Rotura não transfixante ( parcial): Alto sinal com delaminação líquida.
CLASSIFICAÇÃO ESPESSURA
Rotura alto grau: acomete mais que 50% das fibras
Rotura baixo grau: acomete menos que 50% das fibras
CLASSIFICAÇÃO SUPERFICIE
Fibras articulares: mais proximo da cabeça umeral
Intrassubstanciais: no interior do tendão
Bursais: fibras superficiais
TROFISMO MUSCULAR
Rotura transfixante (total):
EXTENSÃO: medida no eixo transverso do tendão (descrever quais fibras estão acometidas - anterior, media ou posterior)
RETRAÇÃO: medida no eixo longitudinal do tendão até o coto com estado preservado
TAMANHO: pequena< 1 cm; Média: -1-3 cm; Grande: 3-5 cm; Maciça> 5 cm.
ESTADO DO COTO: bom estado ou tendinopatia
TROFISMO MUSCULAR: Goutallier
Rotura transfixante e de toda a extensão do tendão supraespinhal, com retração do coto medial em cerca de 5,0 cm. Associa-se a sinais de atrofia gordurosa e extenso edema com lâminas líquidas de permeio(compatível com estiramento / lesão parcial) de seu ventre muscular (Goutallier 2).
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada a calcificação intra-substancial de XX cm (tendinopatia cálcica).
Espessamento e elevação do sinal do tendão do cabo longo do bíceps em seu trajeto intra-articular, compatível com tendinopatia.
Tendões do supraespinhal espessados e com elevação do sinal intrassubstancial em sua porção distal, compatível com leve tendinopatia, sem sinais de rotura.
Rotura transfixante em toda a extensão do tendão subescapular, com retração medial do coto tendíneo em cerca de 4,0 cm. Associa-se atrofia gordurosa de seu ventre muscular (Goutallier grau 4).
Tendinopatia do supraespinhal com lesão parcial profunda na inserção de fibras anteriores medindo cerca de 0,8 cm de extensão por 0,5 cm de retração comprometendo, aproximadamente, um terço da espessura
Tendinopatia do infraespinhal, sem roturas definidas.
Tênues estrias gordurosas nos ventres musculares do supraespinhal e do infraespinhal (Goutallier grau 1).
Discreta tendinopatia do subescapular e do infraespinhal, sem roturas.
Tendinopatia do supraespinhal, associada a rotura parcial intrassubstancial, acometendo cerca de 50% da sua espessura, comprometendo fibras anteriores e médias medindo, aproximadamente, 1,0 cm de extensão por 0,5 cm de retração. Não há sinais de lesões transfixantes.
Tendinopatia do infraespinhal com fissuras longitudinais, uma delas com discreta insinuação líquida no seu interior. Não há sinais de lesões transfixantes.
Tendinopatia do subescapular com lesão parcial profunda, comprometendo menos de 50% da espessura tendínea medindo cerca de 0,4 cm de extensão por 1,0 cm de retração, sem evidência de lesão transfixante.
Tendinopatia do supraespinhal, associada à rotura parcial intrassubstancial de suas fibras anteriores, comprometendo mais de 50% da espessura, medindo cerca de 0,4 cm de extensão, com retração de cerca de 0,9 cm. Não se caracterizam lesões transfixantes.
Rotura transfixante de toda a extensão do tendão supraespinhal com retração do coto proximal em cerca de 3,0 cm, que se apresenta de contornos irregulares e com alteração de sinal. Associa-se discreta hipotrofia gordurosa do respectivo ventre muscular.
Tendinopatia do infraespinhal com fissuras intrassubstanciais, apresentando alguns focos de baixo sinal superficialmente às suas fibras (medem até 0,3 cm) e leve edema de partes moles adjacentes, compatíveis com focos de calcificações com leve processo inflamatório adjacente (tendinopatia calcárea).
Tendão supra-espinhal espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com tendinopatia, sem sinais de rotura.
Espessamento e elevação do sinal do tendão ________, compatível com tendinopatia, sem rotura.
