Doutrina Espírita

Perguntas e Respostas

1) O que se entende por doutrina?

Conjunto de teorias, noções e princípios, constituindo o fundamento de uma ciência, de uma filosofia, de uma religião etc.

2) O que é a Doutrina Espírita?

Conjunto de princípios codificados por Allan Kardec.

3) Quando surgiu a Doutrina Espírita?

A Doutrina Espírita surgiu a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, em 1857. A ideia espírita, porém, vem de longa data. Allan Kardec, por exemplo, na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz que Sócrates e Platão são os precursores do Espiritismo e da ideia espírita.

4) Qual a singularidade da Doutrina Espírita?

A Doutrina Espírita, marco de progresso da civilização planetária, tem a seguinte singularidade: é ao mesmo tempo ciência, filosofia e religião.

5) Como se explica as consequências religiosas do Espiritismo?

É que o Espiritismo, como doutrina filosófica, toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, alma e vida futura. O Espiritismo, porém, não tem culto, nem rito, nem templo. 

6) Quem são os contraditores do Espiritismo?

Contraditor é aquele que se opõe a uma ideia, a uma teoria, a uma crença. No âmbito dos ensinamentos espíritas, Allan Kardec observa que a maior parte das objeções que se faz à doutrina provém de uma observação incompleta dos fatos e de um julgamento precipitado.

7) Como fundamentar a Doutrina e Espírita?

Allan Kardec deixa claro que não é o autor do Espiritismo, mas o seu codificador. Nesse caso, a fundamentação de Deus, Reencarnação e mediunidade deve ser procurada nas obras básicas e complementares do Espiritismo.

8) O que se deve fazer antes de divulgar a doutrina?

Conhecê-la. Para tanto, o verdadeiro adepto do Espiritismo deve estar sempre estudando os pontos principais da Doutrina dos Espíritos.

9) Devemos nos pautar pela pureza doutrinária?

Sim. Doutrinário é que dá mais valor à teoria que à prática. Nesse caso, assenhorear-se dos fundamentos para poder coibir os empréstimos, às vezes desnecessários, de outras correntes espiritualistas. 

(Reunião de 22/08/2015) (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/doutrina-esp%C3%ADrita?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Doutrina Espírita

“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” Paulo (Tito 2,1)

Doutrina – conjunto de teorias, noções e princípios, constituindo o fundamento de uma ciência, de uma filosofia, de uma religião etc. Doutrinário – pessoa que obedece rigidamente aos princípios da própria doutrina, dando mais valor à teoria do que à prática. Doutrina Espírita – conjunto dos princípios codificados por Allan Kardec.

A Doutrina Espírita surgiu a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, em 1857. A ideia espírita vem de longa data. Allan Kardec, por exemplo, na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, diz que Sócrates e Platão foram os precursores do Espiritismo. No tocante às revelações, o Espiritismo aparece como a terceira revelação divina, tendo a de Moisés e de Jesus, respectivamente, como primeira e segunda.

A Doutrina Espírita, um marco no progresso da humanidade, apresenta-se de modo singular, ou seja, é ao mesmo tempo FILOSOFIA, CIÊNCIA e RELIGIÃO. Como entender? Qualquer matéria pode e deve ser analisada sob esses três aspectos. Pender para um dos lados, pode dificultar a compreensão mais exata da referida matéria. 

A filosofia espírita apresenta-se como um delta, uma síntese de todo o processo histórico, mas tendo as suas interpretações próprias, alicerçadas nos princípios doutrinários. A ciência espírita procede da mesma forma que as ciências naturais, com a diferença de utilizar as percepções extra-sensoriais. Como doutrina filosófica, o Espiritismo tem consequências religiosas, pois toca em Deus, alma e vida futura, fundamentos de todas as religiões. Não é, porém, uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templo e nem sacerdotes.

