Centros de Força

Perguntas e Respostas

1) O que são centros vitais?

Os centros vitais são fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, que possibilita ao homem possuir um corpo denso. (1)

2) O que são os plexos?

Os plexos são redes de cordões vasculares ou nervosos, anastomosados e entrelaçados. Fala-se, também, de entrecruzamento imbicado.

3) O que são os centros de força?

Os centros de força são os receptores e transmissores de energia cósmica e espiritual. Eles são os alimentadores do metabolismo perispiritual.

4) Centros de força e chakras são a mesma coisa? Qual termo usar?

Sim. A palavra chakra é sânscrita e significa roda. Em Espiritismo, deveríamos optar por “centros de força”, pois este é o termo usado na literatura espírita, principalmente nos livros de André Luiz.

5) Onde estão localizados os centros de força?

Eles estão localizados no corpo espiritual. O corpo espiritual, ou perispírito, segundo o Espírito André Luiz, é "todo o equipamento de recursos automáticos que governam bilhões de entidades microscópicas, a serviço da inteligência".

6) Qual a relação entre centros de força e plexos?

Os plexos, redes de nervos entrelaçados, estão localizados no corpo físico. Os seus pontos correspondentes, localizados no corpo espiritual, são os centros de força. Nesse caso, há uma íntima relação entre os dois, pois o corpo físico influencia o corpo espiritual e, o corpo espiritual, por sua vez, influencia o corpo físico. 

7) É possível ativar os centros de força? Como? É recomendável?

Sim. Figuradamente, os centros de força são compostos de vórtices, semelhantes a rodas. Para ativá-los, basta tentar deslocar esses vórtices, para a direita ou para a esquerda. Não é recomendável fazê-lo, pois, em virtude de nossa ignorância, podemos desequilibrar o nosso fluxo energético.

8) Qual é o principal centro de força? 

É o coronário, que está localizado na região central do cérebro, e rege toda a atividade funcional dos órgãos. Além disso, supervisiona, também, os outros centros, todos interligados entre si.

9) Quais são os outros centros de força, denominados secundários? Para que servem?

Cerebral - contíguo ao coronário, governa o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, a atividade das glândulas endócrinas e do sistema nervoso;

Laríngeo - controla a respiração e a fonação;

Cardíaco - dirige a emotividade e as forças de base;

Esplênico - para as atividades do sistema hepático;

Gástrico - para a digestão e a absorção de alimentos;

Genésico - guia a modelagem de novas formas ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas (1).

10) Qual a função da glândula epífise?

Segundo o assistente Alexandre, em Missionários da Luz, o que para a medicina convencional representa controle, é fonte criadora e válvula de escapamento; enquanto as glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, a glândula pineal segrega "hormônios psíquicos". Ela conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. (2)

11) Para pensar: os centros de força adoecem?

(Reunião de 03/09/2011)

Bibliografia Consultada

(1) Luiz, A. Evolução em Dois Mundos, cap. II.

(2) Luiz, A. Missionários da Luz, cap. III. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/centros-de-for%C3%A7a?authuser=0 )


Texto Curto no Blog

Os Centros de Força

Os centros vitais são fulcros energéticos que, sob a direção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, que possibilita ao homem possuir um corpo denso. Os plexos são redes de cordões vasculares ou nervosos, anastomosados e entrelaçados. Os centros de força são os receptores e transmissores de energia cósmica e espiritual. A palavra chakra é sânscrita e significa roda. Em Espiritismo, deveríamos optar por “centros de força”, pois este é o termo usado na literatura espírita, principalmente nos livros de André Luiz.

Os centros de força estão localizados no corpo espiritual (perispírito). Os plexos, redes de nervos entrelaçados, estão localizados no corpo físico. Os seus pontos correspondentes, localizados no corpo espiritual, são os centros de força. Nesse caso, há uma íntima relação entre os dois, pois o corpo físico influencia o corpo espiritual e, o corpo espiritual, por sua vez, influencia o corpo físico.

