Alterações degenerativas espondilodiscais multissegmentares incipientes caracterizadas por hipo-hidratação discal, abaulamentos discais, redução da altura de alguns discos intervertebrais, degeneração interapofisária e hipertrofia dos ligamentos amarelos, destacando-se:
Discopatia degenerativa multissegmentar caracterizada por redução da altura e perda da hidratação habitual dos discos intervertebrais. Associam-se alterações degenerativa Modic dos tipos I e II (edema e gordura) nos platôs apostos de L1-L2 a L4-L5.
Edema na topografia do ligamento interespinhoso de L3-L4 e L4-L5, podendo estar relacionado a estiramento ou sobrecarga mecânica.
Aspecto côncavo / discretas impactações crônicas nos platôs superiores de L3 e L4, determinando redução da altura somática central em cerca de 10%, sem recuo do muro posterior.
ABAULAMENTO/PROTRUSÃO DISCAL
Nível L5-S1: fissura do ânulo fibroso. Abaulamento discal com compressão dural e insinuação biforaminal, com redução das amplitudes foraminais, sem conflito radicular. Alterações degenerativas das articulações interfacetárias.
complexo disco-osteofitário posterior com compressão dural e contato com as raízes ventrais. Uncoartrose e artrose das interfacetárias com redução das amplitudes foraminais, mais acentuada à direita.
complexo disco-osteofitário de predomínio centroparamediano direito com compressão dural e impressão na face ventral da medula espinhal, sem alteração do sinal. Uncoartrose e artrose das interfacetárias com redução das amplitudes foraminais, mais acentuada à direita (estenose).
Abaulamento discal assimétrico de predomínio biforaminal, com maior componente à direita, determinando leve compressão sobre o saco dural, associado a componente que se insinua à base do forame intervertebral direito, determinando redução de suas amplitudes, obliteração parcial da gordura periaradicular e conflito radicular com a raiz emergente.
Abaulamento discal com impressão dural e insinuação biforaminal, mais à direita com fissura anular periférica foraminal ipsilateral.
Abaulamento discal assimétrico de predomínio centroparamediano esquerdo com compressão dural e leve contato/ deslocamento da raiz de S1 esquerda, além de insinuação caudal subligamentar em 0,3 cm.
Abaulamento discal com leve compressão dural. Fissura periférica anular foraminal direita. Hipertrofia degenerativa das interfacetárias, contribuindo para pequena redução das amplitudes foraminais.
Fissura do ânulo fibroso. Abaulamento discal com impressão dural e insinuação biforaminal.
Protrusão foraminal direita com obliteração do forame de conjugação desse lado, comprimindo a raiz emergente L2 direita.
Protrusão foraminal direita com osteófitos marginais posteriores, sem obliterar completamente a gordura perirradicular da raiz emergente. Artrose de interapofisárias com líquido laminar interposto.
Abaulamento discal tocando a face ventral do saco dural e apresentando discreta insinuação às bases foraminais, sem conflitos radiculares. Artrose de interapofisárias com líquido laminar interposto.
Pseudoabaulamento discal difuso relacionado a listese, com leve compressão dural e insinuação às bases foraminais, sem conflitos radiculares. Acentuadas alterações degenerativas das articulações interapofisárias e espessamento dos ligamentos amarelos.
protrusão discal posterior de predomínio centroparamediano esquerdo com leve compressão dural. Hipertrofia da uncovertebral esquerda com pequena redução da amplitude foraminal correspondente.
Abaulamento discal com com leve compressão dural. Fissura periférica anular foraminal direita. Hipertrofia degenerativa das interfacetárias, contribuindo para pequena redução das amplitudes foraminais.
abaulamento discal difuso com componente paramediano e foraminal esquerdos. Associa-se artrose interfacetária bilateral, sem estenose foraminal.
abaulamento discal difuso com impressão dural. Artrose interfacetária bilateral, sem estenose foraminal.
HERNIAÇÃO INTRASOMÁTICA
Herniação intrasomática (Schmorl) no platô vertebral inferior da vértebra T12.