Toda ideia nova tem os seus contraditores; o Espiritismo não fugiu à regra. No âmbito dos ensinamentos espíritas, Allan Kardec observa que a maior parte das objeções que se faz à doutrina provém de uma observação incompleta dos fatos e de um julgamento precipitado. Num dos seus diálogos com o crítico, em O Que É o Espiritismo, diz:  "Se o Espiritismo é uma falsidade ele cairá por si mesmo; se, porém, é uma verdade, não há diatribe que possa fazer dele uma mentira".

O Codificador do Espiritismo deixa bem claro que os ensinamentos – contidos em suas obras – não são seus, mas expressão fiel das comunicações dos Espíritos superiores, desejosos de auxiliar a nossa evolução espiritual. Entre os seus princípios fundamentais estão: Existência de Deus, Reencarnação, Mediunidade, Lei de Causa e Efeito, Pluralidade dos Mundos Habitáveis etc.

Para conhecer a Doutrina Espírita, o adepto deve debruçar-se sobre as obras básicas e as complementares. Sem isso, não poderá divulgá-lo a contento. As Obras Básicas são: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Entre as Obras Complementares estão os escritos de Gabriel Delanne, Léon Denis, Camille Flammarion, J. Herculano Pires e Edgar Armond. Incluem-se, também, as obras mediúnicas de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e outros.

O divulgador do Espiritismo deve tomar o devido cuidado em separar o que é doutrinário daquilo que não o é. Falamos naturalmente sobre os "chacras", o "corpo astral", o "fogo serpentino" e o "carma" sem nos darmos conta de que essas palavras foram extraídas da filosofia esotérica. Para o professor Ari Lex, ferrenho defensor da pureza doutrinária do Espiritismo, deveríamos usar o termo "atmosfera psíquica" e não "aura", como habitualmente o fazemos. 

Tenhamos o devido cuidado na divulgação da Doutrina Espírita. Antes de fazê-lo, debrucemo-nos pacientemente sobre os seus princípios fundamentais. Com isso, podemos pôr em prática o aviso do Espírito André Luiz: "Quando o trabalhador estiver pronto, o trabalho aparecerá". (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/06/doutrina-espirita.html)


Em Forma de Palestra

Doutrina Espírita

1. Introdução 

O que se entende por doutrina? E Doutrina Espírita? Qual a contribuição de Allan Kardec? Quais são os princípios fundamentais da Doutrina Espírita? 

2. Conceito 

Doutrina – conjunto de teorias, noções e princípios, constituindo o fundamento de uma ciência, de uma filosofia, de uma religião etc. 

Doutrinário – pessoa que obedece rigidamente aos princípios da própria doutrina, dando mais valor à teoria do que à prática.

Doutrina Espírita – conjunto dos princípios codificados por Allan Kardec.  

3. Considerações Iniciais 

A Doutrina Espírita surgiu a partir da publicação de O Livro dos Espíritos, em 1857. A ideia espírita, porém, vem de longa data.  

Allan Kardec, na Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo, cita Sócrates e Platão como os precursores do Espiritismo.  

O Espiritismo é considerado o Consolador Prometido, a terceira revelação divina. A primeira revelação, com Moisés, foi local e pessoal; a segunda, com Jesus, também foi local e pessoal; a terceira, porém, não teve um revelador, mas um codificador. Ela é uma revelação dos Espíritos.  

A promessa do Consolador feita por Jesus pressupõe o transcorrer do tempo, tempo esse para o desenvolvimento das ciências e da filosofia.  

4. Doutrina Espírita 

A Doutrina Espírita, um marco no progresso da humanidade, apresenta-se de modo singular, ou seja, é ao mesmo tempo FILOSOFIA, CIÊNCIA e RELIGIÃO.  

4.1. Filosofia Espírita 

A Filosofia Espírita pode ser definida como o pensamento debruçado sobre si mesmo para a compreensão da realidade. No dizer de Gonzales Soriano, "É a síntese essencial dos conhecimentos humanos aplicados à investigação da verdade". A filosofia espírita apresenta-se, assim, como um delta de todo o processo histórico, uma síntese de tudo o que outros filósofos argumentaram, mas tendo as suas interpretações próprias, alicerçadas nos princípios doutrinários. Nesse aspecto, a noção de perispírito assume papel relevante.

