Aneurisma sacular determinado por úlcera profunda da parede lateral direita do segmento infrarrenal, distando 1,8 cm do óstio da artéria renal direita, com colo agora estimado em 2,4 cm e profundidade estimada em cerca de 2,7 cm. Observa-se, ainda, surgimento de outro pequeno componente ulcerado na parede posterior da aorta abdominal, inferiormente, com colo estimado em 0,4 cm, em contiguidade com a porção ulcerada supracitada.
Então confluentes agora os aneurismas fusiformes, iniciando-se logo inferiormente à ulceração supracitada, com lobulação lateral direita, onde identifica-se hiperatenuação do trombo, com descontinuidade das calcificações intimais, sugerindo instabilidade (provável ruptura contida / drapeamento da aorta). Houve aumento das dimensões destes aneurismas, agora calibre máximo de 8,4 cm, com componente pérvio apresentando calibre máximo de 4,5 cm. O aneurisma apresenta uma extensão conjunta de cerca de 14,0 cm. O calibre da aorta superiormente à dilatação é de 2,6 cm.
Análise:
Ateromatose difusa, caracterizada por placas parietais calcificadas, incluindo coronarianas.
Aorta torácica ascendente, crossa da aorta e ramos supra-aórticos de contornos regulares, com trajeto e calibre externo preservados.
Controle de dissecção de aorta toracoabdominal, representada, no presente estudo, por dilatações segmentares da aorta desde o terço médio do segmento torácico descendente até a sua bifurcação/ilíacas comuns. Notam-se algumas calcificações que se insinuam na sua luz, podendo corresponder ao flap médio-intimal. Tem calibre externo máximo de 3,5 cm na transição toracoabdominal. A avaliação luminal é comprometida pela ausência do meio de contraste intravenoso.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior e artérias renais com trajeto e calibre externo preservados.
Artérias ilíacas externas e internas com trajeto e calibre externo preservados.
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 3,2 cm
Aorta ascendente: 3,5 cm
Croça da aorta: 3,0 cm
Aorta descendente: 2,8 cm no terço proximal, 3,1 cm no terço médio.
Transição tóraco-abdominal: 3,5 cm
Aorta abdominal:
Tronco celíaco: 2,8 cm
Artérias renais: 2,8 cm.
Pré-bifurcação: 2,6 cm.
Artéria ilíaca comum direita: 1,3 (pré bifurcação) a 1,6 cm (proximal) cm de diâmetro
Artéria ilíaca externa direita : 0,8 cm
Artéria ilíaca comum esquerda pré bifurcação: 1,1 (pré bifurcação) a 1,8 cm (proximal) de diâmetro.
Artéria ilíaca externa esquerda : 0,9 cm
Demais achados:
Esteatose hepática.
Útero de dimensões aumentadas e contornos lobulados, à custa de nódulos miometriais, provavelmente representando leiomiomas. Os Os demais órgãos analisados não apresentam alterações relevantes neste estudo sem contraste.
Em comparação com o exame anterior de 02/06/2016 evidencia-se estabilidade do calibre externo da aorta, ressalvando-se a impossibilidade da avaliação luminal neste estudo sem contraste.
Análise:
Origem comum do tronco braquiocefálico e da artéria carótida comum esquerda.
Dissecção focal do segmento proximal da artéria subclávia direita, determinando ectasia de aspecto lobulado, com extensão de 4,8 cm e diâmetro transverso máximo de 2,1 cm, logo após a sua origem.
Demais ramos supra-aórticos com trajeto e calibre preservados.
Persiste a dissecção da aorta toracoabdominal com fluxo em ambas as luzes, iniciando-se junto da emergência da artéria subclávia esquerda e se estendendo para as artérias ilíaca comum esquerda e mesentérica superior (Stanford B).
O principal ponto de comunicação da luz verdadeira com a luz falsa ocorre no aspecto posterior da crossa aórtica, junto da emergência da artéria subclávia esquerda, com calibre de 2,0 cm. Observam-se outras pequenas comunicações ao longo de todo o trajeto dissecado, destacando-se outra relevante no terço médio do segmento descendente, medindo cerca de 0,8 cm e distando 6,2 cm da origem da artéria subclávia esquerda.
A luz verdadeira dá origem ao tronco celíaco, artéria mesentérica inferior e à artéria renal direita. Artéria renal esquerda se origina da luz falsa.
A artéria mesentérica superior mostra-se dissecada e com fluxo de ambas as luzes, medindo até 1,4 cm de diâmetro.
Associa-se ectasia difusa dos segmentos dissecados, destacando-se dilatação fusiforme do joelho posterior da croça, onde atinge calibre de 5,7 cm.
A luz falsa da dissecção apresenta maior componente de trombose, com expansão do diâmetro pelo controle, medindo até 5,4 cm no terço distal do segmento descendente.
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 3,8 x 3,4 cm
Terço médio do segmento ascendente: 2,9 cm
Croça da aorta: 2,9 cm (antes da artéria subclávia esquerda)
Croça da aorta: 5,7 cm (joelho posterior)
Aorta descendente (aspecto cranial): 4,5 cm
Aorta descendente (terço médio): 3,8 cm
Aorta descendente (aspecto inferior): 5,4 cm
Transição toraco-abdominal: 5,0 cm
Altura da emergência das artérias renais: 2,8 cm
Bifurcação aórtica: 3,1 cm
Artéria ilíaca comum direita pré bifurcação: 1,6 cm de diâmetro e 6,0 cm de extensão
Artéria ilíaca externa direita : 0,9 cm
Artéria ilíaca comum esquerda pré bifurcação dissecada (porém com trombose da luz falsa): 2,6 cm de diâmetro e 6,8 cm de extensão
Artéria ilíaca externa esquerda: 0,9 cm
Placa predominantemente calcificada na emergência do tronco celíaco determinando oclusão / suboclusão do seu segmento proximal. Arcada pancreatoduodenal proeminente, com reenchimento das artérias esplênica e hepática pela artéria mesentérica superior.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORACOABDOMINAL
Método: aquisição multislice, antes e após a injeção intravenosa do meio de contraste iodado.