Pequena herniação intrassomática (Schmorl) com edema ósseo adjacente no aspecto posterior do platô superior de L5.
Herniação intrassomática (Schmorl) no platô superior de L4 com edema da medular óssea subjacente, compatível com Schmorl agudo / subagudo.
CORPO VERTEBRAL
Alterações degenerativas do tipo Modic I (edema) dos platôs vertebrais no nível LX-LX.
Alterações degenerativas do tipo Modic II (gordura) dos platôs vertebrais no nível LX-LX.
Alterações degenerativas do tipo II de Modic (gordura) nos platôs apostos ao disco L5-S1, associados a irregularidades / nódulos de Schmorl.
Formações ovaladas com alto sinal em T1 e T2 esparsas pelas peças ósseas inferindo áreas focais de substituição gordurosa ou hemangiomas incidentais.
LIGAMENTOS
Edema na topografia do ligamento interespinhoso de L4-L5, podendo estar relacionado a estiramento ou sobrecarga mecânica.
INTERFACETÁRIA
Hipertrofia das interfacetárias (com espessamento do ligamento amarelo) e uncovertebrais, com leve redução foraminal em C3-C4, C4-C5 e C5-C6 à esquerda.
Discretas alterações degenerativas das articulações interapofisárias e demais uncovertebrais, sem repercussões foraminais significativas.
BAASTRUP
Alterações degenerativas entre os processos espinhosos de L3-L4 e L4-L5, com edema dos ligamentos interespinhosos, compatível com Baastrup.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Alteração de sinal na extremidade de múltiplos platôs vertebrais dorsais e lombares, alguns com pequenos focos de edema, podendo indicar entesite / lesão de Romanus.
Canal medular alargado, com múltiplos abaulamentos e divertículos durais posteriores estendendo-se de L1 a L4 e determina remodelamento ósseo das estruturas do arco posterior. Há ainda insinuação das raízes da cauda equina nos abaulamentos e divertículos durais.
Fusão, com focos de lipossubstituição, das facetas de C2-C3 bilaterais e em alguns níveis dorsais, dos platôs vertebrais de D7 a D12, das articulações costovertebrais e das sacroilíacas bilaterais. Ossificação do ligamento longitudinal anterior nos níveis cervicais. Tais alterações podem estar relacionadas a sequelas de espondiloatropatia inflamatória.
Notam-se focos de edema nas intrefacetárias de D1-D2 e D6-D7 à esquerda e de C3-C4 à direita, nos ligamentos interespinhosos de D11 a L1, no canto anterior dos platôs vertebrais de D6-D7 e no aspecto central dos platôs de D12-L1. Tais alterações indicam atividade (artrites, entesites e osteítes) de espondiloartropatia inflamatória.
Níveis L4 - L5: abaulamento discal difuso com compressão dural e insinuação biforaminal, maior à direita, em contato a com a raiz emergente L4 deste lado. Artrose das interapofisárias e espessamento dos ligamentos amarelos contribuindo para redução foraminal. O conjunto dos achados determinam estenose do canal vertebral neste nível. Nota-se edema facetário / perifacetário, inferindo sobrecarga mecânica.
Presença de vértebra com morfologia transicional lombossacral (VT) por provável lombarização de S1, com presença megapófise fundida ao sacro à direita e neoarticulada à esquerda. Disco rudimentar entre VT-primeira peça sacral.
Artrose de interapofisária C3-C4 à esquerda com edema ósseo facetário, bem como edema e realce de planos adjacentes, compatível com processo artrítico por sobrecarga.
Nível L4-L5: complexo disco-osteofitário, com volumosa hérnia extrusa paramediana direita, migrada inferiormente em cerca de 1,5 cm (medido a partir do platô superior de L5), que determina compressão sobre o saco dural, com agrupamento das raízes da cauda equina. Nota-se insinuação para o forame intervertebral direito, onde há contato com raiz emergente deste lado.
Nível L5-S1: desidratação discal e fissura do anel fibroso posterior. Protrusão discal mediana e paramediana esquerda com leve compressão dural. Insinuação discal foraminal bilateral e artropatia das interapofisárias com leve redução das amplitudes foraminais.