4.2. Ciência Espírita  

A Ciência Espírita procede da mesma forma que as ciências naturais. O cientista natural observa, experimenta, faz hipóteses e tira conclusões. As consequências serão aceitas se confirmadas pela experiência sensorial dos fatos. O cientista espírita observa, experimenta, formula hipóteses e tira conclusões. As consequências serão aceitas se comprovadas pela experiência extra-sensorial. O procedimento é o mesmo. A diferença consiste na natureza das percepções consideradas. 

4.3. Religião Espírita 

Em Obras Póstumas, Kardec diz: "O Espiritismo é uma doutrina filosófica que tem consequências religiosas como toda a filosofia espiritualista, pelo que toca forçosamente nas bases fundamentais de todas as religiões: Deus, alma e vida futura. Não é ele, porém, uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templo, e entre os seus adeptos nenhum tomou nem recebeu o título de sacerdote ou "papa"”.  

5. Contraditores  

5.1. Quem São os Contraditores

Os contraditores são as pessoas que se opõem às ideias, aos sentimentos e às opiniões de alguém. Para os que sabem aproveitar, os adversários são pessoas úteis, porque nos apontam os defeitos que temos de corrigir. No âmbito dos ensinamentos espíritas, Allan Kardec observa que a maior parte das objeções que se faz à doutrina provém de uma observação incompleta dos fatos e de um julgamento precipitado. O Espírita sincero não deve temer a crítica e a oposição, pois isso fortalece o próprio Espiritismo. Exemplificando: a queima de livros em Barcelona não pôs em evidência o conteúdo doutrinal? 

5.2. O Crítico, o Cético e o Padre 

Allan Kardec, em O Que É o Espiritismo, narra três diálogos com os seus contraditores: o Crítico, o Cético e o Padre. Deixava entrever que, se uma pessoa fosse procurá-lo para discutir, ela já tinha estudado a questão sob todas as suas faces, visto tudo o que se podia ver, lido tudo o que sobre a matéria se tinha escrito e analisado e comparado as diversas opiniões. Para o crítico, por exemplo, que se diz ex professo, e que deseja publicar um livro demonstrando que o Espiritismo está em erro, Allan Kardec diz: "Se o Espiritismo é uma falsidade ele cairá por si mesmo; se, porém, é uma verdade, não há diatribe que possa fazer dele uma mentira". 

5.3. Contraditores na atualidade 

Quem são os contraditores da atualidade? Na atualidade, o Espiritismo tornou-se uma espécie de status social, ou seja, dizer-se Espírita dá certa supremacia sobre as demais religiões. As contradições, assim, são mais veladas e se mantém no nível de ideias, principalmente aquelas calcadas pelas religiões dogmáticas, que insistem em dizer que o Espiritismo é coisa do diabo, do demônio.

6. Fundamentação Doutrinária 

6.1. A Obra não é de Kardec, mas dos Espíritos 

A Doutrina dos Espíritos (ou o Espiritismo) tem o seu conjunto de princípios, catalogados por Allan Kardec. O Codificador deixa bem claro que os ensinamentos – contidos em suas obras – não são seus, mas expressão fiel das comunicações dos Espíritos superiores, desejosos de auxiliar a nossa evolução espiritual. Entre os seus princípios fundamentais estão: Existência de Deus, Reencarnação, Mediunidade, Lei de Causa e Efeito, Pluralidade dos Mundos Habitáveis etc. 

6.2. Antes de Expor, Conhecer 

Para conhecer a Doutrina Espírita, o adepto deve debruçar-se sobre as obras básicas e as complementares. Sem isso, não poderá divulgá-lo a contento.  

As Obras Básicas são: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). Entre as Obras Complementares estão os escritos de Gabriel Delanne, Léon Denis, Camille Flammarion, J. Herculano Pires e Edgar Armond. Incluem-se, também, as obras mediúnicas de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e outros.