Análise:
Dissecção da aorta toracoabdominal que se inicia na raiz da aorta ascendente, sem comprometer seios coronarianos, e se estende por toda a aorta abdominal, progredindo pelas artérias ilíacas comuns. A avaliação das artérias ilíacas externas ficou prejudicada por artefatos de endurecimento (contraste excretado na bexiga, provavelmente relacionado a exame pregresso). Há extensão do flap de dissecção para o tronco braquiocefálico e para as artérias carótidas comuns direita e esquerda, pérvias. Há também aparente extensão do flap para a artéria renal esquerda, recebendo fluxo de ambas as luzes (o rim esquerdo está levemente menos perfundido em relação ao direito). A luz verdadeira apresenta segmentos colabados nos segmentos descendente e abdominal, o que pode representar risco de hipoperfusão dos ramos emergentes devido a esta morfologia instável. Luz falsa com contrastação reduzida em relação à verdadeira.
Emergem da luz verdadeira com perviedade e calibre preservados:
- artérias subclávias esquerda e direita
- tronco celíaco
- artéria mesentérica superior.
- artéria renal direita.
- artéria renal esquerda acessória, que emerge 1,2 cm acima da artéria renal esquerda principal, de fino calibre.
- artéria mesentérica inferior.
Artéria hepática esquerda acessória ramo da artéria gástrica esquerda (variação anatômica).
Associa-se aumento do calibre externo dos segmentos dissecados. Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 3,4 cm
Terço médio do segmento ascendente: 4,7 cm
Croça da aorta: 3,5 cm
Aorta descendente: 3,9 a 4,3 cm
Transição toraco-abdominal: 3,5 cm
Altura das artérias renais: 2,8 cm
Bifurcação aórtica: 3,0 cm
Artéria ilíaca comum direita pré bifurcação: 1,9 cm de diâmetro.
Artéria ilíaca externa direita : 1,3 cm
Artéria ilíaca comum esquerda pré bifurcação: 1,9 cm de diâmetro.
Artéria ilíaca externa esquerda : 1,4 cm
Achados adicionais:
Cardiomegalia. Mínimo derrame pleural à esquerda.
Veias hepáticas média e esquerda tortuosas e calibrosas. Duvidosa comunicação do ramo portal esquerdo com a veia hepática esquerda (de avaliação limitada neste estudo angiográfico). Se houver indicação clínica, sugere-se complementação com estudo dirigido para o fígado.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Investigação de aneurisma da aorta.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Segmento proximal do tronco braquiocefálico, artérias subclávias e artéria carótida comum esquerda
pérvios, sem estenoses.
Aorta torácica e abdominal pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Medidas:
Plano valvar: 3,5 cm
Seio coronariano: 3,4 cm
Junção sinotubular: 3,4 cm
Segmento tubular: 3,3 cm
Joelho anterior da croça: 3,2 cm
Joelho posterior da croça: 3,1 cm
Aorta descendente: 3,0 cm
Transição toracoabdominal: 2,8 cm
Segmento abdominal suprarrenal: 2,5 cm
Segmento abdominal infrarrenal: 2,0 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,0 cm de calibre e 6,5 cm de extensão
Artéria ilíaca comum esquerda: 2,2 cm de calibre e 5,5 cm de extensão
Achados adicionais:
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Investigação de aneurisma da aorta.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais. Associam-se irregularidades da superfície luminal, indicativas de ulcerações.
Segmento proximal do tronco braquiocefálico, artérias subclávias e artéria carótida comum esquerda pérvios, sem estenoses significativas.
Aorta torácica pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Aorta abdominal pérvia, com trajeto habitual.
Aneurisma fusiforme do segmento infrarrenal da aorta abdominal, que se inicia num plano 1,5 cm abaixo da emergência da artéria renal direita (mais inferior) e se estende por cerca de 6,5 cm até a bifurcação. O calibre máximo do aneurisma é de 6,0 cm. O calibre da aorta superiormente à dilatação é de 2,5 cm. Nota-se, ainda, trombose mural ao longo da luz do segmento dilatado.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Aneurisma fusiforme da artéria ilíaca comum esquerda, que atinge calibre de 2,2 cm.
Artérias ilíaca comum direita, ilíacas externas e ilíacas internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Medidas:
Plano valvar 3,5 cm
Seio coronariano 3,7 cm
Junção sinotubular: 3,6 cm
Segmento tubular: 3,6 cm
Joelho anterior da croça: 3,6 cm
Joelho posterior da croça: 3,5 cm
Aorta descendente: 3,4 cm
Transição toracoabdominal: 3,3 cm
Segmento abdominal suprarrenal: 3,2 cm
Diâmetro máximo do aneurisma: 6,0 cm
Colo proximal: 2,5 cm de calibre e 1,5 cm de extensão
Comprimento do segmento aórtico infrarrenal: 8,0 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,0 cm de calibre e 6,5 cm de extensão
Artéria ilíaca comum esquerda: 2,2 cm de calibre e 5,5 cm de extensão
Achados adicionais:
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Controle após correção endovascular de aneurisma da aorta abdominal.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais. Associam-se irregularidades da superfície luminal, indicativas de ulcerações.
Segmento proximal do tronco braquiocefálico, artérias subclávias e artéria carótida comum esquerda pérvios, sem estenoses significativas.
Aorta torácica pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Aorta abdominal pérvia, com trajeto habitual.
