Lesão lítica erodindo a cortical óssea do corpo da escápula esquerda, com grande componente de partes moles infiltrando os planos musculares adjacentes e medindo aproximadamente 12,0 cm no maior eixo, suspeita para acometimento secundário. Há outros focos líticos esparsos pelos elementos posteriores de alguns corpos vertebrais dorsais, também suspeitos para acometimento secundário.
Sinais de epifisiólise da cabeça femoral direita, com deslocamento medial e posterior da epífise da cabeça femoral. Associada a alargamento da fise femoral subcapital à direita. Pequeno derrame articular à direita. Demais estruturas ósseas de forma conservada, sem sinais de fraturas. Articulação fêmoro-acetabular de contornos regulares à esquerda, não se evidencia alargamento ou deslocamento fisário à esquerda. Ausência de derrame articular na articulação coxofemoral esquerda. Planos musculares e tendíneos sem alterações tomográficas.
- aumento da amplitude da fise de crescimento da apófise da tuberosidade anterior da tíbia, porém sem haver fragmentações ou avulsões ósseas, podendo estar relacionada a apofisite por sobrecarga do compartimento extensor (Osgood-Schlatter).
Hiperostose, esclerose óssea e reações osteo-hipertróficas da extremidade esternal da clavícula esquerda e articulação esternoclavicular esquerda, com anquilose parcial.
Espessamento cortical, esclerose, aumento volumétrico e irregularidades do manúbrio e corpo esternal e 1°s arcos costais bilaterais, com reação osteo-hipertrófica e fusão parcial da clavícula esquerda com primeiro arco costal esquerdo.
Esclerose e irregularidades dos platôs vertebrais apostos dorsais, mais evidente no segmento torácico médio e inferior.
Lesões cutâneas axilares bilaterais, notando-se espessamento e densificação da pele e plano subcutâneo com focos de enfisema de permeio, sem coleções organizadas.
Conclusão:
Alterações ósseas compatíveis com SAPHO no contexto clínico do paciente.
Patologias:
Nível C2-C3: Ausência de abaulamentos ou de protrusões discais significativos.
Discos
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução da altura dos discos intervertebrais. Associam-se sinais de degeneração gasosa intradiscal em alguns níveis.
Protrusão discal posterior de base larga determinando impressão sobre o saco dural.
Complexo disco-osteofitário posterior determinando impressão sobre o saco dural.
Protrusão discal de base larga associada a osteófitos posteriores, determinando leve compressão sobre o saco dural.
Complexo disco-osteofitário posterior que comprime o contorno anterior do saco dural, sem estenose do canal vertebral.
Complexo disco-osteofitário posterior que comprime o saco dural, determinando estenose do canal vertebral.
Pequeno abaulamento discal difuso, sem repercussões sobre o saco dural.
Uncovertebral
Artropatia uncovertebral bilateral em C5-C6, sem redução significativa dos diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em C5-C6, reduzindo os diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em C5-C6, determinando estenose dos forames de conjugação correspondentes.
Vértebras
Processo odontóide centrado, apresentando alterações degenerativas com o arco anterior de C1.
Retificação da curvatura fisiológica cervical.
Perda da curvatura fisiológica cervical, com leve tendência a cifose de Cs2 a C7.
Corpos vertebrais alinhados e com altura preservada, apresentando discretas reações osteofitárias marginais.
Corpos vertebrais alinhados e com altura preservada, apresentando osteofitose marginal difusa.
Discos e Vértebras
Acentuação da curvatura fisiológica em decúbito.
Retificação da curvatura fisiológica em decúbito.
Corpos vertebrais de altura preservada, apresentando discretas reações osteofitárias marginais.
Corpos vertebrais de altura preservada, apresentando osteofitose marginal difusa.
Fratura compressiva do corpo de Tx sem redução significativa da altura somática e sem acometimento do muro posterior.
Fratura compressiva do corpo de Tx causando redução de altura estimada em y% e encunhamento anterior. Associa-se recuo do muro posterior, comprimindo o contorno anterior do saco dural.
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução da altura dos discos intervertebrais.
Discopatia degenerativa e C5-C6 e C6-C7, associada a osteófitos marginais, irregularidades e esclerose dos platôs.
Não há abaulamentos ou protrusões discais significativas, estando o canal vertebral com amplitude dentro da normalidade em todo o segmento.
Nível T12-L1: Ausência de protrusões ou de abaulamentos discais significativos.
Discos
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução da altura dos discos intervertebrais. Associam-se sinais de degeneração gasosa intradiscal em alguns níveis
Abaulamento discal difuso, sem repercussões sobre o saco dural.
Abaulamento discal difuso, determinado impressão leve sobre o saco dural.
Abaulamento discal difuso, determinado leve compressão sobre o saco dural e apresentando insinuação para as bases foraminais, causando redução de suas amplitudes.
Abaulamento discal difuso, determinado leve compressão sobre o saco dural, associado a componentes osteofitários foraminais, que causam redução da amplitude dos forames.
