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GASTROPLASTIA: Sinais de gastroplastia redutora tipo bypass gástrico em Y de Roux com anel no plano da anastomose gastroenteral. Anastomoses com aspecto preservado. Migração da câmara gástrica para o mediastino pelo hiato esofágico.
HEPATOPATIA CRÔNICA: Fígado de contornos irregulares, dimensões globalmente reduzidas com proeminência relativa do lobo caudado e segmentos laterais do lobo esquerdo e redução do lobo direito, caracterizando hepatopatia crônica.
Fígado com hipertrofia do lobo caudado e segmento lateral do lobo esquerdo, contornos algo lobulados, bordos rombos e parênquima discretamente e difusamente heterogêneo, compatível com hepatopatia crônica.
ESTEATOSE: Fígado com dimensões normais e contornos regulares, com sinais de deposição gordurosa no parênquima.
HÉRNIA INCISIONAL: Falha dos planos musculares da parede abdrenominal no hipocôndrio e flanco direito, com um gap de 2,5 cm, por uma extensão craniocaudal de 16,0 cm, com insinuação de alças delgadas, sem sinais de encarceramento, provável hérnia incisional.
DISPOSITIVO MEDICAMENTOSO: Dispositivo de infusão de medicamento no subcutâneo da região peitoral direita com extremidade do cateter no átrio direito.
SEIO SILENCIOSO: Seio maxilar direito de dimensões reduzidas, com paredes espessadas, leve espessamento mucoso com calcificações associadas e septações internas, provavelmente relacionado a processos inflamatórios crônicos. Nota-se atelectasia e obliteração do infundíbulo. Associa-se infradesnivelamento discreto do soalho orbitário (sem sinais de enoftalmia) e retração da parede medial com alargam Apresenta sinais de rotura da parede posterolateral direita, por onde nota-se extravasamento ativo do meio de contraste, que alimenta volumosa coleção hemática heterogênea retroperitoneal, que ocupa todo o flanco e a fossa ilíaca à direita e tem cerca de 2200 cc de volume. Há ainda grande quantidade de lâminas hemáticas que se estendem desde a região sub-hepática, envolvendo e deslocando a loja renal direita, até os planos extraperitoneais pélvicos, associadas também a densificação da gordura adjacente a esse hematoma e dos planos adiposos periaórticos. Pequena quantidade de líquido hemático livre na pelve.e atenuação homogênea nesse estudo sem contraste endovenoso, sem dilatação ductal. Leve densificação dos planos adiposos peripancreáticos e espessamento da fáscia pararrenal anterior esquerda. Ausência de coleções peripancreáticas. Os achados podem estar relacionados a processo inflamatório (pancreatite).
PROCESSO INFLAMATÓRIO ENDOBRÔNQUICO: Micronódulos e opacidades em vidro fosco com distribuição centrolobular, esparsas em focos por ambos os pulmões, predominantemente nos lobos superiores e no segmento superior do lobo inferior esquerdo, por vezes confluentes formando focos de consolidações. Associa-se espessamento das paredes brônquicas regionais, com acúmulo de secreção intraluminal. Tais achados são sugestivos de processo inflamatório agudo de disseminação endobrônquica.
SEPTOPLASTIA: Irregularidades mucosas e descontinuidades ósseas no septo nasal, devendo estar relacionadas a septoplastia. Descontinuidade de 0,3 cm no terço médio do septo nasal. porção anterior do septo nasal inclinado para a direita.
DACROCISTOCELE: Dilatação do saco lacrimal direito, abaulando a superfície do canto orbitário medial, com conteúdo denso no seu aspecto inferior, medindo até 1,3 cm e estendendo-se ao ducto nasolacrimal (dacriocistocele).
RIM EM FERRADURA: Alteração morfológica dos rins, compatível com rins em ferradura, caracterizada por fusão dos pólos inferiores e desvio dos seus eixos de rotação.
PINOS DENTÁRIOS: Múltiplos cilindros metálicos para fixação de próteses dentárias são observados no aspecto anterior da maxila e mandíbula.
EXÉRESE DE DENTE (EXODONTIA): Sinais de exodontia dos terceiros molares superior e inferior à direita, com material hipoatenuante preenchendo seu alvéolo. Terceiro molar superior e inferior esquerdos inclusos. Terceiro molar inferior esquerdo parcialmente erupcionado, com rotação mesial da coroa. Restante da mandíbula e da maxila com forma, dimensões, contornos e atenuação preservados. Canais dos nervos alveolares inferiores e forames mandibulares e mentonianos íntegros.
LIPOMA LONGO DO PESCOÇO: Formação ovalada, com características de sinal compatível com tecido gorduroso, localizado no músculo longus capitis à esquerda, medindo cerca de 3,0 x 1,0 x 1,0 cm, podendo corresponder a pequeno lipoma intramuscular, achado fortuito e sem significado clínico. Determina discreto aumento volumétrico muscular e discreto abaulamento da parede póstero-lateral da orofaringe.
Segmentos cisternais e canaliculares dos nervos vestibulococleares e faciais de trajetos e calibres preservados, sem contrastações patológicas evidenciáveis.
CONGESTÃO PULMONAR: Espessamento do interstício septal e peribroncovascular de modo difuso em ambos os pulmões, com predomínio nos ápices e bases pulmonares, compatível com edema/congestão. Nas regiões peri-hilares associam-se algumas opacidades em vidro fosco, inespecíficas, que comportam também nos diferenciais processo inflamatório e/ou infeccioso
Elevação da cúpula frênica esquerda acompanhada de atelectasias do parênquima pulmonar adjacente, nas quais não é possível excluir componente de consolidação associado.
OPACIDADES DECÚBITO DEPENDENTE: Opacidades reticulares e em vidro fosco periféricas e predominantemente posteriores nos campos pulmonares inferiores, em parte atribuíveis ao decúbito, não sendo possível excluir intersticiopatia incipiente associada.
Diminutas bolhas/cistos aéreos subpleurais esparsos.
Sinais de extração recente do segundo molar inferior esquerdo, com material com densidade de partes moles preenchendo a sua cavidade e bolhas gasosas de permeio. Tênue densificação dos planos adiposos superficiais adjacentes, com leve espessamento do platisma e pequenas bolhas gasosas de permeio, podendo estar relacionado a processo inflamatório. Ausência de coleções puncionáveis caracterizáveis ao método. Forames mandibulares e trajetos dos nervos alveolares inferiores de aspecto preservado. Material metálico de restauração nas coroas de diversos elementos das arcadas dentárias.
CIRURGIA MASTÓIDE: Sinais de timpanomastoidectomia parcial direita, com hipopneumatização e esclerose do remanescente da mastóide. Velamento das células da mastoide, da cavidade antral, da cavidade timpânica e das janelas oval e redonda por material com atenuação de partes moles, que por vezes apresenta morfologia arredondada. A critério clínico, prosseguir investigação com RM de ossos temporais para a pesquisa de colesteatoma. A membrana timpânica direita está retraída. Erosão do cabo e de parte da cabeça do martelo, bem como de quase toda a bigorna e do estribo à direita.
PERIAPICOPATIA: Periapicopatias ao redor do incisivo central superior direito (com tratamento endodôntico) e do incisivo lateral superior esquerdo (sem tratamento endodôntico), ambas com ruptura da cortical vestibular e leve espessamento e densificação dos planos gordurosos adjacentes, mais acentuado à esquerda, inalterado em relação ao estudo de referência.
SINUSOPATIA ODONTOGÊNCIA: Leve espessamento mucoso difuso das cavidades paranasais, maior no seio maxilar esquerdo. Sinais de periapicopatia nos primeiro e segundo molares superiores deste lado, com rotura da cortical superior do segundo molar, comunicando-o com o seio maxilar (sinusopatia odontogênica).
ALTERAÇÃO CICATRICIAL PULMÃO: Opacidades retráteis no segmento apicoposterior do lobo superior esquerdo, com bronquiectasias e nódulos calcificados de permeio, de provável natureza cicatricial. Alguns outros nódulos calcificados esparsos, sugestivos de granulomas.
FRATURA OMBRO: Fratura cominutiva ( 4 partes) no colo cirúrgico do úmero proximal, com extensão aos tubérculos maior e menor, colo anatômico . Há impactação dos fragmentos, com migração proximal do segmento diafisário determinando desvio angular em varo. Congruência gleno-umeral mantida. Não há extensão significativa para a superfície articular glenoumeral. Sinais de derrame articular glenoumeral e densificação dos planos músculo-adiposos adjacentes à fratura.
PAROTIDITE: Glândulas parótidas e submandibulares com dimensões discretamente aumentadas e contrastação heterogênea, por vezes com formações nodulares hipodensas bem delimitadas nas glândulas parótidas, maior à direita medindo até cerca de 1,0 cm, não se podendo excluir áreas císticas ou focos de liquefação. Múltiplos focos de calcificação parotídeos esparsos bilateralmente, podendo corresponder a cálculos ou serem sequelares. Não se observam sinais de dilatação ductal, intra ou extraglandular. Associa-se espessamento e densificação de planos musculoadiposos adjacentes acometendo os espaços parotídeos, submandibulares, parafaríngeos e cervical anterior, além do tecido subcutâneo. Tais achados podem estar relacionados a processo inflamatório / infeccioso agudo.
Aneurisma fusiforme da aorta torácica e abdominal, iniciando-se no terço médio do segmento descendente torácico e se estendendo até o plano da emergência das artérias renais. Apresenta diâmetro máximo de 6,5 cm, extensos trombos murais ulcerados e contornos lobulados, com algumas traves luminais de permeio que sugerem trombos antigos erodidos. O colo proximal do aneurisma tem diâmetro de 3,7 cm, contornos irregulares e múltiplos trombos murais.
Aneurisma fusiforme da aorta abdominal infrarrenal que se inicia imediatamente após a emergëncia das artérias renais e se estende por 12,5 cm até a bifurcação arotoilíaca. O calibre máximo do aneurisma é de 7,3 cm e a aorta proximal tem calibre de 2,3 cm. Nota-se ainda, trombose mural ao longo do segmento dilatado. No plano da bifurcação aortoilíaca, o calibre é de 3,3 cm.
O saco aneurismático tem contornos irregulares com a focos hiperatenuantes em meio ao trombo mural, e é envolvido por extensa densificação dos planos adiposos adjacentes, associados a espessamento das fáscias pararrenais anterior, posterior e lateroconal, além de hemoretroperitônio, com maiores lojas junto aos ventres musculares do psoas (volumes estimados de 110 cm³ à direita e 65 cm³ à esquerda)
Extenso aneurisma fusiforme da aorta abdominal infrarrenal apresentando 11,0 cm de extensão e diâmetro máximo de 8,5 cm. Inicia-se a cerca de 5,4 cm abaixo da emergência das artérias renais e estende-se até a bifurcação ilíaca. Colo proximal tem formato de "cone", com ectasia do segmento imediatamente antes do aneurisma, com calibre máximo de 3,0 cm. Calibre na altura das renais : 2,2 cm.
Apresenta sinais de rotura da parede posterolateral direita, por onde nota-se extravasamento ativo do meio de contraste, que alimenta volumosa coleção hemática heterogênea retroperitoneal, que ocupa todo o flanco e a fossa ilíaca à direita e tem cerca de 2200 cc de volume. Há ainda grande quantidade de lâminas hemáticas que se estendem desde a região sub-hepática, envolvendo e deslocando a loja renal direita, até os planos extraperitoneais pélvicos, associadas também a densificação da gordura adjacente a esse hematoma e dos planos adiposos periaórticos. Pequena quantidade de líquido hemático livre na pelve.
Há ainda componente saculado originado no assoalho da bifurcação aórtica, com orientação posteroinferior e extensão de 3,5 cm, em contiguidade com a área de rotura descrita, com contrastação heterogênea pelo meio de contraste e trombos murais irregulares, provavelmente representando pseudoaneurisma bloqueado pela gordura adjacente.
Na parede do aneurisma nota-se também a presença de um hematoma intramural que se estende para as artérias ilíacas comum, interna e externa à direita.
Laceração da aorta ao nível do ligamento arterioso com hematoma periaórtico iniciando imediatamente após a emergência da artéria subclávia esquerda, com extensão de 9,0 cm e formação de pseudoaneurisma cerca de 2,0 cm após a emergência da artéria subclávia esquerda, com colo de 0,5 cm, medindo 1,2 x 0,8 x 0,7 cm (CC x LL x AP), orientação anterossuperior e contornos lobulados. Associa-se densificação da gordura mediastinal.
Lesão traumática da artéria renal esquerda no seu terço proximal, associada a hipocontrastação / lacerações traumáticas renais à esquerda, acometendo predominantemente os dois terços superiores do rim esquerdo, associadas a fino hematoma perirrenal. Não há sinais de lesão do sistema coletor. Há fina artéria renal acessória à esquerda (variação anatômica), nutrindo o terço inferior do rim esquerdo.
Afilamento e irregularidade no terço médio de segmento da artéria renal direita, associado a líquido livre adjacente, determinando ausência parcial de contrastação da região posterolateral do rim direito e da asa lateral da adrenal direita, inferindo hipo/avascularização.
Volumoso hematoma subcapsular renal direito, de aspecto expansivo, estendendo-se inferiormente pelo retroperitônio até a fossa ilíaca deste lado e medindo cerca de 11,0 x 9,0 x 11,0 cm (AP x LL x CC), com volume estimado de 560,0 cc. Desloca anteriormente o rim direito e a porção cefálica do pâncreas e comprime medialmente a veia cava inferior (pérvia). Destacam-se sinais de avulsão do pedículo vascular renal, com desvascularização total do rim direito além de focos de sangramento ativo no aspecto posterior do hematoma subcapsular (lesão traumática grau IV).
Laceração traumática no parênquima hepático, extenso no lobo direito, com sinais de sangramentos ativos intraparenquimatosos (focos de "blush"). Nota-se áreas do parênquima hepático isquêmico e distúrbio perfusional adjacente envolvendo os segmentos V a VIII, medindo no maior diâmetro cerca de 10,0 cm (GRAU IV). Associa-se moderado hematoma perihepático..
Múltiplas lacerações traumáticas esplênicas, associadas a hematoma subcapsular que se estende por mais que 50% da superfície esplênica, bem como densificação da gordura periesplênica e peripancreática, com pequena quantidade de líquido depositada na goteira parietocólica esquerda e adjacente a cúpula diafragmática deste lado. Não há lesão da artéria e veia esplênica.
Extenso hematoma intraparenquimatoso no terço posterior do baço, medindo 6,6 x 6,3 cm e acometendo cerca de 40% do parênquima esplênico, sem focos evidentes de sangramento ativo. Associa-se pequena quantidade de líquido peri-esplênico e no hipogástrio, de aspecto hemático (hemoperitônio).
