Fratura transversa no terço médio da diáfise do 2° metatarso associado a intenso edema e realce musculoadiposo adjacente e de sua medular óssea, compatível com fratura por estresse. Há, ainda, reação periosteal reparadora local (calo ósseo incipiente). Ausência de derrame articular.
Fratura transversal oblíqua na base do quinto metatarso, com discreto desvio rotacional plantar e lateral do fragmento ósseo, o qual mede 1,5 x 1,2 cm, estimado em até 0,4 cm, com impactação da face dorsomedial do fragmento. Há outros diminutos fragmentos ósseos adjacentes ao traço de fratura, medindo até 0,1 cm. Associa-se hematoma de aspecto infiltrativo junto à face lateral do tornozelo direito, subjacente à topografia da fratura.
Fratura transversal na base do processo anterior do calcâneo com fragmento medindo 1,5 cm, com desvio estimado em 0,2 cm. Há outro pequeno fragmento ósseo junto ao maior fragmento avulsionado, medindo 0,4 cm.
Sinais de manipulação cirúrgica da região metaepifisária distal da tíbia com colocação de placa medial e parafusos transversos de fixação, que determinam artefato de susceptibilidade magnética deteriorando as imagens adjacentes. Trajetos de parafusos já retirados ao nível da metáfise distal.
Sequela de fratura cominutiva da região metaepifisária distal da tíbia com extensão a superfície articular tibiotalar, notando-se com traço de fratura transverso anteroposterior ao nível da metáfise distal delimitando-se pequeno fragmento ósseos adjacentes.
Ulceração profunda de partes moles no aspecto medial ao nível do terço distal da perna direita (à cerca de 5,4 cm do maléolo medial) com exposição e irregularidade do bordo medial da cortical da metáfise distal da tíbia com áreas de alteração de sinal da medular óssea, provavelmente relacionadas ao procedimento cirúrgico pregresso. Não há francas áreas de osteomielite. Conveniente controle evolutivo.
Sindesmose tíbio-fibular de avaliação limitada devido aos artefatos de susceptibilidade magnética. Alterações cicatricias dos ligamentos tibiofibular anterior e da membrana interóssea distal.
Leve deformidade sequelar do muro medial do tálus com irregularidades do revestimento condral associado a edema ósseo subcondral.
Leve proeminência do processo posterolateral do talus e do tubérculo dos fibulares no calcâneo.
Alterações degenerativas da articulação subtalar posterior com reações osteofitárias marginais, leve afilamento condral com edema ósseo subcondral em ambos os componetnes.
Alteração cicatricial do ligamento fibulotalar anterior e do ligamento fibulocalcâneo.
Alteração de sinal cicatricial das fibras do feixe profundo do complexo deltóide. Leve espessamento cicatricial do folheto superficiail (tibiospring).
Leve tendinopatia insercional do tibial posterior junto ao navicular.
Tendinopatia retro e inframaleolar do fibular curto com fissuras longitudinais intrínsecas.
Leve tendinopatia distal do calcâneo com diminuto entesófito insercional.
Leve espessamento proximal da banda central da fáscia plantar.
Edema instersiticial das fibras do compartimento posterior da perna associado a estrias de lipossubstituição parcial (denervação?)
Tendinopatia do calcâneo, caracteriza por espessamento difuso e entesófitos insercionais.
Tendão calcâneo com espessamento de aspecto fusiforme, mais evidente a cerca de 2,5 cm da sua inserção, com pequenas delaminações intrínsecas, compatível com tendinopatia sem roturas de alto grau.
Entesopatia na inserção distal do tendão calcâneo. Discreta densificação da gordura pré-calcânea.
Acentuada tendinopatia com tenossinovite dos fibulares, com ruptura longitudinal do tipo “split” no segmento retro / infra-maleolar do fibular curto, associado a distensão líquida da bainha sinovial comum e do terço distal do fibular longo, sem desinserções ou retrações, com remodelamento crônico do maleolo fibular.
Tendinopatia dos tendões fibulares no seu trajeto retromaleolar com lesão do tipo "split" e leve tenossinovite do tendão fibular curto.
- Artropatia difusa do tornozelo e pé esquerdo, detacando-se no aspecto medial da subtalar média, articulações tarsometatársicas, entre as bases dos metatarsos e metatarsofalangeana hálux e glenossesamoideo, tecido contendo focos hiperatenuantes, além de erosões corticais nas margens apostas destas articulações. Considerar hipótese de artropatia por deposito de cristais.