Protrusão discal posterior de base larga, comprimindo levemente o contorno anterior do saco dural, sem estenose do canal vertebral ou compressão radicular evidente.
Protrusão discal posterior difusa, tendo maior componente paramediano à esquerda, com leve insinuação inferior, causando impressão na margem ventral do saco dural e tocando a raiz esquerda de LX no recesso lateral.
Protrusão discal posterior difusa, tendo maior componente paramediano à direita, comprimindo o saco dural e a raiz direita de LX no recesso lateral.
Protrusão discal posterior difusa, comprimindo o contorno anterior do saco dural. Associa-se artrose facetária e hipertrofia dos ligamentos amarelos. O conjunto dos achados determina estenose do canal vertebral.
Protrusão discal foraminal direita, comprimindo a raiz emergente LX ipsilateral.
Protrusão discal foraminal esquerda, comprimindo a raiz emergente LX ipsilateral.
Vértebras
Corpos vertebrais alinhados e de altura preservada, apresentando discretas reações osteofitárias marginais.
Corpos vertebrais alinhados e de altura preservada, apresentando osteofitose marginal difusa.
Retificação da lordose fisiológica lombar em decúbito. Corpos vertebrais alinhados e de altura preservada.
Acentuação da lordose fisiológica lombar em decúbito. Corpos vertebrais alinhados e com altura preservada.
Retrolistese degenerativa de L4 sobre L5
Listese anterior grau I de L5 sobre S1, associada a lise dos istmos de L5.
Listese anterior de LX sobre LX, degenerativa.
Facetas
Artropatia degenerativa das interapofisárias de L3 a S1, sem repercussão sobre o diâmetro dos forames de conjugação correspondentes.
Artrose facetária em L4-L5, mais evidente à direita. Não há repercussão sobre o forame de conjugação correspondente.
Alterações degenerativas dos compartimentos femorotibiais com redução dos espaços articulares, osteofitose marginal e esclerose/cistos subcondrais. Destaca-se geodo no platô tibial lateral, medindo 1,3 cm.Alterações degenerativas incipientes do compartimento femoropatelar. Focos de calcificação nas topografias meniscais e nos recessos articulares do joelho, achados sugestivos de depósito de microcristais (condrocalcinose).
Alteração textural difusa do arcabouço ósseo apresentando lesões predominantemente escleróticas difusas compatíveis com acometimento secundário pela doença de base, por vezes associadas a fraturas patológicas e componentes de partes moles extraósseo. Destacam-se as seguintes lesões:
- fratura patológica com redução de menos de 50% das alturas somáticas e sem recuo do muro posterior significativo dos corpos vertebrais de D1, D3, D4, D10, L3 e L5, associados a nódulos de Schmorl.
- reação periosteal com componente de partes moles extraósseo no sexto, sétimo e oitavo arcos costais direitos, no ilíaco e ísquio esquerdos, sendo evidente comprometimento do teto e coluna posterior do acetábulo deste lado, além de sinais de tênue componente de partes moles anterolateral a esquerda no corpo de D6.
Não foram caracterizados componente de partes moles epidurais ao presente estudo sem contraste endovenoso.
Lesão expansiva predominantemente ossificada situada na gordura infrapatelar (Hoffa) com insinuação ao compartimento femoropatelar, alargando-o. Determina remodelamento da face inferior da patela (vértice e ambas as facetas) e da região intercondilar tibial, com irregularidades corticais associadas, além de deslocamento anterior e espessamento do tendão patelar. Mede 7,1 x 6,3 x 2,3 cm (LL x CC x AP). O conjunto de achados admite, entre os diferenciais, a possibilidade de condroma intracapsular.
Descontinuidade da cortical anterior da tíbia com cavidade cirúrgica numa extensão aproximada de 8,0 cm. Destacam-se imagens escleróticas irregulares nas porções distal e cranial desta cavidade, suspeitos para focos de sequestro ósseo.
Retração da pele e tecido subcutâneo no plano da manipulação óssea com insinuação muscular do compartimento anterior na cavidade cirúrgica.
Não se observam coleções bem delimitadas ao método.
Acentuada esclerose óssea e espessamento cortical na diáfise da tíbia cranial a área de manipulação cirúrgica
Fratura com consolidação viciosa na diáfise distal da fíbula associada a espessamento e esclerose cortical adjacente.
Reação periosteal irregular e calcificações na membrana interóssea e sindesmose tibiofibular.
Demais estruturas ósseas de forma conservada, sem sinais de fraturas.
Espaços articulares de contornos regulares.
Não há sinais de derrame articular.
Irregularidades na cortical óssea da face anterior da patela na inserção do tendão do quadríceps.
Espessamento do tendão tibial anterior no plano do tornozelo.
Demais planos musculares sem alterações tomográficas.
Em comparação com o exame de 20/04/2016, houve maior erosão / reabsorção óssea ao redor dos focos escleróticos na porção cranial da cavidade cirurgica na tíbia distal.