Hematoma entre os planos musculares dos músculos oblíquos e o transverso do abdome à direita, com volume aproximado de 200 mL, apresentando extensão para o retroperitônio deste lado, com lâminas hemáticas de permeio.
Hematoma subgaleal frontal, periorbitário e na região malar à esquerda.
Fratura cominutiva com afundamento da escama do osso temporal esquerdo, associado a volumoso hematoma subgaleal e densificação dos dos tecidos moles adjacentes com focos de enfisema de permeio. Volumoso hematoma epidural frontotemparoparietal esquerdo, com focos de sangramento ativo no seu interior, medindo cerca de 3,2 cm de espessura. Exerce efeito expansivo sobre o parênquima cerebral determinando apagamento difuso dos sulcos e fissuras encefálicas, notadamente do hemisfério cerebral homolateral, compressão do ventrículo lateral esquerdo e do terceiro ventrículo, desvio das estruturas centromedianas para a esquerda em cerca de 0,9 cm no plano do septo pelúcido, herniação subfalcina do giro do cíngulo esquerdo para o lado contralateral e acentuada herniação uncal esquerda determinando apagamento das cisternas perimesencefálicas e deformidade do pedúnculo cerebral deste lado. Discreta ectasia do ventrículo lateral direito, provavelmente relacionada ao efeito compressivo sobre o terceiro ventrículo
Hematoma extra-axial com morfologia subdural frontoparietal esquerda, com espessura máxima de 0,3 cm no maior eixo axial. Hematoma de morfologia subdural na foice interhemisférica anterior e posterior, com espessura de até 0,3 cm.
Coleção extra-axial com morfologia subdural frontoparietotemporal esquerda, com espessura máxima de 1,0 cm, predominantemente hipoatenuante, com alguns focos hiperatenuantes na região frontobasal e parietal (sugestiva de coleção crônica com focos de hemorragia mais recentes). Tal coleção Apresenta sinais de rotura da parede posterolateral direita, por onde nota-se extravasamento ativo do meio de contraste, que alimenta volumosa coleção hemática heterogênea retroperitoneal, que ocupa todo o flanco e a fossa ilíaca à direita e tem cerca de 2200 cc de volume. Há ainda grande quantidade de lâminas hemáticas que se estendem desde a região sub-hepática, envolvendo e deslocando a loja renal direita, até os planos extraperitoneais pélvicos, associadas também a densificação da gordura adjacente a esse hematoma e dos planos adiposos periaórticos. Pequena quantidade de líquido hemático livre na pelve.s cerebrais.
Exerce efeito expansivo sobre o parênquima cerebral determinando apagamento difuso dos sulcos e fissuras encefálicas, notadamente do hemisfério cerebral homolateral, compressão do ventrículo lateral esquerdo e do terceiro ventrículo, desvio das estruturas centromedianas para a esquerda em cerca de 0,9 cm no plano do septo pelúcido, herniação subfalcina do giro do cíngulo esquerdo para o lado contralateral e acentuada herniação uncal esquerda determinando apagamento das cisternas perimesencefálicas e deformidade do pedúnculo cerebral deste lado.
Fratura não consolidada do escafóide com cisto subcortical no fragmento distal e leve esclerose do fragmento proximal, compatível com pseudoartrose, não se descartando a possibilidade de um pequeno foco de osteonecrose.
Espessamento e edema do tecido celular subcutâneo, com acúmulos líquidos nos compartimentos dos flexores e discretas lâminas líquidas nos compartimentos dos extensores. Fratura transversal no terço médio do escafóide, com reabsorção das margens apostas ao longo do traço de fratura, sem sinais de consolidação, associado a diástase dos fragmentos ósseos, secundário ao leve desvio dorsal do semilunar e pólo proximal do escafóide. Demais estruturas ósseas de morfologia e textura preservadas. Espaços articulares conservados.
Fratura do colo do escafóide com discreta esclerose do polo proximal. Aumento da distância escafo-semilunar (0,4cm) sugestiva de lesão ligamentar associada. Aumento do ângulo escafo-semilunar com rotação dorsal do eixo do semilunar, achados que podem estar relacionados a instabilidade dorsal (DISI). Alterações degenerativas com osteófitos nas articulações rádio-escafóide e radio-semilunar com focos de escleros, cistos subcondrais e osteófitos marginais. Pequeno derrame articular intercárpico.
Distração de C6: Fraturas das lâminas de C6 com listese anterior grau I e luxação facetária bilateral em relação à C7 (facetas presas). Deslocamento posterior do arco posterior de C6 em até 1,0 cm. Há extensão das fraturas aos processos transversos e forames vertebrais. Conveniente avaliação das artérias vertebrais. Fraturas dos pedículos de C7, sem listese significativa. Outro traço de fratura na lâmina esquerda com extensão ao processo espinhoso. Fraturas compressivas, a custa dos platôs superiores, de T1 e T2 com redução das alturas estimada em 30% e 15%. Acentuada redução dos forames de conjugação em C6-C7 à direita e C7-T1 bilaterais. Ausência de lesões ósseas secundárias caracterizáveis à tomografia. Canal vertebral amplo.
C1: Fraturas em consolidação da porção anterolateral direita e posterolateral direita do arco de C1 com pequena deformidade sequelar. Há pequeno fragmento ósseo de 0,5 cm deslocado na porção lateral esquerda do processo odontoide, provável avulsão na inserção do ligamento transverso. Processo odontoide centrado e com contornos regulares. Corpos vertebrais alinhados e com altura preservada. Pedículos e demais estruturas do arco posterior sem anormalidades. Discos intervertebrais de altura preservada, sem abaulamentos ou protrusões significativas. Articulações interfacetárias e uncovertebrais de contornos regulares. Ausência de lesões ósseas focais com características agressivas evidentes ao método. Diâmetros normais do canal vertebral e forames de conjugação. Musculatura paravertebral sem alterações.
C2: Fratura distração envolvendo as facetas e processo espinhoso bilaterais de C2 com desvio do tubérculo posterior em 1,2 cm, determinando anterolistese grau II de C2 sobre C3 e luxação com aprisionamento facetário à esquerda e subluxação à direita. Fratura do processo transverso esquerdo de C3 envolvendo o forame transverso, sendo conveniente correlação com estudo angiográfico das artérias vertebrais
L1 compressiva: Fratura cominutiva do corpo vertebral de L2 com redução de cerca de 40% da altura somática e recuo angulado do muro posterior / retropulsão de fragmento, estimado em 0,5 cm, determinando compressão do saco dural e redução do diâmetro anteroposterior do canal vertebral. Fratura do processo espinhoso e lâmina esquerda de L2, bem como do processo transverso esquerdo, sem desvios. Irregularidade cortical no processo transverso esquerdo de L3. Fratura sem desvios da asa do ilíaco esquerdo, parcialmente englobada no estudo. Corpos vertebrais alinhados com osteofitose marginal. Abaulamento discal difuso de L4-L5 imprimindo o saco dural. Articulações interapofisárias com alterações degenerativas determinando redução das amplitudes dos forames neurais em L5-S1. Diâmetros normais do restante do canal vertebral e dos demais forames de conjugação. Musculatura paravertebral sem alterações. Alterações degenerativas das articulações sacroilíacas e do quadril direito.
Pequeno traço de fratura não consolidada do côndilo occipital direito, com interposição de diminuto fragmento ósseo no espaço articular atlanto-occipital, sem desvios significativos. Ausência de sinais de dissociação atlanto-occipital. Pequeno fragmento ósseo corticalizado junto ao aspecto inferior do arco anterior de C1, que pode estar relacionado a sequela de fratura não consolidada ou ossículo acessório. Fratura não consolidada da base do processo odontoide (D'Alonzo tipo II), com diástase de 0,3 cm entre os fragmentos ósseos, sem desvios angulares significativos.
Distração de T4 com estenose do canal: Fratura em distração da vértebra T4 acometendo o corpo vertebral, pedículo direito, faceta articular direita, lâminas e processo espinhoso, multifragmentar, com redução de altura do corpo vertebral estimada em 60%, com recuo do muro posterossuperior em 0,6 cm determinando compressão dural e luxação facetária de T3-T4 à direita com fragmento ósseo no forame neural direito e no canal vertebral. O conjunto dos achados determinar redução do diâmetro do canal vertebral no plano de T4.
Fratura de Colles: Fratura metafisária cominutiva do rádio distal, com extensão à articulação radioulnar distal, pequena impactação e desvio dorsal de 0,6 cm (fratura de Colles). Há perda da angulação volar da superfície articular com o carpo. Ínfimas avulsões corticais na face volar das bases do segundo e terceiro metacarpos. Demais estruturas ósseas de forma conservada. Restante dos espaços articulares de contornos regulares. Alinhamento das fileiras cárpicas preservado. Não há sinais de derrame articular significativo. Planos musculares sem alterações tomográficas.
Fratura cominutiva e impactada do rádio distal com extensão para articulação radiocarpal e apresentando depressão da superfície dorsal articular estimado em 0,5 x 0,5 cm e com afundamento de 0,7 cm e tilt dorsal de 9°. Pequeno fragmento ósseo na articulação radiocarpal medindo 0,3 cm. Pequenos fragmentos ósseos na topografia do complexo da fibrocartilagem triangular, que podem corresponder a fratura avulsiva ou calcificação. Um estudo de RM poderá trazer informações adicionais. Pequeno derrame articular.
Fratura cominutiva ( 4 partes) no colo cirúrgico do úmero proximal, com extensão aos tubérculos maior e menor, colo anatômico . Há impactação dos fragmentos, com migração proximal do segmento diafisário determinando desvio angular em varo. Congruência gleno-umeral mantida. Não há extensão significativa para a superfície articular glenoumeral. Sinais de derrame articular glenoumeral e densificação dos planos músculo-adiposos adjacentes à fratura. Há fratura do sulco do cabo longo do bíceps braquial.
Artrose da articulação glenumeral caracterizadas por afilamento do revestimento condral, irregularidades corticais e extensa osteofitose marginal. Associa-se importante remodelamento da cabeça umeral e da cavidade glenoide, com subluxação no seu aspecto superior.
Luxação glenoumeral anteromedial associada a fratura do aspecto superior e posterolateral da cabeça umeral (Hill-Sachs) com cominuição e fragmentos ósseos deslocados lateralmente, fratura do periósteo da borda anteroinferior da glenóide (Bankart ósseo) e fratura-luxação do processo coracóide com fragmento ósseo de 1,4 cm anterior à articulação glenoumeral, na região axilar/peitoral. Demais estruturas ósseas de forma conservada. Articulação acrômio-clavicular de contornos regulares. Moderado derrame articular. Planos musculares sem alterações tomográficas. Densificação de tecidos moles do ombro esquerdo.
Fratura cominutiva do úmero proximal tipo Neer II, com fratura transversa no colo cirúrgico e deslocamento do segmento diafisário medial e anteriormente, em cerca de 2,0 cm e desvio angulado em cerca de 60º. Fratura do tubérculo maior do úmero, sem deslocamentos significativos. Cisto / alteração vascular no aspecto posterior da cabeça umeral. Moderado derrame articular. Densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura.
Fratura transversa impactada pelo colo cirúrgico do úmero, associado a desvio anterior da diáfise do úmero. Traço de fratura não desalinhado no tubérculo maior. Demais estruturas ósseas de forma conservada, sem sinais de fraturas. Articulações glenoumeral e acromioclavicular de contornos regulares. Pequeno derrame articular glenonoumeral com sinais de lipohemartrose. Calcificação grosseira na inserção do infraespinhal (tendinopatia calcarea). Pequena densificação das partes moles periarticulares.
Acentuação da cifose dorsal. Fratura cominutiva do corpo vertebral de D10 com desvio angular do muro posterior do corpo vertebral determinando estenose do canal vertebral e acentuada compressão medular com sinais de mielopatia. Há extensão da fratura para as laminas e processo espinhoso, sem desalinhamentos significativos. Subluxação / listese anterior D9-D10. Fratura do processo espinhoso de D9. Pequeno hematoma anterior em D10-D11 delaminando o ligamento longitudinal anterior e leve edema ósseo no bordo anterossuperior de D11. Outras fraturas de arcos costais e processos transversos mais bem avaliadas na TC de 02/03/2017. Demais corpos vertebrais alinhados, de altura e sinal da medular óssea conservados. Ausência de lesões ósseas focais com características agressivas. Discopatia degenerativa dos níveis D5-D6 e D6-D7 caracterizada por redução da altura e perda da hidratação habitual dos discos com diminutas protrusões discais posteriores. Demais discos intervertebrais sem abaulamentos ou protrusões significativas. Articulações interapofisárias de contornos regulares. Diâmetros normais do restante do canal vertebral e dos forames de conjugação. Leve edema da musculatura paravertebral no plano das fraturas.
Fratura-luxação do cotovelo, destacando-se linha de fratura obliqua completa na região metadiafisária proximal da ulna. Há deslocamento rotacional posterior do fragmento ósseo proximal em 2,0 cm com total incongruência das corticais ósseas, bem como da articulação radioulnar proximal. Fratura na base do processo coronoide fragmento ósseo de 1,2 cm deslocado anterior em 1,0 cm. Fratura impactada da cabeça do rádio com linha de fratura que se estende para superfície articular radioumeral (50% da superfície) e afundamento de até 0,3 cm. Densificação difusa das partes moles adjacentes, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Sinais de hemolipoartrose. Tala gessada.
Fratura cominutiva com luxação da cabeça do rádio desviada em 1,5 cm, com extensão articular e fragmentos ósseos medindo até 1,4 cm, esse no recesso articular anterior. Fratura oblíqua completa da diáfise proximal da ulna com desvio medial e anterior estimado em 1,5 cm. Acentuado derrame articular associado a densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura. Densificação de subcutâneo na face posterior do cotovelo.
Fratura cominutiva do muro posterior e da borda lateral do teto do acetábulo, com pequeno desvio superolateral dos fragmentos ósseos, sendo o maior medindo 2,9 cm. Destaca-se fragmento ósseo intra-articular de 0,5 cm. Densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Pequeno derrame articular coxofemoral direito. Articulação fêmoro-acetabular à esquerda de contornos regulares.
Sinais de disjunção da sínfise púbica, com diastase de 2,0 cm, apresentando líquido interposto entre as faces articulares e com extensão aos espaços extraperitoneais da pelve e à parede abdominal junto ao reto abdominal. Calcificações em origens e inserções ligamentares e tendíneas. Pequeno cistos subcondral no aspecto anterior da cabeça femoral direita.