- Lesão expansiva centrada no subcutâneo da face medial do hálux direito, adjacente à articulação interfalangeana, com baixo sinal em T1 e sinal heterogêneo em T2, sem realce ao meio de contraste e medindo 2,8 x 2,1 x 2,1 cm. Associa-se áreas de discretas erosões ósseas marginais ("saca bocado") na cabeça da falange proximal e na base da falange distal. Envolve o ligamento colateral medial e apresenta amplo contato com os tendões extensor e flexor do hálux. O achado é compatível com "tofo gotoso" dentro do contexto clínico do paciente.
Fasciíte plantar crônica caracterizada por espessamento de sua origem. Entesófito na inserção da fáscia plantar.
Espessamento da fascia plantar de aspecto crônico, com esporão na sua inserção.
- FASCIITE: Espessamento crônico da inserção da banda central da fáscia plantar com entesófito plantar de calcâneo.
- ROTURA: Rotura completa das bandas central e lateral da fáscia plantar, com retração da mesma em 3,1 cm em relação ao calcâneo, associado à edema de partes moles e da medular óssea do calcâneo. Esporão calcâneo plantar proeminente.
Tendinopatia insercional do tibial posterior. Distensão líquida da sua bainha em trajeto retromaleolar.
Lesão degenerativa da porção distal e lateral da placa plantar do segundo dedo, sem transfixações ou retrações.
Alterações degenerativas do complexo insercional lateral da placa plantar do segundo raio, sem retrações. Associa-se leve edema e realce da gordura no segundo espaço intermetatarsiano.
Proeminência do processo posterosuperior do osso calcâneo associado a tendinopatia insercional do calcâneo e bursite retrocalcânea, compatível com síndrome de Haglund.
Proeminência do processo póstero-superior do calcâneo. Associa-se a acentuada tendinopatia insercional do calcâneo, com fissura, paratendinite e líquido com espessamento parietal da bursa retrocalcaneana (Haglund).
Lesão expansiva sólida, insuflativa, na base e diáfise da falange proximal do terceiro dedo, determinando marcado afilamento com aparentes áreas de roturas corticais mais evidente na sua porção inferolateral, medindo, aproximadamente, 1,7 x 1,3 x 1,0 cm, com sinais de fratura patológica, sem desvios, associada. A lesão apresenta alto sinal nas sequências com ponderação em T2 e realce periférico pelo meio de contraste, achados que favorecem a possibilidade de lesão de matriz condral, dentre os diferenciais, não sendo possível afastar a hipótese de lesões agressivas / condrossarcoma de baixo grau no presente estudo.
Espessamento da origem da fáscia plantar com esporão do calcâneo, sem edema significativo adjacente.
Espessamento e heterogeneidade do corpo e inserção do tendão do calcâneo associado a entesófitos medindo até 1,1 cm e fissuras longitudinais não transfixantes. Associa-se edema e realce dos planos de partes moles circunjacentes, notadamente na margem medial (local do marcador cutâneo), assim como tênue edema ósseo da porção posterossuperior do calcâneo e lâmina líquida na bursa retrocalcaneana profunda. O conjunto dos achados é compatível com tendinopatia associada a fissuras longitudinais, sinais de paratendinite e bursite.
Hálux valgo com alterações osteodegenerativas da primeira articulação metatarsofalangeana, caracterizadas por osteófitos marginais, com afilamento condral e focos de edema ósseo subcondrais em ambas faces articulares. Espessamento degenerativo do ligamento colateral medial com edema e alterações císticas na face medial da cabeça do primeiro metatarso.
Formação nodular na face plantar entre as cabeças do terceiro e quarto metatarsos, medindo 0,3 cm, compatível com neuroma interdigital (Morton).
Espessamento perineural no II espaço intermetatarsico distal, sem configurar neuroma.
Espessamento fusiforme do tendão calcâneo com focos de aumento de sinal em T1 e T2 e edema adjacente. Dentre os diagnósticos diferenciais destaca-se a possibilidade de tendinopatia xantomatosa.
Diminuto osso trígono acessório.
Osteófito na porção posterior do platô tibial distal.
Irregularidades no contorno ósseo posterossuperior do tálus, com osteófito marginal.
Ossificações junto ao processo anterior do calcâneo e da margem lateral da articulação calcaneocuboide.
Hipertrofia óssea com osteófitos dorsais na talonavicular, com espessamento capsuloligamentar.
Alterações degenerativas da articulação cuneiforme lateral e o 3° metatarso, com cisto subcondral e discreto edema ósseo na base metatarsal.