6.3. Pureza Doutrinária 

Nota-se muitas vezes que o divulgador do Espiritismo não toma o devido cuidado em separar o que é doutrinário daquilo que não o é. Isso pode causar confusão na mente daqueles que entram em contato com os preceitos espíritas. Falamos naturalmente sobre os chacras, o corpo astral, o fogo serpentino e o carma sem darmos conta de que essas palavras foram extraídas da filosofia esotérica. Para o professor Ari Lex, ferrenho defensor da pureza doutrinária do Espiritismo, deveríamos usar o termo "atmosfera psíquica" e não "aura", como habitualmente o fazemos.  

7. Conclusão 

Tenhamos o devido cuidado na divulgação da Doutrina Espírita. Antes de fazê-lo, debrucemo-nos pacientemente sobre os seus princípios fundamentais. Com isso, podemos pôr em prática o aviso do Espírito André Luiz: "Quando o trabalhador estiver pronto, o trabalho aparecerá".

8. Bibliografia Consultada

KARDEC, A. O Que é o Espiritismo. 23. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1981.

KARDEC, A. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 15.ed., Rio de Janeiro: FEB, 1975.

São Paulo, maio de 2015. 



Notas do Blog

Allan Kardec, Doutrina Espírita e Revista Espírita

Hippolyte-Léon Denizard Rivail —  Allan Kardec —, na Revista Espírita, oferece-nos o registro minucioso das pesquisas realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Tinha como premissa o uso da razão, do bom senso e da autoridade moral e intelectual. A construção da Doutrina Espírita fez-se em função da relação entre encarnados e desencarnados, abarcando todos os tipos de problemas e necessidades dos seres humanos. Por isso, a Doutrina Espírita é ciência, filosofia e religião. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/07/allan-kardec-doutrina-espirita-e.html)

Doutrina Espírita: Notas Extraídas da Revista Espírita

A Doutrina Espírita oferece-nos a solução possível para diversos fenômenos morais e antropológicos, cuja explicação inutilmente buscamos nas doutrinas conhecidas. Exemplo: simultaneidade de pensamentos, as anomalias de certos caracteres, as simpatias e antipatias, os conhecimentos intuitivos... (p. 5 - R.E. de 1858) (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/07/doutrina-espirita-notas-extraidas-da.html)

Espiritismo: Ideia Nova

O Espiritismo é uma doutrina dos Espíritos e não de Allan Kardec. Allan Kardec apenas codificou, ou seja, reuniu o material ditado pelos Espíritos, material este colhido das diversas comunicações mediúnicas ao redor do mundo. A Doutrina Espírita fundamenta-se nas obras básicas, que são O Livro dos Espíritos, (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868), e nas obras complementares, principalmente as doze coleções da Revista Espírita (1858-1869). (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2019/02/espiritismo-ideia-nova.html)

Aprofundamento Doutrinário

O termo doutrinário, por seu turno, vem de doutrina. Doutrina é o indicador de um conjunto de teorias, noções e princípios coordenados entre eles organicamente que constituem o fundamento de uma ciência, de uma filosofia e de uma religião. O termo doutrinário indica, em geral, quem obedece rigidamente aos princípios da própria doutrina, prestando atenção à teoria no seu sentido abstrato, mais do que no prático. O adepto que se diz seguidor de uma doutrina deve atentar para a sua perfeita compreensão. Para tanto, deve se debruçar sobre as obras básicas do Espiritismo. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/01/aprofundamento-doutrinario.html)

Allan Kardec: Nova Luz para a Humanidade

A sua estada em nosso planeta propiciou a vinda de uma nova luz, a luz do Espiritismo, uma marco na história da humanidade. Jesus, quando esteve encarnado, disse que mandaria o Consolador Prometido. A Doutrina Espírita é o Consolador Prometido. Contudo, para que isso fosse possível, haveria a necessidade do desenvolvimento das ciências teóricas-experimentais. Os princípios doutrinários do Espiritismo foram cunhados sob as regras do método científico.  (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2017/10/allan-kardec-nova-luz-para-humanidade.html)