Fratura cominutiva do acetábulo com maior acometimento da coluna posterior, destacando-se fragmentos do bordo posterior deslocados intra-articular (2,5 cm) e superolaterais (o maior com 3,0 cm). Há, ainda, desalinhamento da parede medial do acetábulo em 0,4 cm com extensão ao corpo do ilíaco onde há desalinhamento de 1,2 cm. Tênue traço de fratura estendendo-se para o muro anterior, sem desalinhamentos. Discreta subluxação posterior da cabeça femoral em relação à cavidade acetabular. Moderado derrame articular e densificação difusa das partes moles próximas ao foco de fratura, compatível com edema / hematoma infiltrativo. Demais estruturas ósseas de formato habitual, sem sinais de fraturas. Articulação femoroacetabular esquerda de contornos regulares. Articulações sacroilíacas e sínfise púbica conservadas.
Fratura cominutiva do acetábulo esquerdo acometendo o teto, muro anterior, parede medial e muro posterior, bem como do ramo isquiopúbico. Associa-se luxação posterior do femur. Destaca-se grande fragmento ósseo do ísquio (envolvendo o muro posterior) com acentuado desvio medial e posterior para o interior da pelve, com grande hematoma (com conteúdo hiperatenuante agudo) retroperitoneal. Há borramento de planos adjacentes as vasos ilíacos internos esquerdos. As alterações reduzem a amplitude do forame isquiático, com borramento de planos perineurais ao ciático esquerdo. Foco de esclerose subcondral na cabeça do fêmur esquerdo compatível com pequena impactação. Acentuado derrame articular coxofemoral esquerdo.
Rarefação óssea difusa. Fratura cominutiva do corpo púbico com extensão para os ramos superior e inferior, apresentando desvio de até 0,4 cm. Não foram caracterizadas descontinuidades corticais evidentes no fêmur direito, um estudo de RM de quadril direito poderá trazer informações adicionais.
Fratura cominutiva do aspecto anterior do platô tibial lateral, com afundamento / degrau articular, estimado em 0,5 cm e discreta lateralização do fragmento em 0,3 cm.
Fratura longitudinal da porção lateral do platô tibial, metaepifisária, com extensão intra-articular, diástase de 0,6 cm do maior fragmento ósseo, e degrau articular / depressão de cerca de 0,4 cm. Há traço de fratura que se estende medialmente junto à região metafisária.
Fratura avulsiva LCA: Fratura - avulsão da inserção do ligamento cruzado anterior no platô tibial. Associa-se pequena translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Fratura da margem posterior do platô tibial medial com fragmento de 1,2 cm deslocado para o aspecto posterior do compartimento femorotibial.
Fratura avulsiva LCP: Fratura cominutiva avulsiva da eminência intercondiliana da tíbia, junto a inserção do ligamento cruzado posterior, com diastase de até 0,7 cm entre os fragmento ósseos. Associa-se a moderada lipo-hemartrose e densificação dos planos miofasciais.
Traço de fratura do tubérculo intercondilar medial. Diversos fragmentos ósseos intra-articulares.
Fratura do ápice da cabeça da fibula, que pode estar associada a lesão das estruturas capsuloligamentares do canto posterolateral do joelho. Articulação tibiofibular proximal congruente.
Fratura exposta cominutiva e multifragmentar complexa do fêmur distal e tíbia e fíbula proximal do membro inferior esquerdo. Articulação do joelho destacado anteriormente, com avulsão rotacional entre as fraturas completas do terço distal do fêmur e proximal da tíbia e formação de múltiplos fragmentos ósseos. Há destruição completa das estruturas articulares do joelho e acentuada perda de substância tecidual com exposição dos componentes musculares e dos tecidos moles superficiais desta topografia. Nota-se focos de enfisema ósseo e nos tecidos moles superficiais e profundos. Falha de contrastação e irregularidades parietais da artéria poplítea deste membro, notando-se fluxo filiforme distal no tronco tibiofibular.
WEBER C: Fratura avulsiva do maléolo medial da tíbia com desvio estimado em 0,2 cm, com fragmento ósseos adjacentes medindo até 1,3 cm. Há insinuação do tendão tibial anterior para o interior da articulação, sem sinais de encarceramento. Aumento do espaço claro lateral, inferindo lesão da sindesmose tibiofibular, apresentando fratura suprassindesmótica da fíbula distal com desvio lateral e superior medindo 1,2 cm, determinando encurtamento fibular. Fratura avulsiva do maléolo posterior da tíbia com desvio de 0,6 cm. Moderado derrame articular tibiotalar posterior. Lâminas líquidas e densificação difusa dos planos subcutâneos da face medial do tornozelo, sugerindo edema / hematoma infiltrativo.
Apêndice cecal distendido, com hiperrealce e espessamento parietal, achados compatíveis com apendicite. Associam-se densificação da gordura adjacente e lâminas líquidas de permeio, sem coleções evidentes, e pequenos linfonodos ileocólicos e mesentéricos, medindo até 1,2 cm. Pequeno segmento do íleo terminal discretamente espessado e distendido, com nível líquido, achado provavelmente reacional.
Apêndice de localização retrocecal e trajeto ascendente, com espessamento e realce parietal, com calibre de até 1,4 cm. Associa-se densificação dos planos gordurosos , bem como dos linfonodos aumentados em número periapendiculares. O conjunto de achados sugere processo inflamatório / infeccioso agudo do apêndice cecal (apendicite aguda).
Apêndice de localização retrocecal e trajeto ascendente, com a ponta localizada na região sub-hepática. Apresenta calibre aumentado (1,5 cm) e realce mucoso difuso, com densificação da gordura mesentérica adjacente e espessamento/realce das reflexão peritoneal adjacente. O conjunto de achados sugere processo inflamatório / infeccioso agudo do apêndice (apendicite aguda).
Apêndice cecal distendido em toda a sua extensão, com localização retrocecal dirigido à pequena pelve (retroperitoneal?), apresentando conteúdo líquido e paredes discretamente espessadas (até 1,2 cm de diâmetro), contendo apendicolito na sua base de implantação, sem evidente densificação dos planos adiposos adjacentes.
Apêndice cecal com apendicolito no seu terço médio, apresentando distensão líquida e gasosa, com hiperrealce e espessamento parietal do segmento distal apen Apresenta sinais de rotura da parede posterolateral direita, por onde nota-se extravasamento ativo do meio de contraste, que alimenta volumosa coleção hemática heterogênea retroperitoneal, que ocupa todo o flanco e a fossa ilíaca à direita e tem cerca de 2200 cc de volume. Há ainda grande quantidade de lâminas hemáticas que se estendem desde a região sub-hepática, envolvendo e deslocando a loja renal direita, até os planos extraperitoneais pélvicos, associadas também a densificação da gordura adjacente a esse hematoma e dos planos adiposos periaórticos. Pequena quantidade de líquido hemático livre na pelve.ada. Ausência de coleções drenáveis ou franco pneumoperitônio livre
Apêndice cecal distendido e espessado, com realce parietal. Há comunicação do seu lúmen próximo à base com coleção bloqueada na fossa ilíaca direita (volume estimado em 60 mL), em contato com os músculos laterais da parede abdominal, de paredes espessas, com focos gasosos de permeio e contendo pequena imagem calcificada (provável apendicolito). Outro acúmulo líquido loculado na goteira parietocólica direita (volume estimado em 8 mL). Não se observa pneumoperitôneo à distância. Associam-se densificação dos planos adiposos e espessamento dos folhetos peritoneais adjacentes. Os achados acima descritos são compatíveis com apendicite perfurada com coleções bloqueadas adjacentes. Espessamento parietal de algumas alças ileais adjacentes, provavelmente reacional. Coprostase. Pequena quantidade de conteúdo fecal na ampola retal.
Apêndice cecal de calibre aumentado, com espessamento e realce parietal, parcialmente caracterizado, compatível com apendicite aguda. Associa-se pequena lâminas líquidas e densficação dos planos adiposos periapendiculares, coleção pélvica com paredes espessadas, sugestiva de abscesso (com volume estimado em 24ml), espessamento do cólon ascendente de aspecto reacional e densificação dos planos adiposos da pelve. Há ainda pequena quantidade de líquido livre no abdome superior. Ausência de pneumoperitônio. Linfonodomegalias mesentéricas de aspecto reacional. Distensão líquida e gasosa das alças delgadas. Os achados acima descritos são compatíveis com apendicite aguda perfurada com coleções bloqueadas adjacentes. Imagens da transição toracoabdominal evidenciam derrame pleural laminar bilateral.
Apêndice cecal de dimensões aumentadas (até 1,2 cm de calibre), com hiperrealce mucoso e obliteração de seus contornos. Associa-se acentuada densificação dos planos adiposos pericecais, notando-se pequena coleção periapendicular com focos gasosos de permeio (volume menor que 15 ml). Há ainda espessamento parietal da válvula ileocecal e do íleo terminal (provavelmente reacional), com moderada distensão de alças delgadas a montante e formação de nível hidroaéreo. Não há sinais tomográficos de sofrimento agudo destas alças distendidas. O conjunto dos achados é sugestivo de apendicite perfurada, com pequena coleção na fossa ilíaca bloqueada pelas alças adjacentes, com espessamento parietal provavelmente reacional da válvula ileocecal e do íleo terminal, determinando quadro de suboclusão intestinal a montante.
Pequena formação nodular com atenuação de gordura na na fossa ilíaca esquerda ( borda antimesentérica do cólon descendente) medindo 1,7 x 0,6 cm, associada a densificação gordurosa dos planos adjacentes, sugestiva de apendagite epiplóica.
Divertículos cólicos esparsos no cólon sigmoide, destacando-se área de espessamento segmentar, associada a edema e densificação dos planos adiposos adjacentes, bem como pequena quantidade de líquido livre, sugerindo processo inflamatório local, que pode corresponder a diverticulite. Não são identificados focos de pneumoperitônio ou coleções.
Divertículos cólicos esparsos, destacando-se um deles de paredes espessadas no terço médio do sigmoide (hipogástrio), com densificação dos planos adiposos adjacentes, achados compatíveis com diverticulite aguda. Notam-se linfonodos proeminentes e aumentados em número no local, provavelmente reacionais. Não se observam coleções, pneumoperitôneo ou líquido livre intraperitoneal.
Divertículo irregular na transição do cólon descendente / sigmoide, associado a discreta densificação dos planos mesentéricos adjacentes, podendo representar processo inflamatório / infeccioso. Nota-se pequena quantidade de gás adjacente ao divertículo supracitado, com trajeto ao longo da topografia da veia mesentérica inferior (pileflebite)
Grande divertículo com conteúdo fecalóide na face inferior do cólon sigmóide, mantendo amplo contato com a cúpula vesical, que apresenta-se com paredes espessadas, notando-se ainda gás no interior da bexiga, sugerindo fístula colovesical. Nota-se ainda outro grande divertículo de paredes espessadas na transição entre o cólon descendente e o sigmóide (fossa ilíaca esquerda), com discreta densificação dos planos adiposos adjacentes e espessamento das reflexões peritoneais locais, achado que pode estar relacionado a processo inflamatório agudo (diverticulite), a depender de correlação clínica. Outros pequenos divertículos no cólon descendente e sigmóide, sem sinais inflamatórios evidentes.
Espessamento difuso do funículo espermático direito, associado a densificação da gordura peritoneal adjacente e no interior do canal inguinal homolateral, achados que podem representar processo infeccioso / inflamatório no contexto clínico adequado.
USG: Canal inguinal direito de dimensões aumentadas, apresentando aumenta da ecogenicidade e ecotextura heterogênea, com aumento da vascularização ao estudo Doppler colorido.
Espessamento parietal e realce mucoso difuso de longo segmento contínuo do cólon, iniciando-se no ângulo esplênico do cólon transverso e progredindo até o sigmóide, acompanhados por densificação da gordura pericólica e ingurgitamento vascular local, achados compatíveis com colite (inespecífica).
Leve aumento do conteúdo líquido em alças delgadas. Cólons apresentando espessamento parietal difuso com aumento do realce mucoso e densificação adiposa adjacente, aspecto compatível com pancolite. Apêndice cecal de aspecto preservado.
Espessamento difuso com edema da submucosa e aumento do realce mucoso em alças delgadas e cólicas, contendo líquido intraluminal, compatível com enterocolite.
Espessamento e realce difuso das alças ileais associados a ingurgitamento dos vasos mesentéricos. Há pequena quantidade de líquido entre as alças, mais evidentes na fossa ilíaca direita. Os achados sugerem processo inflamatório. Não há evidências de fatores obstrutivos ou estenoses.
Reto, cólon sigmoide e cólon descendente com discreto espessamento parietal e com perda do padrão habitual de haustrações. A camada submucosa/ muscular no reto e sigmoide está hipoatenuante, possivelmente representando gordura, que sugere cronicidade do acomentimento. Há discreto realce mucoso na porção distal do cólon transverso e ângulo esplênico e parte do sigmoide e retos superior e medio, que podem estar relacionados a atividade discreta da doença
Sinais de doença inflamatória com componente fibroestenosante e componente de atividade, apresentando espessamento parietal segmentar do íleo terminal, com hiperrealce mucoso, com extensão de cerca de 4,5 cm a partir da válvula ileocecal. Não se observa dilatação significativa das alças à montante.
Sinais de acometimento transmural das paredes do cólon sigmóide com densificação do mesentério e ingurgitamento dos vasos retos adjacentes, destacando-se realce parietal da sua parede. Associa-se coleção com conteúdo líquido e focos gasosos próximo à reflexão peritoneal medindo 6,3 x 3,6 x 2,2 cm (AP x LL x CC), volume estimado de 25mL. Não há dilatação de alças a montante. Há extensão do espessamento parietal mural para o reto, com realce de suas paredes, sem redução significativa da sua luz. Nota-se conteúdo líquido no seu interior, presença de gás na parede no seu terço distal e coleção à esquerda com nível hidroaéreo, apresentando trajeto no subcutâneo ainda sem exteriorização.
Vesícula biliar hiperdistendida (medindo cerca de 13,5 x 5,3 cm), com paredes espessadas, associando-se borramento da gordura perivesicular que se estende à gordura da região paracólida direita e distúrbio perfusional do parênquima hepático adjacente à vesícula biliar. O conjunto dos achados é compatível com colecistite aguda.
Vesícula biliar distendida (mede cerca de 11,0 x 4,5 cm) e com paredes difusamente espessadas, notando-se densificação difusa dos planos adiposos perivesiculares, com lâminas líquidas de permeio. Os achados sugerem processo inflamatório agudo (colecistite).
Vesícula biliar distendida e com paredes difusamente espessadas, com área de descontinuidade da mucosa na parede fúndica e distúrbio perfusional do parênquima hepático adjacente. Há ainda outras pequenas áreas de descontinuidade da parede na região corporal posterior da vesícula. Os achados sugerem colecistite aguda com sinais de perfuração.
