas no terço anterior e médio do calcâneo adjacente ao trajeto do parafuso.
Importante edema da medular óssea com erosões ósseas na tíbia distal junto a superfície articular com o tálus e erosões ósseas subcorticais no aspecto lateral da tíbia distal.
Edema da medular óssea com erosões ósseas no cabeça do tálus junto a superfície articular da faceta média da subtalar.
Existem áreas focais subcorticais de edema da medular óssea nos ossos do tornozelo, sugerindo desuso.
Afilamento condral da cartilagem de revestimento tibiotalar com erosões condrais profundas no domus talar.
Estruturas ligamentares íntegras.
Observa-se provável alteração no trajeto no tendão tibial posterior e flexor longo dos dedos ao nível do maléolo lateral, com afilamento destes tendões, sendo necessário correlação com dados clínico-cirúrgicos.
Demais estruturas tendíneas com espessura e sinal normais.
Fáscia plantar e tendão calcâneo com espessura e intensidade de sinal habituais.
Pequeno derrame articular tíbiotalar e subtalar posterior, com proliferação sinovial associada
Lipossubstituição parcial do ventre muscular do abdutor do 5º dedo, sugerindo denervação.
Demais ventres musculares com trofismo e sinal normais.
Impressão Diagnóstica:
As alterações acima descritas sugerem artropatia inflamatória em atividade, artrite reumatóide conforme informação clínica, correlacionar com dados clínico-laboratoriais.
Demais achados conforme acima descritos.
OBS: O estudo contendo todas as imagens adquiridas encontra-se em CD com imagens DICOM e visualizador próprio.
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Fratura trabeculares
Fratura no aspecto medial do navicular com edema medular ósseo e realce pelo meio de contraste.
Alteração do trabeculado ósseo, com presença de pequenos traços hipointensos em T1, com edema medular ósseo conciliados no aspecto antero e póstero lateral do calcâneo por fraturas trabeculares.
Edema medular ósseo, pós contusional, anterior na região anterior do cuboide, cuneiforme lateral e tálus.
Tendão calcâneo preservado.
Fáscia plantar com espessura e sinal usuais.
Não há evidência de neuroma de Morton, não havendo áreas nodulares ou de captação anormal pela substância de contraste (gadolínio).
Pequeno derrame na bursa retrocalcânea profunda.
Placas plantares íntegras.
Pequeno edema no coxim gorduroso plantar entre o 2º e 3º dedos.
Indefinição do ligamento talo fibular anterior.
Derrame articular metatarsofalângico do 4º dedo (sinovite) associado a pequena área de edema ósseo no aspecto dorsal do 5º metatarso.
Edema do tecido celular subcutâneo no dorso do retropé.
Pequeno derrame sinovial na bainha dos tendões fibulares, extensor longo dos dedos e tendão tibial posterior.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ DIREITO
Técnica:
Ressonância magnética do tornozelo direito efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal, com ênfase em retropé (região sintomática).
Interpretação:
Pequeno derrame articular subtalar posterior.
Alteração de sinal e espessamento talofibular de aspecto sequelar/crônico.
Demais ligamentos colaterais íntegros.
Tendões do compartimento medial, lateral, anterior e posterior sem alterações.
Fina lâmina líquida na bolsa retrocalcâneana.
Fáscia plantar com espessura e sinal usuais.
Proeminência do processo posterolateral do tálus.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ ESQUERDO
Técnica:
Ressonância magnética do tornozelo esquerdo efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal, com ênfase em retropé (região sintomática).
Interpretação:
Pequeno derrame articular tibiotalar e subtalar posterior.
Ligamento talofibular anterior íntegro e com intensidade de sinal usual.
Ligamentos colaterais íntegros.
Discreta tenossinovite dos tendões fibulares.
Tendões do compartimento medial, anterior e posterior sem alterações.
Fina lâmina líquida na bolsa retrocalcâneana.
Fáscia plantar com espessura e sinal usuais.
Proeminência do processo póstero lateral do tálus.
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Identifica-se derrame sinovial nas bursas intermetatarsianas do primeiro, segundo e terceiro espaços associados a edema e pequeno derrame sinovial na bainha dos tendões flexores do primeiro, segundo e terceiro dedos, com edema do coxim gorduroso plantar, sugerindo processo inflamatório.
Diminuta lesão óssea subcondral na cabeça do hálux, com discreto edema medular ósseo associado.
Não foi identificado neuroma de Morton nas sequências realizadas.