Nível L3-L4: Extrusão discal posterior mediana, com importante compressão dural, determinando estenose do canal vertebral e tocando as raízes descendentes de L4 e as demais da cauda equina neste nível. Apresenta insinuação superior (1,0 cm) e inferior (0,7 cm).
Sinais de manipulação cirúrgica prévia caracterizados por laminotomia posterior de L3 e trajeto de parafusos transpediculares bilaterais e intrassomáticos. Há também tecido com acentuado hipossinal em T2 e sem realce expressivo junto aos elementos posteriores de L3-L4 provavelmente representando tecido fibrocicatricial.
Manipulação cirúrgica com sinais de laminectomia e flavectomia bilateral em L5, com ressecção do processo espinhoso de L5, além de apofisectomia parcial das interapofisárias de L5-S1. Artrodese de L4 a S1, com parafusos transpediculares metálicos unidos por hastes metálicas laterais, elementos que determinam artefatos de susceptibilidade magnética que degradam as imagens adjacentes. Aparente insinuação cortical anterior do parafuso direito de S1. Alterações fibrocicatriciais em planos de partes moles superficiais com coleção / acúmulo líquido no leito cirúrgico, em contato com o aspecto posterior do saco dural, medindo 3,0 x 2,0 x 0,8 cm, com volume estimado em 2,5 cm³.
Coleção epidural anterior no plano de D6 a D10 com realce periférico ao meio de contraste, medindo em 9,2 x 1,5 x 0,9 cm deslocando posteriormente a medula espinhal (redução da amplitude do canal vertebral sem mielopatia) e obliterando principalmente os espaço liquóricos paramediano / foraminal direito. Nota-se extensão da coleção aos discos de D6-D7 e D7-D8, associado a redução da altura dos corpos vertebrais de D6 e D7 em 40% e 20%, respectivamente, com edema ósseo das medulares e realce ao meio de contraste. Os achados podem estar relacionados a espondilodiscite com coleção epidural ou menos provavelmente a fratura compressiva com hematoma subagudo epidural.
Espondilodiscite em L3-L4 com coleção intradiscal e erosão dos platôs vertebrais adjacentes, determinando redução das alturas destes corpos vertebrais. A coleção comprime o saco dural, com estenose do canal vertebral, bem como com obliteração foraminal (com compressão das raízes de L3 bilaterais) e extensão para os músculos psoas e para o ligamento longitudinal anterior. O aspecto de imagem favorece a possibilidade de agente micobacteriano.
Sinais de espondilodiscite caracterizados por coleção intradiscal, com irregularidade cortical, edema ósseo e realce dos platôs apostos, associada a acentuado realce da região paravertebral, destacando-se disseminação do processo inflamatório subligamentar ao ligamento longitudinal anterior. Manipulação cirúrgica com sinais de hemilaminectomia e flavectomia direitas com coleção irregular paravertebral no leito cirúrgico medindo cerca de 3,0 x 1,2 x 1,9 cm (AP x T x L), que se estende aos espaços epidurais lateral direito e anterior e para os forames de conjugação, destacando-se coleção irregular epidural anterior e anterolateral direita medindo cerca de 0,7 x 1,4 x 2,7 cm (AP x T x L) que determina compressão dural e contato com as raízes descendentes intracanais, notadamente S1 direita. Alterações degenerativas das articulações interapofisárias. Edema do tecido subcutâneo da região lombar baixa, com coleção irregular profunda medindo 1,0 x 2,5 x 2,2 cm (AP x T x L) ao nível do processo espinhoso de L5 (local de acesso cirúrgico).
Acúmulo líquido heterogêneo centrado nos discos intervertebrais L1-L2 e L5-S1 com marcada irregularidade dos platôs apostos associadas a infiltração da medular com hipossinal em T1 e realce heterogêneo, estendendo-se para estes corpos vertebrais. No nível L5-S1 associa-se realce sólido inflamatório (flegmão) em partes moles na região pré-vertebral e paravertebral, destacando-se pequeno componente epidural anterior e lateral que determina compressão dural e envolve as raízes emergentes S1 bilateralmente. Tais achados são sugestivos de processo infeccioso discovertebral (espondilodiscite) nestes níveis (L1-L2 e L5-S1).