Sinais de rotura completa do tendão do flexor longo do hálux caraccterizados por alteração de sinal, descontinuidade das fibras e edema de partes moles adjacente. Está localizada no plano da falange proximal, distando cerca de 1,0 cm da articulação interfalangiana e apresentando retração de 0,6 cm. Associa-se ainda pequena quantidade de líquido peritendíneo.
Espessamento e elevação do sinal dos tendões fibulares no trajeto infra-maleolar, compatível com tendinopatia.
Leve edema do sesamóide medial, compatível com alteração por sobrecarga / sesamoidite.
Alterações degenerativas dos complexos glenosessamoideos do hálux com afilamento condral, com focos de edema e realce no sesamoide medial e na face plantar e medial da cabeça do primeiro metatarso.
Úlcera plantar na face lateral do antepé junto a quinta articulação metatarsofalangeana, com edema e coleção no subcutâneo medindo aproximadamente 1 ml. Associa-se osteomielite desde a base até a cabeça do quinto metatarso, com extensa erosão e fragmentação dos seus terços médio e distal, bem como osteomielite da base da falange proximal.
Lesão sólida heterogênea localizada nos tecidos moles da região plantar do 3º metatarso, com componente que se insinua ao 2º espaço intermetatarsico, onde faz contato com os tendões extensores do 2º e 3º dedos. Há íntima relação da lesão com o periósteo do 3º e 2º metatarsos, notando-se edema da medular óssea do 3º.
Rotura transfixante do terço distal do tendão calcâneo, a cerca de 5,0 cm da sua inserção. Cotos tendíneos irregulares e heterogêneos com afastamento de até 2,0 cm. Há pequena hematoma permeando o local da rotura e edema dos planos de partes moles adjacentes (paratendinite) e do ventre muscular solear. Restante do tendão difusamente espessado, compatível com tendinopatia crônica.
Rotura total justainsercional do tendão calcâneo, com retração de cerca de 3,5 cm. Notam-se ainda algumas lâminas líquidas nos planos adiposos adjacentes. Restante do tendão calcâneo espessado e com alteração de sinal, compatível com tendinite, notando-se acentuadas irregularidades do coto tendíneo.
ENXERTO MIOADIPOSO: Sinais de manipulação cirúrgica na face posteromedial do retropé com alterações fibrocicatriciais na pele, tecido subcutâneo e no aspecto medial da inserção do tendão calcâneo, irregularidade e fragmento ósseo no aspecto posteromedial do calcâneo e presença de enxerto mioadiposo regional. Destaca-se área nodular em contato com a face posteromedial do osso calcâneo com vasos de permeio estendendo-se para a musculatura plantarmedial do pé, provavelmente relacionada ao retalho miocutâneo.
REFORÇO COM TENDÃO FLEXOR LONGO: Sinais de manipulação cirúrgica do tendão calcâneo, que se encontra espessado e heterogêneo, com reforço com tendão flexor longo do hálux, fixado com parafuso metálico no calcâneo. Irregularidade e entesófitos adjacentes.
LESÃO LIGAMENTAR
COMPLEXO LATERAL
FIBULOCALCÂNEO:
Lesão parcial extensa do ligamento fibulocalcâneo com espessamento, alteração de sinal e irregularidade de fibras, associado a edema periligamentar.
espessamento cicatricial do ligamento fibulocalcâneo.
FIBULOTALAR:
Alterações sequelares a rotura pregressa no complexo ligamentar lateral, notando-se indefinição dos componentes do ligamento fibulotalar anterior, com tecido cicatricial irregular na topografia.
COMPLEXO MEDIAL:
DELTOIDE:
Rotura de alto grau dos folhetos superficial e profundo do ligamento deltoide, bem como do retináculo dos flexores.
TIBIOTALAR: Lesão parcial do feixe profundo (tibiotalar) do ligamento deltóide, predominando no componente posterior.
Fissuras intrínsecas no componente profundo anterior e posterior do ligamento deltóide. Associa-se edema de sua inserção na coluna medial do tálus.
MOLA: Discreto estiramento do componente superomedial do ligamento mola, sem descontinuidades.
SINDESMOSE:
Sinais de lesão da membrana interóssea com descontinuidade das suas fibras e edema direita em planos adjacentes. Estiramento do ligamento tibiofibular distal posterior. Associa-se alargamento da sindesmose.