Interlinhas articulares íntegras.
Não se identifica ruptura ligamentar.
Placas plantares preservadas.
Derrame sinovial na bainha do tendão extensor longo do hálux com leve edema dos tecidos moles adjacentes (tenossinovite).
Leve edema do tecido celular subcutâneo do dorso do pé.
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Alterações degenerativas da articulação metatarsofalangeana do hálux e dos compartimentos glenosesamoideos, observando-se foco de edema medular ósseo subcondral na cabeça metatarsal.
Edema medular ósseo do sesamoide medial com edema das partes moles adjacentes, por sesamoidite.
Distensão líquida das bolsas intermetatársicas do 1º, 2º e 3º espaço.
Artefato de susceptibilidade ferromagnética na região plantar do pé, projetado no músculo adutor do hálux, profundamente aos tendões flexor, curto e longo dos dedos, no nível da diáfise do 2º metatarsal, sugerindo corpo estranho. Observa-se pequena quantidade de líquido adjacente.
Imagem nodular com aspecto sugestivo de neuroma de Morton no 3º espaço intermetatarsal.
Obliteração do coxim gorduroso plantar subjacente às cabeças do 1º e do 5º metatarsais, indicando apoio.
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Pos op operatorio operatório de halux valgus valgo
Alterações pós-cirúrgicas por osteotomia do primeiro metatarsal para correção de valgismo fixada com parafusos metálicos que ocasiona intenso artefato de susceptibilidade ferromagnética alimentando a avaliação das estruturas adjacentes.
Foi demarcado o local doloroso referido pela paciente.
Junto à região demarcada observa-se edema medular ósseo do aspecto proximal do cuboide com fina linha de baixo sinal subcondral sugerindo fratura subcondral. Não se observa fragmentação óssea.
Associa-se edema dos planos musculares e gordurosos adjacentes.
Demais estruturas ósseas íntegras.
Não há derrame articular significativo.
Tendões extensores e flexores em continuidade.
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Alterações degenerativas da articulação metatarsofalângica e glenosesamoidea do hálux, com afilamento condral e osteófitos marginais, pequenos cistos e edema ósseo na cabeça do primeiro metatarso. Espessamento do aspecto degenerativo/cicatricial do ligamento colateral medial. Sinais de alteração degenerativa da respectiva placa plantar.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular normais.
Demais placas plantares sem alterações definidas, no presente estudo.
Não há aumento significativo do líquido intra-articular.
Estruturas tendíneas analisadas de espessura, orientação e sinal normal.
Obliteração do coxim adiposo medial e plantar abaixo da cabeça do primeiro metatarso, em ponto de carga.
Não há evidência de realce anômalo nas fases com contraste endovenoso.
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Alterações degenerativas da articulação metatarsofalângica do hálux, com afilamento condral e osteófitos marginais em ambos os componentes articulares, bem como pequenos cistos e edema ósseo na cabeça do primeiro metatarso. Sinais de alteração degenerativa da respectiva placa plantar.
Artropatia glenosesamoideas do hálux, com afilamento condral de predomínio medial. Há foco de esclerose óssea no sesamoide medial.
Pequeno derrame na metatarsofalângica do hálux com leve sinovite.
Tênue edema de permeio à transição miotendínea do abdutor do hálux e junto à sua fixação.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular normais.
Demais placas plantares sem alterações definidas, no presente estudo.
Restante dos tendões sem alterações significativas.
Pequena bursite no terceiro espaço intercapitometatarsal.
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corpo estranho
Identifica-se na face plantar do médiopé, em região do tecido celular subcutâneo, imagem com hipossinal em todas as sequências, medindo cerca de 0,8 x 0,6 x 0,2cm, com características de corpo estranho, localizada inferiormente à fáscia plantar, que apresenta-se espessada nesta topografia, com presença de coleção/componente inflamatório adjacente, sendo identificado trajeto fistuloso para a pele.
Halux valgo, com alterações degenerativas incipientes na cartilagem articular, apresentando edema medular ósseo e formações fibrocísticas subcorticais, no aspecto medial da cabeça.
Musculatura preservada.
Ligamentos e tendões preservados.
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Hálux valgo.
Alterações degenerativas da articulação metatarsofalangeana do hálux e dos compartimentos glenosesamoideos com afilamento e irregularidade das superfícies condrais associado a esboços osteofitários marginais observando-se leve subluxação lateral dos sesamoides em relação à cabeça metatarsal.