ESCAFOIDE:
Fratura não consolidada do escafóide com cisto subcortical no fragmento distal e leve esclerose do fragmento proximal, compatível com pseudoartrose, não se descartando a possibilidade de um pequeno foco de osteonecrose.
Espessamento e edema do tecido celular subcutâneo, com acúmulos líquidos nos compartimentos dos flexores e discretas lâminas líquidas nos compartimentos dos extensores. Fratura transversal no terço médio do escafóide, com reabsorção das margens apostas ao longo do traço de fratura, sem sinais de consolidação, associado a diástase dos fragmentos ósseos, secundário ao leve desvio dorsal do semilunar e pólo proximal do escafóide. Demais estruturas ósseas de morfologia e textura preservadas. Espaços articulares conservados.
Fratura do colo do escafóide com discreta esclerose do polo proximal. Aumento da distância escafo-semilunar (0,4cm) sugestiva de lesão ligamentar associada. Aumento do ângulo escafo-semilunar com rotação dorsal do eixo do semilunar, achados que podem estar relacionados a instabilidade dorsal (DISI). Alterações degenerativas com osteófitos nas articulações rádio-escafóide e radio-semilunar com focos de escleros, cistos subcondrais e osteófitos marginais. Pequeno derrame articular intercárpico.
COLUNA:
Distração de C6: Fraturas das lâminas de C6 com listese anterior grau I e luxação facetária bilateral em relação à C7 (facetas presas). Deslocamento posterior do arco posterior de C6 em até 1,0 cm. Há extensão das fraturas aos processos transversos e forames vertebrais. Conveniente avaliação das artérias vertebrais. Fraturas dos pedículos de C7, sem listese significativa. Outro traço de fratura na lâmina esquerda com extensão ao processo espinhoso. Fraturas compressivas, a custa dos platôs superiores, de T1 e T2 com redução das alturas estimada em 30% e 15%. Acentuada redução dos forames de conjugação em C6-C7 à direita e C7-T1 bilaterais. Ausência de lesões ósseas secundárias caracterizáveis à tomografia. Canal vertebral amplo.
C1: Fraturas em consolidação da porção anterolateral direita e posterolateral direita do arco de C1 com pequena deformidade sequelar. Há pequeno fragmento ósseo de 0,5 cm deslocado na porção lateral esquerda do processo odontoide, provável avulsão na inserção do ligamento transverso. Processo odontoide centrado e com contornos regulares. Corpos vertebrais alinhados e com altura preservada. Pedículos e demais estruturas do arco posterior sem anormalidades. Discos intervertebrais de altura preservada, sem abaulamentos ou protrusões significativas. Articulações interfacetárias e uncovertebrais de contornos regulares. Ausência de lesões ósseas focais com características agressivas evidentes ao método. Diâmetros normais do canal vertebral e forames de conjugação. Musculatura paravertebral sem alterações.
C2: Fratura distração envolvendo as facetas e processo espinhoso bilaterais de C2 com desvio do tubérculo posterior em 1,2 cm, determinando anterolistese grau II de C2 sobre C3 e luxação com aprisionamento facetário à esquerda e subluxação à direita. Fratura do processo transverso esquerdo de C3 envolvendo o forame transverso, sendo conveniente correlação com estudo angiográfico das artérias vertebrais
L1 compressiva: Fratura cominutiva do corpo vertebral de L2 com redução de cerca de 40% da altura somática e recuo angulado do muro posterior / retropulsão de fragmento, estimado em 0,5 cm, determinando compressão do saco dural e redução do diâmetro anteroposterior do canal vertebral. Fratura do processo espinhoso e lâmina esquerda de L2, bem como do processo transverso esquerdo, sem desvios. Irregularidade cortical no processo transverso esquerdo de L3. Fratura sem desvios da asa do ilíaco esquerdo, parcialmente englobada no estudo. Corpos vertebrais alinhados com osteofitose marginal. Abaulamento discal difuso de L4-L5 imprimindo o saco dural. Articulações interapofisárias com alterações degenerativas determinando redução das amplitudes dos forames neurais em L5-S1. Diâmetros normais do restante do canal vertebral e dos demais forames de conjugação. Musculatura paravertebral sem alterações. Alterações degenerativas das articulações sacroilíacas e do quadril direito.
Pequeno traço de fratura não consolidada do côndilo occipital direito, com interposição de diminuto fragmento ósseo no espaço articular atlanto-occipital, sem desvios significativos. Ausência de sinais de dissociação atlanto-occipital. Pequeno fragmento ósseo corticalizado junto ao aspecto inferior do arco anterior de C1, que pode estar relacionado a sequela de fratura não consolidada ou ossículo acessório. Fratura não consolidada da base do processo odontoide (D'Alonzo tipo II), com diástase de 0,3 cm entre os fragmentos ósseos, sem desvios angulares significativos.