O coronário é o principal centro de força. Ele está localizado na região central do cérebro, regendo toda a atividade funcional dos órgãos. Além disso, supervisiona, também, os outros centros (cerebral, laríngeo, cardíaco, esplênico, gástrico e genésico), todos interligados entre si.

O centro cerebral, contínuo ao coronário, governa todo o sistema nervoso e a atividade das glândulas endócrinas; o laríngeo, controla a respiração e a fonação; o cardíaco, dirige a emotividade e as forças de base; o esplênico, é útil às atividades do sistema hepático; o gástrico, auxilia a digestão e a absorção de alimentos; o genésico, guia a modelagem de novas formas ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas. (1)

Neste estudo sobre os centros de força, lembremo-nos da epífise. Segundo o assistente Alexandre, em Missionários da Luz, o que para a medicina convencional representa controle, é fonte criadora e válvula de escapamento; enquanto as glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, a glândula pineal segrega "hormônios psíquicos". Ela conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. (2)

O nosso corpo está imerso num fluxo contínuo de energia, quer seja de ordem material, quer seja de ordem espiritual. Sejamos, assim, comedidos em nossa alimentação e em nossas emoções.

Bibliografia Consultada

(1) Luiz, A. Evolução em Dois Mundos, cap. II.

(2) Luiz, A. Missionários da Luz, cap. III. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/09/os-centros-de-forca.html)


Notas do Blog

Desequilíbrio

Nossa mente pode ser comparada a vigorosa usina electromagnética de emissão e recepção e o nosso corpo espiritual, seja no círculo da carne ou em nosso presente estágio evolutivo fora dela, é um condensador em que os centros de força desempenham a função de baterias e em que os nervos servem por fios condutores, transmitindo-nos as emanações mentais e absorvendo-as, em primeira mão, de conformidade com a lei de correspondência ou de fluxo e refluxo. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2018/08/desequilibrio.html)

O Centro Espírita

Allan Kardec está ultrapassado? O Centro Espírita é arcaico? O bom senso deve sempre prevalecer. Allan Kardec não está ultrapassado, desatualizado; ele é mal-compreendido. Há pessoas que freqüentam um Centro Espírita, mas são ávidas por novidades. Procuram essas novidades nos livros que tratam das cores, da energização, da reativação dos centros de força etc. Daí, olharem com certo desprezo para as práticas simples da mediunidade. É preciso separar o joio do trigo. Observe a simplicidade com que Jesus conduziu o primeiro Culto Cristão no Lar. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2009/06/o-centro-espirita.html)


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Os Centros de Força não são Conceitos Espíritas  

Resumo: Centros de força, ou centros vitais, seriam estruturas fluídicas do perispírito, vinculadas a determinados plexos no corpo físico, com funções específicas envolvendo assimilação de fluidos e controle sobre o corpo físico, com repercussão no equilíbrio do Espírito. Elas seriam responsáveis pela ligação do corpo com a mente, recepção dos estímulos do Espírito, sustentação do sistema nervoso, alimentação das células, absorção de fluidos, percepções da alma, etc. Embora o conceito de centros de força seja baseado em conceitos esotéricos milenares, o movimento espírita os acolheu sem nunca apresentar uma análise doutrinária dos mesmos. Aqui, apresentamos a primeira análise doutrinária crítica das definições de centros de força contidas em algumas obras de André Luiz. Não apenas verificamos que essas estruturas não fazem parte dos ensinamentos da Doutrina Espírita, mas também mostramos que suas propriedades e funções estão em completo desacordo com o que o Espiritismo ensina sobre as propriedades e funções dos fluidos e do perispírito. Algumas hipóteses baseadas em algumas citações de Kardec são também analisadas e mostradas não serem coerentes com o Espiritismo. Concluímos que o conceito de centros de força não é coerente com a Doutrina Espírita. 