Alterações degenerativas na primeira articulação metatarsofalangeana e glenossesamoidea, caracterizada por diminutos cistos subcondrais e espessamento do ligamento colateral medial.
Artropatia degenerativa na metatarsofalangeana do hálux e nos complexos glenossesamoideos com afilamento do revestimento condral e osteófitos marginais. Associam-se impactações / edema subcondral na porção central da cabeça metatarsal e moderado derrame articular com sinovite (artrite). Há edema ósseo nos sesamoides.
Pé plano.
Fratura do terço médio do navicular com fragmentação do componente centrolateral e deslocamento medial do componente medial.
Artrose das articulações calcaneocuboide, talonavicular, talocuboidea, intertársicos com acentuada redução do espaço articular, irregularidades das superfícies articulares e múltiplos focos de erosão óssea marginal e fragmentação. Considerar uma artropatia de Charcot no diagnóstico diferencial.
Alterações osteodegenerativas da articulação tibiotalar com afilamento e irregularidades da superfície condral, associado a edema ósseo subcondral.
Acentuado derrame articular tibiotalar e no retropé associado a importante sinovite.
Sindesmose tibiofibular de contornos regulares, com ligamentos tibiofibulares íntegros.
Ligamento fibulotalar anterior e complexo ligamentar medial não caracterizados.
Aumento de sinal degenerativo do ligamento fibulotalar posterior.
Ligamento fibulocalcâneo íntegro.
Tendão calcâneo com espessura e sinal preservados.
Tenossinovite dos fibulares no seu trajeto inframaleolar.
Tenossinovite do tendão tibial posterior e do flexor longo do hálux.
Distensão líquida da bainha do tendão flexor longo dos dedos.
Fáscia plantar com espessura e sinal conservados.
Hipotrofia e lipossubstituição do abdutor do dedo mínimo.
Hálux valgo. Discretas alterações osteodegenerativas na primeira articulação metatarsofalângica com mínimo edema ósseo subcondral medial e leve espessamento do ligamento colateral medial.
Placas plantares sem lesões.
Espaços intermetatársicos distais livres, sem líquido ou neuromas interdigitais.
Alterações degenerativas do complexo glenosesamoideo.
Manipulação cirúrgica com artefatos relacionados a material de fixação metálica na tíbia.
Irregularidades e focos de edema subcondral na articulação do cuneiforme medial com a base do I metatarso.
Restante das estruturas ósseas com morfologia e sinal medular conservados.
Afilamento condral na articulação tibiotalar, sem edema subcondral associado. Discreto derrame articular.
Alterações sequelares a rotura pregressa no complexo ligamentar lateral, notando-se indefinição dos componentes do ligamento fibulotalar anterior, com tecido cicatricial irregular na topografia, e leve espessamento cicatricial do ligamento fibulocalcâneo.
Restante dos complexos ligamentares medial e lateral sem lesões significativas.
Discreta tendinopatia inframaleolar do fibular curto, sem roturas.
Demais tendões de continuidade, espessura e sinal conservados.
Fáscia plantar com espessura e sinal conservados.
Diminuto cisto no aspecto plantar do cuboide, medindo cerca de 2,0 cm, com aparente comunicação com a articulação cuboide-cuneiforme lateral, de provável origem artrossinovial.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO, MEDIOPÉ E ANTEPÉ DIREITOS
TÉCNICA:
Aquisições multiplanares em T1,T2 e DP, antes e após o uso do contraste.
ANÁLISE:
Processo de Stieda com fragmento ósseo avulsionado posteriormente, medindo 0,6 cm, notando-se e edema dos tecidos moles adjacentes.
Alterações degenerativas da articulação tibiotalar com erosões condrais profundas, osteófitos marginais, afilamento, edema ósseo e diminutos cistos subcondrais.
Alterações degenerativas das articulações talonavicular, tarsometatarsais e cuneonavicular, notadamente no plano do cuneiforme intermédio e lateral e das bases do segunda e terceiro metatarsos, com edema do osso subcondral e derrame articular.
Proeminência do processo anterior do calcâneo, sem evidências de coalizão com o navicular.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular conservados. Demais superfícies condrais de contornos regulares, sem evidências de lesões osteocondrais.
Pequeno derrame articular no recesso tibiotalar posterior com sinais de sinovite.
Sindesmose tibiofibular de contornos regulares, notando-se espessamento e alteração de sinal dos ligamentos tibiofibulares anteroinferiores, de aspecto fibrocicatricial.
Alterações fibrocicatriciais com afilamento e alteração de sinal dos ligamentos fibulotalar anterior e fibulocalcâneo.