Vesícula biliar hiperdistendida, com paredes espessadas e contendo cálculos calcificados no seu interior, medindo até 5,0 cm. Algumas áreas da sua parede apresentam-se descontínuas e em contato com formações hipoatenuantes no parênquima hepático adjacente nos segmentos IV e V, aspecto que pode representar pequenos abscessos resultantes de perfuração vesicular bloqueada. Associa-se distúrbio perfusional transitório envolvendo os segmentos IV e V hepáticos atribuído a trombose hemática dos ramos portais para estes segmentos, provavelmente reacional ao processo inflamatório. O conjunto dos achados é compatível com processo inflamatório da vesícula biliar com sinais de perfuração para o parênquima hepático. Deve-se considerar também, menos provavelmente, a hipótese de processo neoplásico primário vesicular com extensão hepática.
Aumento volumétrico difuso do pâncreas, sobretudo da região caudal, associado a densificação dos planos gordurosos peripancreáticos, estendendo-se ao hipocôndrio esquerdo, à raiz do mesentério e às fáscias pararrenais anteriores, achados sugestivos de pancreatite aguda. Linfonodos proeminentes peripancreáticos, periaórticos, interaortocavais e no hilo hepáticos, provavelmente reacionais.
Aumento volumétrico difuso do pâncreas, com perda de seus contornos acinares e densificação dos planos adiposos peripancreáticos. Pequena coleção hemática junto a fáscia pararrenal anterior esquerda e cauda do pâncreas, com extensão superior ao espaço esplenorrenal
Pâncreas difusamente afilado com cálculos/calcificações difusas, em maior concentração na cabeça. Nota-se ainda dilatação do ducto pancreático principal (0,5 cm), com pequenos focos gasosos no seu interior e em ductos secundários. Os achados sugerem pancreatite crônica. Destaca-se provável componente de agudização do processo inflamatório na cabeça pancreática, que apresenta aumento volumétrico e densificação dos planos adiposos adjacentes. Há ainda hipocontrastação do parênquima nessa região, que pode representar componente de necrose parenquimatosa. Não há coleções peripancreáticas.
Sinais de pancreatite aguda necrosante, caracterizada por acentuado aumento volumétrico de todo o pâncreas, com hiporrealce difuso, densificação da gordura peripancreática e espessamento das fáscias pararrenais. Destaca-se necrose/liquefação da maior parte do corpo e cauda pancreáticas, com esteatonecrose e acúmulos líquidos adjacentes no espaço pararrenal anterior, com focos gasosos de permeio, provavelmente infectada. Acúmulo líquido na retrocavidade dos epíplons com nível gasoso, podendo ser considerada a hipótese de fistulização com o o corpo gástrico. As alterações inflamatórias envolvem os vasos esplênicos retropancreáticos, que se mantêm pérvios. Abaula anteriormente o corpo gástrico e se aproxima do ângulo esplênico do cólon, que se encontra espessado reacionalmente. Linfonodos de aspecto reacional peripancreáticos e perigástricos.
Sinais de pancreatite aguda caracterizados por pâncreas de dimensões aumentadas e atenuação difusamente heterogênea, com acentuada densificação dos planos adiposos adjacentes (esteatonecrose), mais notadamente na raiz do mesentério com pequena quantidade de líquido livre acumulada na goteria parietocólica esquerda. Há extensa área hipovascularizada no parênquima pancreático, provável área de necrose, que envolve mais de 50% do órgão acometendo seu colo e o corpo. Associa-se a espessamento parietal reacional do duodeno e do cólon descendente.Discreto afilamento da veia porta e veias mesentérica superior e esplênica na junção esplenomesentérica.
Destaca-se sinais de agudização difusa do processo inflamatório do pâncreas, caracterizados por atenuação difusamente heterogênea, hiporealce e perda do contorno acinar difuso e aumento volumétrico da loja pancreática. Nota-se densificação difusa da gordura peripancreática e retroperitoneal e espessamento das fáscias pararrenais anteriores e do antro gástrico e duodeno ,com coleções líquidas agudas peripancreáticas e perihepáticas. Há formação de coleção necrótica aguda na retrocavidade dos epíplons, apresentando volume aproximado de 90 mL, que abaula anteriormente e espessa o corpo gástrico, apresentando contato com o polo superior do baço e determinando espessamento de aspecto reacional da adrenal e diafragma esquerdos, com derrame pleural deste lado.
Sinais de pancreatite aguda caracterizados por atenuação difusamente heterogênea, hiporrealce difuso e perda do contorno acinar, com aumento volumétrico pancreático. Nota-se densificação difusa da gordura peripancreática e retroperitoneal e espessamento das fáscias pararrenais anteriores, pararrenal posterior esquerda, com coleções líquidas agudas peripancreática e perihepática. Há extensa esteatonecrose difusa no abdome superior, destacando-se a formação de coleções necróticas agudas complexas peripancreática, perihepática, na retrocavidade dos epíplons, espaços pararrenais anteriores e espaço pararrenal posterior e infraconal esquerdos. Associam-se a espessamento mural difuso do estômago (notadamente do antro / piloro), duodeno, grande omento, raiz do mesentério, adrenal esquerda e do cólon adjacente, com destaque para o envolvimento do cólon descendente e ângulo esplênico do cólon, provavelmente reacionais ao processo inflamatório. Pequena quantidade de líquido livre na pelve. As veias porta e esplênica encontram-se afiladas, porem pérvias. Artéria esplênica difusamente afilada, pérvia. Múltiplas linfonodomegalias mesentéricas, perihepáticas, gástricas esquerdas, gastroepiplóicas e para-aórticas, provavelmente reacionais.
Sinais de pancreatite subaguda com formação de coleção discretamente heterogênea acometendo mais de 50 % do corpo e da cauda pancreática, com extensão para a pelve, compatível com necrose pancreática delimitada ("walled of necrosis"). Tal coleção desloca anteriormente o cólon descendente e sigmóide, medialmente a bexiga, útero e ovário esquerdo e mede 21,0 x 12,3 x 11,2 cm (CC x AP x LL), com volume estimado de 1500 mL. Há compressão sobre o músculo iliopsoas esquerdo, que se apresenta discretamente heterogêneo, notando-se densificação da gordura adjacente a ele e da gordura da raiz da coxa esquerda. Há outra necrose pancreática delimitada ("walled of necrosis") na cabeça e colo pancreáticos, medindo 3,5 x2,1 x 2,5 cm (CC x AP x LL) com volume estimado de 10 mL. Redução das áreas de esteatonecrose e do líquido na retrocavidade dos epíplons, na raiz do mesentério, no mesocólon transverso, no espaço pararrenal anterior esquerdo e na goteira paracólica esquerda.
Pâncreas de dimensões normais com perda do padrão acinar na cabeça e parte do corpo. Associam-se extensos acúmulos líquidos e áreas de esteatonecrose nos planos adiposos adjacentes, sobretudo nos espaços pararrenais anteriores, perigástricos e no retroperitônio no abdome inferior. Os achados sugerem pancreatite aguda. Parênquima pancreático com realce homogêneo, sem áreas de necrose ou dilatação do ducto principal.
Sinais de pancreatite crônica com redução volumétrica particularmente do corpo e cauda, dilatações ductais e inúmeros cálculos no ducto principal e em ductos secundários. A dilatação do ducto pancreático principal estende-se até o colo pancreático.
Pâncreas com atrofia parenquimatosa difusa, atenuação heterogênea com múltiplos cálculos calcificados no ducto pancreático principal e em ductos secundários em toda a sua extensão, compatível com pancreatite crônica.
Espessamento circunferencial da parede da segunda e terceira porções duodenais, com hiperrealce mucoso e edema da submucosa. Associa-se densificação dos planos gordurosos adjacentes e pequena quantidade de líquido junto ao rebordo inferior do fígado. Espessamento e hiperrealce parietal de algumas estruturas adjacentes, do cólon ascendente, colédoco e infundíbulo da vesícula biliar, de aspecto reacional. Alguns pequenos linfonodos aumentados em número na cadeia mesentérica superior.O conjunto dos achados sugere processo inflamatório duodenal, podendo considerar hipóteses infecciosas ou, eventualmente, úlcera duodenal.
Espessamento parietal e hiper-realce mucoso difuso do duodeno, mais evidente na segunda e terceira porções, associada a densificação dos planos adiposos adjacentes com acúmulos líquidos retroperitoneais, sobretudo peripancreáticos e na goteria paracólica direita. Os achados sugerem processo inflamatório duodenal, de aspecto inespecífico, sugerindo-se complementação com endoscopia digestiva alta. Discreta heterogeneidade do parênquima pancreático circunjacente ao colédoco distal, sem dilatação ductal, cabendo diagnóstico diferencial, mais remoto, com pancreatite cefálica / do sulco pancreatoduodenal (sugere-se correlação com níveis de lipase e amilase). Restante do parênquima pancreático com boa contrastação, sem lesões focais.
Fígado de dimensões aumentadas, contornos regulares e bordos rombos, apresentando coleção irregular de paredes espessas e multiseptada, com centro necrótico / liquefeito e realce capsular e dos septos pelo meio de contraste, no lobo hepático direito (principalmente segmentos VII e VI) e determinando extenso distúrbio perfusional hepático. A lesão mede cerca de 12,0 x 11,0 x 10,4 cm e apresenta volume aproximado de 700 mL. O conjunto dos achados é sugestivo de abscesso hepático.
Anastomose entérica no hipocôndrio esquerdo, ampla e pérvia. Obstrução em "alça fechada" de longo segmento de alças delgadas no mesogástrio (no plano da bifurcação aórtica), provavelmente determinada por brida/aderência ou hérnia interna, notando-se transições abruptas de calibre ao nível da transição jejunoileal (logo após a anastomose entérica) e também ao nível do ileo terminal. Há sinais de algum grau de sofrimento vascular, caracterizados por espessamento e hiporrealce parietal e densificação dos planos adiposos mesentéricos. Destaca-se também importante afilamento focal da veia mesentérica superior junto à área de estreitamento, pérvia. Artéria mesentérica superior pérvia. Dilatação do estômago e alças jejunais a montante da obstrução. Cólon e ampola retal colabados. Pequena / moderada quantidade de líquido livre, sem coleções organizadas ou pneumoperitônio.
Sinais de oclusão / sub-oclusão intestinal caracterizados por distensão difusa de alças delgadas, com formação de nível líquido em alguns segmentos, notando-se dois pontos de afilamento em alça do íleo proximal na fossa ilíaca direita, configurando obstrução em alça fechada. Os segmentos delgados a jusante deste ponto encontram-se colabados e as alças cólicas têm calibre preservado. Destacam-se ainda sinais sugestivos de sofrimento vascular da alça ileal destacada, com afilamento de suas paredes por vezes associado a hiporrealce mucoso além de densificação da gordura mesentérica adjacente e pequena quantidade de líquido livre entre alças no abdome inferior, peri-hepático e na escavação pélvica.
Obstrução em "alça fechada", com área de estreitamento junto à bifurcação aórtica (possivelmente por brida/aderência ou mesmo hérnia interna), notando-se transições abruptas de calibre ao nível da transição jejunoileal e também no íleo terminal. Alguns segmentos ileais e parte do cólon ascendente apresentam espessamento parietal e redução do realce mucoso, sugerindo algum grau de sofrimento vascular (provavelmente venoso). Há também afilamento focal da veia mesentéria superior junto ao foco de estreitamento, pérvia. Artéria mesentérica superior pérvia.
Colon sigmoide apresentando rotação no próprio eixo, determinando oclusão segmentar, com acentuada dilatação cólica à montante. Tais achados são compatíveis com volvo de sigmoide.
Lesão expansiva sólida, intraluminal, circunferencial e estenosante no terço proximal do sigmoide, com extensão de cerca de 8,0 cm, suspeita para neoplasia primária. Há discreta densificação da gordura cranial à lesão, não sendo possível descartar extensão extramural da mesma por este estudo. Notam-se alguns linfonodos regionais, medindo até 1,4 x 1,0 cm. Há outra lesão de características semelhantes e menores dimensões ou polipo séssil de base larga, na transição sigmoide-descendente, com extensão de cerca de 4,0 cm, também suspeita para neoplasia. Associa-se acentuada distensão colônica difusa, apresentando áreas de pneumatose intestinal com densificação da gordura mesentérica e acúmulos líquidos perialça, inferindo sofrimento vascular. Há discreta distensão de alças ileais, despropocional à distensão colônica. Logo, deve-se considerar a possibilidade de lesão sigmoídea estenosante com válvula ileocecal competente, determinando obstrução em alça fechada.
Obstrução em "alça fechada", com área de estreitamento junto à bifurcação aórtica (possivelmente por brida/aderência ou mesmo hérnia interna), notando-se transições abruptas de calibre ao nível da transição jejunoileal e também no íleo terminal. Alguns segmentos ileais e parte do cólon ascendente apresentam espessamento parietal e redução do realce mucoso, sugerindo algum grau de sofrimento vascular (provavelmente venoso). Há também afilamento focal da veia mesentéria superior junto ao foco de estreitamento, pérvia. Artéria mesentérica superior pérvia. As alças jejunais a montante da obstrução também apresentam-se dilatadas, porém em menor grau, sem nítidos sinais de sofrimento vascular. Moderada quantidade de líquido livre abdominal. Não há coleções organizadas ou pneumoperitônio.
Estômago e duodeno com distensão normal. Distensão difusa e acentuada das alças jejunais, com transição abrupta de calibre em curto segmento jejunal encarcerado no interior de hérnia inguinoescrotal esquerda. Os segmentos delgados a jusante da hérnia apresentam-se colabados. O realce parietal das alças intestinais está preservado, inclusive das alças distendidas. Não há pneumatose intestinal, pneumoperitôneo ou coleções intra-abdominais. Hérnia inguinoescrotal direita com conteúdo gorduroso e discretamente líquido, sem sinais inflamatórios.
Volumosa hérnia femoral à esquerda contendo gordura e curto segmento de intestino delgado levemente dilatado, com conteúdo de estase e paredes espessadas. Associa-se densificação dos planos gordurosos adjacentes, ingurgitamento dos vasos retos e pequena quantidade de líquido livre no interior do saco herniário. Há também leve distensão de curto segmento de alça delgada a montante da hérnia, com conteúdo de estase. Segmentos ileais a jusante e alças cólicas predominantemente colabadas. O conjunto é compatível com hérnia femoral encarcerada, contendo alça delgada obstruída em "alça fechada" e com algum grau de sofrimento vascular.
Hérnia incisional na parede abdominal anterior na fossa ilíaca direita ipsilateral com insinuação de alças de íleo, vasos e gordura peritoneal. Há sinais de encarceramento caracterizados por focos de pneumatose intestinal, acúmulos líquidos e conteúdo fecalizado no seu interior, destacando-se focos gasosos no trajeto dos vasos no mesentério relacionados aos respectivos segmentos herniados. A hérnia possui colo de 4,4 cm, e o saco herniário mede 12,3 x 8,2 x 13,7 cm (LL x AP x CC). Há ainda ponto de redução abrupta do calibre da alça de íleo que se insinua no saco herniário, apresentando dilatação a montante das alças ileais intra-abdominais com conteúdo fecalizado, bem como afilamento difuso das suas paredes, tênue densificação da gordura e pequena quantidade de líquido livre adjacente. Moderado pneumoperitônio. Alças de jejuno colabadas, com pequeno acúmulo líquido adjacente.