Discreto edema medular ósseo do segundo metatarsal, mais evidente na região da cabeça do metatarso associado e edema medular ósseo na base da falange proximal do segundo raio. Observa-se também alteração de sinal do aspecto lateral da placa plantar, pequeno derrame articular metatarsofalangeano e espessamento e edema capsuloligamentar associado a sinais de tenossinovite dos flexores do segundo dedo. Estas alterações indicam sobrecarga do segundo raio, sendo necessário correlacionar com dados clínicos.
Demais estruturas ósseas íntegras.
Não se observa linha de fratura ou desalinhamento ósseo significativo.
Discreto edema medular ósseo subcondral na cabeça do terceiro metatarsal, associado a fina linha de baixo sinal subcondral, que pode estar relacionado a fratura subcondral prévia.
Demais estruturas ósseas íntegras.
Demais tendões, extensores e flexores com espessura e sinal preservados.
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Identifica-se derrame sinovial nas bursas intermetatarsianas do primeiro, segundo e terceiro espaços (bursite) associados a edema e pequeno derrame sinovial na bainha do tendão extensor do primeiro dedo, sugerindo tenossinovite.
Tendões flexores com espessura e sinal usuais.
Não foi identificado neuroma de Morton nas sequências realizadas.
Interlinhas articulares íntegras.
Não se identifica ruptura ligamentar.
Placas plantares preservadas.
Mínimo derrame articular nos ossos do tarso.
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Amputação ao nível do terço médio dos metatarsos, do primeiro ao quinto.
Rarefação óssea difusa.
Observa-se área osteolítica mais evidente na base do primeiro metatarsal associada a irregularidade da cortical óssea. Associam-se áreas de gás nas partes moles adjacentes e intraósseo e imagem sugestiva de coleção que se estende aos planos musculares plantares. Observam-se pequenas imagens hiperdensas sugestivas de fragmentos ósseos de permeio a essa área de coleção em partes moles na região plantar do pé.
Impressão diagnóstica:
Área osteolítica acometendo mais evidentemente a base do primeiro metatarsal associada a imagem sugestiva de coleção nas partes moles na região plantar do pé, sugerindo processo infeccioso/inflamatório com formação de coleção líquida/abscesso e fragmentação óssea.
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neuroma
Hálux valgo.
Discretas alterações degenerativas da articulação metatarsofalangeana do hálux e dos compartimentos glenossesamoideos com afilamento condral e irregularidade do osso subcondral com esboços osteofitários marginais.
Pequena imagem sugestiva de neuroma de Morton no segundo espaço intermetatarsal com cerca de 0,4 cm.
Observa-se também outra imagem com aspecto nodular no terceiro espaço intermetatarsal, sugestiva de neuroma de Morton com cerca de 0,6 cm.
Tendões extensores e flexores com espessura e sinal usuais.
Não há derrame articular significativo.
Estruturas ligamentares com aspecto preservado.
Placas plantares sem alterações.
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Osteoartrose da articulação metatarsofalângica do hálux, com proliferações osteofitárias marginais, perda e irregularidade condral, associados a alterações fibrocísticas e edema medular ósseo subcondral na cabeça do 1º metatarso.
Pequeno derrame sinovial nas bursas do 1º e 3º espaços intermetatarsais, associado a discreto edema do coxim adiposo na cabeça do 1º, 2º e 3º metatarsos, por bursite.
Placas plantares íntegras, com espessura e intensidade de sinal usuais.
Ligamentos colaterais sem alterações.
Não há evidência de neuroma de Morton.
Estruturas tendíneas sem alterações.
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Observa-se indefinição da articulação interfalangeana proximal do quinto dedo e irregularidade das margens articulares na articulação interfalangeana distal deste mesmo dedo, com áreas de baixo sinal da medula óssea nas sequências ponderadas em T1, acentuado derrame articular e sinovite, sugerindo primariamente a possibilidade de acometimento ósseo de origem infecciosa (osteomielite).
Demais estruturas ósseas com corticais íntegras e intensidade de sinal da medula óssea normais.
Demais superfícies condrais sem anormalidades.
Placas plantares mostram-se íntegras.
Tendões flexores e extensores com trajeto e sinal preservados.
Planos interdigitais sem evidência de anormalidades.
Musculatura intrínseca do antepé com intensidade de sinal e trofismo preservados.
Obliteração/calosidade do coxim gorduroso plantar subjacente a cabeça do primeiro, segundo, terceiro e quinto metatarsos, sugerindo alteração mecânica de aspecto crônico e local de apoio.