Controle pós-operatório de correção endovascular de aneurisma da aorta abdominal infrarrenal com endoprótese metálica aorto-bi-ilíaca. Endoprótese com posicionamento habitual e sem sinais de extravasamento do meio de contraste. O diâmetro máximo do saco aneurismático é de 5,5 cm.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Medidas:
Plano valvar 3,5 cm
Seio coronariano 3,7 cm
Junção sinotubular: 3,6 cm
Segmento tubular: 3,6 cm
Joelho anterior da croça: 3,6 cm
Joelho posterior da croça: 3,5 cm
Aorta descendente: 3,4 cm
Transição toracoabdominal: 3,3 cm
Segmento abdominal suprarrenal: 3,2 cm
Diâmetro máximo do saco aneurismático: 5,5 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,0 cm
Artéria ilíaca comum esquerda: 1,0 cm
Achados adicionais:
Impressão diagnóstica:
Controle evolutivo. A análise comparativa com o exame anterior de xxxx evidencia xxxxx
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Avaliação de aneurisma da aorta torácica.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais. Associam-se irregularidades da superfície luminal, indicativas de ulcerações.
Segmento proximal do tronco braquiocefálico, artérias subclávias e artéria carótida comum esquerda
pérvios, sem estenoses significativas.
Aorta torácica pérvia, com trajeto sinuoso.
Dilatação sacular da parede lateral esquerda do segmento descendente da aorta torácica, 10,0 cm abaixo da origem da artéria subclávia esquerda, com colo de 1,5 cm e acrescentando 2,0 cm ao diâmetro transverso do vaso, que mede, neste plano, 5,2 cm.
Aorta abdominal pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Medidas:
Plano valvar 3,5 cm
Seio coronariano 3,7 cm
Junção sinotubular: 3,5 cm
Segmento tubular: 3,4 cm
Joelho anterior da croça: 3,4 cm
Joelho posterior da croça: 3,3 cm
Aorta descendente (aneurisma): 5,2 cm
Transição toracoabdominal: 3,0 cm
Segmento abdominal suprarrenal: 2,5 cm
Segmento abdominal infrarrenal: 2,0 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,0 cm de calibre e 6,5 cm de extensão
Artéria ilíaca comum esquerda: 1,0 cm de calibre e 5,5 cm de extensão
Achados adicionais:
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ARTÉRIAS RENAIS
Contexto clínico:
Hipertensão arterial de difícil controle.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Aorta abdominal pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas e pérvias. Ambas apresentam estenoses focais moderadas e acentuadas entremeadas por dilatações nos terços médios e distais, iniciando-se a 3,0 cm do óstio da artéria renal direita e a 2,5 cm do óstio da artéria renal esquerda. Tal aspecto é compatível com displasia fibromuscular. Os terços proximais das artérias renais conservam calibre e contornos normais.
Rins tópicos, com forma, contornos, dimensões, espessura parenquimatosa e atenuação normais, concentrando e eliminando adequadamente o meio de contraste.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA ABDOMINAL E DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Contexto clínico:
Claudicação do membro inferior direito. Controle de prótese endovascular na artéria femoral
superficial esquerda e de aneurisma da artéria poplítea esquerda.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais, que determinam estenoses leves dispersas pelas artérias dos membros inferiores.
Aorta abdominal pérvia, sem alterações significativas de calibre.
Tronco celíaco apresentando estenose focal leve na origem por efeito compressivo exercido pelo ligamento arqueado do diafragma.
Artéria mesentérica superior pérvia e com calibre preservado.
Artéria mesentérica inferior apresentando estenose focal moderada na origem.
Artérias renais únicas, pérvias e com calibre preservado.
Membro inferior direito:
Artéria ilíaca comum: pérvia, apresentando estenose focal moderada na origem.
Artéria ilíaca externa: pérvia, apresentando estenoses focais moderadas sequenciais ao longo de todo o trajeto.
Artéria ilíaca interna: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria femoral comum: estenose crítica/oclusão focal na origem; demais segmentos pérvios
Artéria femoral superficial: oclusão segmentar no terço médio, a 8,0 cm da origem, com extensão de 3,0 cm, observando-se reenchimento do terço distal por colaterais; demais segmentos pérvios, apresentando estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais
Artéria femoral profunda: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria poplítea: pérvia, apresentando estenoses focais moderadas sequenciais nos terços proximal e médio.
Tronco tibiofibular: pérvio, sem alterações significativas de calibre
Artéria tibial anterior: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria tibial posterior: ocluída no terço proximal, desde a origem, por extensão de cerca de 4,0 cm, com reenchimento no terço médio por colaterais, a partir de onde se mantém pérvia e não apresenta alterações significativas de calibre
Artéria fibular: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria pediosa: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artérias plantares: pérvias, sem alterações significativas de calibre
Membro inferior esquerdo:
Artéria ilíaca comum: pérvia, apresentando estenose focal moderada no terço médio
Artéria ilíaca externa: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria ilíaca interna: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria femoral comum: pérvia, apresentando estenose focal acentuada na origem
Artéria femoral superficial: prótese endovascular pérvia no terço proximal; demais segmentos pérvios,
sem alterações significativas de calibre
Artéria femoral profunda: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria poplítea: aneurisma fusiforme no terço médio, atingindo calibre de 1,7 cm e com extensão de
3,0 cm; os diâmetros dos segmentos proximal e distal ao aneurisma são de 0,7 cm; os demais
segmentos desta artéria apresentam-se pérvios, sem alterações significativas de calibre
Tronco tibiofibular: pérvio, sem alterações significativas de calibre
Artéria tibial anterior: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria tibial posterior: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria fibular: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artéria pediosa: pérvia, sem alterações significativas de calibre
Artérias plantares: pérvias, sem alterações significativas de calibre
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ARTÉRIAS RENAIS
Contexto clínico:
Hipertensão arterial de difícil controle.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Aorta abdominal pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais pérvias, com trajeto e calibre preservados.
Artéria renal polar inferior direita de fino calibre originando-se da aorta 3,0 cm abaixo do óstio da artéria renal principal deste lado (variação anatômica).
Rins tópicos, com forma, contornos, dimensões, espessura parenquimatosa e atenuação normais, concentrando e eliminando adequadamente o meio de contraste.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ARTÉRIAS RENAIS
Contexto clínico:
Hipertensão arterial de difícil controle.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais.
