Nota-se calibre aumentando da veia safena magna direita / esquerda nos terços proximais/médios/distais da coxa e proximal/médio/distal da perna, com insuficiência segmentar nesta topografia.
Insuficiência segmentar da veia safena magna direita / esquerda desde a sua crossa até 12 cm abaixo da interlinha articular do joelho direito onde transfere o refluxo para varizes superficiais.
Insuficiência da veia safena magna direita / esquerda por toda sua extensão.
Veia safena parva direita / esquerda insuficiente desde a junção (que localiza-se 5 cm acima da prega cutanea poplítea), estendendo-se este refluxo até o terço médio da perna onde é transferido para varizes superficiais.
Varizes superficiais no terço médio da perna direita / esquerda com material ecogênico (trombos organizados) que obstrui parcialmente o calibre, e calcificações sequelares no interior.
Detectam-se duas veias perfurantes incompetentes na perna direita, no aspecto lateral da perna, distando 25 cm e 17 cm da face plantar, apresentando comunicação com varizes superficias.
Veias reticulares nas coxas e pernas bilateralmente.
A partir dos terços médios das coxas as veias safenas magnas drenam para veias safenas magnas acessórias superficiais (localizadas no subcutâneo), e encontram-se de fino calibre no seu leito até os terços distais das pernas.
Extensão cranial das veias safenas parvas bilateralmente com confluência na veia femoral a cerca de 10 cm da prega poplítea.
Presença de veia safena magna acessória nos terços superior e médio da coxa esquerda, localizada lateralmente à safena magna, competente em seu trajeto.
Duplicação da veia femoral, observando-se refluxo em uma delas.
Presença de veia safena magna acessória superficial no terço distal da coxa e proximal da perna à esquerda, distando cerca de 0,2 cm da superfície cutânea, sem sinais de insuficiência, localizada superiormente à safena magna, competente e de fino calibre nesses segmentos.
Safenectomia bilateral, sem sinais de recidiva no leito cirúrgico da crossa.
Veia safena magna com material ecogênico em seu interior e aumento do seu calibre e não compressível em toda a sua extensão na coxa, compatível com pós operatório de termoablação. Ao estudo Doppler não há fluxo neste segmento.
A veia safena magna esquerda não foi caracterizada na perna.
Duas veias perfurantes incompetentes no terço médio da perna direita / esquerda a 27 cm do solo (gastrocnêmia medial) e a 28 cm (paratibial) e uma no terço médio da perna direita.
Veias perfurantes incompetentes da tibial posterior esquerda distando 16 e 24 cm da superfície plantar.
Material ecogenico organizado compatível com sequela de trombose venosa profunda recanalizada por em veias gastrocnêmias direita / esquerda.
Varizes superficiais no terço médio da perna direita / esquerda com material ecogênico (trombos organizados) que obstrui parcialmente o calibre, e calcificações sequelares no interior.
Veias poplítea e fibulares com discreto espessamento parietal e traves ecogênicas endoluminais, com fluxo parcial ao estudo Doppler colorido. Não se observam refluxos. (Sequela de trombose).
Sistema venoso profundo com aspecto ultrassonográfico dentro dos limites da normalidade.
Veias safenas magnas e parvas competentes.
Varizes subdérmicas bilateralmente.
Insuficiência segmentar da veia safena magna direita incluindo sua crossa.
Insuficiência multi-segmentar da veia safena magna direita.
Insuficiência segmentar da veia safena parva direita, incluindo a junção safenopoplitea.
Insuficiência da veia safena magna esquerda por toda sua extensão.
Insuficiência valvar profunda à esquerda.
Sequela de trombose venosa profunda em veias gastrocnêmias esquerdas.
Varizes superficiais no terço médio da perna esquerda com material ecogênico que obstrui parcialmente o calibre, e calcificações sequelares no interior.
Varizes de membros inferiores.
Veias perfurantes incompetentes bilateralmente.
Insuficiência de veias perfurantes à direita.
Sinais de safenectomia segmentar suprapatelar à esquerda com recidiva de crossa associada a varizes.
Controle tardio de escleroterapia com espuma evidenciando sinais de recanalização subtotal do material terapêutico.
Sequela de trombose venosa profunda (crônica) parcialmente recanalizada.
Exame realizado em decúbito dorsal e ortostatismo, em repouso e após manobras de Valsalva e compressão distal, evidenciando:
Sistema venoso profundo:
Realizada avaliação das veias dos membros inferiores desde a femoral comum até os ramos tibiofibulares.
As veias femorais, poplíteas, tibiais e fibulares apresentam calibre, paredes e compressibilidade conservadas. Não há evidências de trombos intraluminais.
Ao estudo com Doppler, os espectros e velocidades estão conservados e não há sinais de incompetência valvar às manobras de Valsalva e compressão.
Sistema venoso superficial:
Veias safenas magnas e parvas foram avaliadas em toda extensão, com paredes conservadas e sem sinais de trombos intraluminais ou de incompetência valvar.
Não se caracterizam veias perfurantes incompetentes.
O calibre da veia safena magna direita mediu: 0,64 cm; 0,35 cm, 0,20 cm, nos níveis da crossa, terço inferior da coxa e terço inferior da perna, respectivamente.
O calibre da veia safena magna esquerda mediu: 0,68 cm; 0,29 cm; 0,28 cm, nos níveis da crossa, terço inferior da coxa e terço inferior da perna, respectivamente.
Veias reticulares nas coxas e pernas bilateralmente.
CONCLUSÃO:
1. Sistema venoso profundo com aspecto ultrassonográfico dentro dos limites da normalidade.
2. Veias safenas magnas e parvas competentes.
3. Varizes subdérmicas bilateralmente.
Varizes de membros inferiores.
MASCARA 2
Exame realizado em decúbito dorsal e ortostatismo, em repouso e após manobras de Valsalva e compressão distal, evidenciando:
SISTEMA VENOSO PROFUNDO
Veias femorais comuns, superficiais e profundas, poplíteas, tibiais anteriores e posteriores, gastrocnêmias e segmentos acessíveis das veias fibulares com trajeto, calibre e compressibilidade preservadas.
Ao Doppler, apresentam-se pérvias, sem sinais de trombose e com fluxo variável à respiração, sem sinais de refluxo.
SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL
Veias safenas magnas pérvias, compressíveis e com fluxo ao doppler.
Não se observa refluxo às manobras ao longo das veias safenas magnas.
Calibres:
Veia safena magna direita:
- Crossa:
- Terço médio da coxa:
- Terço médio da perna:
Veia safena magna esquerda:
- Crossa:
- Terço médio da coxa:
- Terço médio da perna:
Veias safenas parvas pérvias, compressíveis e com fluxo ao doppler.
Não se observa refluxo às manobras ao longo das veias safenas parvas.
Calibres:
Veia safena parva direita:
Veia safena parva esquerda:
OPINIÃO:
Nomenclature of the veins of the lower limbs: An international interdisciplinary consensus statement. Caggiati et al J Vasc Surgery 2002; 36:416-22.
- Nomenclature of the veins of the lower limbs: Extensions, refinements, and clinical application. Caggiati et al J Vasc Surgery 2005; 41:719-24.
- Definition of the venous reflux in lower extremity veins. Labropoulos et al J Vasc Surg 2003;38:793-8