Hérnia incisional na parede abdominal anterior na fossa ilíaca direita com insinuação de alças de íleo, vasos e gordura peritoneal. As alças herniadas encontram-se dilatadas e com conteúdo fecalizado, destacando-se segmento com sinais de pneumatose e aparente descontinuidade de suas paredes, com focos gasosos e líquido livre adjacente. Os achados sugerem que haja sofrimento vascular e perfuração, ainda que tal avaliação seja limitada neste estudo sem contraste endovenoso. Extensos focos gasosos no mesentério das alças herniadas, alguns inclusive podendo estar no interior de ramos venosos. A hérnia possui colo de 4,4 cm, e o saco herniário mede 12,3 x 8,2 x 13,7 cm (LL x AP x CC). As alterações descritas tem efeito obstrutivo, notando-se transição abrupta de calibre da alça que adentra o saco herniário, com dilatação a montante das alças ileais intra-abdominais com conteúdo fecalizado. Coleção hidroaérea intra-abdominal com cerca de 100 ml junto ao aspecto superior do colo herniário. Pequeno líquido livre e moderado/volumoso pneumoperitônio. Alças a jusante da hérnia encontram-se colabadas ou pouco repletas
Extenso trombo envolvendo a origem e a porção proximal da artéria mesentérica superior, determinando estenose moderada/acentuada, com reenchimento distal do seu tronco principal. Há falhas de enchimento de alguns ramos mais distais (território ileal). Nota-se extensa a hipocontrastação parietal das alças ileais, com aspecto "parético", associada a borramento da gordura mesentérica adjacente com lâminas líquidas de permeio. O conjunto dos achados sugere sofrimento isquêmico agudo de alças intestinais de etiologia tromboembólica.
Aorta de trajeto e calibre preservados. Notam-se placas não calcificadas aderidas às paredes da aorta abdominal apresentando contornos irregulares e projetadas para o interior luminal, sugerindo instabilidade. A maior placa encontra-se obstruindo o fluxo na emergência do tronco celíaco, porém havendo fluxo no interior dos terços médio das artérias hepática comum e esplênica, provavelmente por reenchimento via arcada pancreatoduodenal. Nota-se interrupção do fluxo da artéria hepática própria e aumento do seu calibre distal a esse ponto de obstrução, sugerindo a presença de um trombo intraluminal. Artéria gástrica esquerda com calibre afilado sendo a avaliação de seu fluxo prejudicada. Vesícula biliar com dimensões no limite superior da normalidade (9,0 x 3,5 cm), com paredes espessadas e com densificação da gordura mesentérica adjacente, sugerindo acometimento inflamatório, provavelmente devido ao acometimento vascular. Não há evidência de cálculos no seu interior. Há moderada dilatação das vias biliares intra-hepáticas.
Segmentos de alças delgadas no mesogastro, hipogastro e na fossa ilíaca direita exibindo pneumatose intestinal, alguns destes com discreto espessamento e hiperrealce parietais e outros com realce reduzido e conteúdo de estase. Associa-se gás no trajeto de drenagem venosa de tais alças, incluindo as veias ileocólicas e a veia mesentérica superior, com consequente aeroportia. O conjunto dos achados é compatível com isquemia intestinal aguda. Não são observadas falhas de enchimento nos principais leitos arteriais e venosos mesentéricos, o que permite considerar a etiologia de hipofluxo / instabilidade hemodinâmica como causa possível para o sofrimento vascular intestinal.
Angulo de Treitz em posição não habitual, deslocado para o hipocondrio direito, onde observa-se inversão da posição dos vasos mesentéricos superiores. Na fossa ilíaca esquerda, notam-se sinais de obstrução intestinal com intussuscepção ileo-cólica, que determina dilatação de alças a montante, sobretudo de delgado, até o nível do estômago. Pequena quantidade de líquido livre abdominal.
Sinais de manipulação cirúrgica da parede abdominal, com cicatriz de laparotomia e exteriorização delgada paramediana direita. Observa-se densificação dos planos cutâneos/adiposos superficiais com infiltração de material hemático nos planos subcutâneos adjacentes às áreas manipuladas, por vezes formando acúmulos líquidos com nível, provavelmente sero-hemáticos. Não se observam sinais de sangramento ativo.
Sinais de hemicolectomia direita, bem como ressecção de grande parte do intestino delgado, com exteriorização de segmento delgado terminal no quadrante inferior direito do abdome, com formação de conteúdo líquido e hemático ao redor da alça exteriorizada e que se insinua pela porção anterior da cavidade. Clipe cirúrgico na margem medial desta alça exteriorização do delgado.
Sinais de gastrectomia parcial com reconstrução à Billroth II.
Fígado de dimensões aumentadas e bordos rombos. Distúrbio perfusional difuso do parênquima hepático (aspecto em "noz moscada"), com sinais de refluxo do meio de contraste para as veias hepáticas, achados sugestivos de hepatopatia congestiva.
Enchimento precoce e aumento do calibre do ramo direito da veia porta, caracterizando fístula arterioportal.
Trombose crônica da veia porta, com transformação cavernomatosa, observando-se múltiplas colaterais, com varizes de fino e médio calibre no hilo hepático, periportais e peribiliares. Tais colaterais determinam leve dilatação das vias biliares à montante, compatível com colangiopatia portal. Sinais de hipertensão portal, com circulação colateral perigástrica, hilar esplênica, além de varizes periesofágicas de moderado calibre, além de esplenomegalia homogênea.
Fígado de dimensões aumentadas, com proeminência dos segmentos laterais e do lobo caudado, de contornos irregulares e bordos rombas. Parênquima com atenuação acentuamente heterogênea. Veias hepáticas pérvias. Veia cava inferior pérvia, com área de afilamento situada cerca de 1,5 cm inferiormente ao diafragma, notando-se uma mudança do eixo da veia cava inferior nesse ponto. Como consequência do afilamento da veia cava inferior, nota-se acentuada circulação colateral na parede abdominal drenando para as veias epigástrica esquerda, ilíacas bilaterais e ingurgitamento das veias ázigo e hemiázigos. Veia porta e ramos portais pérvios, porém já com sinais de hipertensão portal caracterizada por varizes periesofágicas, periesplênicas e do plexo hemorroidário, bem como por esplenomegalia.Os achados desse exame são compatíveis com síndrome de Budd-Chiari crônica, decorrente de afilamento e parcial torção da veia cava inferior.
Sinais de manipulação das vias biliares caracterizados por prótese biliar com extremidades na confluência dos ramos biliares principais e no duodeno e aerobilia. Fígado de dimensões normais e contornos regulares, com distúrbio perfusional difuso do parênquima hepático, principalmente peribiliar nos segmentos IV, VII e VIII, sugestivo de processo inflamatório/infeccioso (colangite), dentro do contexto clínico apropriado. Dilatação difusa das vias biliares intra e extrahepáticas.
Formações ovaladas hiperatenuantes na fase sem contraste no interior da confluência das vias biliares nos segmentos IV e VIII, medindo até 1,3 cm, sugestivas de cálculo.
Formação hipoatenuante de margens irregulares nos segmentos VII e VIII, em aparente comunicação com o ramo biliar do segmento VII/VIII, associada a realce periférico e distúrbio perfusional do parênquima hepático adjacente. O conjunto de achados, no contexto clínico adequado, é sugestivo de processo inflamatório/infeccioso (abscesso colangiolítico).
Colédoco dilatado, de paredes espessadas, com calibre de até 1,8 cm, apresentando realce parietal e conteúdo denso/hiperproteico no interior e focos gasoso de permeio.
Falha de enchimento em ramo subsegmentar arterial para o lobo pulmonar inferior direito, compatível com tromboembolismo pulmonar agudo (TEP).
Extensas falhas de enchimento em ramos arteriais lobares, segmentares e subsegmentares difusas bilateralmente, compatíveis com tromboembolismo pulmonar. Nota-se ainda ectasia do tronco da artéria pulmonar (mede até 4,3 cm), aumento das dimensões das câmaras direitas, abaulamento do septo interatrial e refluxo do contraste para as veias cava inferior e hepáticas, achados compatíveis com regime de hipertensão pulmonar.
Falhas de enchimento em ramos segmentares / subsegmentares em ramos da língula e segmentos basilares à esquerda e do lobo superior direito compatíveis com tromboembolismo pulmonar. Associa-se refluxo na veia cava inferior e veias supra-hepáticas bem como ectasia do tronco das pulmonares (diâmetro máximo 3,3 cm), achados que podem estar relacionados com hipertensão pulmonar.
Sinais de tromboembolismo pulmonar agudo caracterizados por falhas de enchimento no ramo segmentar anterior do lobo superior direito e em ramos segmentar e subsegmentares basais posteriores do lobo inferior esquerdo. Há também falhas de enchimento parciais na artéria lobar superior direita e em ramo segmentar da artéria pulmonar esquerda para a língula.
Angiotomografia positiva para tromboembolismo pulmonar, sendo caracterizadas falhas de enchimento em ramos arteriais no segmento posterior do lobo superior direito, basal posterior do lobo inferior direito, na língula e em alguns ramos do lobo inferior esquerdo. Opacidade cuneiforme subpleural, com atenuação em vidro fosco (sinal do “halo invertido”), na periferia da língula podendo corresponder a infarto pulmonar.
Exame positivo para tromboembolismo pulmonar agudo (TEP), caracterizado por falhas de enchimento no ramo segmentar superior do lobo inferior direito e em ramos subsegmentares para a língula e lobos superior e inferior esquerdos. Aumento do calibre do tronco da artéria pulmonar (3,2 cm), podendo estar relacionado a regime hipertensivo. Consolidações periféricas e com sinal do halo em vidro fosco invertido no segmento superior do lobo inferior direito e ocupando grande parte do lobo inferior esquerdo, provavelmente relacionadas à áreas de infarto dentro do contexto clínico (não é possível afastar a possibilidade de processo inflamatório / infeccioso concomitante, devendo-se correlacionar com dados clínicos / laboratoriais).
Exame negativo para tromboembolismo pulmonar agudo. Também não se observam sinais de tromboembolismo crônico.
Tronco da artéria pulmonar com calibre preservado.
Não há sinais de sobrecarga de ventrículo direito.
Não se observam imagens sugestivas de infarto pulmonar.
Dilatação do tronco da artéria pulmonar (<> cm), cardiomegalia à custa da dilatação das câmaras direitas com abaulamento paradoxal do septo interventricular e dilatação do ânulo da tricúspide, refluxo de contraste para veia cava inferior e veias hepáticas e aumento do calibre da veia cava superior Sinais sugestivos de sobrecarga cardíaca direita.
Áreas de opacidades em vidro fosco bilaterais e difusas, mais proeminentes nos terços médio e inferior dos pulmões, achado que pode estar correlacionado com distúrbio ventilação x perfusão.
Tênues opacidades centrolobulares nas bases pulmonares, mais acentuado à esquerda, com atelectasias laminares em faixa. No contexto clínico de TEP, deve-se considerar como primeira hipótese áreas de infarto, não sendo possível descartar processo inflamatório / infeccioso associado.
Opacidades periféricas em cunha com atenuação em vidro fosco, circundadas por halo de consolidação, configurando "sinal do halo invertido", uma no segmento anterior do lobo superior direito e outra na porção lingular inferior, compatíveis com áreas de infarto pulmonar
Sinais de tromboembolismo pulmonar crônico caracterizados por trombo filiforme na artéria do lobo inferior direito após a emergência de seu ramo segmentar superior e afilamento e não contrastação de ramos arteriais segmentares e subsegmentares anteriores do lobo superior direito e alguns ramos basais dos lobos inferiores. Aumento do calibre do tronco da artéria pulmonar (5,0 cm), das artérias principais direita (3,0 cm) e esquerda (3,6 cm), bem como de vários ramos lobares e alguns segmentares bilaterais. Cardiomegalia à custa das câmaras direitas, com hipertrofia da musculatura do ventrículo direito. Perfusão em mosaico difusa do parênquima pulmonar de ambos os pulmões. Artefatos de movimentação respiratória nas bases pulmonares e leve aumento difuso da atenuação do parênquima pulmonar em decorrência do estudo ter sido obtido pouco inspirado. Opacidades focais irregulares subpleurais na base pulmonar direita que admitem natureza fibroatelectásica relacionadas a áreas de infarto prévias. Conclusão: Sinais de tromboembolismo pulmonar crônico e hipertensão pulmonar. Cardiomegalia.
Sinais de tromboembolismo pulmonar crônico caracterizado por oclusão/suboclusão das artérias do lobo superior direito e do lobo inferior esquerdo, além de falhas de enchimento excêntricas aderidas às paredes da artéria interlobar direita no segmento distal e na origem das artérias do lobo médio e lobo inferior direito, nos quais também existem discretas bandas luminais proximais. Dilatação do tronco pulmonar e das câmaras cardíacas direitas, com retificação do septo interventricular, compatível com hipertensão pulmonar com repercussão cardíaca.
Múltiplos micronódulos centrolobulares com padrão de “árvore em brotamento”, por vezes confluentes, predominantemente nos lobos superiores e médio, associados à múltiplas lesões escavadas no LSE, medindo a maior até 3,0 cm e à direita com até 3,6 cm, compatíveis com processo infeccioso de disseminação endobrônquica, cujas características favorecem a possibilidade de tuberculose pós primária em atividade.
Cavidade de paredes espessas irregulares e conteúdo aéreo no segmento apical do lobo superior direito medindo 3,3 cm associada a sinais de disseminação endobrônquica no parênquima circundante caracterizados por micronódulos centrolobulares e imagens de árvore em brotamento além de focos de opacificação do parênquima e opacidades lineares. CONCLUSÃO: Alterações pulmonares focais no ápice direito cujo aspecto e distribuição é condizente com o diagnóstico clínico de micobacteriose em atividade.
Cavidade de paredes finas e contornos lobulados, associada a opacidades lineares, irregulares e retráteis e focos de calcificação no lobo superior esquerdo, determinando redução volumétrica regional.
Opacidades parenquimatosas focais subpleurais retráteis de aspecto inflamatório crônico em ambos os ápices pulmonares.
Irregularidades pleuropulmonares apicais à direita, associadas a opacidades retráteis e bandas parenquimatosas, de provável natureza cicatricial.