PUNHO
Fratura de Colles: Fratura metafisária cominutiva do rádio distal, com extensão à articulação radioulnar distal, pequena impactação e desvio dorsal de 0,6 cm (fratura de Colles). Há perda da angulação volar da superfície articular com o carpo. Ínfimas avulsões corticais na face volar das bases do segundo e terceiro metacarpos. Demais estruturas ósseas de forma conservada. Restante dos espaços articulares de contornos regulares. Alinhamento das fileiras cárpicas preservado. Não há sinais de derrame articular significativo. Planos musculares sem alterações tomográficas.
Fratura cominutiva do rádio distal com desvio dorsal dos fragmentos, que medem até 1,5 cm, e diastase de até 0,6 cm. Notam-se extensão da fratura para as articulações radiocárpica e radioulnar distal. Obliteração dos planos musculoadiposos adjacentes à fratura. Derrame articular radioulnar distal e radiocárpico. Diminutos fragmentos na articulação radioulnar distal. Edema subcuntâneo difuso, predominando na região dorsal do punho.
OMBRO
Artrose da articulação glenumeral caracterizadas por afilamento do revestimento condral, irregularidades corticais e extensa osteofitose marginal. Associa-se importante remodelamento da cabeça umeral e da cavidade glenoide, com subluxação no seu aspecto superior.
Luxação glenoumeral anteromedial associada a fratura do aspecto superior e posterolateral da cabeça umeral (Hill-Sachs) com cominuição e fragmentos ósseos deslocados lateralmente, fratura do periósteo da borda anteroinferior da glenóide (Bankart ósseo) e fratura-luxação do processo coracóide com fragmento ósseo de 1,4 cm anterior à articulação glenoumeral, na região axilar/peitoral. Demais estruturas ósseas de forma conservada. Articulação acrômio-clavicular de contornos regulares. Moderado derrame articular. Planos musculares sem alterações tomográficas. Densificação de tecidos moles do ombro esquerdo.
Fratura cominutiva do úmero proximal tipo Neer II, com fratura transversa no colo cirúrgico e deslocamento do segmento diafisário medial e anteriormente, em cerca de 2,0 cm e desvio angulado em cerca de 60º. Fratura do tubérculo maior do úmero, sem deslocamentos significativos. Cisto / alteração vascular no aspecto posterior da cabeça umeral. Moderado derrame articular. Densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura.
Fratura transversa impactada pelo colo cirúrgico do úmero, associado a desvio anterior da diáfise do úmero. Traço de fratura não desalinhado no tubérculo maior. Demais estruturas ósseas de forma conservada, sem sinais de fraturas. Articulações glenoumeral e acromioclavicular de contornos regulares. Pequeno derrame articular glenonoumeral com sinais de lipohemartrose. Calcificação grosseira na inserção do infraespinhal (tendinopatia calcarea). Pequena densificação das partes moles periarticulares.
Acentuação da cifose dorsal. Fratura cominutiva do corpo vertebral de D10 com desvio angular do muro posterior do corpo vertebral determinando estenose do canal vertebral e acentuada compressão medular com sinais de mielopatia. Há extensão da fratura para as laminas e processo espinhoso, sem desalinhamentos significativos. Subluxação / listese anterior D9-D10. Fratura do processo espinhoso de D9. Pequeno hematoma anterior em D10-D11 delaminando o ligamento longitudinal anterior e leve edema ósseo no bordo anterossuperior de D11. Outras fraturas de arcos costais e processos transversos mais bem avaliadas na TC de 02/03/2017. Demais corpos vertebrais alinhados, de altura e sinal da medular óssea conservados. Ausência de lesões ósseas focais com características agressivas. Discopatia degenerativa dos níveis D5-D6 e D6-D7 caracterizada por redução da altura e perda da hidratação habitual dos discos com diminutas protrusões discais posteriores. Demais discos intervertebrais sem abaulamentos ou protrusões significativas. Articulações interapofisárias de contornos regulares. Diâmetros normais do restante do canal vertebral e dos forames de conjugação. Leve edema da musculatura paravertebral no plano das fraturas.
COTOVELO
Fratura-luxação do cotovelo, destacando-se linha de fratura obliqua completa na região metadiafisária proximal da ulna. Há deslocamento rotacional posterior do fragmento ósseo proximal em 2,0 cm com total incongruência das corticais ósseas, bem como da articulação radioulnar proximal. Fratura na base do processo coronoide fragmento ósseo de 1,2 cm deslocado anterior em 1,0 cm. Fratura impactada da cabeça do rádio com linha de fratura que se estende para superfície articular radioumeral (50% da superfície) e afundamento de até 0,3 cm. Densificação difusa das partes moles adjacentes, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Sinais de hemolipoartrose. Tala gessada.
Fratura cominutiva com luxação da cabeça do rádio desviada em 1,5 cm, com extensão articular e fragmentos ósseos medindo até 1,4 cm, esse no recesso articular anterior. Fratura oblíqua completa da diáfise proximal da ulna com desvio medial e anterior estimado em 1,5 cm. Acentuado derrame articular associado a densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura. Densificação de subcutâneo na face posterior do cotovelo.