Aorta abdominal pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artérias renais únicas e pérvias.
Estenose focal acentuada na origem da artéria renal direita, destacando-se discreta dilatação do segmento pós-estenótico.
Estenose segmentar moderada no terço proximal da artéria renal esquerda, a 0,5 cm da origem e com extensão de cerca de 1,0 cm.
Pequeno aneurisma sacular na porção mais distal da artéria renal esquerda, junto à ramificação, medindo 1,0 cm e com colo de 0,4 cm.
Rins tópicos, com forma, contornos, dimensões, espessura parenquimatosa e atenuação normais, concentrando e eliminando adequadamente o meio de contraste.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Contexto clínico:
Dor no membro superior esquerdo.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica após a administração intravenosa de meio de contraste iodado. Foram realizadas manobras para a pesquisa de síndrome do desfiladeiro torácico.
Análise:
Tronco arterial braquiocefálico, artérias carótidas comuns, artérias subclávias e artérias axilares pérvias, com trajeto e calibre conservados.
Como variante da normalidade, o tronco braquiocefálico e a artéria carótida comum esquerda têm origem conjunta no arco aórtico.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre as artérias subclávias com a elevação dos membros superiores.
Veias jugulares, veias subclávias e veia cava superior pérvias, sem alterações significativas de calibre. Não são caracterizados sinais de trombose.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre as veias subclávias com a elevação dos membros superiores.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO TÓRAX E DOS VASOS DOS MEMBROS SUPERIORES PARA A PESQUISA DE SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
Contexto clínico:
Dor no membro superior esquerdo.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica após a administração intravenosa de meio de contraste iodado. Foram realizadas manobras para a pesquisa de síndrome do desfiladeiro torácico.
Análise:
Tronco arterial braquiocefálico, artérias carótidas comuns, artérias subclávias e artérias axilares pérvias, com trajeto e calibre conservados.
Como variante da normalidade, o tronco braquiocefálico e a artéria carótida comum esquerda têm origem conjunta no arco aórtico.
Costela cervical articulada com C7 à esquerda, determinando redução do espaço costoclavicular e exercendo efeito compressivo sobre a artéria subclávia deste lado, que apresenta redução focal acentuada do calibre com a elevação dos membros superiores. Esta artéria apresenta calibre normal com os membros superiores posicionados ao longo do tronco.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre a artéria subclávia direita com a elevação dos membros superiores.
Veias jugulares, veias subclávias e veia cava superior pérvias, sem alterações significativas de calibre. Não são caracterizados sinais de trombose.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre as veias subclávias com a elevação dos membros superiores.
Contexto clínico:
Edema no membro superior esquerdo.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica após a administração intravenosa de meio de contraste iodado. Foram realizadas manobras para a pesquisa de síndrome do desfiladeiro torácico.
Análise:
Tronco arterial braquiocefálico, artérias carótidas comuns, artérias subclávias e artérias axilares pérvias, com trajeto e calibre conservados.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre as artérias subclávias com a elevação dos membros superiores.
Veias jugulares, veia subclávia direita e veia cava superior pérvias, sem alterações significativas de calibre. Não são caracterizados sinais de trombose nestes segmentos.
Redução focal acentuada do calibre da veia subclávia esquerda por compressão exercida pela musculatura escalena, no espaço interescaleno, com a elevação dos membros superiores.
Associam-se sinais de trombose aguda da veia subclávia distal a este ponto e da veia axilar deste lado.
Não foram caracterizadas reduções significativas de calibre ou compressões extrínsecas sobre a veia subclávia direita com a elevação dos membros superiores.
ANGIOTOMOGRAFIA VENOSA DE PESCOÇO, TÓRAX, ABDOME E PELVE
Metodologia:
Obtidos cortes por metodologia multislice, após a administração do meio de contraste endovenoso.
Estudo dirigido para avaliação de leitos venosos para planejamento de acesso venoso.
Análise:
Veias jugulares internas pérvias, sem falhas de enchimento e de calibre normal.
Veias subclávias pérvias pervias, sem falhas de enchimento e de calibre normal.
Veias femorais comuns pérvias, sem falhas de enchimento e de calibre normal.
Veia cava inferior pérvia, sem falhas de enchimento e de calibre normal.
Veia cava superior pérvia, sem falhas de enchimento e de calibre normal.
#Sinais de trombose com falha de enchimento intraluminal na veia
#Sinais de trombose crônica com redução do calibre e tênues falhas de enchimento residuais na veia.
#Veia _ pérvia, porém de calibre reduzido.
#Sinais de circulação colateral no território _
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais. Associam-se irregularidades da superfície luminal, indicativas de ulcerações, mais proeminentes no segmento abdominal suprarrenal, sugerindo ulcerações profundas.
Segmento proximal do tronco braquiocefálico, artérias subclávias e artéria carótida comum esquerda pérvios, sem estenoses significativas.
Aorta torácica pérvia, com trajeto e calibre preservados.
Aorta abdominal pérvia, com trajeto habitual.
Aneurisma fusiforme do segmento infrarrenal da aorta abdominal, que se inicia num plano 3,0 cm abaixo da emergência da artéria renal direita (mais inferior) e se estende por cerca de 6,5 cm até a bifurcação. O calibre máximo do aneurisma é de 3,8 cm. O calibre da aorta superiormente à dilatação é de 1,9 cm. Nota-se, ainda, trombose mural ao longo da luz do segmento dilatado. O aneurisma continua-se com a artéria ilíaca comum esquerda, com calibre de 2,8 cm e extensão de 4,3 cm, com colo distal no plano da emergência da artéria ilíaca interna, determinando estenose moderada da origem desta artéria.
A artéria mesentérica inferior emerge do aneurisma e encontra-se obstruída na sua origem, apresentando reenchimento por colaterais.
Dissecção focal da porção proximal da artéria ilíaca externa esquerda, estendendo-se por 2,4 cm desde a sua origem. Seguimentos distais pérvios, com placas ateromatosas calcificadas e calibre preservado.