Extensas bronquiectasias varicosas acometendo todo o lobo superior do pulmão direito, com cavidades císticas com conteúdo aéreo medindo até 5,0 cm e faixas fibroatelectasicas de permeio, determinando redução volumétrica deste lobo e consequente desvio das estruturas mediastinais para este lado. Espessamento difuso das paredes brônquicas, com alguns brônquios de calibre aumentado, sobretudo no pulmão direito. Opacidades reticulares grosseiras e em vidro fosco periféricas com predomínio nos campos pulmonares inferiores, associadas a brônquios dilatados e alguns pequenos cistos subpleurais, de aspecto intersticial crônico. Alterações broncopulmonares de aspecto inflamatório crônico no lobo superior direito, possivelmente sequelares a processo infeccioso granulomatoso prévio.
Opacidades lineares fibroatelectasicas nos segmentos posterior e apicoposterior dos lobos superiores de ambos os pulmões, discreta distorção arquitetural e bronquiolectasias de tração, de aspecto sequelar. Multiplos nódulos, por vezes calcificados, predominando nos segmentos posterior e anterior do lobo superior direito e apicoposterior do lobo superior esquerdo, medindo até 0,6 cm. Bolha de paredes finas e bem definidas, medindo 5,3 cm, associado a banda parenquimatosa adjacente, localizada na base pulmonar esquerda, de aspecto sequelar.
Fibroatelectasia de aspecto retrátil, com bronquiectasias de permeio, do lobo superior direito. Coexistem múltiplas bronquiectasias e bronquiolectasias associadas a estrias atelectásicas e bandas parenquimatosas retráteis no lobo médio e no segmento superior do lobo inferior direito, bem como no lobo superior e no segmento superior do lobo inferior, à esquerda. Há consequente redução volumétrica do pulmão direito e desvio das estruturas mediastinais para o mesmo lado.
Múltiplos pequenos nódulos pulmonar calcificados, disseminados bilateralmente, medindo até 0,6 cm, mais numerosos nos segmentos apicais e posterior dos lobos superiores, onde se associam a opacidades lineares retrateis, leve distorção arquitetural e redução volumétrica, de caráter inflamatório crônico.
Alterações brônquicas e parenquimatosas pulmonares inflamatórias crônicas esparsas bilateralmente caracterizadas por calcificações focais e pequenos nódulos pulmonares calcificados associados a discretas bronquiectasias cilíndricas e varicosas, opacidades lineares e em faixa retráteis, distorção arquitetural e redução volumétrica preferencialmente localizados na periferia dos segmentos apicais e posteriores do lobos superiores e nos segmentos inferiores dos lobos inferiores.
Bronquiectasias cilíndricas e bronquiolectasias (algumas com impactação mucoide), associadas a micronódulos e tênues opacidades em vidro fosco centrolobulares, com múltiplas imagens de árvore em brotamento, além de pequenos focos de consolidações irregulares, dispersos em ambos os pulmões, mais exuberantes no lobo médio e língula.
Múltiplos micronodulos pulmonares de distruibuição randômica, acometendo difusamente o parênquima de ambos pulmões, por vezes com aspecto de árvore em brotamento. Notam-se focos esparsos de consolidação nos lobos superiores e no lobo médio. Considerar entre os diferenciais a hipótese de tuberculose miliar (principalmente) ou infecção fúngica.
Linfonodomegalias nas cadeias paratraqueais inferiores, medindo até 1,4 cm no menor eixo, com centro hipoatenuante, podendo corresponder a necrose/liquefação central. Há múltiplas linfonofomegalias abdominais parcialmente caracterizadas, com centro hipoatenuante, (necrose/liquefação central) medindo até 3,0 cm. A critério clínico, prosseguir investigação com estudo específico para o abdome.Volumosa coleção líquida no músculo psoas maior direito, parcialmente caracterizada nesse estudo, medindo 10,1x 3,6 x 4,0 cm (CC x LL x AP). Conclusão:: Linfonodomegalias mediastinais e abdominais com necrose/liquefação central, associado a coleção no interior do musculo psoas maior direito. Entre os diagnósticos diferenciais, considerar a hipótese de processo infeccioso granulomatoso (por exemplo de etiologia micobacteriana).
Extensos focos de consolidação e nódulos centrolobulares com aspecto de "árvore em brotamento", associados a preenchimento luminal brônquico, nos lobos inferiores, mais exuberantes nas porções posteriores. Coexistem tênues opacidades centrolobulares em vidro fosco no segmento posterior do lobo superior direito. Traqueia e brônquios centrais pérvios, com calibre normal. Importante quantidade de secreção no interior da traqueia, brônquios principais e, principalmente, dos brônquios intermédio e inferiores. Tais achados são sugestivos para processo infeccioso / inflamatório de provável origem aspirativa.
Múltiplas opacidades centrolobulares no segmento posterior do lobo superior direito e segmentos basais dos lobos inferiores associadas a mínimo derrame pleural e impactação mucóide, que podem estar relacionadas a processo inflamatório / infeccioso de disseminação brônquica (aspiração).
Opacidades em vidro fosco de distribuição peribroncovascular difusas à esquerda, podendo corresponder a congestão ou processo inflamatório/ infeccioso.
Discreto espessamento das paredes brônquicas, com focos de impactação mucóide e micronódulos centrolobulares dispersos pelos lobos inferiores, sendo mais acentuado à esquerda, achados sugestivos para processo inflamatório agudo, de provável natureza infecciosa.
Múltiplas opacidades centrolobulares esparsas pelos lobos inferiores, médio e pela língula. Destacam-se consolidações com broncogramas aéreos de permeio nos lobos inferiores, ocupando quase totalmente o lobo pumonar à esquerda. O conjunto de achados é sugestivo de processo inflamatório/infeccioso.
Múltiplas opacidades em vidro fosco, distribuidas difusamente por todo o parênquima pulmonar bilateral, acometendo principalmente os campos pulmonares médios e inferiores. Tais achados podem representar processo inflama tório/infeccioso, principalmente de etiologia viral.
Opacidades em vidro fosco bilaterais e difusas associadas a consolidações pulmonares bilaterais, com predomínio basal e posterior, de aspecto inflamatório e que podem corresponder a dano alveolar difuso.
Múltiplos nódulos centrolobulares, por vezes com aspecto em "árvore em brotamento", distribuídos por ambos os pulmões, predominando nos segmentos apical e posterior do lobo superior, no lobo médio e no segmento superior do lobo inferior à direita. Associam-se ainda nódulos cavitados nos segmentos apical do lobo superior e superior do lobo inferior direitos e no segmento superior do lobo inferior esquerdo. O conjunto dos achados favorece o diagnóstico de acometimento inflamatório/infeccioso pulmonar, sobretudo à direita, devendo-se considerar etiologia micobacteriana dentre os diferenciais.
Bronquiectasias cilíndricas e algumas varicosas, disseminadas por todos os lobos pulmonares, algumas delas com secreção na sua luz, mais exuberantes na periferia do lobo médio, língula e segmentos basais do lobo inferior direito, associadas a sinais de acometimento inflamatório bronquiolar e do parênquima adjacente caracterizados por micronódulos centrolobulares, imagens de arvore em brotamento e opacidades em vidro fosco, centrolobulares e peribrônquicas. (micobacteriose atípica).
Bronquiectasias cilíndricas e algumas varicosas com paredes espessadas, várias delas com secreção na sua luz, disseminadas por todos os lobos pulmonares, associadas a sinais de acometimento inflamatório bronquiolar caracterizado por micronódulos centrolobulares, e imagens de árvore em brotamento. Cavidades com conteúdo aéreo, algumas com paredes finas e outras com paredes espessas dispersas bilateralmente, mais numerosas nos lobos superiores. Atenuação em mosaico do parenquima de ambos os pulmões. CONCLUSÃO: .Em relação ao estudo de ...., observa-se persistência das alterações inflamatórias brônquicas e bronquiolares bilaterais. A análise evolutiva em relação aos exames anteriores desde o mais antigo de 03/08/2014 permite considerar a possibilidade de micobacteriose atípica, baseado na evolução indolente e recorrente das alterações inflamatórias brônquicas e parenquimatosas pulmonares.
Opacidades em vidro fosco difusas em ambos os pulmões, mais extensas à esquerda, poupando discretamente a região subpleural. Tais opacidades são por vezes confluentes em consolidações, notadamente nas bases e segmentos pulmonares superiores. No contexto, deve-se considerar a possibilidade de pneumocistose, não se podendo descartar processo infeccioso de outra etiologia sobreposto, notadamente nas bases e segmentos posteriores, de possível etiologia aspirativa.
Opacidades peribroncovasculares em vidro fosco, de localização central, bilaterais, com predomínio nos campos pulmonares médios, associado a espessamento septal difuso. Tais achados podem estar associados à congestão pulmonar. Moderado derrame pleural bilateral associado a atelectasia dos segmentos basais posteriores.
Enfisema centrolobular e parasseptal difuso por ambos os pulmões, predominando nos lobos superiores e na periferia dos segmentos posteriores. Coexistem sinais de hiperinsuflação pulmonar caracterizados por aumento anteroposterior do tórax e retificação do gradil costal.Áreas de atenuação em vidro fosco de distribuição perihilar bilateral, sugestivas para componente congestivo.Opacidades em vidro fosco por vezes confluindo em pequenas consolidações nos segmentos posteriores de ambos os pulmões, com componente atelectásico. A possibilidade de processo inflamatório / infeccioso com componente microaspirativo não pode ser descartada.Atelectasias subsegmentares esparsas. Discretas alterações degenerativas na coluna
Leve espessamento dos septos interlobulares, associado a opacidades em vidro fosco, presentes difusamente por ambos os pulmões, assumindo maior atenuação nos lobos superiores e no lobo inferior esquerdo, onde possuem distribuição predominantemente medular.
Leve espessamento difuso de paredes brônquicas, associado a tênues opacidades centrolobulares com atenuação em vidro fosco, compatível com broncopatia inflamatória / bronquiolite respiratória secundário ao tabagismo.
Espessamento difuso das paredes brônquicas de aspecto inflamatório, provavelmente crônico relacionado ao antecedente de tabagismo.
Acentuação difusa do pontilhado centrolobular, que pode representar bronquiolite respiratória relacionada ao tabagismo.
Sinais de hiperinsuflação pulmonar caracterizados por aumento do espaço retroesternal, retificação e rebaixamento das cúpulas frênicas.
Enfisema centrolobular e parasseptal disperso por ambos os pulmões, com predomínio nos campos pulmonares superiores.
Moderado enfisema parasseptal e centrolobular, com bolhas subpleurais associadas, bilateral e com predomínio nos campos pulmonares superiores.
Moderado enfisema centrolobular e parasseptal pulmonar bilateral, por vezes confluente em volumosas bolhas subpleurais nos ápices. Associam-se sinais de hiperinsuflação do parênquima pulmonar, com retificação das cúpulas diafragmáticas e aumento do espaço retroesternal.
DPOC
Aumento do diâmetro anteroposterior da traqueia, achado comum em quadros pulmonares obstrutivos crônicos.
Bronquiectasias varicosas difusas - PACS 3112352
Exuberantes bronquiectasias pulmonares varicosas difusas, com predomínio central e nos campos pulmonares médio e superior.
Bronquiectasias varicosas e cilíndricas
Fibroatelectasia de aspecto retrátil, com bronquiectasias de permeio, do lobo superior direito. Coexistem múltiplas bronquiectasias e bronquiolectasias associadas a estrias atelectásicas e bandas parenquimatosas retráteis no lobo médio e no segmento superior do lobo inferior direito, bem como no lobo superior e no segmento superior do lobo inferior, à esquerda
Bronquiectasias varicosas, cilíndricas e císticas
Bronquiectasias difusas pelo parênquima pulmonar, assumindo as formas cilíndricas, varicosas e císticas, com predomínio nos campos pulmonares médios e inferiores, associado a discreto espessamento das paredes brônquicas. Impactações mucoides nas bases pulmonares.
Bronquiectasias com processo infeccioso / inflamatório crônico agudizado
Bronquiectasias cilíndricas, varicosas e saculares, difusas por todos os lobos pulmonares (acometendo em menor intensidade o lobo superior esquerdo), associadas a espessamento das paredes brônquicas, com focos de impactação mucoide. Associam-se opacidades em vidro fosco peribrônquicas e múltiplos micronódulos centrolobulares, por vezes assumindo o padrão de "árvore em brotamento", predominantemente nos lobos inferiores, mais evidentes à direita.
Bronquiectasias císticas e varicosas difusas e bilaterais, com leve espessamento parietal e focos de impactação mucoide esparsos, determinando atelectasia total dos lobos inferiores, com hiperinsuflação compensatória dos lobos superiores.
Atenuação em mosaico difusa e bilateral do parênquima pulmonar, a custa de áreas de provável aprisionamento aéreo. Opacidades em vidro fosco e micronódulos centrolobulares, discretas imagens de árvore em brotamento mal definidos nos lobos inferiores, compatíveis com processo inflamatório centrado em vias aéreas distais. Associa-se espessamento difuso das paredes brônquicas associado com focos de impactação mucoide.
PROVÁVEL REJEIÇÃO DE TRANSPLANTE PULMONAR:
Brônquio principal esquerdo com mínima redução luminal e discretas irregularidades parietais, provavelmente sequelares. Não há estenose brônquica significativa. Leve espessamento parietal brônquico difuso, destacando-se bronquiectasias e alguns focos de impactação mucoide no lobo pulmonar inferior esquerdo. Associam-se sinais de acometimento inflamatório agudo bronquiolar, caracterizados por micronódulos centrolobulares e algumas imagens de árvore em brotamento, além de opacidades em vidro fosco esparsas em ambos os pulmões. As imagens em expiração demonstram áreas de aprisionamento aéreo na base pulmonar esquerda e nos lobos superiores, principalmente no direito, que podem representar algum grau de rejeição crônica.
BRONQUIOLITE INFLAMATÓRIA:
Micronódulos centrolobulares e opacidades em vidro fosco, por vezes confluentes, mais evidentes no lobo superior direito, compatíveis com processo inflamatório bronquiolar/preenchimento de pequenas vias aéreas. Atenuação em mosaico do parênquima pulmonar, provavelmente relacionado a aprisionamento aéreo e hipoperfusão reflexa.
Múltiplos nódulos pulmonares não calcificados bilaterais, medindo até 2,5 cm, compatíveis com lesões neoplásicas secundárias. Alguns nódulos determinam obstrução de brônquios distais, como o do brônquio do segmento basal posterior do lobo inferior esquerdo e o do subsegmento superior do lobo superior esquerdo, provavelmente invadidos.
Múltiplos nódulos pulmonares não calcificados, de contornos regulares e distribuição randômica, disseminados por ambos os pulmões, compatíveis com acometimento neoplásico secundário.
Múltiplos nódulos não calcificados multifocais, de distribuição randômica, de dimensões variadas (medindo até 0,9 cm), de predomínio periférico e nos lobos pulmonares inferiores. Tais achados são suspeito para acometimento secundário hematogênico.