Alteração morfológica do úmero distal, assim como do rádio e da ulna proximais, com redução do espaço articular e irregularidades das faces articulares, mais evidentes na tróclea umeral, além de erosões ósseas marginais e osteofitose marginais. Demais estruturas ósseas de morfologia e atenuação preservadas.Sinais de pequeno derrame articular / espessamento sinovial. Espessamento da bursa olecraniana. Planos musculares sem alterações tomográficas.
ACETÁBULO
Fratura cominutiva do muro posterior e da borda lateral do teto do acetábulo, com pequeno desvio superolateral dos fragmentos ósseos, sendo o maior medindo 2,9 cm. Destaca-se fragmento ósseo intra-articular de 0,5 cm. Densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Pequeno derrame articular coxofemoral direito. Articulação fêmoro-acetabular à esquerda de contornos regulares.
BACIA
Sinais de disjunção da sínfise púbica, com diastase de 2,0 cm, apresentando líquido interposto entre as faces articulares e com extensão aos espaços extraperitoneais da pelve e à parede abdominal junto ao reto abdominal. Calcificações em origens e inserções ligamentares e tendíneas. Pequeno cistos subcondral no aspecto anterior da cabeça femoral direita.
Fratura cominutiva do acetábulo com maior acometimento da coluna posterior, destacando-se fragmentos do bordo posterior deslocados intra-articular (2,5 cm) e superolaterais (o maior com 3,0 cm). Há, ainda, desalinhamento da parede medial do acetábulo em 0,4 cm com extensão ao corpo do ilíaco onde há desalinhamento de 1,2 cm. Tênue traço de fratura estendendo-se para o muro anterior, sem desalinhamentos. Discreta subluxação posterior da cabeça femoral em relação à cavidade acetabular. Moderado derrame articular e densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Demais estruturas ósseas de formato habitual, sem sinais de fraturas. Articulação femoroacetabular esquerda de contornos regulares. Articulações sacroilíacas e sínfise púbica conservadas.
Fratura cominutiva do acetábulo esquerdo acometendo o teto, muro anterior, parede medial e muro posterior, bem como do ramo isquiopúbico. Associa-se luxação posterior do femur. Destaca-se grande fragmento ósseo do ísquio (envolvendo o muro posterior) com acentuado desvio medial e posterior para o interior da pelve, com grande hematoma (com conteúdo hiperatenuante agudo) retroperitoneal. Há borramento de planos adjacentes as vasos ilíacos internos esquerdos. As alterações reduzem a amplitude do forame isquiático, com borramento de planos perineurais ao ciático esquerdo. Foco de esclerose subcondral na cabeça do fêmur esquerdo compatível com pequena impactação. Acentuado derrame articular coxofemoral esquerdo.
Rarefação óssea difusa. Fratura cominutiva do corpo púbico com extensão para os ramos superior e inferior, apresentando desvio de até 0,4 cm. Não foram caracterizadas descontinuidades corticais evidentes no fêmur direito, um estudo de RM de quadril direito poderá trazer informações adicionais.
Rarefação óssea difusa. Fratura compressiva do platô vertebral superior de L4 e demais achados referentes à coluna lombar descritos em estudo específico de mesma data. Fratura cominutiva do corpo e asa do ilíaco esquerdo, estendendo-se para a sacroilíaca, apresentando sinais de consolidação em evolução com pontes ósseas, com pequeno desalinhamento. Fratura cominutiva com maior componente longitudinal na asa sacral esquerda, apresentando sinais de consolidação em evolução com algumas pontes ósseas, sem desalinhamento significativo. Fratura longitudinal em consolidação da asa sacral direita, sem desalinhamentos. Pequeno alargamento da articulação sacroilíaca esquerda, com leve densificação periarticular. Articulação sacroilíaca direita congruente. Fratura na base do ramo iliopúbico esquerdo, estendendo-se para a coluna anterior do acetábulo, apresentando sinais de consolidação em evolução com pontes ósseas em formação, tendo pequeno desalinhamento, sem extensão para a superfície articular. Fratura cominutiva do corpo do púbis direito, apresentando sinais de consolidação em evolução com pontes ósseas incompletas e pequeno desalinhamento entre os fragmentos. Fratura no terço médio dos ramos isquiopúbicos, apresentando sinais de consolidação em evolução com pontes ósseas incompletas e pequeno desalinhamento. Alteração degenerativa das articulações coxofemorais, com leve redução dos espaços articulares, pequenos osteófitos marginais e pequenas calcificações periacetabulares. Não há sinais de derrame articular significativo ao método. Alteração degenerativa da sínfise púbica. Trajetos de instrumentação nas asa dos ilíacos com leve densificação do subcutâneo adjacente. Entesófitos em sítios de origem e inserções tendíneas e pequenas calcificações junto à origem dos tendões isquiotibiais esquerdos. Redução do espaço entre o trocânter femoral menor e tuberosidade isquiática direita, com atrofia do músculo quadrado femoral, indicando impacto isquiofemoral crônico. Hipotrofia da musculatura paravertebral posterior na transição lombossacra. Demais estruturas ósseas de morfologia preservada ao método.Demais planos miotendíneos sem particularidades tomográficas.Filtro na confluência das veias ilíacas comuns.