Impressão diagnóstica:
Indefinição da articulação interfalangeana proximal do quinto dedo, bem como irregularidade da articulação interfalangeana distal deste dedo associada a áreas focais de alteração da intensidade da medula óssea, bem como importante derrame articular com sinais de sinovite, sugerindo primariamente a possibilidade de acometimento ósseo de natureza infecciosa (osteomielite).
Obliteração/calosidade do coxim gorduroso plantar subjacente a cabeça do primeiro, segundo, terceiro e quinto metatarsos, sugerindo alteração mecânica de aspecto crônico e local de apoio.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ ESQUERDO
Técnica:
Ressonância magnética do pé esquerdo efetuada com equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE, utilizando-se meio de contraste endovenoso (gadolínio) sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Lesão expansiva localizada em partes moles, de permeio aos planos musculares entre o quarto e quinto metatarsais com aspecto alongado estendendo-se através da musculatura plantar e fáscia plantar até o tecido celular subcutâneo. A lesão tem intensidade de sinal semelhante à gordura e não apresenta impregnação significativa pelo meio de contraste, com aspecto sugestivo de lesão de origem lipomatosa.
A lesão estende-se por cerca de 5,9 cm x 3,9 cm x 1,8 cm (AP X CC X LL).
Observa-se imagem com aspecto nodular sugestiva de neuroma de Morton no primeiro espaço intermetatarsal medindo cerca de 1,4 cm no seu maior diâmetro.
Estrutura óssea com aspecto preservado.
Tendões extensores e flexores sem alterações significativas.
Superfícies condrais preservadas.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ ESQUERDO
Técnica:
Ressonância magnética efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Exame realizado com ênfase no antepé e médiopé.
Moderado derrame sinovial na bainha do tendão tibial anterior, com edema de partes moles adjacentes, sugerindo tenossinovite.
Edema medular ósseo na falange proximal do segundo dedo, associado a pequeno derrame articular metatarsofalangeano, sugestivo de sinovite.
Alterações degenerativas nas articulações metatarso falangeana do hálux e complexo glenosesamoideo, com afilamento condral, erosões císticas subcondrais na cabeça do hálux e sesamoide medial, associados a edema medular ósseo.
Pequeno derrame sinovial na bursa do 1º espaço intermetatarsal, associado a discreto edema do coxim adiposo sob a cabeça do 2º, 3º e 4º metatarsos, sugerindo processo inflamatório.
Edema de partes moles e mínimo derrame sinovial na bainha dos tendões extensores do primeiro e segundo dedos, sugerindo tenossinovite.
Placas plantares preservadas.
Ligamentos colaterais sem alterações.
Tendões flexores com espessura e sinal usuais.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ DIREITO
Técnica:
Ressonância magnética efetuada com equipamento de alto campo (1.5 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Observa-se proeminência óssea no aspecto medial e inferior do tálus, associada a irregularidade do osso subcondral, edema medular ósseo adjacente a articulação subtalar anteromedial, sugestiva de coalizão fibrocartilaginosa talocalcaneana.
Derrame sinovial na articulação subtalar posterior associado edema do plano adiposo ao nível do seio do tarso, sugerindo processo inflamatório.
Mínimo derrame sinovial na bainha dos tendões tibial posterior, fibulares e extensor longo dos dedos (tenossinovite).
Demais tendões sem alterações significativas.
Leve espessamento do tendão calcâneo, sem sinais de ruptura, observando-se edema peritendíneo e dos planos adiposos adjacentes, envolvendo o tendão, sugerindo paratendinite.
Ligamentos colaterais íntegros.
Fáscia plantar com espessura e sinal usuais.
Sinais de pé plano, sendo melhor avaliado por radiografia com apoio.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO PÉ ESQUERDO
Técnica:
Ressonância magnética efetuada com equipamento de ultra-alto campo (3.0 Tesla), nas sequências T1, T2 e DP TSE sem e com supressão de gordura, nos planos axial, sagital e coronal.
Interpretação:
Exame realizado com ênfase no antepé e médiopé.
Moderado derrame sinovial na bainha do tendão tibial anterior, com edema de partes moles adjacentes, sugerindo tenossinovite.
Edema medular ósseo na falange proximal do segundo dedo, associado a pequeno derrame articular metatarsofalangeano, sugestivo de sinovite.