Edema e densificação dos planos adiposos do seio do tarso com espessamento e alteração de sinal do ligamento talocalcâneo interósseo.
Alteração de sinal das fibras profundas do ligamento deltoide, de aspecto degenerativo.
Tendinopatia dos fibulares com lesão longitudinal do tipo "split" do tendão fibular curto nos trajetos retro e inframaleolar por uma extensão de 1,2 cm.
Tendinopatia insercional do tibial posterior e flexor longo dos dedos com distensão líquida de suas bainhas no trajeto retromaleolar.
Discreto espessamento e ateração de sinal do tendão calcâneo, com pequenos entesófitos insercionais, compatíveis com tendinopatia, sem roturas.
Espessamento e alteração de sinal das bandas central e lateral fáscia plantar, notadamente da sua inserção no calcâneo, associado a entensófitos insercionais e edema do coxim adiposo plantar subjacente, achados relacionados a fasceíte plantar.
Hipotrofia e lipossubstituição parcial do ventre muscular do abdutor do dedo mínimo, achado que pode estar relacionado a neuropatia de Baxter.
Demais tendões com continuidade, espessura e sinal conservados.
Distensão líquida laminar da primeira e segunda bursas intermetatársicas distais.
Formação nodular na face plantar do segundo espaço intermetatársico distal medindo 0,8 cm, compatível com neuroma interdigital.
Demais planos musculares anatômicos, sem evidências de lesão.
Sinais de artropatia hemofílica tibiotársica, com derrame articular, espessamento sinovial com deposição hemossiderina na sinóvia, associados a erosão condral difusa, com exposição e erosões ósseas, predominando no domus talar, onde se observam impactação do osso subcondral, cistos subcondrais e geodos. A hiperplasia sinovial oblitera as topografias dos ligamentos tibiofibulares (incluindo o ligamento interósseo), talofibulares anterior e posterior, e calcaneofibular, os quais se apresentam espessados.
Pequenos focos de edema ósseo no calcâneo, na tíbia, no tálus e na fíbula, inespecíficos.
Demais estruturas ósseas, articulares e ligamentares sem particularidades.
Leve tenossinovite do tibial posterior.
Demais tendões sem alterações.
Fáscia plantar com espessura e sinal conservados.
Planos musculares anatômicos, sem evidências de lesão
Alteração de sinal da cartilagem de revestimento na porção lateral do domus do talus com edema ósseo subcondral em uma extensão de cerca de 0,5 x 0,4 cm (anteroposterior x laterolateral), compatível com lesão osteocondral, sem evidência de fragmentos osteocondrais destacados ou instáveis evidentes.
Alterações degenerativas com afilamento condral, edema ósseo subcondral, osteófitos marginais e áreas de esclerose óssea subcondrais nas articulações entre a base do segundo metatarso e o cuneiforme intermédio e entre a base do terceiro metatarso e o cuneiforme lateral.
Discreta osteofitose marginal dorsal na talonavicular e entre a base do quarto metatarso e o cubóide.
Obliteração com edema e realce dos planos gordurosos do seio do tarso, sendo evidente irregularidades corticais com edema e realce da medular óssea da porção inferior do tálus adjacente. O aspecto de imagem favorece a possibilidade de síndrome do seio do tarso.
Presença de os trigonum, medindo 1,2 cm, com pequena quantidade de líquido na região da sincondrose, com intensidade de sinal da medular óssea preservada.
Proeminência do processo anterior do calcâneo, sem evidências de coalizão com o navicular.
Pequeno entesófito insercional da fáscia plantar, sem edema ósseo adjacente.
Tendiopatia com finas fissuras longitudinais intrassubstânciais e entesófitos insercionais do tendão calcâneo, associado a edema / realce da medular óssea justa-insercional.
Hálux valgo com acentuada alteração degenerativa da primeira articulação metatarsofalangeana, com osteófitos marginais, afilamento condral, focos de edema ósseo na cabeça do metatarso, sendo evidente cisto subcondral na porção medial da cabeça do metatarso (medindo 5,0 mm). Espessamento e alteração de sinal com discreto realce pelo meio de contraste do ligamento colateral medial da primeira metatarsofalângica de aspecto cicatricial / degenerativo.
Lateralização dos sesamoides do hálux com alterações degenerativas caracerizadas por afilamento do revestimento condral, com osteófitos marginais e focos de edema ósseo subcondrais na porção plantar da cabeça metatarsal.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular conservados.