Tronco celíaco e artéria mesentéricas superior pérvias e com calibre preservado.
Estenose de cerca de 50% na origem da artéria renal esquerda. Cada rim é irrigado por uma única artéria.
Artérias ilíaca comum, externa e interna à direita pérvias, sem alterações significativas de calibre. Artérias ilíaca interna esquerda pérvia e de calibre preservado.
Medidas:
Plano valvar: 2,7 cm
Seio coronariano 3,4 cm
Junção sinotubular: 3,2 cm
Segmento tubular: 3,3 cm
Joelho anterior da croça: 3,0 cm
Joelho posterior da croça: 3,1 cm
Aorta descendente: 3,1 cm
Transição toracoabdominal: 3,0 cm
Segmento abdominal suprarrenal: 2,7 cm
Diâmetro máximo do aneurisma: 3,8 cm; 6,5 cm de extensão
Colo proximal: 1,9 cm
Colo distal: 1,9 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,0 cm de calibre e 7,2 cm de extensão
Artéria ilíaca comum esquerda (aneurisma): 2,8 cm de calibre e 4,3 cm de extensão
Artéria ilíaca externa esquerda: 0,7 cm
Achados adicionais estáveis:
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORÁCICA E ABDOMINAL
Contexto clínico:
Dissecção. Controle pós-operatório de correção endovascular de aorta torácica.
Método:
Imagens obtidas por aquisição helicoidal volumétrica sem a administração intravenosa de meio de contraste iodado, por solicitação clínica.
Análise:
Ateromatose difusa caracterizada por espessamento e calcificações parietais.
Controle pós-operatório de correção endovascular de dissecção da aorta torácica descendente e abdominal, com colocação de endoprótese metálica. A endoprótese inicia-se imediatamente após o óstio da artéria carótida comum esquerda e estende-se por cerca de 14 cm até o terço médio da aorta torácica descendente. O diâmetro máximo do saco aneurismático nesse segmento é de 5,1 cm, na porção proximal da aorta descendente (media 5,1 cm no exame de 11/01/2018).
Segmento ascendente da aorta torácica e ramos supra-aórticos de calibre externo normal.
A luz falsa tem avaliação limitada no estudo sem contraste.
Tronco celíaco, artéria mesentérica superior e artérias renais de calibre externo preservado.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas com trajeto e calibre externo normais.
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 4,0 cm
Aorta ascendente: 3,6 cm
Croça da aorta: 3,7cm
Aorta descendente: 5,1 cm
Transição toracoabdominal: 4,1 cm
Altura da emergência das artérias renais: 3,5 cm
Bifurcação aórtica: 4,0 cm
Artéria ilíaca comum direita: 1,5 cm
Artéria ilíaca externa direita: 1,0 cm
Artéria ilíaca comum esquerda: 1,6 cm
Artéria ilíaca externa esquerda: 1,2 cm
Achados adicionais:
Redução volumétrica do rim esquerdo com retrações corticais.
Prováveis cistos no seio renal direito, estáveis.
Em relação ao exame do dia 11/01/2018, observa-se estabilidade do calibre do segmento aórtico corrigido.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORACOABDOMINAL
Dados clínicos: seguimento de dissecção crônica da aorta toracoabdominal.
Método: exame realizado antes e após a injeção intravenosa do contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais.
Sinais de dissecção crônica da aorta toracoabdominal, iniciando-se no plano do joelho posterior da croça da aorta, logo após a emergência da artéria subclávia esquerda, se estendendo por 48,5 cm até o segmento proximal da artéria ilíaca externa direita. Há consequente dilatação fusiforme do segmento dissecado da aorta, que atinge calibre de 5,2 cm, no joelho posterior da crossa da aorta, com lobulação da parede posterosuperior.
O orifício de entrada na luz falsa encontra-se imediatamente após a emergência da artéria subclávia esquerda, medindo 1,5 cm de diâmetro.
A luz falsa apresenta-se parcialmente trombosada, comunicando-se com a luz verdadeira em pontos de reentrada nos planos da emergência das artérias renais (0,5 cm), logo abaixo da emergência da artéria mesentérica inferior (0,6 cm) com orifício de saída na emergência da artéria ilíaca externa direita (0,9 cm).
O tronco celíaco, as artérias renais (principais e ramo hilar inferior acessório da artéria renal direita de fino calibre) e as artérias mesentéricas emergem da luz verdadeira, pérvias. A luz verdadeira assume por vezes, morfologia isquêmica, com maior redução luminal no plano da emergência da artéria ilíaca comum direita, medindo 1,0 x 0,3 cm.
As artérias intercostais no nível de D11 e D12 e lombares entre L1 e L4 emergem da luz falsa, pérvias.
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 3,4 cm
Junção sinotubular: 3,3
Aorta ascendente: 3,5 cm
Croça da aorta (joelho anterior): 3,2 cm
Croça da aorta (joelho posterior): 5,2 cm
Aorta descendente segmento proximal: 4,5 cm
Aorta descendente segmento distal: 3,7 cm
Transição toracoabdominal: 3,5 cm
No plano de origem das artérias renais: 2,7 cm
Aorta abdominal infrarrenal: 2,8 cm
Artéria ilíaca comum direita calibre máximo: 2,4 cm, com extensão longitudinal de 5,3 cm
Artéria ilíaca externa direita: 1,5 cm
Artéria ilíaca esquerda: 1,4 cm, com extensão longitudinal de 5,2 cm
Artéria ilíaca externa esquerda: 1,0 cm
Achados adicionais:
Tireoide heterogênea com formações nodulares hipoatenuantes (medindo até 2,2 cm), notando-se aumento e componente mergulhante do lobo esquerdo.
Proeminência das câmaras cardíacas direitas com leve refluxo de contraste para a veia cava inferior, podendo representar sobrecarga.
Foco hipervascularizado mal definido, menor que 1,0 cm, na periferia do segmento hepático VIII, inespecífico, mais provavelmente benigno e retrospectivamente estável.