Alterações degenerativas nas articulações metatarso falangeana do hálux e complexo glenosesamoideo, com afilamento condral, erosões císticas subcondrais na cabeça do hálux e sesamoide medial, associados a edema medular ósseo.
Pequeno derrame sinovial na bursa do 1º espaço intermetatarsal, associado a discreto edema do coxim adiposo sob a cabeça do 2º, 3º e 4º metatarsos, sugerindo processo inflamatório.
Edema de partes moles e mínimo derrame sinovial na bainha dos tendões extensores do primeiro e segundo dedos, sugerindo tenossinovite.
Placas plantares preservadas.
Ligamentos colaterais sem alterações.
Tendões flexores com espessura e sinal usuais.
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Hálux valgo, com lateralização dos sesamóides.
Hálux valgo, com alterações degenerativas na primeira metatarso-falângica.
Alteração da morfologia habitual do osso navicular, relacionado a sequela de fratura.
Sinais de fratura pregressa da cabeça do segundo metatarsiano e fratura subcondral na cabeça do terceiro metatarsiano.
DEGENERATIVO
Artrose na I metatarsofalângica notando-se redução do espaço articular, esclerose subcondral e osteófitos marginais.
Artrose no complexo glenosesamóideo, destacando-se erosões condrais profundas na interface entre o sesamoide medial e a cabeça do I metatarsal.
Alterações degenerativas da articulação cuneometatarsal caracterizando-se pequenas alterações fibrocísticas subcondrais e irregularidade das superfícies articulares.
SESAMOIDITE
Alterações degenerativas entre os sesamóides e a cabeça do primeiro metatarso, sem sinais de sesamoidite.
Edema do sesamóide medial, compatível com alteração por sobrecarga / sesamoidite.
FRATURA POR STRESS
Pequeno traço de fratura cortical incompleto relacionada a hipersolicitação mecânica / estresse na porção lateral metadiafisária proximal do quinto metatarso, sem desalinhamento cortical significativo, com intenso edema da medular óssea adjacente, associada a espessamento corticoperiosteal, provavelmente decorrente de fratura prévia nesta topografia, com extensão do edema para os planos musculares e adiposos adjacentes.
Espessamento corticoperiosteal na diáfise distal do quinto metatarso, com edema da medular óssea adjacente, compatível com fratura por hipersolicitação mecânica / estresse, sem desalinhamento cortical significativo.
Destaca-se fratura completa por provável insuficiência óssea do terço médio / distal da diáfise do terceiro metatarsal, próximo ao colo deste metatarso, com desalinhamento das corticais ósseas, acompanhada de significativo edema das medulares ósseas e de todos os planos musculares adjacentes, bem como com extensão para a tela subcutânea de toda a face dorsal do pé.
Área irregular de edema da medular óssea na base segundo metatarso, denotando uma alteração de origem mecânica / estresse, sem descontinuidade da cortical óssea.
Traço de fratura incompleta na margem dorsal do osso navicular, determinando acentuado edema da medular óssea adjacente, podendo estar relacionado à fratura por estresse.
ARTROPATIA INFLAMATÓRIA
Significativas alterações sequelares de artropatia inflamatória envolvendo todas as articulações do médio-pé, caracterizado por pinçamento dos espaços articulares, com perda difusas das cartilagens de revestimento e múltiplas erosões das estruturas ósseas envolvidas, principalmente das superfícies articulares do navicular e de suas relações com os cuneiformes, bem como de todas as articulações tarsometatársicas, apresentando espessamento / proliferação sinovial com envolvimento difuso dos planos periarticulares.
Há também desorganização e desalinhamento das estruturas ósseas com deslocamento plantar do navicular e também dos cuneiformes, determinando retificação / desabamento do arco plantar.
Há também, redução volumétrica extensa do navicular, envolvendo toda a sua porção dorsal e central.
Estas alterações determinam envolvimento de toda a articulação de Lisfranc, porém sem sinais de dissociação de suas estruturas ósseas.
O ligamento de Lisfranc, bem como, os ligamentos intermetatarsianos apresentam-se envoltos pela proliferação sinovial, porém em continuidade.
LIGAMENTOS
Espessamento difuso do complexo capsuloligamentar plantar na II metatarsofalângica, com intenso realce pós-contraste, denotando instabilidade / sobrecarga mecânica.
Indefinição do ligamento Lisfranc que é obliterado por tecido fibrocicatricial .