Tendão supra-espinhal espessado e com elevação do sinal intra-substancial, compatível com tendinopatia, notando-se pequena fissura laminar intra-substancial.
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada à rotura parcial de suas fibras superficiais, acometendo menos de 50% de sua espessura. Não há sinais de lesões transfixantes.
Tendinopatia do tendão supra-espinhal, associada à rotura parcial de suas fibras articulares, acometendo mais de 50% de sua espessura. Não há sinais de lesões transfixantes.
Rotura transfixante da porção ________ do tendão supra-espinhal, com extensão de XX cm e retração de XX cm.
Rotura transfixante em toda a extensão do tendão supra-espinhal, com retração de XX cm. Associam-se sinais de atrofia gordurosa de seu ventre muscular.
Alterações degenerativas do lábio superior da glenóide, sem lesões.
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, sem destacamentos, compatível com lesão de Bankart.
Lesão da base do labrum anterior da glenóide, que permanece aderido pelo periósteo, compatível com lesão de Bankart.
Sequela de fratura da porção anterior e anteroinferior da glenoide (Bankart ósseo), com perda óssea estimada em 10%.
Lesão da base do labrum superior da glenóide, compatível com lesão do tipo SLAP, sem extensão para a âncora bicipital.
Alteração degenerativa com redução volumétrica global do lábio glenoidal.
Degeneração do lábio glenoidal com fissura no aspecto anterossuperior estendendo-se para posterossuperior.
Mínima retificação com discretas irregularidades corticais da margem anteroinferior da glenóide, sem perda óssea significativa, notando-se espessamento com alteração de sinal e má definição dos contornos do labrum glenoidal nesta topografia, compatível com lesão.
Fissura incompleta na junção condrolabral da porção posterior do labrum glenoidal. (GLAD).
Fissura incompleta na junção condrolabral da porção posterior do labrum glenoidal. Hipoplasia da porção anterossuperior do labro glenoidal com espessamento do ligamento glenoumeral médio, compatível com variante anatômica (Buford).
Forame sublabral (variante anatômica).
Sinais de manipulação cirúrgica nas margens anterior e anteroinferior da glenoide com reinserção labral, notando-se tecido fibrocicatricial e elevação do sinais com irregularidades do labro glenoidal nesta topografia. Tênues irregularidades corticais do rebordo ósseo anteroinferior da glenóide, sem perda óssea significativa.
Sinais de manipulação cirúrgica na glenoide com reinserção labral anterior, notando-se estrias fibrocicatriais nesta topografia.
Alteração degenerativa do labro glenoidal com fissura estendendo-se desde a porção posterossuperior (10 horas) até a porção anterossuperior (2 horas).
Sinais de manipulação cirúrgica com colocação de âncoras de reinserção labral nas porções anteroinferior, anterior e anterossuperior da glenóide, com tecido fibrocicatricial nesta topografia e irregularidades do labro glenoidal.
Fissura na base da porção superior do lábio glenoidal, estendendo-se de posterossuperior (10 horas), podendo representar uma lesão do tipo SLAP. Alteração de sinal da porção superior do lábio glenoidal. Caso persista dúvida clínica um estudo de artroRM de ombro poderá trazer informações complementares.
Espessamento do ligamento córaco-umeral com obliteração dos planos adiposos da região subcoracóide e do intervalo rotador. Associa-se espessamento da cápsula articular no recesso axilar. Tais achados são compatíveis com capsulite adesiva no contexto clínico adequado.
Moderado derrame articular com sinovite extensa e imagem irregular de baixo sinal em todas as sequencias no recesso subescapular medindo cerca de 1,6 cm, podendo representar corpo livre calcificado ou relacionado a osteocondromatose sinovial secundária.
Irregularidade de contornos do aspecto póstero-lateral no terço superior da cabeça umeral, próximo à inserção do tendão infra-espinhal.
Fratura-impactação do aspecto póstero-lateral do terço superior da cabeça umeral, com extensão de XX cm e com afundamento estimado em XX cm, compatível com lesão de Hill-Sachs.
