Coleção na articulação sacroilíaca direita, determinado erosões ósseas das porções adjacentes do ilíaco e sacro, medindo cerca de 6 x 5 x 2 cm. Há extensão da coleção ao ventre muscular do iliopsoas adjacente. Nota-se fistulização da coleção através da asa do ilíaco e do ventre muscular do glúteo médio, para coleção no subcutâneo da região glútea direita medindo cerca de 10 x 5 x 3 cm. A coleção apresenta solução de continuidade na pele da região posterior à sacrolíaca direita envolvida por tecido fibroso, medindo cerca de 3 cm.
O conjunto dos achados é compatível com artropatia infecciosa associada a osteomielite.
Sinais de sacroiliíte bilateral com atividade inflamatória, caracterizados por edema e realce da medular óssea subcondral nas margens sacral e ilíaca das articulações sacroilíacas associadas a múltiplos focos de erosões corticais, notadamente nos bordos mais inferiores. Associa-se a sinovite, mais acentuada à esquerda. Peças sacrais e coccígeas alinhadas.
Lesão expansiva sólida na região glútea direita centrada no plano intermuscular entre os glúteos médio e máximo, com efeito compressivo sobre o glúteo máximo e em contato com o ilíaco direito e coluna posterior do acetábulo deste lado, com contornos lobulados e bem definidos. Inferiormente a lesão apresenta proximidade com o forame isquiático maior e com o trajeto do nervo ciático deste lado. Associa-se edema e realce de fibras do ventre musculares do glúteo médio. A lesão mede cerca de 13,0 x 11,0 x 5,0 cm (craniocaudal x anteroposterior x laterolateral).
Acentuada osteonecrose da cabeça femoral, acometendo predominantemente as porções superior e média, com extensão de 5,0 x 3,0 cm.
Osteoartrose coxofemoral avançada , com perda total da superfície condral articular, com geodos, edema e esclerose óssea subcondral, osteófitos marginais e deformidade articular.
Múltiplas deformidades com fraturas antigas e com consolidação viciosa da extremidade proximal de fêmur, particularmente na região transtrocantérica com sinais de protrusão da cabeça do fêmur para a região do acetábulo.
Há áreas de infartos ósseos no colo e troncanter maior do fêmur, medindo até 3,1 cm.
Espessamento e irregularidade do revestimento sinovial coxofemoral, com realce pelo meio de contraste e derrame articular, inferindo sinovite.
Lesões degenerativas dos lábios acetabulares.
Acentuada hipotrofia e lipossubstituição do músculo quadrado femoral, inferindo atrofia por desuso.
Discreta tendinopatia dos glúteos médio e mínimo nas suas inserções junto ao trocante maior, sem lesões transfixantes.
Tendinopatia insercional dos músculos ísquiotibiais.
Tendões retofemoral e iliopsoas de aspecto preservado.
Discreto edema da gordura interposta entre a fáscia lata e o trocânter maior, compatível com atrito local.
Demais ventres musculares da cintura pélvica de trofismo conservado, sem lesões
Irregularidades ósseas com focos de esclerose subcondral nas margens das articulações sacroilíacas, sem francas erosões ósseas, com diminuto foco de edema subcondral à esquerda.
Irregularidades nas margens das articulações sacroilíacas, com focos de esclerose subcondral na margem anteroinferior e tênue foco de edema ósseo subcondral à direita. Os achados são de mais provável natureza mecânica.
Anquilose na porção inferior das articulações sacroilíacas, mais evidente à esquerda.
Irregularidades ósseas nas margens das porções superiores da articulação.
Não há sinais de edema, osteíte, derrame articular ou sinovite.