Impactações nos platôs vertebrais superiores de D9, D10 e de L1, com edema ósseo e realce, devendo estar relacionados a fraturas impactadas agudas, sem sinais de agressividade. Nestes corpos vertebrais observa-se redução das alturas somátivas estimadas em até 30%, sem recuo do muro posterior.
Irregularidades das articulações interapofisárias de L5-VT e VT-sacro, com edema facetário e perifacetário bilateral em L5-VT, predominantemente à direita, com extensão ao pedículo homolateral. Edema da musculatura paravertebral direita adjacente. A critério clínico, correlacionar com estudo de tomografia computadorizada para melhor avaliação de lise istmica.
Lesões ósseas expansivas com predomínio de sinal semelhante a gordura em todas as sequências, sendo evidentes áreas focais e irregulares com realce pós-contraste periférico de permeio (que, embora inespecíficas, podem representar áreas de infarto), sem evidente rotura cortical ou componente de partes moles extraósseo, com aspecto de lesões de baixa agressividade
Fraturas do processo articular inferior de C6 e do processo articular superior de C7 à esquerda e luxação anterior da interfacetária direita C6-C7 (faceta presa), associadas a anterolistese de C6 sobre C7 grau III, com impactação na margem posterior do platô inferior de C6. Nota-se lesão dos ligamentos longitudinal anterior e posterior neste nível, bem como extrusão discal traumática posterior mediana e, principalmente, paramediana esquerda.
Há também extenso edema na topografia dos ligamentos interespinhosos de C3 a C7, predominando em C5-C6 e C6-C7. Os achados indicam processo traumático com sinais de instabilidade.
Nota-se acentuada redução do calibre do canal vertebral no plano de C6-C7.
Fratura traumática subaguda dos corpos vertebrais de C3, C4 e C5 com leve retropulsão dos muros posteriores de C4 e C5 determinando compressão dural. Destaca-se compressão da medula vertebral em C4-C5 com sinais de mielopatia compressiva e pequena cavitação seringomiélica paramediana à esquerda.
Fratura do platô superior de L3 e herniação intrassomática (Schmorl patológico), com realce pós-contraste difuso da medular óssea. Discreto recuo do muro posterior com impressão dural.
Achados compatíveis com fratura por insuficiência benigna as asas sacrais (fratura em H, com traço de fratura paralela as sacroilíacas), com acentuado edema da medular óssea, sem desvios.
Fratura compressiva por insuficiência de aspecto recente do corpo vertebral de L5, com impactação subcortical do platô superior, com acentuado edema ósseo, sem recuo do muro posterior.
Técnica:
Exame realizado pela técnica fast spin echo, obtendo-se sequências ponderadas predominantemente em T1 e T2, em aquisições multiplanares.
Análise:
Escoliose com convexidade para a direita e vértice em L2.
Laterolisteses direitas de L2 e L3.
Listese anterior grau I de L4-L5, degenerativa.
Corpos vertebrais com alturas conservadas.
Alterações degenerativas Modic tipo I (edema) esparsas pelos platôs vertebrais.
Ausência de fraturas ou de lesões ósseas focais com características agressivas.
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução de altura e hipohidratação dos discos intervertebrais, destacando-se:
Nível T12-L1: Abaulamento discal com impressão dural.
Nível L1-L2: Abaulamento discal assimétrico de predomínio foraminal e extraforaminal à esquerda com compressão dural e com redução foraminal correspondente. Artrose das interapofisárias, maior à esquerda.
Nível L2-L3: Abaulamento discal assimétrico de predomínio foraminal e extraforaminal à esquerda com compressão dural e com redução foraminal correspondente e impressão na raiz emergente. Artrose das interapofisárias, maior à esquerda.