O Instrutor Espírita diante do Centro Espírita

O instrutor deve procurar expressar a Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto, ou seja, em termos da filosofia, da ciência e da religião. Para muitos, a interligação parece difícil, mas o Espiritismo, sendo uma síntese de todo o conhecimento veiculado, pode analisar um assunto qualquer sob estes três aspectos. Com isso, desviamo-nos do comodismo de repetir frases de efeito, que não nos levam muito longe em nossas reflexões sobre a própria doutrina. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2010/10/o-instrutor-espirita-diante-do-centro.html)

Espírita e Espiritualista

O que significa a palavra Espírita? Espírita é adepto do Espiritismo. E o Espiritismo? O Espiritismo é uma doutrina que se funda na crença de existência de Espíritos e nas suas manifestações. O que é uma doutrina? Doutrina é um conjunto de princípios que serve de base a um sistema filosófico, político, religioso etc. O que entende por princípios? Proposições diretoras de uma ciência, às quais todo o desenvolvimento posterior dessa ciência deve estar submetido. Quais são os princípios fundamentais do Espiritismo? Existência de Deus, reencarnação, lei de causa e efeito, lei de evolução, pluralidade dos mundos habitáveis etc. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2008/07/esprita-e-espiritualista.html)

A Doutrina e seus Contraditores

A Doutrina dos Espíritos (ou o Espiritismo) tem o seu conjunto de princípios, catalogados por Allan Kardec. O Codificador deixa bem claro que os ensinamentos – contidos em suas obras – não são seus, mas expressão fiel das comunicações dos Espíritos superiores, desejosos de auxiliar a nossa evolução espiritual. Entre os seus princípios fundamentais estão: Existência de Deus, Reencarnação, Mediunidade, Lei de Causa e Efeito, Pluralidade dos Mundos Habitáveis etc. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2005/11/doutrina-e-seus-contraditores.html)




A Doutrina Espírita na Revista Espírita 

(extraído do índice impresso)


A Doutrina Espírita na solução racional de inúmeros fenômenos morais e antropológicos - pág. 005 - 1858.

A ininterrupta marcha progressiva da Doutrina Espírita - pág. 146 - 1861.

A Doutrina Espírita pressentida em 1834 - pág. 173 - 1861.

Uniformidade da Doutrina Espírita através da linha traçada nas obras básicas - pág. 391 - 1861.

Doutrina Espírita não é provada por milagres - pág. 037 - 1862.

O que constitui a Doutrina Espírita - pág. 039 - 1862.

Como surgiu a Doutrina Espírita - pág. 277, 281 - 1863.

Como foram formulados os princípios da Doutrina Espírita - pág. 068, 100 - 1864.

A força e a autoridade da Doutrina Espírita repousam na concordância universal dos seus princípios - pág. 100 - 1864.

Todo o princípio novo da Doutrina Espírita é ensinado espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo - pág. 102 - 1864.

Qual o papel de Allan Kardec na constituição da Doutrina Espírita - pág. 322, 325 - 1864.

A Doutrina Espírita muda inteiramente a maneira de encarar o mundo - pág. 036 - 1865.

O que faz a estabilidade e perpetuidade da Doutrina Espírita - pág. 038 - 1865.

A Doutrina Espírita modifica profundamente as relações sociais de indivíduo a indivíduo - pág. 039 - 1865.

A sublimidade da Doutrina Espírita amplia os atributos de Deus - pág. 072 - 1865.

Os verdadeiros espíritas serão reconhecidos pela coragem, firmeza e perseverança na defesa da Doutrina Espírita - pág. 183 - 1865.

O que dá indiscutível autoridade à Doutrina Espírita - pág. 008 - 1866.

Os termos especiais da Doutrina Espírita incluídos no Novo Dicionário Universal - pág. 028 - 1866.