Rim direito com dimensões reduzidas.
Conclusão: Comparativamente ao exame anterior de 27/06/2017, não há alterações evolutivas significativas.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORACOABDOMINAL
Método: Exame realizado com aquisição multislice, antes e após a injeção intravenosa do meio de contraste iodado.
Análise:
Sinais de ateromatose difusa, caracterizados por espessamento e calcificações parietais.
Ramos supra-aórticos sem estenoses significativas, aneurismas ou dissecções. Dissecção da aorta do tipo B de Stanford que se
inicia no plano da emergência da artéria subcávia esquerda e se estende até a
ilíaca comum direita.
Persiste a contrastação da luz falsa em toda sua extensão.
Associa-se dilatação do segmento dissecado, com calibre máximo de 7,1 cm na aorta descendente. Destaca-se importante redução do calibre da luz verdadeira no segmento torácico descendente distal, onde apresenta calibre mínimo de 0,4 cm.
Notam-se alguns pontos de comunicação entre as luzes nos terços médio e distal do segmento torácico descendente e na porção mais proximal da artéria ilíaca externa direita, junto à extremidade distal da dissecção.
O tronco celíaco, a artéria mesentérica superior e a artéria renal esquerda têm origem na luz verdadeira e apresentam calibres normais.
A artéria renal direita apresenta origem conjunta (luzes verdadeira e falsa), sendo que a dissecção se estende até o seu terço médio. O rim deste lado se apresenta-se hipocontrastado em relação ao contralateral.
Artéria mesentérica inferior com origem na luz falsa, apresentando calibre e trajeto normais.
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 3,6 cm
Segmento ascendente: 3,4 cm
Segmento transverso (proximal): 3,2 cm
Segmento transverso (distal): 3,1 cm
Segmento descendente (proximal): 4,9 cm
Segmento descendente (médio): 7,1 cm
Segmento descendente (distal):5,4 cm
Transição tóraco-abdominal: 5,1 cm
Segmento abdominal (nível da emergência do tronco celíaco): 3,8 cm
Segmento abdominal (nível da emergência das artérias renais): 3,4 cm
Bifurcação aórtica: 3,8 cm (total) e 0,7 cm (luz verdadeira).
Artéria ilíaca comum direita: 2,2 cm de diâmetro (total) e 0,6 cm (luz verdadeira) e extensão de 6,7 cm
Artéria ilíaca comum esquerda: 1,5 cm de diâmetro e 7,0 cm de extensão.
Artérias ilíacas externa direita: 1,0 cm
Artérias ilíacas externa esquerda: 1,1 cm
Achados adicionais:
Imagens hipodensas subcentimétricas no parênquima hepático, inespecíficas, mais provavelmente cistos.
Adenomas adrenais bilaterais, medindo 0,8 cm na asa lateral a direita e 1,9 cm na confluência das asas à esquerda.
Conclusão: Em relação à tomografia computadorizada de 16/11/2016, evidencia-se pequeno aumento do diâmetro do segmento aortoilíaco dissecado. Os demais aspectos avaliados permanecem semelhantes.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA ABDOMINAL
Método:
Imagens obtidas antes e após a administração intravenosa de meio de contraste iodado.
Análise:
Parênquima renal:
Rins exibindo realce satisfatório pelo contraste. Cisto simples cortical de 0,7 cm terço médio direito.
Rim direito medindo 10,0 x 5,0 x 4,2 cm (volume estimado em 109 cm³)
Rim esquerdo medindo 10,6 x 4,7 x 3,9 cm (volume estimado em 101 cm³)
Avaliação vascular:
Cada rim é irrigado por um único ramo arterial, sem estenoses ou aneurismas.
Veias renais pérvias e únicas.
Veia renal direita com extensão de 4,3 cm.
Veia renal esquerda com extensão de 8,2 cm.
Destaca-se anastomose esplenorrenal espontânea, com drenagem no terço médio da veia renal esquerda.
Sistema coletor:
Ausência de dilatação ou cálculos no sistema coletor.
Achados adicionais:
Aorta abdominal pérvia, de calibre e trajeto preservados.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior pérvios e com calibre preservado.
Artéria hepática direita é ramo da artéria mesentérica superior.
Artérias ilíacas comuns, externas e internas pérvias, sem alterações significativas de calibre.
Foco hipovascular de 0,6 cm no segmento VIII do fígado, indeterminado, provavelmente benigno.
Aneurisma fusiforme da aorta abdominal infrarrenal, que se inicia num plano cerca de 1,1 cm abaixo da emergência da artéria renal esquerda e se estende por cerca de 9,8 cm, até a sua bifurcação. Apresenta componente sacular associado a descontinuidade da calcificação parietal na sua parede posterior, com colo de 2,0 cm e diâmetro de 2,3 cm, acrescentando cerca de 1,6 cm ao calibre da aorta, que mede 5,5 cm neste plano. O calibre máximo do aneurisma é de 5,5 x 4,1 cm. O calibre da aorta superiormente à dilatação é de 1,7 cm e inferiormente, de 2,3 cm. Nota-se ainda, trombose mural ao longo da luz do segmento dilatado.
Afilamento abrupto da veia renal esquerda no seu cruzamento com a artéria mesentérica superior, associado a leve ectasia dos segmentos proximais da mesma, da veia adrenal e da veia ovariana deste lado, destacando-se que este achado mostra-se inalterado e pode ser encontrado em pacientes assintomáticos.
Compressão acentuada da artéria ilíaca comum direita sobre a veia ilíaca comum esquerda, junto à sua origem, determinando trombose crônica em toda sua extensão, nos dois terços proximais da veia ilíaca externa deste lado e no terço proximal da veia ilíaca interna ipsilateral, achados estes compatíveis com síndrome de Cockett / May-Thurner.
Veias colaterais na parede pélvica anterior associadas a varizes pélvicas bilaterais.
Artéria subclávia esquerda pérvia, caracterizando-se estenose focal no espaço costoclavicular, durante a manobra de elevação dos membros, com redução do calibre estimada em 62%.