Nível L3-L4: Abaulamento discal com compressão dural e insinuação à base dos forames intervertebrais com redução de suas amplitudes, maior à direita onde há impressão na raiz emergente.
Artrose das interapofisárias e espessamento dos ligamentos amarelos contribuindo para redução foraminal e leve redução da amplitude do canal vertebral.
Nível L4-L5: Abaulamento discal com compressão dural e insinuação à base dos forames intervertebrais com redução de suas amplitudes, maior à direita onde há impressão na raiz emergente. Artrose das interapofisárias e espessamento dos ligamentos amarelos contribuindo para redução foraminal e redução da amplitude do canal vertebral.
Nível L5-S1: Abaulamento discal com impressão dural e insinuação à base dos forames intervertebrais com redução de suas amplitudes. Artrose das interapofisárias e espessamento dos ligamentos amarelos contribuindo para redução foraminal, maior à direita.
Cone medular com forma e sinal normais na transição toracolombar.
Raízes da cauda equina agrupadas, principalmente ao nível de L4-L5 devido a redução de amplitude do canal vertebral.
Lipossubstituição da musculatura paravertebral.
Técnica: Sequências ponderadas predominantemente em T1 e T2, em aquisições multiplanares sem a administração endovenosa do meio de contraste paramagnético.
Análise:
Assimetria da coluna lombar no plano coronal com convexidade voltada para esquerda na posição do exame.
Corpos vertebrais alinhados, de altura conservada, apresentando osteofitose marginal.
Hemangioma em L1.
Alterações degenerativas do tipo Modic I (edema) nos platos vertebrais apostos de L5-S1.
Discopatia degenerativa multissegmentar:
Nível L2-L3: abaulamento discal com compressão dural.
Nível L3-L4: abaulamento discal assimétrico de predomínio foraminal e extraforaminal à direita com compressão dural e com redução foraminal desse lado. Alterações degenerativas das interapofisárias e hipertrofia do ligamento amarelo.
Nível L4-L5: abaulamento discal com compressão dural e insinuação biforaminal com redução de suas amplitudes. Alterações degenerativas das interapofisárias e espessamento do ligamento amarelo.
Nível L5-S1: abaulamento discal com impressão na gordura anterior ao saco dural e insinuação biforaminal maior à esquerda onde há contato na raiz emergente. Alterações degenerativas das interapofisárias e espessamento do ligamento amarelo.
Cone medular com forma e sinal normais na transição tóraco-lombar.
Raízes da cauda equina de distribuição anatômica no interior do saco dural.
Lipossubstituição da musculatura paravertebral.
Técnica: Exame realizado pelas técnicas fast spin echo e gradient echo, obtendo-se sequências ponderadas predominantemente em T1, T2 e T2*, em aquisições multiplanares.
Análise:
Processo odontóide centrado com alterações degenerativas.
Retificação da curvatura da coluna cervical na posição do exame.
Corpos vertebrais alinhados, com altura preservada, apresentando osteofitose marginal.
Alterações do tipo Modic I (edema) nos níveis C3-C4 e C6-C7.
Pequenas herniações intrassomátivas (nódulos de Schmorl) esparsos.
Discopatia degenerativa multissegmentar:
Nível C3-C4: abaulamento discal com compressão dural. Uncoartrose bilateral reduzindo os forames de conjugação.
Nível C4-C5: complexo disco-osteofitário posterior que comprime o saco dural e a face ventral da medula espinhal, sem alterações significativas do sinal. Uncoartrose bilateral reduzindo os forames de conjugação.
Nível C5-C6: uncoartrose bilateral maior à direita com redução desse forame de conjugação.
Nível C6-C7: abaulamento discal com compressão dural. Uncoartrose bilateral.
Medula espinhal de morfologia e sinal preservados.
Musculatura paravertebral sem alterações.
Técnica:
Sequências ponderadas predominantemente em T1, T2 e T2*, em aquisições multiplanares, sem a administração endovenosa do meio de contraste paramagnético.
Análise:
Tênue redução crônica das alturas dos corpos vertebrais de C4 e C5.
Retificação da curvatura fisiológica.