Fratura do aspecto ântero-inferior da glenóide, acometendo menos de 25% de seu diâmetro ântero-posterior, sem destacamento ou fragmentos ósseos, compatível com lesão de Bankart óssea.
Fratura do aspecto ântero-inferior da glenóide com destacamento de fragmento medindo XX cm, compatível com lesão de Bankart óssea.
Alterações fibrocísticas no contorno posterior da cabeça umeral.
Alterações císticas e sinais de ectasias vasculares na porção posterossuperior da cabeça umeral medindo, em conjunto, 2,8 cm sem sinais de agressividade evidente.
Pequena enostose na porção posterior da glenóide.
Extensas alterações degenerativas (artrose) da glenoumeral caracterizada por amplas erosões condrais profundas em ambas as faces articulares com edema, esclerose e alterações císticas subcondrais na glenoide, além de osteófitos marginais de forma exuberante na porção inferomedial da cabeça umeral.
Irregularidades corticais da cabeça umeral. Edema da medular óssea da porção posterolateral e superior da cabeça umeral, assim como da porção posterior do processo coracoide, com sinais de microfraturas do trabeculado ósseo, sem desvios corticais significativos. Edema da medular óssea da porção posterossuperior do glenóide, com sinais de microfraturas do trabeculado ósseo, sem desvios corticais significativos.
Discreta translação posterior da cabeça umeral.
Leve inclinação inferolateral do acrômio.
Pequenos cistos / edema na tuberosidade maior da cabeça umeral.
Erosões com delaminação de camadas profundas do revestimento condral das porções anteroinferior e superomedial da cabeça umeral, medindo até cerca de 1,0 cm, sem alteração evidente do osso subcondral.
Fratura impactada com retificação da margem anteroinferior da glenóide, compatível com lesão de Bankart ósseo comprometendo cerca de 12% da área de secção transversa e 20% do diâmetro anteroposterior da glenóide. Associa-se lesão da base do labrum anteroinferior da glenóide adjacente, com elevação de sinal e contornos irregulares, sendo evidente sinais de lesão condral profunda na cartilagem de revestimento da glenóide adjacente associado a edema ósseo subcondral, achados inferem a possibilidade de lesão do tipo GLAD (glenolabral articular disruption).
OS ACROMIALE
Presença de ''os acromiale'' com alterações degenerativas na região da sincondrose e na articulação acromioclavicular.
HILL-SACHS
Discreta retificação da porção posterolateral do terço superior da cabeça umeral medindo cerca de 1,4 x 1,3 cm de extensão e com afundamento de, aproximadamente, 0,3 cm, sem edema da medular óssea adjacente, podendo representar lesão de Hill-Sachs crônica.
Afundamento da porção posterolateral do terço superior da cabeça umeral medindo 2,5 x 2,3 cm de diâmetros transversos, com depressão de cerca de 0,5 cm, compatível com fratura de Hill-Sachs, com tênue edema ósseo associado, além de cistos subcorticais adjacentes medindo até cerca de 1,4 cm.
Fratura/impactação do aspecto pósterolateral do terço superior da cabeça umeral, com extensão de 2,5 x 2,2 cm e afundamento estimado em 0,8 cm, sem edema evidente da medular óssea adjacente, compatível com lesão de Hill-Sachs crônica.
BANKART
Fratura do aspecto ânteroinferior da glenóide, acometendo cerca de 30% do diâmetro anteroposterior e, aproximadamente, 25% da área de secção transversa de sua superfície articular, com destacamento de fragmento ósseo com consolidação viciosa com desvio medial junto a base da glenoide, compatível com Bankart ósseo. Associa-se lesão da porção anteroinfeiror do labrum glenoidal, associado a espessamento e alteração de sinal, compatível com lesão de Bankart labral. Nota-se, ainda, sinais de delgada fissura incompleta na junção condrolabral da porção posterior do labrum glenoidal.
Distensão líquida e espessamento da bursa subacromial/subdeltóidea, compatível com bursite.