Múltiplas linfonodomegalias globosas, por vezes formando conglomerados linfonodais, com captação heterogênea do meio de contraste e hipoatenuação central (necrose/liquefação central) nas cadeias cervicais inferiores (parcialmente incluídas), cadeias mediastinais pre-vascular, paratraqueais superiores e inferiores, paraaórtica, subaórtica, subcarinal e hilares. Determinam impressão sobre a veia inominada esquerda, que se mantém pérvia.
Presença de linfonodomegalias mediastinais nas cadeias paratraqueais superiores, paratraqueais inferiores, hilares esquerda e junto ao ligamento pulmonar esquerdo, medindo até 1,6 cm no menor eixo. Pequeno linfonodo cervical inferior esquerdo, com 1,0 cm
Linfonodomegalias nas cadeias paratraqueais inferiores, medindo até 1,4 cm no menor eixo, com centro hipoatenuante, podendo corresponder a necrose/liquefação central. Há múltiplas linfonofomegalias abdominais parcialmente caracterizadas, com centro hipoatenuante, (necrose/liquefação central) medindo até 3,0 cm
Densificação dos tecidos moles superficiais no aspecto anterior do tórax, com acentuação dos septos adiposos e espessamento cutâneo, achados que podem estar associados a processo inflamatório/infeccioso. Densificação de aspecto heterogêneo dos tecidos moles mediastinais ao redor da traquéia e dos brônquios principais bilateralmente, associado a linfonodos mediastinais aumentados em número. O conjunto dos achados podem representam processo inflamatório/infeccioso mediastinal em continuidade com as alterações cervicais (mediastinite).
O parênquima apresenta espessura normal, com áreas esparsas de hipocontrastação, com aspecto de nefrograma estriado, achado sugestivo de processo inflamatório/infeccioso Bexiga com pequena repleção e conteúdo homogêneo, apresentando discreto hiper-realce urotelial, que pode ter natureza inflamatória/infecciosa.
Áreas hipovascularizadas difusas pelo parênquima de ambos os rins, configurando aspecto de nefrograma estriado, com focos de liquefação esparsos, destacando-se os maiores no pólo superior do rim direito, medindo 2,6 x 1,3 cm e no pólo inferior do rim esquerdo, medindo 2,3 x 1,4 cm. Associam-se densificação da gordura perirrenal e espessamento / realce do urotélio bilateral. O conjunto dos achados favorece a hipótese de pielonefrite complicada com formação de abscessos renais.
Rim direito de dimensões aumentadas, de espessura normal, com áreas esparsas de hipocontrastação e densificação da gordura perirrenal, achado sugestivo de processo inflamatório/infeccioso (pielonefrite). Acompanha dilatação pieloureteral, espessamento parietal do ureter e densificação da gordura periureteral por toda sua extensão por cálculo de 3 mm impactado na junção ureterovesical (JUV) direita.
Cálculo obstrutivo no terço proximal do ureter direito, distando 3,0 cm da junção ureteropiélica, medindo 0,7 cm (620 UH) e distando da pele de 12,0 cm, determinando pequena dilatação ureteropielocalicinal a montante. Rim direito de dimensões aumentadas, parênquima de espessura normal, com áreas de hipocontrastação, com aspecto de nefrograma estriado, e borramento da gordura perirenal, achado sugestivo de processo inflamatório/infeccioso (pielonefrite aguda).Rim esquerdo sem particularidades. Proeminência dos linfonodos retroperitoneais, notadamente dos lindonodos perirenais e paracavais à direita, com aspecto reacional
Cálculo obstrutivo localizado na junção ureteropiélica/ureter proximal à direita, medindo 1,1cm (1200 UH) e distando da pele 13,5 cm, determinado acentuada hidronefrose a montante. Há outro cálculo no grupamento calicinal inferior, não obstrutivo e medindo 1,5 cm (1200 UH) e distando da pele de 13,0 cm. O rim direito possui dimensões aumentadas, parênquima afilado e áreas de hipocontrastação (nefrograma estriado, compatível com processo inflamatório/infeccioso. Há espessamento parietal dos grupamentos calicinais, podendo representar pionefrose, e rotura calicinal inferior, com formação de pequenos asbcessos perirrenais, no aspecto lateral do terço médio do rim direito, com extensão ao parênquima hepático do segmento VI, multisseptados, com volume estimado em 77 ml. Associa-se densificação da gordura perirrenal. Os achados são sugestivos de pielonefrite obstrutiva, pionefrose e abscessos perirrenais, com rotura do grupamento calicinal inferior.
Rim esquerdo Tópico, com dimensões aumentadas, contornos lobulados, afilamento parenquimatoso e retardo na concentração e eliminação do contraste. Presença de cálculo coraliforme ocupando a pelve renal, medindo cerca de 3,8 x 3,0 cm, com densidade de 730 UH, determinando acentuada dilatação pielocalicinal a montante, semelhante em relação ao estudo anterior. Associam-se focos gasosos no interior do sistema coletor e densificação da gordura perirrenal. O conjunto dos achados é compatível com pielonefrite xantogranulomatosa com pionefrose (empiema renal). Nota-se também densificação dos planos gordurosos retroperitoneais, com lâminas líquidas de permeio e coleção de conteúdo heterogêneo no músculo psoas maior esquerdo, junto ao polo inferior renal, com volume estimado de 60 mL, compatível com abscesso, sem alterações significativas em relação ao estudo anterior. Surgiu coleção no polo inferior do baço, com volume estimado de 70 mL, compatível com abscesso. Há acúmulo líquido subdiafragmático, superiormente ao polo superior do baço, com volume estimado de 40 mL, estável. Diante dos achados, deve ser considerado a hipótese de rotura da cortical renal/sistema coletor. Neste estudo ficou mais evidente contato de segmento do cólon descendente com o polo renal inferior, apresentando espessamento mural e densificação dos tecidos gordurosos adjacentes e lâminas líquidas de permeio, com processo aderencial e possível fístula com o sistema coletor.
Número de cálculos
Localização - renal (polo superior,médio,inferior, pelve); ureteral (terço distal, médio, proximal, JUV) Bexiga. Relatar se acima ou abaixo dos vasos ilíacos.
Tamanho , volume e densidade
Estrutura interna (homogênea, heterogênea)
Distancia até a pele, até a JUV (calculos proximais) e até a pelve (cálculos proximais)
Achados associados: hidronefrose, densificação perirrenal/ureteral, retardo na excreção
Cálculo calicinal não obstrutivo localizado no terço (inferior / médio / superior) do rim (direito / esquerdo), medindo (x) cm (atenuação de 800 UH; distância média da pele : 15 cm), sem determinar dilatação do sistema coletor.
Cálculo obstrutivo no terço proximal/médio do ureter esquerdo (cerca de 5 cm abaixo da JUP, acima do plano dos vasos ilíacos, altura de L4), medindo 1,7 x 0,8 cm (atenuação de 800 UH, distância média da pele: 15,3 cm), determinando moderada dilatação do sistema coletor a montante. Discreta densificação dos planos gordurosos perirrenais e periuretrais, compatíveis com pieloureterite. Há retardo da concentração e eliminação do meio de contraste endovenoso do rim deste lado, inferindo disfunção.
Hipoatenuação da substância branca periventricular compatível com áreas de microangiopatia / rarefação mielínica.
Hipoatenuação da substância branca dos hemisférios cerebrais, achado inespecífico, mas comumente relacionado a áreas de microangiopatia / gliose.
Diminutos focos hipoatenuantes nas regiões nucleocapsulares que podem representar áreas de lacuna isquêmica ou alargamento dos espaços perivasculares
Ampliação difusa das cisternas , fissuras e sulcos encefálicos com ectasia de aspecto não hipertensivo do sistema ventricular, inferindo redução volumétrica encefálica.
Ampliação difusa dos sulcos, cisternas e fissuras encefálicas, bem como ectasia de aspecto não hipertensivo do sistema ventricular supratentorial, inferindo redução volumétrica compatível para a faixa etária.
1. SINAIS TOMOGRÁFICOS DE HEMORRAGIAS RECENTES:
Hemorragia subaracnoide ( ) Sim ( ) Não
Escala modificada de Fisher*: ___________
Hemorragia subdural ( ) Sim ( ) Não
Hemorragia extradural ( ) Sim ( ) Não
Hemorragia intraparenquimatosa ( ) Sim ( ) Não
Dimensões (somente para hematomas intraparenquimatosos com morfologia aproximadamente elíptica): x x cm, volume estimado em mL
“Spot sign” (se realizada angioTC) ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Não se aplica
*Escala modificada de Fisher: 1- hemorragia meníngea com espessura menor do que 1,0 mm sem inundação ventricular; 2- hemorragia meníngea com espessura menor do que 1,0 mm e com inundação ventricular; 3- hemorragia meníngea com espessura maior do que 1,0 mm e sem inundação ventricular; 4- hemorragia meníngea com espessura maior do que 1,0 mm e com inundação ventricular.
2. SINAIS TOMOGRÁFICOS QUE SUGIRAM ISQUEMIA RECENTE:
Apagamento insular: ( ) Sim ( ) Não
Hipodensidade nucleocapsular: ( ) Sim ( ) Não
Artéria densa: ( ) Sim ( ) Não
Pontilhado ACM (ramos sylvianos): ( ) Sim ( ) Não
Assimetria de sulcos corticais: ( ) Sim ( ) Não
Território - Circul. Ant.: ( ) Sim ( ) Não
Território - Circul. Post.: ( ) Sim ( ) Não
3. ASPECTS (Território da ACM) TOTAL:____
Território - M1 ( ) Sim ( ) Não
Território - M2 ( ) Sim ( ) Não
Território - M3 ( ) Sim ( ) Não
Território - M4 ( ) Sim ( ) Não
Território - M5 ( ) Sim ( ) Não
Território - M6 ( ) Sim ( ) Não
Território – Ínsula ( ) Sim ( ) Não
Território – Caudado ( ) Sim ( ) Não
Território - Cáps. Int. ( ) Sim ( ) Não
Território – Lentiforme ( ) Sim ( ) Não
4. Foi realizada angioTC de artérias cervicais e intracranianas ( ) Sim ( ) Não
Oclusão de grande tronco arterial:
Artéria carótida comum direita ( ) Sim ( ) Não
Artéria carótida comum esquerda ( ) Sim ( ) Não
Artéria carótida interna direita ( ) Sim ( ) Não
Artéria carótida interna esquerda ( ) Sim ( ) Não
Artéria vertebral direita ( ) Sim ( ) Não
Artéria vertebral esquerda ( ) Sim ( ) Não
Artéria basilar ( ) Sim ( ) Não
Oclusão de tronco arterial intracraniano (Até A2, M2, P2)? ( ) Sim ( ) Não
Qual artéria? ………………………………
5. SINAIS DE ISQUEMIA ANTIGA
Território – ACM ( ) Sim ( ) Não
Território – ACA ( ) Sim ( ) Não
Território – ACP ( ) Sim ( ) Não
Território – Tálamos ( ) Sim ( ) Não
Território – Núcleos da base ( ) Sim ( ) Não
Território – Tronco encefálico ( ) Sim ( ) Não
Território – Cerebelo ( ) Sim ( ) Não
6. OUTROS ACHADOS/DÚVIDAS
7. MARCAPASSO CARDÍACO ( ) Ausente ( ) Presente
Os achados atuais são preliminares e sujeitos à re-interpretação a partir de novas informações clínicas e de eventuais exames de seguimento ou de Ressonância Magnética. O resultado isolado deste estudo de imagem não deve ser tomado como indicação ou não das modalidades de tratamento escolhidas. Esta escolha deverá ser ponderada pelo médico responsável pelo paciente levando em conta todas as circunstâncias clínicas.
Data: / / Horário: : .
Assimetria dos sulcos corticais e fissuras encefálicas frontotemporoparietais à direita, associado a tênues hipodensidades acometendo a cabeça e corpo do núcleo caudado e o putamen, assim como a região subinsular posterior, compatíveis com insulto isquêmico recente em território de artéria cerebral média de cronologia hiperaguda / aguda, acometendo inclusive seus ramos lenticuloestriados. Associa-se hiperdensidade do segmento M1 da artéria cerebral média, compatível com trombo intraluminal. Tais achados determinam leve compressão do ventrículo lateral direito.
Extensa zona hipoatenuante com perda da diferenciação córtico-subcortical na região frontotemporoparietal e nucleocapsular esquerda, determinando leve efeito de massa local com apagamento dos sulcos corticais regionais. Hiperdensidade da artéria cerebral média à esquerda (segmento M1/M2). O conjunto destes achados é compatível com insulto isquêmico agudo no território da artéria cerebral média esquerda.
Tornou-se mais evidente a zona hipoatenuante corticossubcortical na região frontotemporoparietal e nucleocapsular esquerda, bem como se tornou mais significativo o efeito expansivo local, com apagamento dos sulcos corticais regionais, compressão sobre o corno anterior e o corpo do ventrículo lateral esquerdo e desvio da linha mediana para a direita em cerca de 0,5 cm (controle evolutivo)
Extensa hemorragia intraparenquimatosa de provável origem da artéria cerebral médi Apresenta sinais de rotura da parede posterolateral direita, por onde nota-se extravasamento ativo do meio de contraste, que alimenta volumosa coleção hemática heterogênea retroperitoneal, que ocupa todo o flanco e a fossa ilíaca à direita e tem cerca de 2200 cc de volume. Há ainda grande quantidade de lâminas hemáticas que se estendem desde a região sub-hepática, envolvendo e deslocando a loja renal direita, até os planos extraperitoneais pélvicos, associadas também a densificação da gordura adjacente a esse hematoma e dos planos adiposos periaórticos. Pequena quantidade de líquido hemático livre na pelve.rragia e pelo edema.
Hipoatenuação corticossubcortical nos lobos parietal, frontal, temporal, insular, núcleos caudado e lentiforme e cápsulas interna, externa e extrema direitos, compatível com evento isquêmico recente em território da artéria cerebral média direita (incluindo componente lenticuloestriado laterais). Associa-se a hiperdensidade na topografia dos segmentos M1, M2 e M3 da artéria cerebral média direita, sugestivos de trombo. O conjunto de achados determina efeito expansivo, com apagamento dos sulcos regionais, da fissura sylviana direita, comprimindo o ventrículo lateral direito e desvio das estruturas da linha mediana no nível do septo pelúcido em cerca de 0,3 cm para a esquerda.
Hipoatenuação corticossubcortical nas regiões da ínsula e núcleo lentiforme à direita, associado a hiperdendidade do segmento pós-bifurcação de M1 e segmento proximal de M2 da artéria cerebral média direita. Leve proeminência difusa dos sulcos corticais, fissuras encefálicas e cisternas basais, bem como dos ventrículos laterais e terceiro ventrículo. Hipodensiades tênues da substância branca cerebral periventricular, simétrica, mais evidente em regiões periatriais. Não há desvio de estruturas da linha mediana. Ausência de coleções intra ou extra-axiais nos cortes obtidos.