Sequela avulsiva da origem indireta do retofemoral à direita com fragmento ósseo alongado.
Proeminência osteohipertrófica na espinha ilíaca anteroinferior à esquerda, sequelar.
Osteófitos marginais com pontes ósseas na porção anterior da sacroilíaca esquerda .
FEMUR
Fratura transtrocantérica no fêmur esquerdo, cominutiva, com varismo da diáfise e acometendo o trocanter menor, onde o maior fragmento mede 1,8 cm no aspecto superomedial. Associa-se infiltração hemática / edematosa dos planos mioadiposos adjacentes.
Fratura subcapital do colo femoral, com pequeno desvio em valgo e mínimo desalinhamento anterior do segmento distal. Pequeno derrame articular coxofemoral. Diminutos osteófitos marginais acetabular superior. Tênues calcificações na topografia do lábio acetabular. Leve degeneração da sínfise púbica e da sacroilíaca. Entesófitos nas topografias de implantações tendíneas da bacia. Rarefação óssea difusa.
JOELHO
Fratura cominutiva do aspecto anterior do platô tibial lateral, com afundamento / degrau articular, estimado em 0,5 cm e discreta lateralização do fragmento em 0,3 cm.
Fratura longitudinal da porção lateral do platô tibial, metaepifisária, com extensão intra-articular, diástase de 0,6 cm do maior fragmento ósseo, e degrau articular / depressão de cerca de 0,4 cm. Há traço de fratura que se estende medialmente junto à região metafisária.
Fratura avulsiva LCA: Fratura - avulsão da inserção do ligamento cruzado anterior no platô tibial. Associa-se pequena translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Fratura da margem posterior do platô tibial medial com fragmento de 1,2 cm deslocado para o aspecto posterior do compartimento femorotibial.
Fratura avulsiva LCP: Fratura cominutiva avulsiva da eminência intercondiliana da tíbia, junto a inserção do ligamento cruzado posterior, com diastase de até 0,7 cm entre os fragmento ósseos. Associa-se a moderada lipo-hemartrose e densificação dos planos miofasciais.
Traço de fratura do tubérculo intercondilar medial. Diversos fragmentos ósseos intra-articulares.
Fratura do ápice da cabeça da fibula, que pode estar associada a lesão das estruturas capsuloligamentares do canto posterolateral do joelho. Articulação tibiofibular proximal congruente.
Fratura cominutiva intra-articular do platô tibial, com maior componente acometendo a porção central do platô tibial lateral com traço de fratura longitudinal e vertical, com fragmento ósseo medindo 5,0 x 4,9 x 2,3 cm (CC x AP x T) e diástase de 2,0 cm. Esta fratura estende-se até a porção mais lateral da tuberosidade anterior da tibia e as fibras distais do patelar. Outro fragmento ósseo acometendo a porção posterior do plato tibial que se estende de lateral para medial, com fragmento ósseo medindo 5,6 x 4,3 x 2,4 cm (CC x T x AP), com discreto afastamento posterior. A porção distal deste fragmento apresenta espícula angulada posterior, em proximidade com feixe vascular tibial.
Traço de fratura oblíquo na área de carga do plato tibial medial, sem desvios ou desalinhamentos significativos.
Derrame articular com lipo-hemartrose com pequenos focos gasosos.
Pequeno desalinhamento tibiofibular.
Trajeto do nervo fibular preservado.
Há densificação de planos mioadiposos adjacentes compatível com hematoma infiltrativo.
TORNOZELO
WEBER C: Fratura avulsiva do maléolo medial da tíbia com desvio estimado em 0,2 cm, com fragmento ósseos adjacentes medindo até 1,3 cm. Há insinuação do tendão tibial anterior para o interior da articulação, sem sinais de encarceramento. Aumento do espaço claro lateral, inferindo lesão da sindesmose tibiofibular, apresentando fratura suprassindesmótica da fíbula distal com desvio lateral e superior medindo 1,2 cm, determinando encurtamento fibular. Fratura avulsiva do maléolo posterior da tíbia com desvio de 0,6 cm. Moderado derrame articular tibiotalar posterior. Lâminas líquidas e densificação difusa dos planos subcutâneos da face medial do tornozelo, sugerindo edema / hematoma infiltrativo.
Fratura oblíqua completa do maléolo tibial medial, com pequeno distanciamento anterior dos fragmentos (0,3 cm). Diminutas ossificações sequelares na fibras profundas tibiotalares.
Fratura completa do maléolo posterior da tíbia, sem desvios significativos, com extensão para superfície articular tíbio-talar posterior.
Fratura oblíqua completa da região distal da tíbia com extensão articulação tíbiotalar, incluindo o maléolo posterior e medial, sem diástase ou desvio do fragmento.
Pequeno derrame articular tibiotalar.
Alinhamento tibiofibular mantido ao estudo sem carga com indefinições das fibras do ligamento tibiofibular anterior.
ligamento fibulotalar anterior íntegro.