Corpos vertebrais com alinhamento posterior preservado, apresentando osteófitos marginais difusos.
Alterações degenerativas do tipo I de Modic (edema) nos platôs apostos ao disco C4-C5 e dos tipos I (edema) e II (gordura) de Modic nos platôs do interespaço C5-C6.
Formações ovala das com alto sinal em T1 e T2 esparsas pelas peças ósseas inferindo focos de substituição gordurosa ou hemangiomas incidentais.
Degeneração discal difusa com redução de sinal nas sequências com ponderação em T2, associando-se redução das alturas discais em C4-C5 e C5-C6.
Discretas alterações degenerativas entre o processo odontóide e o arco anterior de C1.
Nível C2-C3: Sem abaulamentos ou protrusões significativas.
Nível C3-C4: Discreta protrusão posterior com leve compressão dural.
Nível C4-C5: Abaulamento discal com osteófitos marginais e leve compressão dural. Artrose de uncovertebral direita com estenose foraminal. Edema facetário do lado esquerdo que pode estar relacionado a componente inflamatório / artrítico ou sobrecarga.
Nível C5-C6: Abaulamento discal com osteófitos marginais e leve compressão dural. Artrose de uncovertebrais com estenose dos forames de conjugação.
Nível C6-C7: Sem abaulamentos ou protrusões significativas. Artrose de uncovertebral direita com estenose foraminal.
Nível C7-D1: Sem abaulamentos ou protrusões significativas. Leve hipertrofia de interapofisárias.
Diâmetros normais do canal vertebral e dos demais forames de conjugação.
Medula espinhal de morfologia e sinal preservados.
Musculatura paravertebral sem alterações.
Exames anteriores não disponíveis para análise comparativa.
Fratura em distração de D6 com acunhamento anterior de 40%, com fragmento ósseo destacado no aspecto anterior do corpo vertebral, subluxação das facetas articulares bilaterais com fratura dos processos articulares inferiores de D5, notando-se avulsão de alguns fragmentos ósseos, inclusive para o canal medular e para os forames neurais de D5-D6 bilaterais em contato com as raízes emergentes. Associa-se anterolistese grau I de D5 sobre D6.
Destaca-se extrusão discal D5-D6 associada a coleção hemática epidural anterior nos níveis D5 e D6, bem como extensa coleção hemática epidural posterior com extensão longitudinal dos planos de D3 a D9, achados que determinam obliteração da coluna liquórica com compressão sobre a medula espinhal que apresenta alteração de sinal com aspecto tumefativo nos planos de D4 a D6 (sinais de mielopatia). Observam-se fragmentos ósseos intracanais no plano de D5 e D6, sem sinais inequívocos de transfixação da medula espinhal.
Fratura com impactação e edema ósseo do platô superior de D5.
Fratura compressiva de D7 com impactação da placa terminal e leve acunhamento anterior, sem extensão à parede posterior.
Hemangiomas / ilhotas de gordura no corpos verterbais de L4 e L5. Nódulos de Schmorl em L3-L4 e L5-S1 com alterações de Modic I/II (edema e gordura).
Técnica: Sequências ponderadas predominantemente em T1 e T2, em aquisições multiplanares antes e após a administração endovenosa do meio de contraste paramagnético.
Análise:
Sinais de manipulação cirúrgica, laminectomia esquerda de L4, sem particularidades.
Corpos vertebrais alinhados, com altura conservada, apresentando osteofitose marginal.
Hemangioma em L5.
Alterações degenerativas do tipo Modic II (gordura) nos platos vertebrais apostos de L4-L5.
Discopatia degenerativa em L4-L5 e L5-S1:
Nível L4-L5: abaulamento discal com compressão dural e insinuação biforaminal com redução dos forames de conjugação e obliteração da gordura foraminal. Alterações degenerativas das interapofisárias e espessamento do ligamento amarelo.
Nível L5-S1: fissura do ânulo fibroso. Abaulamento discal com impressão na gordura anterior ao saco dural e insinuação biforaminal com redução dos forames de conjugação mais evidente à direita. Alterações degenerativas das interapofisárias e espessamento do ligamento amarelo.
