Lesão sólida expansiva em planos de partes moles na face volar do cotovelo, de limites indefinidos com o músculo braquiorradial, com contornos parcialmente definidos, com maior componente com alto sinal em T1 e intenso realce pelo meio de contrate e menor componente central com baixo sinal em todas as sequências. A lesão tem contato com o tendão distal do bíceps e proximidade com o nervo radial e a veia basílica, sem sinais de invasão destas estruturas. Mede cerca de 2,0 x 2,0 x 3,2 cm (LL x AP x CC), apresentando discreta redução das suas medidas em relação ao exame prévio de 11/01/2018 onde media, aproximadamente, 2,5 x 2,0 x 3,3 cm (LL x AP x CC). Nota-se também mínimo edema e realce das partes moles adjacentes.
Lesão sólida de aspecto agressivo e origem corticoperiosteal localizada na região metafisária proximal da da tíbia, de forma quase circunferencial. Mede cerca de 4,3 x 2,0 x 6,5 cm )CC x LL x AP). Dista 8,0 cm da articulação do joelho. Não há sinais de acometimento da medular óssea subjacente. A lesão determina abaulamento da fáscia superficial da perna, bem como dos septos intermusculares relacionados aos compartimentos anterior e posterior, sem infiltração destas estruturas.
Acentuada alteração de sinal do ligamento cruzado anterior, com finas fibras posterolaterais remanescentes, compatível com rotura parcial extensa/completa de aspecto crônico.
Ligamento cruzado posterior afilado, de aspecto frouxo, inferindo lesão nas suas inserções de aspecto crônico.
Acentuado espessamento circunferencial da tela subcutânea acometendo toda a extensão do membro inferior direito notando-se malformações vasculares de aspecto permeativo no subcutâneo caracterizadas por vasos serpiginosos e tortuosos sem flow voids, com hipersinal em T2, presença de alguns flebólitos e comunicação com veias intramusculares (conforme imagens chaves), poupando a medular dos ossos dos membros. Não há realce precoce pós-contraste, com enchimento luminal tardio e progressivo nas aquisições sequenciais do TRICKS. O conjunto de achados é sugestivo de malformação vascular de baixo fluxo.
Formação expansiva de partes moles, bem delimitada, de origem lipomatosa, com delgadas septações internas, localizada junto as fibras musculares posteriores do deltóide, com leve realce pelo meio de contraste, medindo 10,0 x 5,5 x 5,0 cm (CC x LL x AP).
Tendinopatia calcárea do glúteo médio, com calcificações de até 1,3 cm e migração bursal. Notam-se ainda algumas fissuras intrínsecas, com sinais de peritendinite. Leve espessamento reacional da bursa trocantérica.
Tendinopatia calcárea do glúteo médio, com calcificações de até 1,3 cm e migração bursal. Notam-se ainda algumas fissuras intrínsecas, com sinais de peritendinite. Leve espessamento reacional da bursa trocantérica.
Lesão expansiva sólida na região glútea direita centrada no plano intermuscular entre os glúteos médio e máximo, com efeito compressivo sobre o glúteo máximo e em contato com o ilíaco direito e coluna posterior do acetábulo deste lado, com contornos lobulados e bem definidos. Inferiormente a lesão apresenta proximidade com o forame isquiático maior e com o trajeto do nervo ciático deste lado. Associa-se edema e realce de fibras do ventre musculares do glúteo médio. A lesão mede cerca de 13,0 x 11,0 x 5,0 cm (craniocaudal x anteroposterior x laterolateral).
Lesão expansiva sólida com características semelhantes é observada na coxa esquerda, centrado no músculo vasto medial e sartório e em contato com o fêmur, parcialmente caracterizada no presente estudo e melhor avaliada em exame específico de coxa de 14/11/2018. No presente estudo nota-se aparente aumento das dimensões desta lesão e sinais sugestivos de afilamento da cortical femoral em contato com a lesão com mínimo realce da medular óssea endosteal. Estes achados poderão ser melhor avaliados em estudo específico de coxa, a critério clínico.
Lesão óssea expansiva no ilíaco direito medindo 2,2 x 2,1x 2,0 cm (laterolateral x craniocaudal x anteroposterior), com extensão para a superfície articular da sacroilíaca deste lado. O aspecto de imagem favorece a possibilidade de lesão secundária a doença de base.
Lesão de natureza condral de baixa agressividade na metáfise proximal do úmero, mede A x B cm. Conveniente controle evolutivo.
Presença de lipoma de calcâneo com degeneração cística, medindo A x B x C cm.