Pequeno derrame articular talocalcâneo.
Sindesmose tíbiofibular de contornos regulares,
Afilamento de aspecto cicatricial do ligamento talofibular anterior, sem descontinuidades evidentes.
Esspesamento e alteração de sinal do ligamento fibulocalcâneo de aspecto cicatricial, sem descontinuidades.
Complexo ligamentare medial sem lesões significativas.
Tendinopatia insercional do tibial posterior com distensão líquida de sua bainha tendínea.
Tendinopatia dos fibulares com lesão longitudinal do tipo split do tendão do fibular curto nos trajetos retro e infremaleolar por uma extensão de 2,5 cm, associado a distensão líquida da bainha comum dos fibulares.
Discreto espessamento crônico da porção proximal da fáscia plantar.
Placas plantares sem sinais de lesão.
Pequena quantidade de líquido entre as cabeças do primeiro e segundo metatarsos.
Demais espaços intermetatársicos distais livres, sem evidência de formações nodulares que sugiram neuromas interdigitais.
Planos musculares anatômicos, sem evidências de lesão.
Cisto de aspecto atrossinovial na face plantar da interfalageana do hálux medindo 0,3 cm.
Edema difuso da tela subcutânea da face dorsal do pé e circunferencial da perna distal e tornozelo.
Alterações por sobrecarga crônica do coxim adiposo plantar subjacente as cabeças dos metatarsos.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO DIREITO
Técnica:
Sequências ponderadas em T1, T2 e DP, em aquisições multiplanares.
Análise:
Fratura oblíqua da fíbula distal com leve edema ósseo adjacente, que se estende até ao plano da sindesmose tibiofibular junto ao ligamento tibiofibular anterior distal, que apresenta sinais de rotura completa. Sinais de lesão da membrana interóssea com descontinuidade das suas fibras e edema direita em planos adjacentes. Estiramento do ligamento tibiofibular distal posterior. Associa-se alargamento da sindesmose.
Estiramentos dos ligamentos fibulotalar anterior e fibulocalcâneo.
Rotura de alto grau dos folhetos superficial e profundo do ligamento deltoide, bem como do retináculo dos flexores.
Hematoma / acúmulo líquido na topografia do retináculo dos flexores, com volume estimado em 3 ml e em aparente comunicação com a bainha do tibial posterior. Tendinopatia distal e insercional do tibial posterior.
Discreto estiramento do componente superomedial do ligamento mola, sem descontinuidades.
Restante dos complexos ligamentares sem lesões significativas.
Edema contusional na margem posterior do pilão tibial e foco de edema anterolateral no pilão tibial.
Discreto derrame articular tibiotalar. Não se observam lesões osteocondrais destacadas.
Leve tendinopatia distal e insercional do calcâneo, associada a focos de edema subcorticais justainsercionais, sem roturas.
Edema por estiramento da musculatura plantar no plano da base do II metatarso. Focos de edema intersticial nos ventres musculares do flexor longo do hálux e nos extensores curtos do hálux e dos dedos.
Leve espessamento proximal da banda central da fáscia plantar.
Demais estruturas ósseas e musculotendíneas preservadas.
Extenso hematoma / edema com espessamento deplanos superficiais do tornozelo.
Irregularidade focal da pele na face medial tornozelo.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO TORNOZELO ESQUERDO
Técnica:
Exame realizado com sequências fast spin echo, ponderadas em T1, T2 e DP, em aquisições multiplanares.
Análise:
Rotura do ligamento fibulotalar anterior.
Rotura do ligamento fibulotalar posterior, destacando-se avulsão óssea em sua inserção fibular, com fragmento ósseo medindo 0,7 cm, associado a edema ósseo do fragmento e da margem maleolar.
Fissuras intrínsecas no componente profundo anterior e posterior do ligamento deltóide. Associa-se edema de sua inserção na coluna medial do tálus.
Espessamento cicatricial do ligamento fibulocalcâneo.
Edema ósseo contusional na porção inferior da cabeça do tálus. Porções inferiores do ligamento Spring íntegras.
Demais complexos ligamentares sem lesões significativas.
Tendinopatia insercional do tibial posterior.
Demais estruturas musculotendíneas com morfologia dentro da normalidade.
Restante das estruturas ósseas com morfologia e sinal da medular conservados.
Pequeno derrame articular tíbio-talar. Ausência de lesões osteocondrais.
Fáscia plantar com espessura e sinal preservados.
Edema subcutâneo difuso.