Demais níveis sem alterações significativas discais.
Cone medular com forma e sinal normais na transição tóraco-lombar.
Raízes da cauda equina de distribuição anatômica no interior do saco dural.
Cistos de "Tarlov" no sacro, medindo até 1,0 cm.
Musculatura paravertebral sem alterações significativas.
Não há realces anômalos o meio de contraste.
Considerado seis vértebras lombares, sendo a última com morfologia transicional, denominada "VT".
Anterolistese grau I de L4 sobre L5 com lise ístmica bilateral.
Mínima retrolistese degenerativa de L2 sobre L3.
Corpos vertebrais de alturas conservadas. Osteofitose marginal.
Alterações degenerativas do tipo Modic I (edema) dos platôs vertebrais no nível L2-L3 e de L4-L5, com herniação intrassomática (Schmörl) e pequena impactação do platô inferior de L2.
Espondilodiscopatia degenerativa multissegmentar.
Nível L2-L3: fissura do ânulo fibroso. Abaulamento discal com impressão dural e insinuação biforaminal, com redução das amplitudes foraminais e em contato com as raízes emergentes L2.
Nível L3-L4: abaulamento discal assimétrico com impressão dural e maior componente foraminal direito, sem conflitos radiculares.
Nível L4-L5: fissura do ânulo fibroso. Pseudoabaulamento discal com leve compressão dural e insinuação biforaminal que, associado à anterolistese, determina redução das amplitudes do canal vertebral e dos forames de conjugação, em contato com as raízes emergentes L4. Artrose das interfacetárias e espessamento dos ligamentos amarelos contribuem para redução foraminal.
Nível L5-S1: artrose das interfacetárias e espessamento dos ligamentos amarelos, maior à esquerda.
Medula espinhal e cone medular com forma e sinal normais.
Raízes da cauda equina de distribuição anatômica no interior do saco dural.
Leve hipotrofia e lipossubstituição parcial da musculatura paravertebral lombar baixa.
Edema na topografia do ligamento interespinhoso nos níveis lombares baixos, compatível com sobrecarga mecânica.
Corpos vertebrais alinhados, com morfologia e altura habituais.
Ausência de fraturas ou lesões ósseas focais com características agressivas.
Discopatia degenerativa multissegmentar, mais evidente em C5-C6, onde se associam irregularidades e alterações degenerativas Modic tipo I (edema) nos platôs vertebrais.
Níveis C3-C4 e C4-C5: hipertrofia de uncovertebrais com discreta redução dos forames. Pequeno abaulamento discal C4-C5 com impressão dural.
Nível C5-C6: complexo disco-osteofitário posterior de predomínio paramediano direito determinando compressão dural e impressão na medula, sem sinais de mielopatia. Há redução do diâmetro anteroposterior do canal vertebral. Uncoartrose reduzindo os forames, mais à direita.
Nível C6-C7: pequena protrusão discal paramediana esquerda imprimindo o saco dural, com fina fissura do ânulo fibroso.
Leve artropatia de algumas interfacetárias.
Medula espinhal cervical com morfologia e sinal normais nos demais segmentos.
Ausência de realces anômalos intradurais.
Musculatura paravertebral com trofismo habitual.
Retificação da lordose fisiológica lombar em decúbito.
Retrolistese degenerativa grau I de L4 e anterolistese degenerativa grau I de L5.
Demais corpos vertebrais alinhados, de altura preservada e com reações osteofitárias marginais.
Pedículos lombares inferiores constitucionalmente curtos.
Alterações degenerativas do tipo Modic II (gordura) nos platôs vertebrais apostos de L4-L5.
Leve discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução de altura e hipohidratação dos discos intervertebrais, mais acentuadamente em L4-L5 onde há redução da altura com alterações degenerativas entre os platôs apostos.