Lesão óssea com bordas bem delimitadas e escleróticas, com calcificações e realce discreto pós-contraste, medindo 7,2 cm, na região metadiafisária proximal do fêmur. Não há roturas corticais ou componente de partes moles. Tal lesão não apresenta características agressivas, devendo-se considerar a possibilidade de displasia fibrosa.
Lesão radial completa da raiz do menisco medial com extrusão parcial em relação a interlinha articular e perimeniscite.
Menisco lateral sem particularidades.
Ligamento cruzado anterior com aumento de sinal e afilamento em sua origem, podendo representar lesão parcial / sequelar. Observa-se edema na sua inserção na tibia. A suficiencia desse ligamento deve ser relacionada com exame físico.
Ligamentos cruzado posterior e colaterais com continuidade, espessura e sinal conservados.
Condropatia do compartimento femoral medial, com fissuras profundas, sem edema ósseo condral.
Condropatia femoropatelar com fissura profundas com exposição óssea no vértice e facetas da patela (mais evidente na lateral), com edema e cistos subcondrais; e fissura profundas no sulco com extensão as facetas trocleares, com edema ósseo.
Alterações ósseas degenerativas evidenciadas por osteofitose femorotibial marginal bilateral e osteófitos patelares posteriores.
Ossificação na porção central e posterior do plato tibial medindo 1,1 cm.
Restante das superfícies ósseas e condrais sem alterações significativas.
Tendinopatia insercional do quadriceptal e da origem do patelar, sem roturas.
Demais tendões sem particularidades.
Pequeno derrame articular.
Fossa poplítea sem formações císticas.
Hoffite lateral.
Considerado no presente e em correlação com estudo tomográfico desta mesma data treze vértebras de morfologia dorsal e a última vértebra lombar com aspecto transicional (L5 = VT = vértebra de transição lombossacra) que apresenta megapófises transversas, do lado esquerdo neoarticulada com o sacro. A critério clínico, a correlação com radiografias panorâmicas poderá auxiliar na adequada contagem dos níveis.
Coleção alongada com alto sinal em T1, compatível com hematoma agudo, intracanal, em provável topografia intradural (subdural) de predomínio anterior, estendendo-se abaixo do nível do disco L3-L4 até o final do saco dural (S2), em uma extensão de cerca de 11,0 cm no eixo longitudinal e com espessura aproximada de até 0,7 cm no nível do corpo de L4 determinando compressão dural, redução da amplitude do canal vertebral, com compressão, deslocamento posterior e agrupamento das raízes da cauda equina que apresentam configuração de sinal da ''Mercedes-Benz invertida'' ao nível de L5.
Acentuação da lordose fisiológica lombar em decúbito.
Corpos vertebrais alinhados e de altura preservada.
Ausência de fraturas ou de lesões ósseas focais com características agressivas.
Níveis L3-L4 e L4-L5: Discreto abaulamento discal apenas tocando a face ventral do saco dural.
Demais discos intervertebrais sem abaulamentos ou protrusões significativas.
Articulações interapofisárias de contornos regulares.
Diâmetros normais dos forames de conjugação.
Cone medular com forma e sinal normais na transição tóraco-lombar.
Musculatura paravertebral sem alterações.
Leves artrose atlantodental.
Retificação da lordose cervical fisiológica.
Corpos vertebrais alinhados, de alturas preservadas.Osteofitose marginal incipiente.
Discopatia degenerativa nos níveis C5-C6 e C6-C7.
Níveis C2-C3 e C3-C4: Sem particulaidades
Nível C4-C5: Hipertrofia uncovertebral à direita.
Nível C5-C6: Protrusão discal mediana com compressão dural. Uncoartrose bilateral, sem repercussãoes foraminais significativas.
Nível C6-C7: Protrusão discal mediana com leve compressão dural.
Nível C7-T1: Hipertrofia facetária bilateral.
Restante das articulações interfacetárias e uncovertebrais de contornos regulares.
Diâmetros normais do canal vertebral e forames de conjugação.
Musculatura paravertebral sem alterações.
Avulsão pré-ganglionar das raizes nervosas de C7 à direita.
Discretao espessamento da raíze dorsal de C8 à direita.
Destaca-se aparente falha na paquimeninge póstero-lateral direita ao nível de C2, onde se evidencia extravasamento do meio de contraste para as partes moles adjacentes em permeio a musculatura cervical posterior. Destaca-se ainda coleção epidural posterior estendendo-se entre os níveis C2 a C5, medindo cerca de 8,0 x 2,0 x 0,8 cm (volume estimado em 7,0 cm).