Grande derrame articular glenoumeral, com sinovite e conteúdo heterogêneo e comunicação com a bursa subacromial / subdeltóidea através das lesões transfixantes tendíneas.
Pequeno derrame articular glenoumeral com sinais de sinovite que se comunica com a bursa subacromial/subdeltóidea.
Ausência de derrame articular glêno-umeral. Corpo livre calcificado no recesso posteroinferior medindo 0,7 cm.
Discreta artropatia acromioclavicular, caracterizada por leve irregularidade de contornos e espessamento / edema cápsulo-sinovial, sem osteófitos inferiores.
Artrose acrômio-clavicular com edema das extremidades distais da clavícula e do acrômio, associada a pequeno derrame articular, espessamento cápsulo-sinovial e osteófitos inferiores.
Acromio com superfície inferior curva, sem inclinações laterais anômalas evidentes. Não se identificam esporões subacromiais.
Articulação acromioclavicular de contornos regulares, com discreta alteração de sinal subcondral na clavícula distal que pode representar edema ou predomínio de medula vermelha.
Artrose acromioclavicular com edema e alterações císticas nas extremidades distais da clavícula e do acrômio, associada a pequeno derrame articular, espessamento capsulossinovial e osteófitos marginais.
Alterações fibrocicatriciais pós-cirúrgicas com pequenos artefatos de susceptibilidade magnética de permeio em planos de partes moles superficiais na face posterolateral do ombro e junto da extremidade do acrômio que apresenta retificação irregular das porções inferiores, achados compatíveis com acromioplastia / descompressão subacromial.
Hipotrofia gordurosa do ventre muscular do supraespinhal (Goutallier grau 2). Discretas estrias gordurosas nos ventres musculares do supraespinhal e do infraespinhal (Goutallier grau 1).
TÉCNICA:
Aquisições multiplanares em T1 e T2, sem o uso do contraste endovenoso.
ANÁLISE:
Articulação acromioclavicular de contornos regulares.
Não se identificam esporões subacromiais.
Acrômio com superfície inferior retificada, sem inclinações laterais anômalas evidentes.
Cabeça umeral de morfologia e sinal normais.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular conservados.
Tendões supraespinhal, infraespinal, subescapular e redondo menor com espessura, continuidade e sinal preservados.
Tendão do cabo longo do bíceps braquial centrado no sulco bicipital, preservado nos trajetos intra e extra-articular.
Estruturas do lábio glenoidal de contornos regulares e sinal preservado, sem lesões.
Não há distensão líquida da bursa subacromial/subdeltóidea. Ausência de derrame articular gleno-umeral.
Ventres musculares com trofismo conservado.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO OMBRO ESQUERDO - P
Técnica:
Exame realizado em aquisições multiplanares em T1 e T2, sem o uso do contraste.
Análise:
Artrose acromioclavicular com leve edema capsular, pequeno derrame articular, osteófitos marginais e ossificação junto ao contorno superior da articulação.
Demais estruturas ósseas com morfologia e sinal medular conservados.
Rotura transfixante de toda extensão tendão supraespinhal com pequena extensão a fibras superiores do infraespinhal, com retração de 2,3 cm. O coto tendíneo se apresenta levemente afilado. Tendinopatia do restante do infraespinhal com leve afilamento. Estrias de lipossubstituição do ventre muscular do supraespinhal e moderada lipossubstituição do ventre muscular do infraespinhal, sem significativa redução volumétrica.
Tendinopatia do subescapular com fissuras intrassubstanciais, sem lesões transfixantes.
Tendões do redondo menor com espessura, continuidade e sinal preservados. Acentuada lipossubstituição do seu ventre muscular. Não se observam alterações no espaço quadrilateral.
Tendinopatia do cabo longo do bíceps braquial com afilamento nos trajetos intra e extra-articular.
Pequena quantidade de líquido da bursa subacromial/subdeltóidea, que se comunica com pequeno derrame articular glenoumeral. Afilamento condral na face umeral inferomedial.
Moderada distensão líquida da bursa subcoracoide.
Alterações degenerativas do lábio glenoidal.