Angiotomografia: Segmentos avaliados do arco aórtico, tronco braquiocefálico e porções proximais das artérias subclávias com trajeto e calibre preservados, com placas ateromatosas calcificadas no arco aórtico e emergência dos ramos supra-aórtico, sem estenoses significativas. Placas ateromatosas calcificadas nos bulbos e emergências das artérias carótidas internas bilateralmente, sem determinar estenoses significativas. Acentuada ateromatose dos segmentos intracranianos das artérias carótidas internas, sem determinar estenoses significativas.Oclusão de M1 e segmento proximal de M2 direitos, com paucidade de redes colaterais a jusante deste lado. Artérias cerebrais anteriores, cerebral média esquerda e posteriores e artéria basilar de calibre, trajeto e contornos preservados. Placas ateromatosas calcificada da artéria basilar, sem determinar estenoses significativas. Artéria basilar é continuação da artéria vertebral esquerda. Não caracterizado preenchimento da artéria vertebral direita pelo meio de contraste. Artéria vertebral esquerda dominante, com calibre e contornos preservados.Ausência de aneurismas detectáveis ao método.
OPINIÃO: Hipoatenuação insular e do núcleo lentiforme à direita, associado a artéria cerebral média com obstrução parcial do fluxo no nível pós-bifurcação de M1 e porção proximal de M2, com escassa rede de colaterais a jusante, compatível com evento isquêmico na circulação anterior no território da artéria cerebral média direita.Ausência de preenchimento da artéria vertebral direita pelo meio de contraste, que pode corresponder a oclusão ou suboclusão. Ateromatose dos bulbos e sifões carotídeos e artéria vertebral esquerda.
Extensa área hipoatenuante corticosubcortical na porção mais mesial dos lobos frontais e parietais, incluindo os giro do cíngulo bilateral e estendendo-se posteriormente pelos lobos occipitais e porção occipitotemporal bilateralmente, um pouco mais extensão à esquerda. Determina efeito tumefativo, com apagamento dos sulcos corticais regionais, sem desvios significativos das estruturas da linha mediana. Os achados são sugestivos de evento isquêmico recente nos territórios das artérias cerebrais posteriores e anteriores.Hemorragia subaracnoide.
Placas ateromatosas mistas, predominantemente fibroadiposas, de superfície regular, no bulbo carotídeo e na emergência da artéria carótida interna direitas, destacando oclusão do segmentos cervical da artéria carótida interna direita logo após a sua emergência até o segmento petroso, onde há reenchimento retrógrado. Placa ateromatosa mista, predominantemente não calcificada, de superfície irregular, com ulcerações profundas, localizada no bulbo carotídeo e na emergência da artéria carótida interna esquerdas determinando suboclusão luminal cerca de 2,6 cm da bifurcação carotídea homolateral.
Hematoma intraparenquimatoso recente centrado no aspecto posterior do núcleo lentiforme esquerdo, que se estende para a na substância branca temporal à esquerda, acometendo também ramo posterior da cápsula interna e a região subinsular, medindo 4,2 cm no maior eixo (redução em relação estudo anterior de 04/08/2018) , com edema adjacente, determinando compressão do corno posterior do ventrículo lateral esquerdo e apagamento dos sulcos regionais. Há também leve apagamento dos sulcos da alta convexidade.
Hematoma intraparenquimatoso centrado na substância branca occiptoparietal à esquerda, acometendo também o lobo temporal, medindo 5,5 cm no maior eixo, com discreta halo hipoatenuante por provável edema vasogênico, determinando compressçao do corno posterior e temporal do ventrículo lateral esquerdo e apagamento dos sulcos e espaços liquóricos regionais. Há também apagamento dos sulcos da alta convexidade e desvio das estruturas centromedianas em aproximadamente 0,5 cm para a direita. Hipotatuanção corticossubcortical da região occiptoparitotemporal direita, com marcada hipoatenuação da substância branca subcortical e alargamento dos sulcos e espaços liquóricos regionais e discreto alargamento do corno temporal do ventrículo lateral direito. Hipoatenuação da substância branca periventricular e do centro semioval de aspecto inespespecífico, mas que pode estar associado a microangiopatia/rarefação mielínica. Discreto alargamento difuso das cisternas, fissuras e sulcos corticais, sem padrão regional preferêncial.
Volumoso hematoma intraparenquimatoso na região nucleocapsular / talâmica direita, acometendo os lobos frontal, temporal e parietal deste lado e apresentando inundação do sistema ventricular com grande quantidade de sangue, medindo 7,7 cm no maior eixo axial e volume aproximado de 80 mL. Determina colapso do ventrículo lateral e do terceiro ventrículo, apagamento dos sulcos e espaços liquóricos regionais e desvio das estruturas centromedianas para a esquerda em cerca de 0,9 cm no plano do septo pelúcido, herniação subfalcina do giro do cíngulo esquerdo para o lado contralateral e herniação uncal esquerda determinando apagamento das cisternas perimesencefálicas e deformidade do pedúnculo cerebral deste lado.
Redução gradual do calibre da artéria carótida interna direita, seguida de oclusão total do seu lúmen, logo após a sua emergência (0,9 cm acima do bulbo), sem contrastação a jusante. A possibilidade de dissecção como fator causal da oclusão deste vaso deve ser considerada entre os principais diagnósticos diferenciais.
Afilamento progressivo da luz da artéria carótida interna esquerda até oclusão completa que inicia-se cerca de 1,5 cm da sua emergência e estende-se até a porção cavernosa da mesma, onde apresenta-se afilada e com reenchimento por colaterais. Os achados podem representar dissecção arterial. Caso seja necessário, uma angioressonância magnética poderá trazer mais informações.
Discreta irregularidade com pequena redução do calibre do segmento lacerum da artéria carótida interna direita, adjacente aos traços de fratura, podendo corresponder à dissecção traumática.
Leve ectasia do sistema ventricular com cisternas, fissuras e sulcos corticais de amplitude difusamente alargados, inferindo redução volumétrica.
Foco hipoatenuante na substância branca do centro semioval / corona radiata direita de aspecto inespecífico, mas que pode estar associado a evento isquêmico subagudo/crônico da substância branca profunda.
Zona hipoatenuante de aspecto sequelar corticossubcortical com gliose marginal temporoparietal e aspecto posterior da ínsula esquerdos, com alargamento compensatório dos espaços liquóricos regionais. Outra zona hipoatenuante corticossubcortical de aspecto sequelar no giro frontal superior direito.
Zona de encefalomalácea na região nucleocapsular / cápsula interna direita, de aspecto sequelar/retrátil, determinando alargamento dos sulcos corticais regionais e ectasia do ventrículo lateral direito e do terceiro ventrículo.
Zonas hipoatenuantes de limites imprecisos são observadas de maneira esparsa na substância branca dos hemisférios cerebrais. Este é um achado pouco específico, que pode ser eventualmente encontrado na faixa etária e mais comumente representa microangiopatia e/ou gliose.
Discreta redução volumétrica do pedúnculo cerebral direito, achado que pode representar degeneração Walleriana incipiente.
Hemorragia subaracnoide na alta convexidade frontoparietal esquerda. Extensa trombose venosa profunda aguda envolvendo todo o seio sagital superior, algumas veias corticais na alta convexidade, seios transversos, sigmoide esquerdo e porção mais cefálica da veia jugular interna esquerda e do plexo venoso suboccipital deste lado. Discreta zona hipoatenuante subcortical frontal esquerda, mais provavelmente correspondente à edema por congestão venosa. Caso persista dúvida para isquemia, uma ressonância magnética poderá trazer maiores informações. Seios reto, sagital inferior, sigmoide direito, veia jugular direita e principais veias profundas com contrastação preservada
Células da mastoide direita, caixa timpânica e janelas oval e redonda deste lado preenchidas por material com atenuação de partes moles, destacando-se falha óssea no aspecto medial, adjacente ao seio sigmoide/bulbo jugular deste lado.
Sinais de trombose séptica com espessamento e realce parietal no terço superior da veia jugular interna deste lado, estendendo-se superiormente através do bulbo jugular e seios sigmóide e transverso ipsilaterais, bem como a confluência dos seios e o terço distal do seio sagital superior. Há componente de trombose estendendo-se, também, para o plexo venoso occipital direito.
Lesão expansiva intra-axial na alta convexidade do lobo parietal direito, com centro hipoatenuante (sugestivo de necrose/liquefação) e realce parietal periférico espesso e irregular, circundada por extensa hipoatenuação da substância branca adjacente, frontotemporoparietoccipital direita, podendo corresponder à edema e/ou extensão lesional. Mede cerca de 3,5 x 3,5 x 2,5 cm e determina efeito de massa, com apagamento dos sulcos corticais regionais, compressão sobre o ventrículo lateral direito (principalmente porção atrial e corno occipital) e desvio das estruturas da linha mediana no nível do septo pelúcido para a esquerda em cerca de 1,0 cm. Dentre os diferenciais, a hipótese de lesão primária deve ser considerada. A critério clínico, um estudo de ressonância magnética poderá trazer maiores informações.
Dilatação de aspecto globoso do corno temporal direito do ventrículo lateral deste lado.
Insinuação uncal direita através da tenda livre cerebelar deste lado, obliterando parcialmente as cisternas da base perimesencefálica.
Herniação subfalcina do giro do cíngulo direito para o lado contralateral.
Ectasia do complexo bainha-nervos ópticos bilaterais, achado que pode estar relacionado a algum grau de hipertensão intracraniana.
Lesão expansiva intra-axial corticossubcortical do lobo frontal esquerdo, com centro hipoatenuante (podendo corresponder à necrose/liquefação), circundada por extensa hipoatenuação da substância branca adjacente, frontoinsular, sugestiva de edema. A lesão mede cerca de2,8 x 2,6 x 2,3 cm. Determina efeito expansivo sobre o parênquima cerebral adjacente, com apagamento dos sulcos corticais regionais, compressão sobre o ventrículo lateral esquerdo (principalmente corno frontal e corpo) e desvio das estruturas da linha mediana no nível do septo pelúcido para a direita em cerca de 0,8 cm; herniação subfalcina do giro do cíngulo esquerdo para o lado contralateral e desloca medialmente e posteriormente o striatum deste lado. A critério clínico, um estudo de ressonância magnética poderá trazer maiores informações.
Surgiu lesão expansiva intra-axial corticossubcortical do lobo parietal direito com centro hipoatenuante (podendo corresponder à necrose/liquefação) e prováveis focos hemáticos de permeio, compatível com lesão neoplásica secundária neste contexto. A lesão mede cerca de 3,2 x 3,0 cm no plano axial e se apresenta circundada por extenso edema vasogênico temporoparieto-occipital, que se estende às regiões subinsular e nucleocapsular. O conjunto determina efeito expansivo caracterizado por apagamento dos sulcos e fissuras regionais, compressão do ventrículo lateral direito e do terceiro ventrículo, com desvio das estruturas da centromedianas para a esquerda em cerca de 0,8 cm. Há acentuada herniação uncal direita determinando apagamento das cisternas perimesencefálicas e deformidade do pedúnculo cerebral direito e erniação subfalcina do giro do cíngulo direito para o lado contralateral.
Múltiplas lesões expansivas com realce heterogêneo pelo meio de contraste iodado delimitando áreas de necrose / liquefação, são observadas no parênquima encefálico supra e infratentorial, circundadas por edema vasogênico, predominando na transição corticossubcortical, porém destaca-se comprometimento da região núcleo capsular direita, com componente vegetante para o interior do ventrículo lateral deste lado, obliterando o forame de Monro, que mede cerca de 2,1 x 1,5 cm nos maiores eixos no plano axial, bem como lesão no hemisfério cerebelar esquerdo e verme cerebelar, com área mais evidente de edema vasogênico ao seu redor e delimitação também de áreas císticas / necróticas, obliterando o IV ventrículo, e que mede 4,1 x 3,4 cm nos maiores eixos no plano axial.
Orifício de trepanação frontal à direita, com passagem de cateter de derivação ventricular com traeto através do lobo frontal deste lado, com gliose no parênquima seu redor, e extremidade na região hipotalâmica esquerda, porém com trajeto através do ventrículo lateral direito e III ventrículo.
Áreas hipoatenuantes corticossubcorticais bilaterais e simétricas, acometendo os hemisférios cerebelares, lobos occipitais, regiões nucleocapsulares, tálamos, alta convexidade parietal e regiões perirrolândica. O conjunto dos achados, no contexto clínico pertinente, podem estar relacionados a insulto hipóxico-isquêmico encefálico. Um estudo de ressonância magnética poderia trazer maiores informações.
Redução da atenuação de forma difusa e bilateral do parênquima encefálico, incluindo o tronco encefálico, com perda da diferenciação corticossubcortical, apagamento dos sulcos corticais e das fissuras sylvianas (sugestivo de edema difuso). Há redução difusa também da atenuação do striatum bilateralmente e até mesmo dos tálamos, persistindo discreta atenuação um pouco mais elevada do cerebelo ("sinal do cerebelo branco").
O conjunto dos achados determina herniação tonsilar pelo forame magno e herniação uncal bilateral determinando apagamento das cisternas perimesencefálicas e deformidade dos pedúnculos cerebrais.
Angiotomografia:
Artérias carótidas internas com trajeto preservado, apresentando afilamento difuso e da coluna de contraste no seu interior e irregularidades murais até segmento supraclinóideo, onde não se observa progressão do contraste endovenoso a jusante.
Artérias vertebrais de trajeto e calibre preservado até o segmento distal de V2 à direita e segmento V3 à esquerda, onde não se observou progressão de contraste a jusante.
Artérias cerebrais anteriores, médias e posteriores e basilar não caracterizadas por ausência da progressão do contraste endovenoso para o interior do encéfalo.
Irregularidades nas superfícies ósseas do côndilo mandibular direito, com retificação da sua vertente posterior.
Côndilo mandibular esquerdo, cavidades articulares, superfícies articulares e eminências anteriores de forma, contornos e densidade normais.
Não há sinais de lesões líticas ou blásticas.
Discreta hiperexcursão dos côndilos à manobra de abertura bucal.
Espessamento mucoso com pequena secreção no seio maxilar esquerdo.
Cisto de retenção ou pólipo no seio maxilar esquerdo.
Obliteração do infundíbulo etmoidal esquerdo pela presença de material com atenuação de partes moles.
Conchas nasais de dimensões e formas normais.
Septo nasal sinuoso com esporão ósseo desviado para esquerda.
OBS: A critério clínico, uma estudo específico por ressonância magnética poderá trazer informações adicionais.