PÉ DIABÉTICO
Intenso edema dos planos musculoadiposos do pé, notadamente da região plantar, onde se nota coleção heterogênea com focos gasosos de permeio, localizado no coxim adiposo plantar, comunicando-se com a primeira bursa intercaptometatarsal estendendo-se a região subcutânea dorsal do pé. Mede cerca de 7,4 x 2,0 x 3,5 cm.
Há alteração de sinal da cabeça do segundo metatarso, que deve estar relacionado a extensão do processo supracitado.
O conjunto de achados acima descrito, associado ao antecendente de diabetes, é compatível com processo inflamatório/infeccioso de partes moles associado a coleção subcutânea e osteomielite da cabeça de segundo metatarso.
Alteração do sinal no terço médio e distal do primeiro metatarso, associado à deformidade da cabeça metatarsal ( que pode estar relacionada a manipulação cirúrgica), e aumento das partes moles com extensão do processo inflamatório para articulação metatarso-falângica do hálux. Destaca-se imagem sugestiva de pequena fístula que se comunica com a pele e o tecido celular subcutâneo na porção plantar adjacente à articulação metatarsofalângica do hálux.
O aspecto descrito é sugestivo de alteração inflamatória infecciosa na porção distal do metatarso (osteomielite), com extensão da alteração inflamatória para a articulação metatarsofalângica respectiva.
Edema da medular óssea da falange proximal do terceiro dedo.
Artropatia da interfalângica proximal do terceiro dedo, com redução da interlinha articular e irregularidade das superfícies articulares e edema da medular óssea subcortical, não sendo possível afastar a possibilidade de artropatia relacionada a neuropatia.
Atrofia com lipossubstituição da musculatura intrínseca do antepé (provável denervação).
FÁSCIA PLANTAR
Associa-se espessamento e alteração de sinal do terço proximal da fáscia plantar, compatível com fáscite.
Fasciíte plantar caracterizada por espessamento fusiforme da porção central da aponeurose plantar.
Áreas de espessamento da fáscia plantar de aspecto alongado na altura das metatarsofalângicas provavelmente relacionadas a fibromatose plantar, sem alteração inflamatória significativa associada.
INTERMETATÁRSICO
Formação nodular sólida no II / III espaço intermetatársico, compatível com neuroma de Morton. Caracteriza-se por sinal intermediário em T1, hipossinal em T2, com realce pós-contraste.
Bursite intermetatársica nos …… espaços
Formação nodular na face plantar entre as cabeças do terceiro e quarto metatarsos, medindo XX cm, compatível com neuroma interdigital (Morton). Associam-se sinais de bursite intermetatársica neste espaço.
Formação nodular na face plantar entre as cabeças do segundo e terceiro metatarsos, medindo XX cm, compatível com neuroma interdigital.
Sinais de bursite nos segundo e terceiro espaços intermetatársicos distais.
PIOARTRITE
Deformidade da base do primeiro metatarso e do cuneiforme medial, associada a acentuada irregularidade das superfícies articulares , com edema subcondral, e aumento das partes moles adjacentes. Associa-se derrame articular, que se estende para a região dorsal do médio-pé onde se observa pequena coleção líquida que mede 2,2 x 0,9 cm. Tais achados sugerem alteração inflamatória / infecciosa (pioartrite) .
Nota-se edema da medular óssea da base e terço proximal do segundo metatarsiano, de aspecto reacional.
BAXTER
Atrofia e substituição gordurosa do músculo abdutor do V dedo, denotando denervação relacionada ao nervo calcâneo inferior (neuropatia de Baxter).
MACRODISTROFIA LIPOMATOSA + SINDACTILIA
Achados sugestivos de Macrodistrofia lipomatosa, caracterizado por aumento de partes moles á custa de conteúdo fibrogorduroso, localizado na região plantar que se estende a face dorsal do antepé, notadamente no primeiro e segundo espaços interdigitais, que determina acentuado desvio valgo do terceiro pododáctilo e superior do segundo pododátilo.
Alterações características de fiprolipomas hamartomatosos, caracterizados por espessamento difuso dos fascículos neurais plantares, notadamente na primeira, segunda e terceira ramificações digitais, que se associam a interposição de gordura entre as fibras neurais.
Provável remanescente de sindactilia adjacente à face plantar do terceiro metatarso, com orientação plantar, determinando sobrecarga mecânica local, com formação de bursa adventícia medindo cerca de 1,5 x 1,2 cm, associado à sinais inflamatórios locais, achados estes que devem corresponder ao local doloroso pelo relato clínico.