Pequeno osso trigono.
Diminuta ossificação sequelar dorsolateral ao colo do tálus.
Edema difuso do partes moles perimaleolares.
Alterações degenerativas das articulações sacroilíacas e da sínfise púbica, com osteófitos marginais, cistos subcondrais.
Alterações degenerativas das articulações interapofisárias de L5-S1.
Entesófitos na origem e inserção dos grupamentos musculares dos quadris.
Articulação fêmoro-acetabular sem alterações significativas.
Manipulação cirúrgica da coluna recente por via anterior com espaçador discal (CAGE) em C3-C4, bem locado, notando-se enfisema das partes moles do pescoço, sobretudo à direita, relacionado ao acesso. Pequeno acúmulo líquido com focos gasosos no espaço retrofaringeo.
Pé equino varo.
Tálus não individualizado. Dois pequenos fragmentos ósseos na porção anteromedial da tibiocalcaneana medindo 1,6 e 0,8 cm.
Anquilose óssea calcaneonavicular.
Os fibular alongado.
Pequeno fragmento ósseo junto da base do quinto metatarso, medindo 0,7 cm.
Alterações osteodegenerativas na articulação tibiocalcaneana com irregularidades ósseas, leve esclerose do osso subcondral e degeneração gasosa.
Osteófito marginal na superfície óssea anterior tibial em topografia de neoarticulação com o osso navicular.
Espessamento cortical e do trabeculado ósseo no quinto metatarso.
Pequena enostose (0,3 cm) no osso cuneiforme lateral.
Restante das estruturas ósseas de forma conservada, sem sinais de fraturas.
Hálux com ligeira flexão.
Pequeno derrame articular.
Espessamento da pele e subcutâneo na face lateral e plantar do antepé adjacente a quinta articulação metatarsofalângica, em provável área de carga.
Hipotrofia e parcial lipossubstituição da musculatura intrínseca do pé.
Lesão expansiva sólida hipervascularizada no terço distal do antebraço direito, de aspecto multilobulado e margens mal delimitadas, apresentando realce heterogêneo pelo meio de contraste e áreas de necrose / liquefação de permeio, medindo aproximadamente 10 cm no maior diâmetro.
A lesão determina erosão / infiltração do aspecto lateral da cortical óssea da epífise / metáfise distal do rádio, notadamente do seu processo estilóide, e erosão / infiltração dos ossos do carpo, alem de apresentar extensão para os planos moles superficiais adjacentes, determinado abaulamento do contorno do antebraço. Há grande densidade vascular no interior e na periferia da lesão, destacando-se o envolvimento parcial do segmento distal da artéria ulnar e envolvimento completo do segmento distal da artéria radial, com acentuada irregularidade e afilamento desta, sem nítidas tromboses.
Descompressão do canal raquiano com laminectomia bilateral e ressecção dos processos espinhosos de L3 e L4 , artrectomias de L3-L4 à esquerda associada a artrodese posterior e instrumentada de L3 a L5, através de parafusos transpediculares. Não há complicações pós-cirúrgicas. Dreno cirúrgico com extremidade no nível de L4
Artropatia degenerativa acromioclavicular, com irregularidades das superfícies articulares e
espessamento capsuloligamentar.
Discreta artropatia degenerativa glenoumeral, com pequenos osteófitos inferiores. Ausência de derrame
articular.
Diminutas calcificações em topografia capsulolabral.
Cistos subcorticais degenerativos na tuberosidade maior e porção superior da cabeça umeral.
Demais estruturas ósseas com morfologia dentro da normalidade. Não há sinais de fraturas.
Discretos entesófitos insercionais do supraespinhal e infraespinhal.
Demais planos musculotendíneos com coeficientes de atenuação conservados.
Alterações degenerativas da coluna cervical e dorsal.
Ateromatose aórtica.
Rarefação óssea difusa.
Transição craniovertebral sem alterações.
Artrose atlantodental, com reação osteo-hipertrófica / ossificações adjacentes.
Mínima anterolistese grau I de C5 sobre C6.
Osteofitose marginal difusa.
Anquilose parcial dos corpos vertebrais e interfacetárias de C3-C4.
Leve redução crônica da altura dos corpos vertebrais de C5 e C6.
Ausência de fraturas ou lesões ósseas focais com características agressivas evidentes ao método.
Espondilodiscopatia degenerativa difusa com redução da altura dos discos intervertebrais, alguns com degeneração gasosa, esclerose e irregularidade dos platôs vertebrais, mais evidentes em C5-C6 e C6-C7.
Complexos disco-osteofitários posteriores em C2-C3, C3-C4, C4-C5, C5-C6 e C6-C7 com compressão dural, sem redução do canal vertebral. Uncoartrose e artrose das interapofisárias nesses níveis, com redução foraminal bilateral em C3-C4 e C4-C5 e leve redução foraminal à direita C5-C6 e C6-C7.
Espessamento dos ligamentos amarelos em C5-C6.
Canal vertebral com amplitude preservada.
Diminuta ossificação na topografia do ligamento nucal.