I INTRODUÇÃO 

Kardec, em um texto sobre a perfeição dos seres criados, publicado na Revista Espírita de Março de 1864, assim se expressa a respeito de várias teorias que alguns Espíritos lhe deram sobre o princípio inteligente nos animais, todas sem cunho de autenticidade: 

Só a concordância pode dar-lhes a consagração, pois aí está o único e verdadeiro controle do ensino dos Espíritos. Eis por que estamos longe de aceitar como verdades irrecusáveis tudo quanto ensinam individualmente; um princípio, seja qual for, para nós só adquire autenticidade pela universalidade do ensinamento, isto é, por instruções idênticas, dadas em todos os lugares, por médiuns estranhos entre si e que não sofram as mesmas influências, notoriamente isentos de obsessões e assistidos por Espíritos bons e esclarecidos. (KARDEC, 1864, grifos em negrito, nossos). 

Destacamos a forma como Kardec refere-se às teorias dos Espíritos que satisfazem a “universalidade do ensinamento”. Ele as chama de “verdades irrecusáveis”. Isso nos faz concluir que, no máximo, Kardec poderia considerar teorias individuais, ainda sem “um caráter bastante autêntico para ser aceita como verdade definitiva” (KARDEC, 1864) como sendo: verdades recusáveis! Assim, trataremos os conceitos que embora respeitáveis e oriundos de individualidades cujo nome o movimento espírita aprendeu a respeitar, não apresentam caráter autêntico e doutrinário o bastante para ser aceita como verdade definitiva. 

No século passado, o movimento espírita se desenvolveu bastante e o trabalho de médiuns respeitados como, por exemplo, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e José Raul Teixeira, muito contribuiu para a disseminação do conhecimento espírita no Brasil e no mundo. Em particular, esses e outros médiuns foram intermediários de histórias, romances, estudos e outros tipos de livros de conteúdo oriundo dos Espíritos desencarnados. 

Teriam passado todos esses livros pelo mesmo crivo pelo qual Kardec passava as teorias dos Espíritos? Seriam alguns dos conteúdos desse vasto material literário espírita-mediúnico aceitos como “verdades irrecusáveis” no sentido dado acima por Kardec? Essas são questões que o movimento espírita pouco ou nada debate, mas que mais cedo ou mais tarde, terá que encarar para satisfazer uma das mais importantes características da fé espírita: a fé raciocinada

A fé raciocinada, que como analisamos anos atrás foi considerada por Jesus a maior fé em toda Israel (DA FONSECA, 2014), tem como base “a inteligência per- feita daquilo em que se deve crer.” (KARDEC, 1996a, item 7 do cap. XIX). Ainda em seu artigo publicado na Revista Espírita de Março de 1864, Kardec diz:  (https://drive.google.com/file/d/1T_jbflz0rudX4ukiNhOjQ_NuE7aQq0TA/view)

A Função dos Centros de Força

Começaremos com o centro genésico, conhecido dos teosofistas, como chakra fundamental. (Nas funções concernentes a cada centro, só serão dadas as mais importantes, principalmente as que não sejam objeto de polêmicas, entre os estudiosos do assunto).

Segundo o instrutor Clarêncio, o centro genésico seria o local onde estaria situado “o santuário do sexo”, que teria como função basilar, dentre outras, a de servir “como templo modelar de formas e estímulos.”1

Joana de Ângelis através de Divaldo P. Franco, (o canário da terra chamada Brasil, que com sua oratória brilhante, faz renascer do Cristianismo as verdades consoladoras do Espiritismo), acredita, também, que o centro em destaque, seja o responsável pela reprodução, e gerador de “recursos para o perfeito entrosamento dos seres na construção dos ideais de engrandecimento e beleza em que se movimenta a Humanidade.”2

O centro gástrico “se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização.”3

Joana de Ângelis, observa que além de conduzir os processos digestivos, na assimilação de energias vitalizantes, tem o respectivo centro a função de eliminar os detritos “dos alimentos encarregados da manutenção do corpo.”4 (https://espirito.org.br/artigos/a-funcao-dos-centros-de-forca-3/)