Destaca-se lobulação / descontinuidade da parede lateral esquerda do aneurisma, com área espontaneamente hiperatenuante adjacente, (maior que no exame anterior) possivelmente representando instabilidade, com ulceração e hematoma mural, não se podendo afastar ruptura contida. Associa-se à densificação dos planos adjacentes com mínima quantidade de derrame pleural / hemotórax adjacente, possivelmente relacionado às alterações descritas.
Espessamento e irregularidades parietais envolvendo difusamente o leito arterial avaliado, provavelmente relacionados à doença de base (arterite de Takayasu).
Aneurisma fusiforme da aorta infrarrenal, que se inicia cerca de 6,0 cm abaixo da artéria renal esquerda (mais inferior), estendendo-se por 5,0 cm até a bifurcação, com diâmetro máximo de 3,5 cm e colo proximal de 2,0 cm, sem trombo parietal. O aneurisma estende-se às artérias ilíacas comuns que apresentam calibre de 1,4 cm à direita e 1,6 cm à esquerda. A artéria mesentérica inferior origina-se do colo do aneurisma e apresenta-se pérvia.
Espessamento parietal difuso da origem do tronco celíaco, onde se observa tecido difusamente hipoatenuante, com múltiplas estenoses sequenciais entremeadas por áreas de ectasia focal até o plano da sua bifurcação. Observa-se enchimento distal preservado.
Espessamento parietal da origem e terço proximal da artéria mesentérica superior, observando-se oclusão da sua origem e reenchimento distal pela arcada pancreatoduodenal. Leitos arteriais distais da mesentérica superior irregulares, com algumas ectasias/dilatações focais.
Artérias renais únicas, pérvias, apresentando espessamento parietal com discreto afilamento das suas origens e terços proximais, com contrastação preservada após.
ANGIOTOMOGRAFIA DAS ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Método:
Imagens obtidas por tecnologia de múltiplos detectores, antes e após a administração do meio de contraste endovenoso.
Análise:
Discretas placas ateromatosas esparsas pelos segmentos arteriais analisados.
Membro inferior esquerdo:
Artérias ilíacas comum e externa e artérias femorais comum e profunda pérvias, com placas ateromatosas predominantemente hipoatenuantes, mais evidente próximo a emergência da artéria ilíaca comum sem determinar estenoses hemodinamicamente significativas.
Nota-se extensa oclusão da artéria femoral superficial, iniciando-se 14 cm após a bifurcação da artéria femoral comum, que se estende até o tronco tibiofibular e terços proximais das artérias tibial posterior e fibular.
Oclusão completa da artéria tibial anterior. Artéria pediosa reenchida por colaterais.
Artéria fibular pérvia nos terços médio e distal, reenchida por colaterais.
Artéria tibial posterior pérvia no terço médio, reenchida por colaterais, e com oclusões focais no terço distal, com reenchimento mais distal por colaterais.
Há ainda aneurisma fusiforme com 2,1 cm de diâmetro da artéria poplítea (ocluído).
Artéria dorsal do pé e plantares pérvias, porém com fluxo reduzido.
Membro inferior direito:
Ateromatose predominantemente hipoatenuante e irregularidades parietais dos segmentos arteriais.
Artérias femorais sem estenoses significativas.
Aneurisma fusiforme da artéria poplítea, com diâmetro máximo de 2,5 cm e extensão aproximada de 6 cm, apresentando trombose mural parcial, sem estenose significativa.
Estenose moderada / acentuada da emergência da artéria tibial posterior, apresentando irregularidades nos terços médio e distal, pérvios.
Artéria tibial anterior ocluída em praticamente toda sua extensão. Artéria pediosa é reenchida por colaterais.
Artéria fibular pérvia, sem estenoses significativas.
Artéria dorsal do pé e plantares pérvias.
Sinais de exuberante ateromatose difusa da aorta toracaoabdominal e de seus ramos abdominais, caracterizados por espessamento parietal difuso, com placas calcificadas e irregularidades da superfície luminal sugestivas de ulcerações.
Ramos supra-aórticos pérvios, com placas ateromatosas, espessamento parietal e calibre preservado.
Aneurisma da aorta ascendente com calibre de 4,8 cm.
Aneurisma fusiforme da aorta abdominal infra-renal, com formato irregular, iniciando-se cerca de 2,1 cm da origem da artéria renal esquerda, progredindo até a bifurcação das artérias ilíacas, sem envolve-las. Mede 9,6 x 7,0 cm de diâmetro transverso. Ângulo do colo estimado em 70º, comprimento do colo 1,2 cm. Associa-se volumoso trombo mural circunferencial com espessura de 3,3 cm.
Grande quantidade de sangue e densificação dos planos gordurosos retroperitoneais, notadamente à esquerda, que se estende desde o diafragma até a cavidade pélvica. O conjunto dos achados são compatíveis com rotura do aneurisma da aorta abdominal.
Demais segmentos da aorta torácica com calibre preservado.
Estenose moderada da emergência do tronco celíaco com ectasia pós estenótica do segmento a jusante e múltiplas placas ateromatosas.
Espessamento parietal e irregularidades parietais da artéria mesentérica superior, artéria esplênica, artérias renais e ilíacas.
Artéria mesentérica inferior não caracterizada.
Hipocontrastação das artérias ilíacas comuns, internas e externas, podendo estar relacionado a repercussão hemodinâmica intraaneurismática e/ou rotura do mesmo.
ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA AORTA TORACOABDOMINAL
Informações clínicas: dor abdominal a esclarecer, leucocitose.
Método: aquisição multislice, antes e após a injeção intravenosa do meio de contraste iodado.
Análise:
Aorta torácica e abdominal de contornos regulares, com trajeto e calibre preservados. Não há evidências de aneurismas ou dissecções.
Ramos supra-aórticos com trajeto e calibre preservados.
Ateromatose esparsa.
