01/06/2025
Primeira Leitura: Atos 1,1-11
Salmo Responsorial 46(47) R- Por entre aclamações Deus se elevou, / o Senhor subiu ao toque da trombeta!
Segunda Leitura: Efésios 1,17-23
Evangelho: Lucas 24, 46-53
"46.“Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. 47.E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48.Vós sois as testemunhas de tudo isso. 49.Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.* 50.Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. 51.Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. 52.Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo. 53.E permaneciam no templo, louvando e bendizendo a Deus."
Comentário:
Jesus não nos abandonou quando subiu ao céu, festa de hoje. Ele permaneceu conosco de modo invisível e na Eucaristia, visível, mas sob forma de pão e vinho, ou seja, de alimento.
Os Anjos olharam o pessoal do gargarejo, que olhava Jesus subindo ao céu, e lhes chamou a atenção, perguntando o que eles estavam fazendo de boca aberta olhando para o alto. Talvez os Anjos quisessem dizer que era hora de começar a reconstrução do mundo, de suas vidas, da sociedade em que viviam.
Jesus veio não só nos salvar para a vida eterna, mas também nos ensinar a viver o dia a dia. Ele iniciou sua vida em Nazaré, com seus pais, como operário e membro daquela pequena comunidade familiar. Ou seja: Jesus não se arrogou o direito de ser diferente, por ser Deus. Ele humilhou-se ao máximo para ser como nós. Disse alguém que só mesmo Deus poderia ser tão perfeito como homem.
Mas ele nos convida não a nos tornarmos deuses, mas a agir como ele agiu, seguir o caminho que ele seguiu, mesmo que isso implique em pegarmos a cruz como ele pegou.
Mas desde já eu garanto: por mais pesada que a nossa cruz seja, nunca vai pesar como a de Jesus. Um dos motivos é porque ele não tinha pecado algum. Nenhum.