Nível L3-L4: Leve abaulamento discal difuso com insinuação biforaminal, destacando-se componente extruso agudo paramediano direito, comprimindo a raiz descendente direita de L4 no recesso lateral, estenose moderada do canal vertebral com grupamento das raízes da cauda equina. Artrose das interfacetárias, maior à direita e espessamento dos ligamentos amarelos contribuem para redução do calibre do canal vertebral.
Nível L4-L5: Abaulamento discal difuso, determinado compressão dural, estenose leve do canal vertebral, com complexo disco-osteofitário se insinuando para as bases foraminais, causando redução de suas amplitudes, mantendo proximidade com as raízes descendentes de L5 nos recessos laterais. Artrose das interfacetárias contribui para redução foraminal.
Nível L5-S1: Abaulamento discal difuso, determinado compressão dural, estenose leve do canal vertebral e apresentando insinuação para as bases foraminais, causando redução de suas amplitudes, sem conflitos radiculares. Artrose de interfacetárias.
Demais articulações interfacetárias de contornos regulares.
Leve artropatia degenerativa das sacroilíacas.
Musculatura paravertebral parcialmente lipossubstituída.
Malformações da coluna cervical, caracterizadas por fusão da massa lateral esquerda de C1 com o côndilo occipital deste lado (assimilação atlanto-occipital), fusão parcial da articulação atlantoaxial esquerda, fusão quase completa entre as vértebras C2-C3 e entre estas e o arco posterior direito de C1, fusão das articulações interapofisárias direta entre C5 e C6 e esquerda entre C6, C7 e D1, além de alteração morfologia e fusão parcial dos arcos posteriores de C7 e T1, além de falhas de fusão dos arcos posteriores de C1, C4, C5 e C6.
Destaca-se uma ponte óssea (osso omovertebral) que se estende dos arcos posteriores de C5 e C6 à direita em direção à escápula do mesmo lado, que se apresenta supradesnivelada. O conjunto desses achados é compatível com deformidade de Sprengel associado a síndrome de Klippel-Feil. Os achados determinam redução da amplitude foraminal direita em C2-C3
PANNUS ARTICULAR ATLANTOAXIAL: Artropatia atlantoaxial, com alargamento do espaço atlantodental e posteriorização do processo odontóide associado a presença de tecido espesso e com realce em permeio, compatível com pannus articular relacionado a artrite reumatóide. Pequeno derrame articular entre as massas laterais de C1 e C2 bilaterais. Essas alterações, em correlação com radiografia dinâmica realizada em 8/06/2015, determinam instabilidade da articulação. O conjunto dos achados reduz o calibre do canal vertebral com afilamento e alteração de sinal da medula espinhal (mielopatia), principalmente à direita neste nível.
INVAGINAÇÃO VERTEBRO-BASILAR: Insinuação cranial do processo odontóide para a fossa posterior, caracterizando invaginação vértebro-basilar.
Formação expansiva intra-dural junto ao aspecto posterior do cone medular, bem delimitada, com sinal de gordura e finos septos fibrosos internos. Mede cerca de 7,0 x 3,0 x 2,5 cm (CC x LL x AP).
A lesão promove acentuada estenose do canal medular nos níveis T12 e L1, com consequente compressão e afilamento das demais porções do cone medular nestes níveis. Promove, também, remodelamento das estruturas ósseas adjacentes, com ampliação do canal medular ósseo e redução do diâmetro anteroposterior dos corpos vertebrais de T12 e L1.
Formação expansiva intra-dural e extra-medular de formato fusiforme no eixo craniocaudal, junto ao aspecto pósterolateral da medula no nível de D10-D11, bem delimitada, discretamente heterogênea e com realce intenso e homogêneo pelo meio de contraste. Mede cerca de 1,7 x 1,1 x 1,1 cm (CC x LL x AP). A lesão promove estenose do canal medular neste nível, com consequente compressão, deslocamento anterolateral e afilamento da medula espinhal, que apresenta alteração de sinal linear sugestiva de mielopatia compressiva, bem como compressão da raiz emergente esquerda de D10 neste nível. Considerar entre os diferenciais a hipótese de lesão de linhagem neural (Schwannoma e neurofibroma), bem como meningioma intradural.