Lipossubstituição da musculatura paravertebral posterior.
Densificação dos tecidos moles superficiais da região lombossacra.
Retificação da coluna lombar em decúbito.
Retrolistese degenerativa de L3 sobre L4.
Prováveis hemangiomas nos corpos vertebrais de L1, L3 e L4.
Alterações pós-operatórias caracterizadas por laminectomia bilateral de L3 e L4, com ressecção do processo espinhoso de L3, além de apofisectomia parcial das interapofisárias deste nível e com fragmentos ósseos de permeio.
Artrodese de L3 e L4 com parafusos transpediculares metálicos unidos por hastes metálicas laterais, elementos que determinam artefatos de endurecimento do feixe que degradam as imagens adjacentes.
No leito cirúrgico há focos gasosos em permeio a lâminas líquidas que assumem aspecto de coleção nos planos moles superficiais desde nível, com volume aproximado de 50 mL.
Espondilodiscopatia degenerativa nos níveis L3-L4 a L5-S1.
Nível L3-L4: Acentuada redução da altura discal e irregularidades dos platôs vertebrais apostos, com esclerose óssea e retrolistese.
Nível L4-L5: Abaulamento discal difuso, determinado compressão dural e insinuação biforaminal, com redução das suas amplitudes. Associa-se artrose das interfacetárias . O conjunto dos achados determina redução do canal vertebral neste nível.
Nível L5-S1: Abaulamento discal difuso, determinado compressão dural e insinuação biforaminal, com redução das suas amplitudes.
Restante das articulações interapofisárias sem alterações.
Demais forames intervertebrais amplos.
Alterações degeentarivas da articulação sacroilíaca.
Prótese total do quadril direito com sinais de soltura do componente acetabular que se encontra angulado medialmente associado a subluxação cranial do componente femoral. Destaca-se osteólise da parede posterior do acetábulo e da tuberosidade isquiática com componente de partes moles adjacente, sugestivo de metalose.
Prótese total do quadril esquerdo com sinais de soltura do componente acetabular que se encontra angulado medialmente destacando-se fratura da parede medial do acetábulo com insinuação para a cavidade pélvica. Leve subluxação cranial do componente femoral.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA TOTAL
Técnica:
Exame realizado com técnica multislice e reconstruções multiplanares, sem contraste endovenoso.
Análise:
Consideradas doze vértebras dorsais e seis vértebras lombares, a última delas denominada vértebra de transição lombossacra (VT) com megapófise transversa direita neoarticulada com o sacro.
Fusão / anquilose entre C2 e C3.
Odontóide em topografia alta segundo as linhas de Chamberlain e MacGregor, compatível com invaginação vértebro-basilar.
Alterações degenerativas atlantodental.
Acentuada curvatura escoliótica tóracolombar em "Sigma", destacando-se laterolisteses esquerdas em L1-L2 e L2-L3 e laterolistese direita em L4-L5.
Fratura compressiva do corpo vertebral de T8 com redução de cerca de 30% da altura somática, sem recuo do muro posterior.
Fusão lateral da porção lateral esquerda dos corpos vertebrais de L3 e L4.
Osteofitose marginal difusa.
Fusão entre o primeiro e segundo arcos costais esquerdos.
Discopatia degenerativa multissegmentar com degeneração gasosa dos níveis T12-L1 e L3-L4.
Nível C3-C4: abaulamento discal com leve compressão dural. Artrose de uncovertebrais com redução das amplitudes foraminais.
Nível C4-C5: acentuada artrose de interapofisárias direitas.
Níveis C5-C6 e C6-C7: abaulamento discal com osteófitos marginais posteriores e compressão. Artrose de uncovertebrais com redução das amplitudes foraminais.
Nível L2-L3: protrusão extraforaminal esquerda com osteófitos marginais e contato com a raiz emergente ipsilateral.
Canal vertebral sem reduções expressivas dos seus calibres.
Moderada hipotrofia da musculatura paravertebral inferior.
Alterações degenerativas das articulações sacroilíacas.
Leve artrose da sínfise púbica.
Articulação do quadril congruente. Espaço articular preservado.
Pequena enostose na cabeça femoral.
Não há sinais de fraturas ao método.
Discretas irregularidades corticais no trocânter femoral maior, notam-se pequenas calcificações adjcentes que se estendem a topografia da bursa trocantérica e junto à margem interna do trato iliotibial associado a densificação dos planos mioadiposos adjacentes. Considerar a possibilidade de tendinopatia calcária em fase de reabsorção / expulsiva.
Pequenos entesófitos junto ao trocanter maior e na inserção do glúteo máximo na tuberosidade glútea femoral.
Demais estruturas ósseas sem particularidades.
Ausência de significativo derrame articular.
Demais planos musculares sem alterações tomográficas.
A critério clínico, um estudo de RM poderá trazer informações adicionais.
Fratura crônica por insuficiência com acunhamento central de D11, com redução de cerca de 50% da altura somática e recuo do muro posterossuperior em 0,4 cm determinando leve compressão dural.