Trombos lineares / irregulares, de aspecto vegetante na aorta torácica, com aspecto pediculado, em correspondência com os achados ultrassonográficos, assim localizadas:
Parede posterior do terço proximal da aorta torácica, distando cerca de 5,0 da emergência da artéria subclávia esquerda;
Parede anterior do terço distal da aorta torácica;
Parede anterior da transição toracoabdomnial, cerca de 3,5 cm acima da emergência do tronco celíaco.
Artéria hepática esquerda é ramo da artéria gástrica esquerda (variação anatômica).
Diâmetros máximos:
Seio de Valsalva: 2,7 cm
Aorta ascendente: 3,5 cm
Croça da aorta: 2,7 cm
Aorta descendente: 2,6 cm
Transição toraco-abdominal: 2,4 cm
Bifurcação aórtica: 1,4 cm
Artéria ilíaca comum direita pré bifurcação: 1,0 cm de diâmetro e 7,1 cm de extensão
Artéria ilíaca externa direita: 0,7 cm
Artéria ilíaca comum esquerda pré bifurcação: 1,0 cm de diâmetro e 7,4 cm de extensão
Artéria ilíaca externa esquerda: 0,6 cm
Achados adicionais:
Derrame pleural laminar bilateral com atelectasias laminares bibasais.
Fígado de dimensões normais, contornos regulares, com realce heterogêneo ao meio de contraste, compatível com distúrbio perfusional. Existem ainda pelo menos 3 formações nodulares vascularizadas no fígado (segmentos II, VII e VIII), medindo até 0,9 cm, mais provavelmente benignas.
Baço de dimensões preservadas, com contornos irregulares, apresentando falhas de contrastação esparsas, algumas em cunha, sugestivas de isquemia.
Nódulo na adrenal direita, medindo 2,5 cm, inespecífico.
Rins tópicos de dimensões normais, contornos regulares, com espessura do parênquima sem alterações significativas. Múltiplas falhas de contrastação bilaterais, sugestivas de isquemia. Artérias renais (uma de cada lado) pérvias. Discreta densificação da gordura perirrenal, mais evidente à direita.
Conclusão:
O conjunto dos achados é sugestivo de trombose primária da aorta (tipo II), com sinais de embolização.
Dissecção da aorta toracoabdominal que se inicia na raiz da aorta ascendente (Stanford A), com flap junto ao óstio da coronária direita, sem acometer o tronco coronariano esquerdo, e que se estende por toda a aorta abdominal, progredindo pelas artérias ilíacas comuns. Há extensão do flap de dissecção para o tronco braquiocefálico, sem acometimento das artérias carótidas comuns. Associa-se aumento do calibre da aorta ascendente (4,4 cm).
Tronco celíaco (originado na luz verdadeira), artéria gástrica esquerda e artéria esplênica apresentam sinais de hipofluxo, com hipocontrastação do parênquima esplênico e pancreático. Artérias hepáticas própria e esquerda apresentam-se pérvias com fluxo pela arcada pancreatoduodenal. Artéria hepática direita acessória, ramo da artéria mesentérica superior, pérvias. Há extensão do flap de dissecção para a artéria renal esquerda, que não apresenta adequada contrastação, com rim esquerdo hipoperfundido.
Artéria renal direita pérvia, com fluxo proveniente de ambas as luzes.
Emergem da luz verdadeira com perviedade e calibre preservados: artérias subclávias e carótidas comuns, artéria mesentérica superior, artéria mesentérica inferior.
A luz verdadeira apresenta-se colabada no segmento abdominal, o que pode representar risco de hipoperfusão dos ramos emergentes devido a esta morfologia instável.
Oclusão segmentar da artéria ilíaca comum esquerda, com fluxo distal preservado.
Achados adicionais: Sinais de gastrectomia vertical. Pequena quantidade de líquido na cavidade abdominal. Discretas atelectasias nas bases pulmonares. Alterações degenerativas do arcabouço ósseo.
Dados clínicos: OAC descompensada. Lesão trófica na face anterior do MID.
Método: Exame realizado com aquisição multislice, antes e após a injeção intravenosa do meio de contraste iodado.
Análise:
Placas mistas distribuídas por vários segmentos arteriais dos membros inferiores, pormenorizadas abaixo, promovendo estenoses segmentares, compatível com arteriopatia crônica.
Aorta pérvia, com acentuada ateromatose aortoilíaca, não se identificando aneurismas, estenoses ou áreas de dissecção.
Tronco celíaco, artérias mesentéricas superior e inferior e artérias renais pérvias, de trajeto e calibre preservados. Não há estenoses ou aneurismas.
Membro inferior direito:
Artéria ilíaca comum, ilíaca externa e ilíaca interna pérvias.
Artéria femoral comum pérvia.
Artéria femoral profunda pérvia.
Artéria femoral superficial com estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais nos terços médio e distal.
Artéria poplítea com estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais no terço proximal, ocluída nos terços médio e distal
Artéria tibial anterior pérvia na origem, ocluída a partir do terço proximal.
Artéria tibial posterior pérvia, com estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais.
Artéria fibular ocluída no terço proximal, pérvia nos terços médio e distal, onde apresenta estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais.
Artéria pediosa pérvia, reenchida por colaterais.
Artérias plantares pérvias.
Membro inferior esquerdo:
Artéria ilíaca comum e externa pérvias.
Artéria ilíaca interna pérvia.
Artéria femoral comum pérvia.
Artéria femoral profunda pérvia.
Artéria femoral superficial com estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais nos terços médio e distal.
Artéria poplítea pérvia, com estenoses focais moderadas e acentuadas sequenciais nos terços médio e distal.
Artéria tibial anterior ocluída.
Tronco tibiofibular pérvio.
Artéria tibial posterior ocluída.
Artéria fibular esquerda pérvia nos terços proximal e médio, apresentando estenose crítica/oclusão focal na sua porção mais distal.
Artéria pediosa ocluída no terço proximal, reenchida no terço médio por colaterais.
Artérias plantares pérvias.