A Doutrina Espírita nasceu do ensino dado pelos Espíritos - pág. 109 - 1866.

Muitas pessoas professam a Doutrina Espírita sem o saber - pág. 213 - 1866.

A Doutrina Espírita é a síntese das crenças universalmente espalhadas em todos os tempos - pág. 372 - 1866.

Sinais da contínua propagação da Doutrina Espírita - pág. 199 - 1867.

Foi a universalidade do ensino dos Espíritos que fez a Doutrina Espírita - pág. 234, 284 - 1867.

Como foi elaborada a Doutrina dos Espíritos - pág. 279 - 1867.

Razão da rápida e universal propagação da Doutrina Espírita - pág. 280, 284 - 1867.

Por que é impossível aniquilar a Doutrina Espírita - pág. 280 - 1867.

Motivo da rápida elaboração dos princípios da Doutrina Espírita - pág. 284 - 1867.

A Doutrina Espírita tem o caráter essencialmente progressivo - pág. 284 - 1867.

Por que a elaboração da Doutrina Espírita teve que ser de um só homem - pág. 282 - 1867.

Obra com resumo dos essenciais princípios da Doutrina Espírita - pág. 055 - 1868.

Como se realiza a instalação da Doutrina Espírita - pág. 066 - 1868.

Princípios fundamentais da Doutrina Espírita - pág. 182 - 1868.

A força e a coragem que a Doutrina Espírita proporciona nos momentos de aflição - pág. 321 - 1868.

Por que Allan Kardec não considera a Doutrina Espírita uma religião - pág. 357 - 1868.

Condição indispensável para assegurar a unidade da Doutrina Espírita - pág. 374 - 1868.

O caráter essencialmente progressivo da Doutrina Espírita - pág. 374 - 1868.

A Doutrina Espírita tem necessidade de uma direção central superior - pág. 376 - 1868.

A aflição e a infelicidade predispõem à crença na Doutrina Espírita - pág. 009 - 1869.


A História do Espiritismo na Revista Espírita 

(extraído do índice impresso)

Banquete de Lyon, marco da História do Espiritismo - pág. 313 - 1861.

Auto-de-Fé de Barcelona entrará na História do Espiritismo - pág. 304 e 337 - 1861.

Importância de Antigos Fatos para a elaboração da História do Espiritismo - pág. 372 - 1866.

Como deve-se dividir a História do Espiritismo - pág. 244 - 1868.

O Espírito Allan Kardec reafirma a necessidade de se fazer uma História do Espiritismo - pág. 192 - 1869.


A História do Espiritismo Moderno na Revista Espírita 

(extraído do índice impresso)

Registro para o estabelecimento da História do Espiritismo Moderno - pág. 179 - 1862.

Fatos que devem figurar na História do Espiritismo Moderno - pág. 269 - 1862.

Allan Kardec explica o que dever ser a História do Espiritismo Moderno - pág. 203 - 1863.

Os fenômenos produzidos por Home registram-se na História do Espiritismo Moderno - pág. 281 - 1863.

A História do Espiritismo Moderno será a narração da luta entre o mundo visível e o mundo invisível  - pág. 144 - 1864.

Material para a futura História do Espiritismo Moderno - pág. 320 - 1864.

Documentação para compor a História do Espiritismo Moderno - pág. 325 - 1865.


Mensagem Espírita

Conforto

“Se alguém me serve, siga-me.” — Jesus. (João, 12, 26.)

Frequentemente, as organizações religiosas e mormente as espiritistas, na atualidade, estão repletas de pessoas ansiosas por um conforto.

De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador Prometido. Em suas atividades resplendem caminhos novos para o pensamento humano, cheios de profundas consolações para os dias mais duros.

No entanto, é imprescindível ponderar que não será justo querer alguém confortar-se, sem se dar ao trabalho necessário...

Muitos pedem amparo aos mensageiros do plano invisível; mas como recebê-lo, se chegaram ao cúmulo de abandonar-se ao sabor da ventania impetuosa que sopra, de rijo, nos resvaladouros dos caminhos?

Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras.

Os discípulos de Jesus podem referir-se às suas necessidades de conforto. Isso é natural. Todavia, antes disso, necessitam saber se estão servindo ao Mestre e seguindo-o. O Cristo nunca faltou às suas promessas. Seu reino divino se ergue sobre consolações imortais; mas, para atingi-lo, faz-se necessário seguir-lhe os passos e ninguém ignora qual foi o caminho de Jesus, nas pedras deste mundo. (XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, capítulo 11)

O Espiritismo na Atualidade

O Espiritismo, nos tempos modernos, é, sem dúvida, a revivescência do Cristianismo em seus fundamentos mais simples. 

Descerrando a cortina densa, postada entre os dois mundos, nos domínios vibratórios em que a vida se manifesta, mereceu, desde a primeira hora de suas arregimentações doutrinárias, o interesse da ciência investigadora que procura escravizá-lo ao gabinete ou ao laboratório, qual se fora mera descoberta de energias ocultas da natureza, como a da eletricidade, que o homem submete ao seu bel-prazer, na extensão de vantagens ao comodismo físico.

Interessada no fenômeno, a especulação analisa-lhe os componentes, acreditando encontrar, no intercâmbio entre as duas esferas, nada mais que respostas a velhas questões de filosofia, sem qualquer consequência de ordem moral, na experiência humana. 

Erra, todavia, quem se norteia por essas normas, de vez que o Espiritismo, positivando a sobrevivência além da morte, envolve em si mesmo vasto quadro de ilações, no campo da ética religiosa, constrangendo o homem a mais largas reflexões no campo da justiça. 

Não cogitamos aqui de dogmática, de apologética ou de qualquer outro ramo das escolas de fé em seus aspectos sectários. 

Não nos reportamos a religiões, mas à Religião, propriamente considerada como sistema de crescimento da alma para celeste comunhão com o Espírito Divino. 

Desdobrando o painel das responsabilidades que a vida nos confere, o novo movimento de revelação implica abençoado e compulsório desenvolvimento mental. 

A permuta com os círculos de ação dos desencarnados compele a criatura a pensar com mais amplitude, dentro da vida. 

Novos aspectos da evolução se lhe descortinam e mais rico material de pensamento lhe enriquece os celeiros do raciocínio e da observação. 

Entretanto, como cada recipiente guarda o conteúdo dessa ou daquela substância, segundo a conformação e a situação que lhe são próprias, a Doutrina Renovadora, com os seus benefícios, passa despercebida ou escassamente aproveitada pelos que se inclinam às discussões sem utilidade, pelos que se demoram no êxtase improdutivo ou pelos que se arrojam aos despenhadeiros da sombra, companheiros ainda inaptos para os conhecimentos de ordem superior, trazidos à Terra, não para a defesa do egoísmo ou da animalidade, mas sim para a espiritualização de todos os seres. 

De que nos valeria a prodigiosa descoberta de Watt, se o vapor não fosse disciplinado, a benefício da civilização? Que faríamos da eletricidade, sem os elementos de contenção e transformação que lhe controlam os impulsos? 

No Espiritismo fenomênico, somos constantemente defrontados por aluviões de forças inteligentes, mas nem sempre sublimadas, que nos assediam e nos reclamam. 

Aprendemos que a morte é questão de seqüência nos serviços da natureza. 

Reconhecemos que a vida estua, ao redor de nossos passos, nos mais variados graus de evolução. 

Daí o impositivo da força disciplinar. 

Urge o estabelecimento de recursos para a ordenação justa das manifestações que dizem respeito à nova ordem de princípios que se instalam vitoriosos na mente de cada um. 

E, para cumprir essa grande missão, o Evangelho é chamado a orientar os aprendizes da ciência do espírito, para que, levianos ou desavisados, não se precipitem a imensos resvaladouros de amargura ou desilusão. (XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, capítulo 22)